Caramba, um Republicano falando isso? É um milagre de natal!!!P44 escreveu:Ted Cruz says the Middle East was better off under Mummaar Gaddaffi and Saddam Hussein. Can that possibly be true? Not only is it true but the numbers behind it will stun you! Reality Check!
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Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
e foi em 2O15Viktor Reznov escreveu:Caramba, um Republicano falando isso? É um milagre de natal!!!P44 escreveu:Ted Cruz says the Middle East was better off under Mummaar Gaddaffi and Saddam Hussein. Can that possibly be true? Not only is it true but the numbers behind it will stun you! Reality Check!
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Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O onipresente general iraniano Qasem Soleimani [a esquerda] em Aleppo.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Como estão as defesas rebeldes em Idlib? Serão tão fortes quanto as de Aleppo?
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
A escrava do Estado Islâmico
http://www.uol/noticias/especiais/escra ... lamico.htm
"Fui capturada pelo Estado Islâmico numa tarde quente e de sol forte no início de agosto de 2014. Estávamos na casa de um dos meus filhos. Nos dias anteriores, quase todos os moradores de Sinjar, nossa cidade, decidiram fugir para as montanhas com a notícia de que o Estado Islâmico estava se aproximando.
Nós achamos um exagero, apesar de sabermos que poderíamos ter problemas com eles por não sermos muçulmanos. Decidimos ir para uma vila a alguns quilômetros de Sinjar, onde acreditamos que estaríamos seguros.
Primeiro chegaram dois homens, armados com AK-47, um bastante branco e outro muito moreno. Separaram os homens das mulheres e nos colocaram numa espécie de micro-ônibus.
Éramos 14 no total. Eu, meu marido, meus dois filhos e suas mulheres, minha filha e seu marido e meus seis netos. Fomos levados para uma escola em Tal Afar, perto da fronteira com a Síria. Levaram os homens e os meninos para o lado de fora. Ouvimos tiros, mas não sei ao certo o que houve.
Passamos 10 dias ali apanhando sem razão nenhuma. Eles vinham e nos batiam. Cuspiam em nossa comida, colocavam suas meias sujas em nossas águas. Logo minhas noras e minha filha foram levadas. Eles vieram e as escolheram.
Minha filha tentou se agarrar em mim, puxava minha perna, enquanto eles a puxavam pelo cabelo e lhe batiam. Eu me agarrei em uma pilastra, mas me bateram tão forte no braço que fiquei mais de 10 dias sem poder fechar a mão. Minha filha e minha nora se foram com os soldados. Não sei onde estão.
Outras mulheres mais velhas e eu ficamos nesta escola por mais alguns dias. E então nos levaram para Raqqa, na Síria.
Ficamos presas em uma sala grande, no segundo andar de um edifício. Logo outras mulheres foram chegando e percebemos que estávamos vivendo em uma espécie de mercado de escravas sexuais. Éramos ao todo quase 100 mulheres, divididas em três grandes quartos.
Os homens vinham, inspecionavam as mulheres, e levavam as que eles gostavam mais. Sempre que o estoque de mulheres caia, eles repunham.
Eu era a mais velha, e ninguém quis me comprar. Passei a ser uma espécie de mãe para as meninas, quase todas yazidis. Eu cozinhava, conversava e tentava acalmá-las. Mas era horrível, toda vez que uma era vendida era a mesma coisa. Elas se agarravam a mim, gritavam. E os homens batiam nelas, puxavam elas pelo cabelo. Podíamos ver pela janela eles chutando elas até fazer elas entrarem nos carros ou caminhões.
Logo algumas meninas começaram a tentar se matar cortando os pulsos. Mas eu tentava impedir, tinha medo de que, se alguma delas morresse, algo pudesse acontecer comigo também.
Mas era sofrimento demais e logo comecei a torcer para ser vendida, não aguentava mais ficar ali, naquela vida. Um homem até veio me ver, disseram a ele que eu tinha 40 anos e ele queria comprar uma mulher mais velha. Mas quando me viu percebeu que eu não tinha 40 anos e não quis me comprar.
Uma noite uma mulher yazidi que vivia em um outro quarto conseguiu seduzir o guarda que cuidava de nós e lhe roubou a chave.
Fugimos as duas, numa noite chuvosa. Caminhamos por duas horas até que encontramos uma vila.
Pedimos ajuda, achávamos que as pessoas não concordavam com o fato de haver um mercado de escravas sexuais. Nos ofereceram comida, uma cama e nos prometeram ajuda pela manhã.
Mas em vez disso nos levaram de volta.
