FCarvalho escreveu:Concordo que o plano anterior deveria ser adaptado à realidade atual e futura no médio/longo prazo. Até por isso acredito que o ideal seria uma força naval balanceada a partir da construção de nossas próprias competências para fabricar os navios que podemos, e não os que queremos.
Tanto assim, que a retomada do projeto corvetas através da CV-3 é uma tentativa da MB de repor a esquadra na justa medida da nossa falta de medida e responsabilidade com nosso mar. Mesmo perdendo muito tempo em relação ao fechamento do projeto, já que vamos precisar de apoio externo para dar-lhe termo, isto no fim irá nos ajudar a avançar paulatinamente nas áreas em que praticamente perdemos toda ou quase toda expertise que tínhamos conseguido em anos anteriores em projetos que hoje beiram a aposentadoria forçada.
Se a CV-3 der certo, ela será um primeiro bom passo não apenas para começar um longo e moroso processo de reconstrução da esquadra, mas principalmente da nossa capacidade de projetar, produzir e manter navios de guerra em diversos tipos, tonelagens e funções. Hoje eu defendo que nós façamos o básico, e comecemos com "o feijão com arroz" e depois a gente pensa no caviar. E se tivermos que contar com a receita de outros, para a coisa sair do jeito que se precisa, tudo bem.
Precisamos de navios patrulha, logísticos e/ou oceanográficos tanto quanto de corvetas, fragatas, Nae's e navios de assalto. Mas só podemos fazer uma coisa de cada vez.
Que tal (re)começar pelo básico então?
abs.
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lord Nauta escreveu:Emgepron incumbida de projetar a propulsão do novo ‘Patrulheiro Amazônico’, iniciativa trinacional de Colômbia, Peru e Brasil
Na repartição de tarefas entre as áreas de projeto e construção naval da Colômbia, do Peru e do Brasil para o projeto do navio-patrulha fluvial trinacional conhecido como “Patrulheiro Amazônico”, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), vinculada à Marinha do Brasil, ficou incumbida de projetar o sistema de propulsão do navio.
A informação foi dada nesta sexta-feira (02.12) por Alex Pape, enviado do site noticioso IHS Jane’s Defence Weekly, à mostra internacional Exponaval 2016, de Valparaíso, Chile.
Nessa divisão de encargos, o estaleiro estatal colombiano COTECMAR terá o papel mais importante – de apresentar o desenho final da embarcação e coordenar a construção da unidade cabeça-de-série. Ao estaleiro SIMA-Peru, subordinado ao Comando da Armada Peruana, caberá projetar as estruturas do barco.
De acordo com Pape, que obteve suas informações junto a representantes do COTECMAR, a conclusão do trabalho de planejamento deve acontecer dentro de, aproximadamente, um ano.
A iniciativa trinacional é resultado de um acordo entre as Marinhas da Colômbia e do Brasil, ao qual os peruanos se juntaram, em dezembro de 2015.
PAF-P – A reportagem informa que a expectativa é de que o “Patrulheiro Amazônico” fique parecido com cos chamados Patrulleros de Apoyo Fluviales Pesados – PAF-P – já empregados pela Armada colombiana – e que, a coluna INSIDER lembra, por sua característica de “fortalezas flutuantes blindadas”, destoam completamente, em seu conceito, dos atuais navios-patrulha que a Marinha do Brasil mantêm nos rios amazônicos.
A versão mais moderna dos barcos tipo PAF, chamada de PAF-P MK III, desloca 373 toneladas.
Seu desenho futurista e de planos agressivos e inclinados (veja foto abaixo) obedece à incorporação de técnicas modernas de proteção balística, já que essas embarcações são feitas para resistir ao poderio de fogo de guerrilheiros instalados nas margens das hidrovias.
Entretanto, há pontos do projeto PAF-P que especialistas brasileiros repudiam, como a baixíssima velocidade (inferior a 10 nós) da embarcação, e a falta de conforto para a tripulação – obrigada a circular quase que só por áreas internas, e a compartilhar os compartimentos habitáveis com destacamentos de fuzileiros navais.
