Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Lima
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2866 Mensagem por Carlos Lima » Seg Nov 07, 2016 3:30 pm

JL escreveu:Algumas informações:

1-) Já li que a asa do F5 tem uma vibração quando a aeronave esta em voo e que esta vibração interfere no míssil que é levado na ponta da asa, no caso a previsão original do projeto era para o Sidewinder e esta vibração foi um problema para integrar outras armas, li sobre isso em uma matéria sobre o desenvolvimento do Piranha. Não sei mas nada a respeito.

2-) Creio que não tem problema quanto ao peso o F5 transportar um míssil de 120 kg ou mais sob as asas, pois o F5E lançava bombas M 117 de 750 pounds (340 kg) na Guerra do Vietnam, mas com certeza o tamanho do míssil interfere na manobrabilidade do caça. É um caça pequeno com asa pequena, pode se observar claramente pelas fotografias como o míssil se destaca em relação ao tamanho do caça, então a interferência também deve ser destacada.
Seu comentario esta no caminho certo.

O problema no F-5 'e que uma bomba cai por efeito da gravidade... um missil como o Derby quando disparado acelera em cima do cabide causando um stress tao grande que em um airframe tao antigo (35/40 anos) pode vir a arrancar a asa ou inutilizar a aeronave.

Por isso que o 'treinador' do Derby nao 'e um missil, e sim um cabide 'especial' que simula o missil.

Ninguem 'e doido de ficar voando com o F-5 e o Derby nessa idade para todos os cantos por conta dos problemas que isso pode causar a aeronave.

Como disse antes, um pais disparou o Derby a partir do F-5.

Depois nao fez mais.

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Re: Mssilhouse do Brasil

#2867 Mensagem por Penguin » Seg Nov 07, 2016 4:02 pm

Carlos Lima escreveu:
JL escreveu:Algumas informações:

1-) Já li que a asa do F5 tem uma vibração quando a aeronave esta em voo e que esta vibração interfere no míssil que é levado na ponta da asa, no caso a previsão original do projeto era para o Sidewinder e esta vibração foi um problema para integrar outras armas, li sobre isso em uma matéria sobre o desenvolvimento do Piranha. Não sei mas nada a respeito.

2-) Creio que não tem problema quanto ao peso o F5 transportar um míssil de 120 kg ou mais sob as asas, pois o F5E lançava bombas M 117 de 750 pounds (340 kg) na Guerra do Vietnam, mas com certeza o tamanho do míssil interfere na manobrabilidade do caça. É um caça pequeno com asa pequena, pode se observar claramente pelas fotografias como o míssil se destaca em relação ao tamanho do caça, então a interferência também deve ser destacada.
Seu comentario esta no caminho certo.

O problema no F-5 'e que uma bomba cai por efeito da gravidade... um missil como o Derby quando disparado acelera em cima do cabide causando um stress tao grande que em um airframe tao antigo (35/40 anos) pode vir a arrancar a asa ou inutilizar a aeronave.

Por isso que o 'treinador' do Derby nao 'e um missil, e sim um cabide 'especial' que simula o missil.

Ninguem 'e doido de ficar voando com o F-5 e o Derby nessa idade para todos os cantos por conta dos problemas que isso pode causar a aeronave.

Como disse antes, um pais disparou o Derby a partir do F-5.

Depois nao fez mais.

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JL disse uma coisa: vibração e arrasto. O problema é do F-5 que é um caça pequeno.

Vc está dizendo outra coisa, que o míssil acelera preso no cabide, obviamente causando stress no mesmo. Por que diabos desperdiçar empuxo queimando o propelente no cabide?! Essa é nova...

Os indianos devem ser loucos por ter selecionado esse míssil "que teima em não largar do cabide" para equipar o Tejas. Poderiam ter selecionado o R77 ou o Mica. Ambos já no seu estoque.

O gozado é que o Derby é baseado no Python IV e esse não fica preso no cabide.




Editado pela última vez por Penguin em Seg Nov 07, 2016 4:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2868 Mensagem por Carlos Lima » Seg Nov 07, 2016 4:07 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Seu comentario esta no caminho certo.

O problema no F-5 'e que uma bomba cai por efeito da gravidade... um missil como o Derby quando disparado acelera em cima do cabide causando um stress tao grande que em um airframe tao antigo (35/40 anos) pode vir a arrancar a asa ou inutilizar a aeronave.

Por isso que o 'treinador' do Derby nao 'e um missil, e sim um cabide 'especial' que simula o missil.

Ninguem 'e doido de ficar voando com o F-5 e o Derby nessa idade para todos os cantos por conta dos problemas que isso pode causar a aeronave.

Como disse antes, um pais disparou o Derby a partir do F-5.

Depois nao fez mais.

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JL disse uma coisa: vibração e arrasto. O problema é do F-5 que é um caça pequeno.

Vc está dizendo outra coisa, que o míssil acelera preso no cabide, obviamente causando stress no mesmo. Por que diabos desperdiçar empuxo queimando o propelente no cabide?! Essa é nova...

Os indianos devem ser loucos por ter selecionado esse míssil "que teima em não largar do cabide" para equipar o Tejas. Poderiam ter selecionado o R77 ou o Mica. Ambos já no seu estoque.
Ambos posts sao partes do problema.

Quem disse que o missil nao vai larger o cabide? Caramba! :shock:

Santiago, por favor nao confunda Sea Harrier com F-5. Por um acaso a India opera F-5?

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Re: Mssilhouse do Brasil

#2869 Mensagem por Justin Case » Seg Nov 07, 2016 4:45 pm

Lima,

Bombas não saem do pilone por gravidade, embora isso pssa ocorrer em situações de falha. O normal é que sejam ejetadas para baixo, por sistema pirotécnico (explosivo - mais antigo) ou nitrogênio comprimido (atual). Essa ejeção empurra a asa para cima e pode dar início a efeito de flutter.
Isso tudo se não me falha a memória.
Abraços,

Justin




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2870 Mensagem por Penguin » Seg Nov 07, 2016 4:53 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: JL disse uma coisa: vibração e arrasto. O problema é do F-5 que é um caça pequeno.

Vc está dizendo outra coisa, que o míssil acelera preso no cabide, obviamente causando stress no mesmo. Por que diabos desperdiçar empuxo queimando o propelente no cabide?! Essa é nova...

Os indianos devem ser loucos por ter selecionado esse míssil "que teima em não largar do cabide" para equipar o Tejas. Poderiam ter selecionado o R77 ou o Mica. Ambos já no seu estoque.
Ambos posts sao partes do problema.

Quem disse que o missil nao vai larger o cabide? Caramba! :shock:

Santiago, por favor nao confunda Sea Harrier com F-5. Por um acaso a India opera F-5?

[]s
CB
Leia o que vc escreveu. Para arrancar uma asa como vc disse, ele tem que queimar preso no cabide e olhe lá.

Lima:
um missil como o Derby quando disparado acelera em cima do cabide causando um stress tao grande que em um airframe tao antigo (35/40 anos) pode vir a arrancar a asa ou inutilizar a aeronave.
Cada míssil possui um adaptador que se prende ao cabide.
O Derby possui uma adaptador que se prende ao cabide do F-5 ou de qualquer outra aeronave que utilize esse míssil.
Isso vale para o Sea Harrier e para o Tejas da India, já que ambos utilizam o Derby e para os caças de Israel.
Se o míssil queima propelente preso ao cabide, causará stress no cabide e na asa Ou seja, um problemas em qualquer aeronave. Mas essa é sua teoria.

Imagem
Se não estou enganado, esse míssil com a listra azul é o de treino.