Minha amiga apanhou muito e foi dada para os soldados que lutam na frente de batalha. Comigo não aconteceu nada.
Depois de cinco meses de intensa atividade, o número de mulheres começou a cair. As que eram vendidas não eram mais repostas e, no final, fiquei sozinha vivendo lá. Um dia disseram que eu havia sido comprada por uma família yazidi que havia se convertido ao islã. Eles precisavam de uma escrava para cuidar da casa, cozinhar, limpar as coisas. E me levaram de volta para Tal Afar, no Iraque.
Tive sorte. Chegando lá, a família me disse que havia apenas fingido se converter para sobreviver. Eu poderia ficar com eles, mas teria agir como uma muçulmana. E assim fiz por um ano e meio. Usei o niqab, rezei cinco vezes por dia, vivi como eles. Mas por dentro eu continuava yazidi.
No dia 24 de novembro, o Estado Islâmico começou a enviar as suas famílias para a Síria, com medo de um ataque a Tal Afar. Era meia-noite e nos juntamos a eles. No meio do caminho, escapamos pelas montanhas, até encontrar os soldados curdos. Estávamos livres.
Ainda não sei o que houve com parte da minha família, meus filhos, meu marido, minhas noras, meus netos, minha filha. Tenho dificuldade para dormir. E sempre sonho que eles estão chegando para me pegar e me levar novamente para ser vendida."
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Wingate
http://www.uol/noticias/especiais/escra ... lamico.htm
"Fui capturada pelo Estado Islâmico numa tarde quente e de sol forte no início de agosto de 2014. Estávamos na casa de um dos meus filhos. Nos dias anteriores, quase todos os moradores de Sinjar, nossa cidade, decidiram fugir para as montanhas com a notícia de que o Estado Islâmico estava se aproximando.
Nós achamos um exagero, apesar de sabermos que poderíamos ter problemas com eles por não sermos muçulmanos. Decidimos ir para uma vila a alguns quilômetros de Sinjar, onde acreditamos que estaríamos seguros.
Primeiro chegaram dois homens, armados com AK-47, um bastante branco e outro muito moreno. Separaram os homens das mulheres e nos colocaram numa espécie de micro-ônibus.
Éramos 14 no total. Eu, meu marido, meus dois filhos e suas mulheres, minha filha e seu marido e meus seis netos. Fomos levados para uma escola em Tal Afar, perto da fronteira com a Síria. Levaram os homens e os meninos para o lado de fora. Ouvimos tiros, mas não sei ao certo o que houve.
Passamos 10 dias ali apanhando sem razão nenhuma. Eles vinham e nos batiam. Cuspiam em nossa comida, colocavam suas meias sujas em nossas águas. Logo minhas noras e minha filha foram levadas. Eles vieram e as escolheram.
Minha filha tentou se agarrar em mim, puxava minha perna, enquanto eles a puxavam pelo cabelo e lhe batiam. Eu me agarrei em uma pilastra, mas me bateram tão forte no braço que fiquei mais de 10 dias sem poder fechar a mão. Minha filha e minha nora se foram com os soldados. Não sei onde estão.
Outras mulheres mais velhas e eu ficamos nesta escola por mais alguns dias. E então nos levaram para Raqqa, na Síria.
Ficamos presas em uma sala grande, no segundo andar de um edifício. Logo outras mulheres foram chegando e percebemos que estávamos vivendo em uma espécie de mercado de escravas sexuais. Éramos ao todo quase 100 mulheres, divididas em três grandes quartos.
Os homens vinham, inspecionavam as mulheres, e levavam as que eles gostavam mais. Sempre que o estoque de mulheres caia, eles repunham.
Eu era a mais velha, e ninguém quis me comprar. Passei a ser uma espécie de mãe para as meninas, quase todas yazidis. Eu cozinhava, conversava e tentava acalmá-las. Mas era horrível, toda vez que uma era vendida era a mesma coisa. Elas se agarravam a mim, gritavam. E os homens batiam nelas, puxavam elas pelo cabelo. Podíamos ver pela janela eles chutando elas até fazer elas entrarem nos carros ou caminhões.
Logo algumas meninas começaram a tentar se matar cortando os pulsos. Mas eu tentava impedir, tinha medo de que, se alguma delas morresse, algo pudesse acontecer comigo também.
Mas era sofrimento demais e logo comecei a torcer para ser vendida, não aguentava mais ficar ali, naquela vida. Um homem até veio me ver, disseram a ele que eu tinha 40 anos e ele queria comprar uma mulher mais velha. Mas quando me viu percebeu que eu não tinha 40 anos e não quis me comprar.
