Programa de Reaparelhamento da Marinha

[LeandroGCard]

É que a notícia não era clara. Deixa margem para se pensar que os helicópteros eram para a base antártica e não para os navios de pesquisa e apoio.

Emenda de bancada garante R$ 100 milhões para helicópteros para Antártica

Leandro Mazzini 24/10/2016 13:15
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Pode até ser, em princípio a base já está em construção na China. Mas do jeito que as coisas vão, vamos ver se vai sair mesmo... . Capaz de no final ela ser "terceirizada" para os próprios chineses .

Leandro G. Card

[Penguin]

É que a notícia não era clara. Deixa margem para se pensar que os helicópteros eram para a base antártica e não para os navios de pesquisa e apoio.

Pode até ser, em princípio a base já está em construção na China. Mas do jeito que as coisas vão, vamos ver se vai sair mesmo... . Capaz de no final ela ser "terceirizada" para os próprios chineses .

Leandro G. Card

Ai é que os helicópteros saem!

[Bolovo]

Cabe no NApOc Ary Rongel e nos outros navios de pesquisa da Marinha? Claro que não, né. Essa pergunta nem faz sentido. Os Fennec são mais novos, militarizados (diferente do Esquilo que é civil) e nunca passaram temporadas exclusivamente no mar, onde o desgaste de qualquer equipamento é maior, portanto devem estar em melhores condições e a modernização compensou. Sem contar que estão em maior número, somando os Esquilos e Fennecs do Exército dá 35 helicópteros. Já os Esquilo bi turbina da Marinha são apenas 7.

Olha, eu acho que você está zangado porque a Helibrás levou mais uma. E você não gosta da Helibrás, todo mundo já sabe. A MB tem um programa para substituir os Esquilo mono (18, de 1980~1983) e bi (7, de 1986), acredito que talvez até os Jet Ranger. O H145 é um ótimo helicóptero e eu já considerava o favorito desde o começo. Não vejo problema nenhum em começarem pelos Esquilos bi, que sempre foram usados exclusivamente no programa antártico da Marinha.

Pensei em helicópteros baseados na base na Antártica. Com a Argentina faz...

Se é pra substituir os Esquilo bi, fica subentendido que precisam ser embarcados, como sempre foi. Se fosse pra ficar sediado na base na Antártica, haveriam escolhido o H225.

[FCarvalho]

Na verdade, seria algo a se pensar no longo prazo, tendo em vista que se pretende a expansão não somente da base, como das pesquisas que são realizadas por lá.
Há de se convir que os helos da MB só ficam por lá durante os seis meses do verão antartico, e depois disso, tudo o mais acaba na dependência do apoio da base chilena, ou argentina, que são as mais próximas.
Manter um helo permanente por lá seria não apenas necessário como urgente.
Se o H-145M seria o suficiente já é algo a se considerar.

abs.

[Penguin]

Na verdade, seria algo a se pensar no longo prazo, tendo em vista que se pretende a expansão não somente da base, como das pesquisas que são realizadas por lá.
Há de se convir que os helos da MB só ficam por lá durante os seis meses do verão antartico, e depois disso, tudo o mais acaba na dependência do apoio da base chilena, ou argentina, que são as mais próximas.
Manter um helo permanente por lá seria não apenas necessário como urgente.
Se o H-145M seria o suficiente já é algo a se considerar.

abs.

Para essa função, acho que o 225 seria interessante.
Desde que com o problema sanado.

[FCarvalho]

Na verdade, seria algo a se pensar no longo prazo, tendo em vista que se pretende a expansão não somente da base, como das pesquisas que são realizadas por lá.
Há de se convir que os helos da MB só ficam por lá durante os seis meses do verão antartico, e depois disso, tudo o mais acaba na dependência do apoio da base chilena, ou argentina, que são as mais próximas.
Manter um helo permanente por lá seria não apenas necessário como urgente.
Se o H-145M seria o suficiente já é algo a se considerar.
abs.

Para essa função, acho que o 225 seria interessante.
Desde que com o problema sanado.