Fonte: Plano Brasil
Olá camarada e amigo, já existe no projeto a definição das armas? e uma pergunta de leigo: é possível usar um projeto como o PANTISIR M como arma principal e aproveitá-lo para repelir ataques em terra de mísseis vindo das margens(RPG) e até atacando inimigos nas margens pura e simplesmente além da função normal dele(anti-aéreo)? Seria lindo imaginar forças agressoras nas margens "LEVANDO CHUMBO" daquelas duas metrahadoras de 30mm!!
http://www.defesaaereanaval.com.br/pant ... pantsir-s/
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Na verdade gosto muito do conceito HOVERCRAFT, para as regiões amazônicas e pantaneira do país, por alguns motivos baseado em missões que já fiz e faço na região:
-VELOCIDADE
-CAPACIDADE ANFÍBIA , PRINCIPALMENTE DE ANDAR COM BOA VELOCIDADE EM TERRA FIRME(BARRANCOS DE AREIA)
-A NÃO PREOCUPAÇÃO COM OBSTÁCULOS QUE OS RIOS TRAZEM: CAMALOTES, GALHOS E ATÉ TRONCOS GRANDES DE ÁRVORES
-CAPACIDADE DE TRANSPORTAR GRANDE QUANTIDADES DE TROPAS E MATERIAIS
-COM OS VENTILADORES DESLIGADOS ELES PODEM NAVEGAR MAIS LENTAMENTE POUPANDO COMBUSTÍVEL
-HOVERCRAFT`S GRANDES PODEM DESEMBARCAR HOVERCRAFT`S MÉDIOS E PEQUENOS NO MEIO DOS RIOS NUMA VERDADEIRA OPERAÇÃO ANFÍBIA EM CARÁTER RIBEIRINHO.
PARA ILUSTRAR A MINHA TESE:
HOVERCRAFT DE GRANDE PORTE COMO CAPITÂNEA E PARA DESEMBARCAR HOVERCRAFT`S MENORES QUE DESEMBARCARÃO TROPAS DE ASSALTO OU ELE MESMO DESEMBARCAR E ATÉ MATERIAL E OUTROS EQUIPAMENTOS:
VERSÃO PARA PATRULHA DE RIO E DESEMBARCAR TROPAS NAS MARGENS(HOJE FEITO POR "VOADEIRAS")
VERSÕES QUE PODEM SER MAIS ADEQUADAS AO PANTANAL
esse aqui pode transportar os de porte pequeno na sua parte aberta,
como o 380td:
OUTROS HOVERCRAFTS E MAIS ALGUMA CAPACIDADES DESSE CONCEITO
ALGUNS MODELOS;
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-VELOCIDADE
-CAPACIDADE ANFÍBIA , PRINCIPALMENTE DE ANDAR COM BOA VELOCIDADE EM TERRA FIRME(BARRANCOS DE AREIA)
-A NÃO PREOCUPAÇÃO COM OBSTÁCULOS QUE OS RIOS TRAZEM: CAMALOTES, GALHOS E ATÉ TRONCOS GRANDES DE ÁRVORES
-CAPACIDADE DE TRANSPORTAR GRANDE QUANTIDADES DE TROPAS E MATERIAIS
-COM OS VENTILADORES DESLIGADOS ELES PODEM NAVEGAR MAIS LENTAMENTE POUPANDO COMBUSTÍVEL
-HOVERCRAFT`S GRANDES PODEM DESEMBARCAR HOVERCRAFT`S MÉDIOS E PEQUENOS NO MEIO DOS RIOS NUMA VERDADEIRA OPERAÇÃO ANFÍBIA EM CARÁTER RIBEIRINHO.