O Derby não é um míssil barato como se pensa. Logo isso não é o fator para a sua escolha.
Em 2005 a Marinha indiana adquiriu 26 Derby por USD 25 milhões, sendo 6 mísseis de treino para equipar seus Sea Harrier:
Rafael Armament Development Authority received a $25m contract in February 2005 to supply 20 Derby BVR missiles and six practice missiles for integration onto the Indian Navy's Sea Harrier aircraft.
http://www.airforce-technology.com/proj ... r-missile/

Depois, insatisfeita, selecionou o Derby para equipar os Tejas e está selecionando sua versão SAM (Spyder).

Caças que podem carregar misseis mais pesados, de maior alcance como o AIM120 ou Meteor, o farão, por razões obvias.

Se há algum problema, a explicação do JL me parece a mais factível.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2871 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Nov 07, 2016 5:01 pm

Penguin escreveu:
MasterCaiafa escreveu:Isso dito por quem disse é credibilidade ZERO. O Derby é um míssil BVR de exportação, que gerou versões similares na África do Sul (algo de que os israelenses se arrependem hoje). Desenhado para conferir a capacidade BVR a Forças Aéreas que não dispunham dessa habilidade, o Derby permitiu a FAB se atualizar e adquirir a doutrina BVR praticada na atualidade. Comparado com o Super 530 dos M2000, o Derby ainda apresenta um desempenho geral superior, apesar de não ser tão rápido e nem subir tão alto quanto o míssil SHAR francês. É um armamento meia-boca no sentido de ser um "temporário", um produto de transição perfeito para se adquirir a experiência necessária na operação de sistemas mais complexos e de maior performance (leia-se Meteor). Criticar produtos israelenses, amplamente comprovados ao redor do mundo, só pode significar duas coisas: 1- Desonestidade intelectual descarada. 2- Está a soldo de outro fabricante para denegrir os produtos israelenses, causando desinformação e ruído. Só um meliante ignóbil afirmaria que um míssil não pode ser disparado de uma aeronave, simplesmente por que nunca houve disparo de treinamento real. Ninguém criticava o R530F Matra por nunca ter sido disparado na FAB, pelos MIIIE. Criticava-se o míssil por que ele era RUIM mesmo. Não é o caso do Derby, é um míssil BVR acessível com desempenho correspondente, e só PARVOS e ARDILOSOS defendem que um míssil ao ser disparado de um caça vai danificar o mesmo. Chega a ser ridículo.
Pois!
Além disso, o Derby possui data link de duas vias, coisa que o MICA por exemplo não tem.
E o AIM-120 foi ter apenas nas suas versões mais recentes.
Sobre o Derby, só uma pergunta:
Por que Israel compra AMRAAMs?




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2872 Mensagem por Penguin » Seg Nov 07, 2016 5:19 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Penguin escreveu: Pois!
Além disso, o Derby possui data link de duas vias, coisa que o MICA por exemplo não tem.
E o AIM-120 foi ter apenas nas suas versões mais recentes.
Sobre o Derby, só uma pergunta:
Por que Israel compra AMRAAMs?
Por que os recursos vem dos EUA para a aquisição de armas americanas (ajuda militar). No caso dos mísseis ar-ar, AIM-120 e AIM-9.
O Derby não é barato e tem que ser custeado por Israel, assim como a série Python.

Mas pq Israel resolveu dominar essa tecnologia? Pelo que li, para ter o domínio e consequentemente alternativas de coisas que os EUA costumam não liberar (e ninguém). No 1o e 2o paragrafo do texto abaixo isso é explicado:

Imagem




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2873 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Nov 07, 2016 5:37 pm

Penguin escreveu: Por que os recursos vem dos EUA para a aquisição de armas americanas (ajuda militar). No caso dos mísseis ar-ar, AIM-120 e AIM-9.
O Derby não é barato e tem que ser custeado por Israel, assim como a série Python.
Mas Israel não compra Abrams dos EUA, deve haver um bom motivo para os AMRAAM estarem na lista de coisas que eles importam no lugar de outros itens.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2874 Mensagem por henriquejr » Seg Nov 07, 2016 5:43 pm

O AMRAAM não é da mesma categoria do Derby, apesar de ambos serem BVR. O AMRAAM é um míssil bem mais pesado, e com praticamente o dobro do alcance (as versões mais recentes). É a mesma situação da França, que investiu muito dinheiro no desenvolvimento do Mica, mesmo sabendo que irá adquirir o Meteor.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2875 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Seg Nov 07, 2016 5:52 pm

henriquejr escreveu:O AMRAAM não é da mesma categoria do Derby, apesar de ambos serem BVR. O AMRAAM é um míssil bem mais pesado, e com praticamente o dobro do alcance (as versões mais recentes). É a mesma situação da França, que investiu muito dinheiro no desenvolvimento do Mica, mesmo sabendo que irá adquirir o Meteor.
Você sabe que a cabeça de busca do Meteor é a mesma do Mica EM... Então, para os franceses, pode-se entender como um desenvolvimento natural...




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2876 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Nov 07, 2016 6:03 pm

henriquejr escreveu:O AMRAAM não é da mesma categoria do Derby, apesar de ambos serem BVR. O AMRAAM é um míssil bem mais pesado,
34kg mais pesado, ou 29% mais, não parece ser suficiente para classificar como "outra categoria".
henriquejr escreveu:e com praticamente o dobro do alcance (as versões mais recentes). É a mesma situação da França, que investiu muito dinheiro no desenvolvimento do Mica, mesmo sabendo que irá adquirir o Meteor.
De fato o Derby é muito parecido com o Mica, mais ou menos mesmo peso e ambos compartilham o corpo com com um míssil IR, mas a menção ao Meteor não faz o menor sentido, o Mica já está em serviço há 20 anos, o Meteor ainda nem está operacional, e o Meteor, embora pese 65% mais, deve substituir o Mica.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2877 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 07, 2016 6:37 pm

Penguin escreveu:O Derby tem sido selecionado para armar F-5E modernizados, por ser um dos BVR mais leves do mercado, junto com o MICA.
Não é barato. Seu preço é estimando em 80% do AIM-120.
Chile, Cingapura, Brasil e agora Tailândia equiparam/equipam seus F-5 modernizados com o Derby.
A India equipou seus Sea Harriers e o acabou de integrá-lo ao Tejas (será sua principal arma BVR até o ASTRA estar maduro.
Várias meias verdades.

O Chile nunca teve o Derby. O F-5T de Cingapura é supostamente equipado com o AIM-120 (http://www.defenseindustrydaily.com/Sin ... les-04987/). Os F-5T da Tailândia são equipados até o momento com o Python 4 (http://defense-update.com/20141023_f5tiger.html). A Marinha Indiana equipou o Sea Harrier, mas como é sabido esses já foram substituídos pela dupla MiG-29/R-77 e, como bem dito, é um míssil temporário, irá equipar o Tejas até a produção em massa do Astra. Dá pra colocar nessa conta a África do Sul com o seu derivado R-Darter (que não foi integrado ao Gripen, frisa-se, aposentou-se junto com o Cheetah). Esqueceu também de citar as potências militares Colômbia e talvez Equador (esse não tenho tanta certeza). Ah, e é claro, a temida Força Aérea Brasileira. Só comprova minha tese: é um míssil de segunda classe, usado por forças aéreas de países de terceiro mundo ou temporariamente por forças aéreas de primeira linha. Eu sei que eu estrago alguns sonhos, mas infelizmente é a verdade. É uma porcaria de míssil.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2878 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 07, 2016 6:42 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Penguin escreveu: Por que os recursos vem dos EUA para a aquisição de armas americanas (ajuda militar). No caso dos mísseis ar-ar, AIM-120 e AIM-9.
O Derby não é barato e tem que ser custeado por Israel, assim como a série Python.
Mas Israel não compra Abrams dos EUA, deve haver um bom motivo para os AMRAAM estarem na lista de coisas que eles importam no lugar de outros itens.
Lembrando que é muito comum ver caças israelenses com mísseis Python 3, 4 e 5.