Eu particularmente nunca gostei da ideia de se substituir um helo leve por outro no UHP. Preferia que fosse um helo medio-leve na categoria do AW-139 e/ou Ka-60 mas infelizmente a MB não vislumbrou tal possibilidade. No caso de um helo permanente acho que poderíamos até mesmo olhar outros modelos que não os postos no UHP.
Talvez uma compra isolada de 2/3 aeronaves para guarnecer permanentemente a base fosse algo possível, desde que bem planejado.
Entretanto, penso que longo alcance, boa capacidade de carga, e potencia sobrando são requisitos indispensáveis para um helo assim.
Talvez fosse hora de se pensar em passar a outrem este tipo de apoio a base antártica, deixando a MB apenas o apoio logístico já prestado pelos navios polares e seus helos orgânicos. Uma empresa particular poderia assumir esse papel através de um contrato PPP.
Os custos com certeza seriam menores e mais flexíveis a fim de se colocar o dinheiro publico onde ele deve ser focado lá: pesquisa.

abs.

[Lord Nauta]

Pensei em helicópteros baseados na base na Antártica. Com a Argentina faz...

Se é pra substituir os Esquilo bi, fica subentendido que precisam ser embarcados, como sempre foi. Se fosse pra ficar sediado na base na Antártica, haveriam escolhido o H225.

Prezados Colegas,

Peço a gentileza de ponderarem que não e simples colocar uma aeronave em determinado local. Existe necessidades complexas que devem ser atendidas, como por exemplo, relacionadas desde a simples limpeza da aeronave até as manutenções de rotina da mesma. O Brasil e a MB de hoje não tem esta possibilidade.

Sds

Lord Nauta

[Lord Nauta]

GALERIA: Primeiro Makassar peruano recebe sua comporta de ré; previsão de lançamento do navio ao mar em 2017 está mantida


Por Roberto Lopes

A coluna INSIDER traz a primeira imagem do navio-doca de assalto anfíbio BAP Pisco, na carreira do estaleiro SIMA-Peru, da cidade de Callao, ostentando a comporta de ré. A peça foi posicionada na última sexta-feira (28.10).

O projeto, mais conhecido como classe Makassar, é do estaleiro sul-coreano Daewoo que, a 29 de setembro, se ofereceu para (a) modernizar o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e (b) compartilhar, com técnicos brasileiros, a construção de duas embarcações: um navio-patrulha oceânico de desenho nacional e um navio da classe Makassar.

A proposta foi orçada em 1 bilhão de dólares. O Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil negou, formalmente, que a delegação brasileira que esteve no estaleiro, na Coreia do Sul, houvesse concretizado algum acordo, mas os sul-coreanos mantém, em seu site oficial, a versão de que o negócio foi fechado.

Nas últimas semanas, diferentes serviços noticiosos dos Estados Unidos, Europa, Coreia do Sul e China vem dando crédito ao comunicado sul-coreano (e ignorando o desmentido oficial brasileiro).

O barco peruano Pisco deve ser lançado ao mar dentro de aproximadamente um ano, e entregue à Marinha de Guerra do Peru em meados de 2019.

[Tikuna]

Muito estranho isso Lord.. hahaa

[Corsário01]

O estaleiro concretizou tanto que nem teve dinheiro para ir na Euronaval este ano, onde, se tivesse realmente fechado algo, iria com galhardetes e muito confete. mas........ nem apareceu. Ou seja, acredita quem quer.

[Lord Nauta]

Muito estranho isso Lord.. hahaa

Estranho mesmo, até pelo fato de manterem esta noticia no web site do estaleiro. O fato e que a MB não tem os R$ necessários para implementar um Programa Naval compatível com suas responsabilidades constitucional e patriótica. A falta de R$ continuara por muito tempo ainda até que um dia surja um GF que não ''cague ralinho'' para as FFAA's nacionais e considere a agenda de defesa como item fundamental para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país. Enquanto isto veremos muitos discursos de apoio ao aparelhamento das instituições militares, outorgas de medalhas e banquetes comemorativos de datas magnas e milhares de PowerPoint's com planos inexeqüíveis. Em relação a estes planos ao serem divulgados ostensivamente acabaram por se tornarem ridículos em face da distância do planejado para o que de fato foi ou esta sendo realizado. Eu, tenho vergonha em ver o país que tanto amo demonstrar tanta incompetência para construir simples navios de patrulha. Vergonha profunda ao ver que ao nosso lado o Chile, Peru e Colômbia constroem mais embarcações militares modernas que nós. A realidade e que não tem sonho e que discursos , cerimoniais, visitas a feiras, entrevistas,planos elaborados não constroem navios.

