Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14251 Mensagem por Wingate » Qui Nov 24, 2016 1:06 pm

Lord Nauta escreveu:Desintegração do Poder Naval brasileiro.

A sistemática desincorporação de navios escolta de Esquadra brasileira contribuem para que a MB atinja um baixo nível de credibilidade com reflexos diretos a capacidade de dissuasão do Estado brasileiro. A falta de navios escolta modernos impede que a MB cumpra com sua missão constitucional e com as tarefas atribuídas pela END (para mim não passa de letra morta :evil: ), como por exemplo, a defesa das plataformas petrolíferas , LCM e instalações navais e portuárias.

Nos últimos 14 anos foram desincorporados os seguintes navios:

2002:

CT Paraná
CT Paraíba

2004:

CT Pernambuco
FF Dodsworth

2008:

CT Pará

2015:

FF Bosisio
CV Frontin

2016:

CV Inhaúma

Total: 8 navios.

Nota: Neste mesmo período foi incorporada apenas a CV Barroso (2008).
:evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:

Nossa próxima incorporação:

Sds


Lord Nauta
Do jeito que a coisa vai, talvez esta seja nossa próxima incorporação:


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14252 Mensagem por P44 » Qui Nov 24, 2016 5:37 pm

Brazil deactivates a second Inhaúma-class corvette

Victor Barreira, Istanbul - IHS Jane's Defence Weekly
24 November 2016

The Brazilian Navy will decommission from active service its Inhaúma-class corvette Inhaúma (V 30) on 25 November, the service told IHS Jane's.

The ship was commissioned in December 1989 from Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).

Four ships in the class were built in Brazil: Inhaúma , Jaceguai (V 31), Júlio de Noronha (V 32), and Frontin (V 33). Frontin was decommissioned September 2015 and the vessel's hull was sunk by missile and artillery during Exercise 'Missilex 2016'.

The remaining units have received new equipment, including a Thales Omnisys ET/SLR-1 electronic support measures system. Spain's Navantia installed a control system for Júlio de Noronha 's 16V 956 TB91 engines, and that ship received new auxiliaries and navigation and communication systems as well.

http://www.janes.com/article/65719/braz ... s-corvette




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14253 Mensagem por vplemes » Sex Nov 25, 2016 10:23 am

Wingate escreveu:
Lord Nauta escreveu:Desintegração do Poder Naval brasileiro.

A sistemática desincorporação de navios escolta de Esquadra brasileira contribuem para que a MB atinja um baixo nível de credibilidade com reflexos diretos a capacidade de dissuasão do Estado brasileiro. A falta de navios escolta modernos impede que a MB cumpra com sua missão constitucional e com as tarefas atribuídas pela END (para mim não passa de letra morta :evil: ), como por exemplo, a defesa das plataformas petrolíferas , LCM e instalações navais e portuárias.

Nos últimos 14 anos foram desincorporados os seguintes navios:

2002:

CT Paraná
CT Paraíba

2004:

CT Pernambuco
FF Dodsworth

2008:

CT Pará

2015:

FF Bosisio
CV Frontin

2016:

CV Inhaúma

Total: 8 navios.

Nota: Neste mesmo período foi incorporada apenas a CV Barroso (2008).
:evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:

Nossa próxima incorporação:

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Olha o lado bom: é totalmente stealth! Na realidade, toda a esquadra de superfície da MB caminha para ser 100% stealth. Afinal, o que não existe não pode ser detectado.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14254 Mensagem por ABULDOG74 » Sex Nov 25, 2016 6:06 pm

Olá camaradas, no site PN, matéria sobre a desativação do NT MARAJÓ, o Almt Luiz Monteiro faz importantes esclarecimentos sobre o reaparelhamento:

Luiz Monteiro 24 de novembro de 2016 at 22:17
Prezado Fernando,
Concordo que o ideal ao se dar baixa em qualquer meio naval se tenha “outro para repor”. O problema é que, diferentemente do que ocorria no passado, não há meios disponíveis para comprase de oportunidade.
A obsolescência em massa dos meios navais da MB não é novidade, pelo contrário, é cíclico. Para exemplificar isso, não vou muito longe para que esse post não fIque longo, no final da década de 80, início da década 90, a MB enfrentava o mesmo dilema. Seria necessário substituir os velhos contratorpedeiros da SGM. Pretendia-se substituir os 10 restantes por 16 corvetas da classe Inhauma.
A MB contratou a construção das 4 primeiras. Todavia, a falta de recursos e problemas de projeto fizeram com que as demais fossem canceladas. Nessa época haviam meios disponíveis para compras de oportunidade. A MB então adquiriu as 4 ex-fragatas classe Garcia e 4 fragatase Tipo 22 B1, resolvendo, assim, momentaneamente seu problema .
Todavia, as compras de oportunidade de meios usados apenas empurram os problemas para 10 ou 15 anos no futuro. Veja, duas décadas depois, dos 8 meios adquiridos, apenas 2 permanecem no Serviço Ativo.
Seguindo essa corrente de pensamento, no início desse século a USN ofereceu 2 Spruance e 4 OHP. A MB preferiu investir no ModFrag das Niteroi e planejar a construção de 8 fragatas.
As 8 fragatas cujos REM e RANS ajudei a definir, naquela equipe coordenada pelo Frade Carneiro, foram substituídas pelo ambicioso PROSUPER. Acreditou-se que o crescimento econômico do país seria duradouro e seria possível concluir este é outros programas do PEAMB.
Por várias vezes disse nesse espaço que o número mínimo de escoltas para realização das missões atribuídas à MB é de 18 unidades. No início do século, a MB possuía exatamente esse número, depois reduzido a 14 e agora 11. Até o início da próxima década somente 8 desses meios atuais estarão operativas.
Dessa forma, torna-se imperativo a obtenção de meios. Como não há disponibilidade de meios usados, nem dinheiro para o PROSUPER, a opção é priorizar as corvetas Tamandare.
Como meios usados, só se Japão e/ou Coreia disponibilizarem. Os meios europeus estão em situação semelhante aos meios que estão sendo retirados.
Grande abraço

