A destruição de um idioma
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Re: A destruição de um idioma
Em um dos últimos vídeos do Porta dos Fundos eles fizeram uma crítica muito boa dessa situação patética que nosso idioma está se tornando.
Não consigo acessar o "seutubo" aqui
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- Wingate
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Re: A destruição de um idioma
Nossos irmãos tugas, os pais do idioma pátrio, traduzem nomes próprios e nomes de cidades. Óbvio que não estão errados, porém às vezes soa um pouco estranho para nós, quando lemos publicações portuguesas.
Alguns exemplos:
William Shakespeare===> Guilherme Shakespeare
Josef Stalin ===> José Estaline
Gengis Khan ===>Gengiscão
Bonn ====> Bona
Elisabeth II ===> Isabel II
Irã (Iran)===> Irão
E tantos outros.
Porém, viva a diferença! É preciso manter (na minha modesta opinião) o sabor típico do idioma, como usado lá e cá.
SDS,
Wingate
Alguns exemplos:
William Shakespeare===> Guilherme Shakespeare
Josef Stalin ===> José Estaline
Gengis Khan ===>Gengiscão
Bonn ====> Bona
Elisabeth II ===> Isabel II
Irã (Iran)===> Irão
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Porém, viva a diferença! É preciso manter (na minha modesta opinião) o sabor típico do idioma, como usado lá e cá.
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Re: A destruição de um idioma
A adoção de termos estrangeiros está longe dos problemas com ciência e educação no Brasil.Lord Deimos escreveu:
O destino de países cuja a ciência esta na UTI como o Brasil é esse, ver vários termos estrangeiros serem consagrados dentro do idioma pátrio. E estrangeirismos destruírem o idioma.
Independente do país, o inglês é dominante na área de ciência e tecnologia. Para não ter que digitar novamente, vou repetir um post meu nesse mesmo tópico:
O Brasil é responsável por 1,7 % de toda a produção científica do mundo (17° lugar em 1999-2008). Esse número provavelmente aumentou, acompanhando a expansão das universidades e dos programas de pós-graduação (Se preferir, posso comentar essa parte depois). Os EUA dominam com 31,8 % (1° lugar) e por sua vez o Japão, 2° lugar, produz 8,5%. Estamos próximos a países como Suécia, Holanda, Coréia do Sul, Taiwan.
A questão são que os artigos das revistas com Qualis e fatores de impacto alto são todas em inglês pelo motivo que o Bourne falou. Tanto o Qualis quanto os fatores de impacto são diretamente ligados a uma série de avaliações como plataforma lattes, plataforma sucupira, caderno de indicadores, classificação CNPq de pesquisadores, conceito CAPES, avaliação trienal, SNPG, etc. Ou seja, se for publicar e ter relevância, vai ter que ser em inglês.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: A destruição de um idioma
Em uma simples pesquisa no Google Acadêmico (Aliás, como se traduz Google para o português?) com Desoxyribonukleinsäure (alemão), acide désoxyribonucléique (francês), ácido desoxirribonucleico (espanhol), deossiribonucleico (italiano), todos artigos das cinco primeiras páginas que acessei (são os mais relevantes e acessados) estavam com a sigla DNA. Para não dizer todos, apenas um de 1973 estava com a sigla DNS para o alemão. Então quer dizer que todos esses pesquisadores são ignorantes e preguiçosos? A Wikipedia em espanhol utiliza a sigla SIDA não significa que ela é a mais utilizada no meio acadêmico.JT8D escreveu: Eu acho que algumas dessas siglas poderiam sim ser traduzidas. Os países de língua espanhola, por exemplo, não usam a sigla DNA para o ácido desoxirribonucleico, e sim ADN. Ao invés de AIDS, eles usam SIDA. Também já vi no Brasil mesmo, e acho até simpática, a expressão "correio eletrônico" no lugar de e-mail. Muitas vezes as pessoas são preguiçosas e não se dão ao trabalho de procurar (ou simplesmente desconhecem) palavras ou expressões equivalentes em português para aquilo que leem em inglês. Inclusive, é essa mistura de ignorância com preguiça que muitas vezes leva a traduções ao pé da letra desastrosas.