http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2015/07/Netz5.jpghttps://cencio4.files.wordpress.com/2012/10/f-16-python.jpghttp://www.airforce-technology.com/projects/f-16i/images/F16i_soufa_4.jpg

Como se pode ver, usa-se os mísseis de infravermelho fabricados em casa, apesar de ser comum ver o AIM-9 também (na foto do F-16 estão com o AIM-9 e o Python 4). Porém, quando fala-se de mísseis BVR só se vê o AIM-120. O Derby nunca, jamais. O uso no F-5 brasileiro se dá pelo fato de ser um dos únicos mísseis possíveis de carregar nessa plataforma, por ser pequeno, e talvez por já existir uma já ligação da FAB com os israelenses pelo uso do antigo Python 3. Mais nada. O resto é blá blá blá e douração de pilula.

Python 3, 4 e 5 = ótimos, mísseis de primeira linha.
Derby = porcaria, míssil de segunda linha.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2879 Mensagem por knigh7 » Seg Nov 07, 2016 7:22 pm

Na revista Força Aérea que está nas bancas tem uma matéria sobre o Derby. Consta que ele está presente nos 4 esquadrões da FAB. Ou seja, em Manaus, Canoas, Rio de Janeiro e Anápolis.

Não parece míssil que tenha problema na utilização com F-5.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2880 Mensagem por Carlos Lima » Seg Nov 07, 2016 7:23 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Ambos posts sao partes do problema.

Quem disse que o missil nao vai larger o cabide? Caramba! :shock:

Santiago, por favor nao confunda Sea Harrier com F-5. Por um acaso a India opera F-5?

[]s
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Leia o que vc escreveu. Para arrancar uma asa como vc disse, ele tem que queimar preso no cabide e olhe lá.

Lima:
um missil como o Derby quando disparado acelera em cima do cabide causando um stress tao grande que em um airframe tao antigo (35/40 anos) pode vir a arrancar a asa ou inutilizar a aeronave.
Cada míssil possui um adaptador que se prende ao cabide.
O Derby possui uma adaptador que se prende ao cabide do F-5 ou de qualquer outra aeronave que utilize esse míssil.
Isso vale para o Sea Harrier e para o Tejas da India, já que ambos utilizam o Derby e para os caças de Israel.
Se o míssil queima propelente preso ao cabide, causará stress no cabide e na asa Ou seja, um problemas em qualquer aeronave. Mas essa é sua teoria.

Imagem
Se não estou enganado, esse míssil com a listra azul é o de treino.

O Derby não é um míssil barato como se pensa. Logo isso não é o fator para a sua escolha.
Em 2005 a Marinha indiana adquiriu 26 Derby por USD 25 milhões, sendo 6 mísseis de treino para equipar seus Sea Harrier:
Rafael Armament Development Authority received a $25m contract in February 2005 to supply 20 Derby BVR missiles and six practice missiles for integration onto the Indian Navy's Sea Harrier aircraft.
http://www.airforce-technology.com/proj ... r-missile/

Depois, insatisfeita, selecionou o Derby para equipar os Tejas e está selecionando sua versão SAM (Spyder).

Caças que podem carregar misseis mais pesados, de maior alcance como o AIM120 ou Meteor, o farão, por razões obvias.

Se há algum problema, a explicação do JL me parece a mais factível.
Bom... existe uma embolada gigante de meio de campo a'i.

Como eu disse, um Pais lancou o Derby. Nao gostou do que viu.

Vamos ver quando o Brasil ira disparar os seus...

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