ADSUMUS




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14255 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 26, 2016 2:41 pm

Traduzindo em miúdos, seria óbvio, e mais que prudente, voltar ao planejamento original pré-Prossuper, e garantir as Tamandaré agora, e no médio/longo prazo o projeto de 8 fragatas projetadas a partir do desenvolvimento destas corvetas.

No mais quanto aos demais meios, o CPN tem projetos para todos eles praticamente. Adapta-se o planejamento, e quando houver recursos, implementa-se as soluções.

www.cpn.mar.mil.br/

É a realidade.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14256 Mensagem por alex » Sáb Nov 26, 2016 4:40 pm

Seria mais um erro. Nos últimos meses foram apresentados vários projetos de fragatas de 4K toneladas por grandes fabricantes navais, mostrando uma nova tendência que deverá ser adotada por países que possuem uma marinha média e por países que não poderão mais adquirir navios de escolta de 6 a 8 k por questões econômicas. Muito mais interessante a MB se centrar nestes projetos adquirindo navios nestes países e estudar uma nacionalização ser produzida no Brasil. A outra opção seria construir as corvetas Cv3 aqui estourando todos os orcamentos e cronogramas possíveis.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14257 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 26, 2016 6:39 pm

alex escreveu:Muito mais interessante a MB se centrar nestes projetos adquirindo navios nestes países e estudar uma nacionalização ser produzida no Brasil. A outra opção seria construir as corvetas Cv3 aqui estourando todos os orcamentos e cronogramas possíveis.
Claro, claro...,

Se comprarmos um projeto lá fora matando no nascedouro uma das poucas chances que ainda temos de praticar o desenvolvimento de navios militares aqui no Brasil seria uma maravilha, mesmo produzindo-o aqui no país onde tudo da errado ele sem dúvida sairia no prazo e 100%, afinal seria de "grife" importada e por isso imune a qualquer problema.

Já se estupidamente insistirmos nesta palhaçada de usar nosso próprio projeto desenvolvido desde o princípio de acordo com nossas necessidades e capacidades, aí com certeza absoluta será um fracasso completo, estourando todos os custos e prazos, e se e quando sair será necessariamente uma porcaria. Afinal, qualquer coisa desenvolvida no Brasil sera sempre um lixo mesmo, os gringos e que são os "bonzões".

Tão tá então :roll: .

Leandro G. Card




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14258 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 26, 2016 6:44 pm

alex escreveu:Seria mais um erro. Nos últimos meses foram apresentados vários projetos de fragatas de 4K toneladas por grandes fabricantes navais, mostrando uma nova tendência que deverá ser adotada por países que possuem uma marinha média e por países que não poderão mais adquirir navios de escolta de 6 a 8 k por questões econômicas. Muito mais interessante a MB se centrar nestes projetos adquirindo navios nestes países e estudar uma nacionalização ser produzida no Brasil. A outra opção seria construir as corvetas Cv3 aqui estourando todos os orcamentos e cronogramas possíveis.
Alex, as CV-3 serão a esquadra da terceira década deste século para a MB, gostemos da ideia ou não.

Serão elas e a Barroso atualizada, se muto. Todo o resto da esquadra será retirado de operação por já ter mais que ultrapassado a linha de vida operacional. Não tem outro jeito.

E se a partir deste investimento, em conjunto ou sozinhos, resolvermos investir em fragatas de 4 mil tons, esta é uma decisão que ficará para a próxima década, quando tivermos em mãos todos os dados de desempenho do projeto CV-3.

Gosto da idéia de desenvolvermos navios em conjunto com outros países, mas para isso precisamos ter uma industria e uma capacidade de P&D nacional minimamente competente a fim de não sermos levados a rodo em projetos deste tipo como meros montadores.

Defesa é um negócio caro. Sempre foi assim. Aceita os riscos e os custos quem pode... e quem quer.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14259 Mensagem por toncat » Sáb Nov 26, 2016 8:00 pm

Eu sou a favor da Tamandare mas eu vejo um problema nela que precisa ser solucionado.