Abs,
JT
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: A destruição de um idioma
A língua da academia é o inglês. Inclusive, hoje em dia, os pesquisadores são pressionados a publicar no exterior (em inglês, obviamente). Mas a língua do cidadão comum deveria ser o português. Usei a sigla DNA num fórum argentino e fui corrigido no ato pelo meu interlocutor, que me "informou" que o termo correto em espanhol era ADN. Obviamente que os pesquisadores não são preguiçosos (pelo menos a sua maioria), mas é uma tentação deixar tudo em inglês mesmo, afinal em muitas áreas 90% da bibliografia utilizada é em inglês. Mas muitas bancas de mestrado e doutorado cobram a utilização do termo correspondente em português, quando ele existe e não deturpa o sentido original da palavra. Acho isso uma prática saudável.felipexion escreveu:Em uma simples pesquisa no Google Acadêmico (Aliás, como se traduz Google para o português?) com Desoxyribonukleinsäure (alemão), acide désoxyribonucléique (francês), ácido desoxirribonucleico (espanhol), deossiribonucleico (italiano), todos artigos das cinco primeiras páginas que acessei (são os mais relevantes e acessados) estavam com a sigla DNA. Para não dizer todos, apenas um de 1973 estava com a sigla DNS para o alemão. Então quer dizer que todos esses pesquisadores são ignorantes e preguiçosos? A Wikipedia em espanhol utiliza a sigla SIDA não significa que ela é a mais utilizada no meio acadêmico.JT8D escreveu: Eu acho que algumas dessas siglas poderiam sim ser traduzidas. Os países de língua espanhola, por exemplo, não usam a sigla DNA para o ácido desoxirribonucleico, e sim ADN. Ao invés de AIDS, eles usam SIDA. Também já vi no Brasil mesmo, e acho até simpática, a expressão "correio eletrônico" no lugar de e-mail. Muitas vezes as pessoas são preguiçosas e não se dão ao trabalho de procurar (ou simplesmente desconhecem) palavras ou expressões equivalentes em português para aquilo que leem em inglês. Inclusive, é essa mistura de ignorância com preguiça que muitas vezes leva a traduções ao pé da letra desastrosas.
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Re: A destruição de um idioma
Correto.JT8D escreveu:A língua da academia é o inglês. Inclusive, hoje em dia, os pesquisadores são pressionados a publicar no exterior (em inglês, obviamente). Mas a língua do cidadão comum deveria ser o português. Usei a sigla DNA num fórum argentino e fui corrigido no ato pelo meu interlocutor, que me "informou" que o termo correto em espanhol era ADN. Obviamente que os pesquisadores não são preguiçosos (pelo menos a sua maioria), mas é uma tentação deixar tudo em inglês mesmo, afinal em muitas áreas 90% da bibliografia utilizada é em inglês. Mas muitas bancas de mestrado e doutorado cobram a utilização do termo correspondente em português, quando ele existe e não deturpa o sentido original da palavra. Acho isso uma prática saudável.felipexion escreveu: Em uma simples pesquisa no Google Acadêmico (Aliás, como se traduz Google para o português?) com Desoxyribonukleinsäure (alemão), acide désoxyribonucléique (francês), ácido desoxirribonucleico (espanhol), deossiribonucleico (italiano), todos artigos das cinco primeiras páginas que acessei (são os mais relevantes e acessados) estavam com a sigla DNA. Para não dizer todos, apenas um de 1973 estava com a sigla DNS para o alemão. Então quer dizer que todos esses pesquisadores são ignorantes e preguiçosos? A Wikipedia em espanhol utiliza a sigla SIDA não significa que ela é a mais utilizada no meio acadêmico.
Abs,
JT
Meio acadêmico é uma coisa, língua oficial é outra. No dia a dia deve-se usar nosso idioma, isso inclui a mídia, que prega um desserviço e a mídia "especializada".
Senão aparece pérolas dessas:
Quanto às keycaps (o plástico com algo escrito por cima, chamado popularmente como "teclas"), ambos os teclados diferem muito de seus concorrentes. Para início de conversa, teclados recentes da Ducky utilizam o método de pintura Double-Shot, que consiste em prensar duas peças de plástico para criar a legenda da tecla:
Ou seja, chamar teclas de um teclado de teclas está errado para este cidadão animal aí. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk