Luís Henrique escreveu:Thor, eles não estão falando em treinar pilotos em disparos reais.Thor escreveu: Quando postei sobre o assunto, minha intenção era passar a diferença entre treinar o lançamento de uma bomba, míssil IR e BVR. Quanto à área, foi no intuito que deve ser requerida uma área livre muito maior. Isso não seria um grande problema para nós, pois em Natal já há um Espaço Condicionado excelente para isso. O que falta, talvez, seria a disponibilidade de termos um sistema de lançamento e controle de alvos aéreos com RCS e velocidade compatíveis com os sistemas embarcados e de armas, bem como a disposição de se gastar essa grana, além do custo do próprio míssil. E será que vale o investimento, para treinar um ou dois pilotos? E a resposta após esse treino mudaria os parâmetros de confiabilidade e desempenho já comprovados pelo fabricante?
Veja bem, não estou dizendo que seja ruim esse treino, pois no mínimo traria uma "história" para contar, mas em termos de treino, acredito que teria que ser vários por piloto...e isso, dificilmente ocorrerá no Brazil. Isso sem falar que quando se faz uma campanha dessas, o lançamento é todo controlado, totalmente diferente do que ocorrerá em uma missão real.
Para o caso de bombas, o lançamento normalmente simula uma condição normal de emprego, aproximando-se do que ocorrerá em ataque real.
Abaixo segue um vídeo exemplificando esses exercícios.
Abraços
Isso pode ser feito da forma simulada que você explicou.
Seria um teste para ver se os israelenses cumpriram o que prometeram.
Poderíamos pegar 1 míssil de cada lote e realizar o teste. Se todos cumprirem o prometido, o fornecedor é confiável e a arma também.
Caso contrário...
Como eu já havia dito:
O míssil só foi adquirido após teste e homologação oficial pelo IPEV.
O disparo nunca foi feito pois os testes de lançamento foram feitas pela fornecedora, no caso a Rafael.
Para lançar um Derby (míssil ativo por guiamento radar) necessita-se de um alvo aéreo que seja "locado" pelo radar, e esse tipo de alvo é consideravelmente caro, lançar apenas por lançar não faz sentido. Quem tem que provar que o míssil funciona é o vendedor, ele que realiza esses ensaios. O comprador (FAB) homologa, faz seus testes e aceita a compra (caso a homologação seja feita sem apresentar problemas).
Seria muito interessante o lançamento, mas assim como muitos amigos já tentaram explicar, infelizmente aqui no Brasil ainda seria inviável economicamente.