Para um navio de +/- 2800 ton, a boca dela é muito estreita comparado com os navios atuais. É bem verdade que aumentando a boca e mantendo o comprimento, passaria dos 3000 ton e acabaria ficando uma fragata leve.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14260 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 26, 2016 11:02 pm

toncat escreveu:Eu sou a favor da Tamandare mas eu vejo um problema nela que precisa ser solucionado.

Para um navio de +/- 2800 ton, a boca dela é muito estreita comparado com os navios atuais. É bem verdade que aumentando a boca e mantendo o comprimento, passaria dos 3000 ton e acabaria ficando uma fragata leve.
Para navios de casco deslocante a velocidade é dada por uma relação entre a potência dos motores e a proporção comprimento/boca. Se a boca da CV-3 for aumentada sua velocidade máxima cairá, dada a potência limitada devido ao uso apenas de motores diesel.

Isso pode ser resolvido com a adoção de propulsão mais potente, com turbinas a gás. Mas aumentando a boca (e consequentemente o deslocamento) e colocando-se turbinas no navio já seria um outro projeto bem mais complexo (e caro) que a CV-3, e que se afastaria da experiência já conhecida da Barroso. Pessoalmente acho melhor deixar isso para um projeto subsequente, que pode inclusive ser bem maior que a própria CV-3. É importante lembrar que a CV-3 não será o projeto definitivo da MB, a ser produzido em enormes números para ser a única classe de navio de nossa marinha. A grande vantagem do programa da CV-3 é justamente o aprendizado que ele trará para que se possa continuar a desenvolver novos projetos, quando as condições de $$$ permitirem.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14261 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 27, 2016 12:16 am

LeandroGCard escreveu:A grande vantagem do programa da CV-3 é justamente o aprendizado que ele trará para que se possa continuar a desenvolver novos projetos, quando as condições de $$$ permitirem.
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O povo aqui tem que enfiar isso de uma vez por todas na cabeça. Não adianta ter números sem ter qualidade e operacionalidade.
E isto e consegue a partir de boas escolas básicas, passando por graduações de excelência e por aperfeiçoamento permanente de não de obra capaz.
Como não poderia deixar de faltar, zelo, responsabilidade e investimento criterioso e regular público em políticas de defesa e P\&D exequíveis, flexíveis e pertinentes.
Acho que isso aí ainda por longos anos irão permanecer na condição de nossa pequena terra do nunca...

abs




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14262 Mensagem por Lord Nauta » Dom Nov 27, 2016 3:43 am

A desativação dessas unidades – Pukaki (P3568), Rotoiti (P3569), Taupo (P3570) e Hawea (P3571) –, todas com menos de dez anos de mar¹, foi justificada pela decisão da RNZN – Royal New Zeland Navy (Marinha Real da Nova Zelândia) – de investir em uma terceira classe de navios-patrulha oceânicos.

Os Protector serão desprogramados a partir da metade final de 2017, dentro de um cronograma que se encerra no início de 2019.

Os navios, construídos na própria Nova Zelândia, são de porte ligeiramente inferior ao dos patrulheiros classe Macaé (projeto Vigilante francês) e poderiam sanar a grave lacuna aberta pela interrupção da construção das Macaé, em consequência das dificuldades financeiras do estaleiro EISA, que fechou as portas no Rio.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14263 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 27, 2016 12:33 pm

Porque o fato destes patrulheiros neozelandeses da mesma classe das Macaé não ter um convoo seria um problema para a MB, que até onde sei, não dispõe e nem dispôs em seus requisitos para este projeto da capacidade de levar helos? O que considero um erro crasso da MB em relação a navios patrulha deste porte.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14264 Mensagem por LeandroGCard » Dom Nov 27, 2016 2:52 pm

A desativação dessas unidades – Pukaki (P3568), Rotoiti (P3569), Taupo (P3570) e Hawea (P3571) –, todas com menos de dez anos de mar¹, foi justificada pela decisão da RNZN – Royal New Zeland Navy (Marinha Real da Nova Zelândia) – de investir em uma terceira classe de navios-patrulha oceânicos.

Os Protector serão desprogramados a partir da metade final de 2017, dentro de um cronograma que se encerra no início de 2019.

Os navios, construídos na própria Nova Zelândia, são de porte ligeiramente inferior ao dos patrulheiros classe Macaé (projeto Vigilante francês) e poderiam sanar a grave lacuna aberta pela interrupção da construção das Macaé, em consequência das dificuldades financeiras do estaleiro EISA, que fechou as portas no Rio.
Até a pequena Nova Zelândia aposenta barcos que estão longe do final de sua vida útil para abrir espaço para novos projetos... .

Mas que não me interpretem errado: Não sou contra a eventual aquisição destes patrulheiros neozelandeses pela MB, afinal a necessidade que temos é de muito mais navios do que os disponíveis hoje e estes 4 de forma alguma impediriam o eventual desenvolvimento de classes genuinamente nacionais.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14265 Mensagem por Petry » Dom Nov 27, 2016 9:06 pm

Olá, alguém sabe quanto custa manter e operar o A-12 São Paulo?




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