PARA ILUSTRAR A MINHA TESE:
HOVERCRAFT DE GRANDE PORTE COMO CAPITÂNEA E PARA DESEMBARCAR HOVERCRAFT`S MENORES QUE DESEMBARCARÃO TROPAS DE ASSALTO OU ELE MESMO DESEMBARCAR E ATÉ MATERIAL E OUTROS EQUIPAMENTOS:
VERSÃO PARA PATRULHA DE RIO E DESEMBARCAR TROPAS NAS MARGENS(HOJE FEITO POR "VOADEIRAS")
VERSÕES QUE PODEM SER MAIS ADEQUADAS AO PANTANAL
esse aqui pode transportar os de porte pequeno na sua parte aberta,
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se o divulgado permanecer, será:ABULDOG74 escreveu:Lord Nauta escreveu:Emgepron incumbida de projetar a propulsão do novo ‘Patrulheiro Amazônico’, iniciativa trinacional de Colômbia, Peru e Brasil
Na repartição de tarefas entre as áreas de projeto e construção naval da Colômbia, do Peru e do Brasil para o projeto do navio-patrulha fluvial trinacional conhecido como “Patrulheiro Amazônico”, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), vinculada à Marinha do Brasil, ficou incumbida de projetar o sistema de propulsão do navio.
A informação foi dada nesta sexta-feira (02.12) por Alex Pape, enviado do site noticioso IHS Jane’s Defence Weekly, à mostra internacional Exponaval 2016, de Valparaíso, Chile.
Nessa divisão de encargos, o estaleiro estatal colombiano COTECMAR terá o papel mais importante – de apresentar o desenho final da embarcação e coordenar a construção da unidade cabeça-de-série. Ao estaleiro SIMA-Peru, subordinado ao Comando da Armada Peruana, caberá projetar as estruturas do barco.
De acordo com Pape, que obteve suas informações junto a representantes do COTECMAR, a conclusão do trabalho de planejamento deve acontecer dentro de, aproximadamente, um ano.
A iniciativa trinacional é resultado de um acordo entre as Marinhas da Colômbia e do Brasil, ao qual os peruanos se juntaram, em dezembro de 2015.
PAF-P – A reportagem informa que a expectativa é de que o “Patrulheiro Amazônico” fique parecido com cos chamados Patrulleros de Apoyo Fluviales Pesados – PAF-P – já empregados pela Armada colombiana – e que, a coluna INSIDER lembra, por sua característica de “fortalezas flutuantes blindadas”, destoam completamente, em seu conceito, dos atuais navios-patrulha que a Marinha do Brasil mantêm nos rios amazônicos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Penguin escreveu:Se o divulgado permanecer, será:ABULDOG74 escreveu:
Olá camarada e amigo, já existe no projeto a definição das armas? e uma pergunta de leigo: é possível usar um projeto como o PANTISIR M como arma principal e aproveitá-lo para repelir ataques em terra de mísseis vindo das margens(RPG) e até atacando inimigos nas margens pura e simplesmente além da função normal dele(anti-aéreo)? Seria lindo imaginar forças agressoras nas margens "LEVANDO CHUMBO" daquelas duas metrahadoras de 30mm!!
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Me referia ao Patrulheiro dos rios.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
AhhhABULDOG74 escreveu:Penguin escreveu: Se o divulgado permanecer, será:
-Canhão de 76mm
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Me referia ao Patrulheiro dos rios.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Tudo bem camarada, mas aproveitando sua postagem, gosto muito do projeto principalmente com os mísseis verticais MBDA.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aliás as patrulhas de rio em ambientes de selva com HOVERCRAFT não é idéia nova:
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Comentários:
1. O investimento do PROSUB não e realizado através do orçamento da MB. Os recursos são provenientes de financiamento internacional sob responsabilidade do Tesouro Nacional. Por sua vez o GF anterior incluiu este programa no PAC,iniciativa que continua mantida pelo atual GF de plantão.
2. As criticas referentes aos USD 450 milhões por CV 03 são inconsistentes ao comparar este valor com outros projetos de navios semelhantes. A simples comparação do investimento nas CV 03 com outros projetos e muito simplista já que e necessário varias informações, como por exemplo: - custos de mão de obra e insumos de produção, comparação de custos entre sistemas de armas, sistemas de propulsão e sensores..etc.. Um exemplo de comparação simplista: - cada OPV da classe Guaiquerí da Venezuela custou EUR 325 milhões. E bom destacar que a MB recentemente revisou para baixo a projeção de investimento no programa PROCORVETA, por conta da participação de estaleiro estrangeiro no projeto.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em uma conversa recente com oficiais, uma das coisas que me chamou a atenção foi a necessidade de incorporar um navio quebra-gelos de maior porte para operações na Antártida. Assim facilitaria em muito nossas operações no continente gelado, com os H225M, já que a operação hoje é feita à conta gotas pelos esquilos
A argentina hoje em dia opera o Almirante irizar de 14 mil ton:
Recentemente comprou 4 barcos classe Nefgaz russos, para missões antárticas:
Ara Canal de Beagle:
E anunciou o interesse no RV Polarstern que será desativado no ano que vem:
Isso sem contar os barcos "Prefectura Naval Argentina", e os outros da Armata, tamém aptos ao serviço.
Abraços!
A argentina hoje em dia opera o Almirante irizar de 14 mil ton:
Recentemente comprou 4 barcos classe Nefgaz russos, para missões antárticas:
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho errada a comparação direta entre custos de fabricação no Brasil e exterior. Se considerarmos que uma parte significativa dos custos é devido a impostos, e que esses recursos acabam retornando ao estado, o custo efetivo do produto é menor (do ponto de vista macro do país, e não do ponto de vista do orçamento de um ministério em especifico).Lord Nauta escreveu:
Comentários:
1. O investimento do PROSUB não e realizado através do orçamento da MB. Os recursos são provenientes de financiamento internacional sob responsabilidade do Tesouro Nacional. Por sua vez o GF anterior incluiu este programa no PAC,iniciativa que continua mantida pelo atual GF de plantão.
2. As criticas referentes aos USD 450 milhões por CV 03 são inconsistentes ao comparar este valor com outros projetos de navios semelhantes. A simples comparação do investimento nas CV 03 com outros projetos e muito simplista já que e necessário varias informações, como por exemplo: - custos de mão de obra e insumos de produção, comparação de custos entre sistemas de armas, sistemas de propulsão e sensores..etc.. Um exemplo de comparação simplista: - cada OPV da classe Guaiquerí da Venezuela custou EUR 325 milhões. E bom destacar que a MB recentemente revisou para baixo a projeção de investimento no programa PROCORVETA, por conta da participação de estaleiro estrangeiro no projeto.
Abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camaradas, na minha opinião, a CV do Brasil terá o pacote embarcado de armas e sensores muito mais robusto do que a a citada.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Comparar uma corveta (escolta) com um navio de patrulha oceânico é o mesmo que comparar um Corolla com um Audi A6. Ambos podem até serem parecidos, terem o mesmo tamanho, serem sedans, mas as similaridades param aí...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
henriquejr escreveu:Comparar uma corveta (escolta) com um navio de patrulha oceânico é o mesmo que comparar um Corolla com um Audi A6. Ambos podem até serem parecidos, terem o mesmo tamanho, serem sedans, mas as similaridades param aí...
Colega,
Parece que você não entendeu o que escrevi. Eu sei perfeitamente a diferença de uma lancha e um porta-aviões. Conheço e estudo estratégia naval. O colega já leu Mahan, Théophile Aube, Stafford....etc. A referencia de custos do NaPaOc ( o colega sabe para quais as missões que os mesmos são projetados?) da Venezuela foi apenas para demonstrar aos críticos dos USD 400 milhões de cada CV 03 que e muito simplista comparar custos de obtenção entre navios, já que um NaPaOc poderá custar mais ou igual a uma corveta ao considerarmos apenas um determinado valor bruto de investimento.
Peço que tenha mais atenção em que lé e interprete corretamente o texto antes de menosprezar e criticar o que demais colegas escrevem. Acho degastante ter que ''desenhar'' algo que e tão obvio.
Lord Nauta