Uma noite uma mulher yazidi que vivia em um outro quarto conseguiu seduzir o guarda que cuidava de nós e lhe roubou a chave.
Fugimos as duas, numa noite chuvosa. Caminhamos por duas horas até que encontramos uma vila.
Pedimos ajuda, achávamos que as pessoas não concordavam com o fato de haver um mercado de escravas sexuais. Nos ofereceram comida, uma cama e nos prometeram ajuda pela manhã.
Mas em vez disso nos levaram de volta.
Minha amiga apanhou muito e foi dada para os soldados que lutam na frente de batalha. Comigo não aconteceu nada.
Depois de cinco meses de intensa atividade, o número de mulheres começou a cair. As que eram vendidas não eram mais repostas e, no final, fiquei sozinha vivendo lá. Um dia disseram que eu havia sido comprada por uma família yazidi que havia se convertido ao islã. Eles precisavam de uma escrava para cuidar da casa, cozinhar, limpar as coisas. E me levaram de volta para Tal Afar, no Iraque.
Tive sorte. Chegando lá, a família me disse que havia apenas fingido se converter para sobreviver. Eu poderia ficar com eles, mas teria agir como uma muçulmana. E assim fiz por um ano e meio. Usei o niqab, rezei cinco vezes por dia, vivi como eles. Mas por dentro eu continuava yazidi.
No dia 24 de novembro, o Estado Islâmico começou a enviar as suas famílias para a Síria, com medo de um ataque a Tal Afar. Era meia-noite e nos juntamos a eles. No meio do caminho, escapamos pelas montanhas, até encontrar os soldados curdos. Estávamos livres.
Ainda não sei o que houve com parte da minha família, meus filhos, meu marido, minhas noras, meus netos, minha filha. Tenho dificuldade para dormir. E sempre sonho que eles estão chegando para me pegar e me levar novamente para ser vendida."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Rebels attack and burn several buses sent to evacuate civilians from besieged by rebels villages Fuaa & Kafraya as part of east Aleppo deal
Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O Problema não é a cidade de Idilib mas sim toda a província a ser conquistada.Clermont escreveu:Como estão as defesas rebeldes em Idlib? Serão tão fortes quanto as de Aleppo?
- EDSON
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Estou começando a ficar preocupado com situação no Iraque principalmente na cidade de Mosul pois a brigada de operações especiais treinada pelos americanos durante três anos conhecida como divisão de ouro perdeu 50% de seu efetivo, neste progresso mais um mês e deixara de existir.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Valeu.EDSON escreveu:O Problema não é a cidade de Idilib mas sim toda a província a ser conquistada.Clermont escreveu:Como estão as defesas rebeldes em Idlib? Serão tão fortes quanto as de Aleppo?
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O problema maior, ainda esta por começar!
Vai ser quando o "Estado Islamico" decidir que não aguenta mais a guerra convencional se diluir na população e começar a guerra terrorista de insurgência!
O problema da Síria e do Iraque nãofica resolvido com conquista de território!
Vai ser quando o "Estado Islamico" decidir que não aguenta mais a guerra convencional se diluir na população e começar a guerra terrorista de insurgência!
O problema da Síria e do Iraque nãofica resolvido com conquista de território!
- mmatuso
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Já fazem, uma horda foi para europa.DSA escreveu:O problema maior, ainda esta por começar!
Vai ser quando o "Estado Islamico" decidir que não aguenta mais a guerra convencional se diluir na população e começar a guerra terrorista de insurgência!
O problema da Síria e do Iraque nãofica resolvido com conquista de território!
- EDSON
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Agentes estrangeiros capturados em Alepo.
he full list of those who were mentioned by Al-Ja'afari is as follows:
Murtaz Oglacan Oglu, a Turkish national;
David Scott Winner, an American national;
David Schlomo Aram, an Israeli national;
Muhammad Sheikh Al-Islam Al-Tamimi, a Qatari national;
Muhammad Ahmad Al-Sabyan, Abd Al-Monaem Fahd Al-Hrej, Ahmad bin Nawfal Al-Drej, Muhammad Hassan Al-Subay'i, Qassem Saad Al-Shummari, Ayman Qassem Al-Tha'libi - all Saudi nationals;
Amajd Qassem At-Tyrawi, a Jordanian national;
Muhammad Al-Sharifi Al-Idrissi, a Moroccan national.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Embaixador Russo morto na Turquia, ataque terrorista em Berlim...este mundo está mesmo uma merd@
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O mundo se encaminha para uma guerra maior, essas tensões não vão desaparecer, pelo contrario, estão aumentando.