E.T. Também tem a questão fundamental de temos uma população amorfa que não tem mentalidade marítima.

Sds


Lord Nauta

[saullo]

Isso Lord, basta lembrar das fanfarras e trombetas quando do lançamento da tal de END, no governo daquele que nada sabe e nunca viu.
E muitos acreditaram que viraria algo.
Mas nós já estamos calejados e infelizmente vimos que, mais uma vez, deu em nada.
Papel e discurso pra enganar trouxa é barato.

Abraços

[Lord Nauta]

Isso Lord, basta lembrar das fanfarras e trombetas quando do lançamento da tal de END, no governo daquele que nada sabe e nunca viu.
E muitos acreditaram que viraria algo.
Mas nós já estamos calejados e infelizmente vimos que, mais uma vez, deu em nada.
Papel e discurso pra enganar trouxa é barato.

Abraços

Prezado colega

Grato pela atenção ao meu texto.

Infelizmente a maioria de nós pagou e continua a pagar de trouxa ao bater palmas para ''autoridades'' que comandam estruturas de defesa obsoletas e sem capacidade de dissuasão crível. E a defesa de meus filhos e netos e da nação que jurei um dia defender com o sacrifício da própria vida ( o único juramento da minha vida) jogada na lata de lixo.

Sds


Lord Nauta

[JL]

Ao meu ver o problema maior, não é nem a construção ou não de navios e sim a ausência de sistemas de armas no estado da arte e a incapacidade de fabricar armas básicas na guerra moderna, como são os mísseis, que na prática não passam de munições. É uma verdade inquietante, que por mais que apresentem explicações não é possível contestar. Isto gera uma espécie de anemia em termos de armamentos, quando comparadas a outros países muitos com condições econômicas inferiores ao Brasil.

Temos problemas crônicos como não possui nenhum tipo de sistema SAM nas forças terrestres em pleno ano de 2016, somente Manpads. Outro ponto o Exército hoje não tem mísseis anti carro, enquanto rebeldes de sandália disparam mísseis no Oriente Médio, como comentado por outro forista na área de terrestre.

A FAB só troca de caça a cada meio século, ainda voamos F 5 e esperando o Gripen, com a situação mundial cada vez mas quente, com os problemas na fronteira da Venezuela, se ocorre uma crise mundial, será que receberemos os caças. Fica a pergunta.

Voltando a área naval, como um país que anseia com um Nae e um submarino nuclear, pode não produzir nenhum tipo de míssil ou torpedo, ou seja, dependemos do estoque que estão nos paióis no Rio de Janeiro, se forem perdidos estamos desarmados. Se houver um conflito longo, sofreremos embargo.

Somente agora estamos chegando perto de ter um míssil anti navio, depois de décadas de estudos. O Irã por exemplo fabrica mísseis chineses anti navio, a Coréia do Norte também, a Africa do Sul etc. Nós com um litoral destes, ainda estamos desenvolvendo uma arma que quando sair terá tecnologia ultrapassada.

O míssil anti navio é arma essencial na guerra naval de hoje, ter a sua tecnologia seria idêntico a ter a capacidade de fundir canhões na época dos galeões, de produzir pólvora. Nenhum país que não domina-se esta tecnologia poderia ter uma esquadra.

Somente agora estamos desenvolvendo um míssil anti navio, com tecnologia defasada e por causa disso a Marinha estará condenada a não ter mísseis da categoria do Brahmos por exemplo, isso quando novas armas estão para surgir como o CVS401 Perseus. Não haverá nunca um mix de armas nacionais com importadas, pois um concorre com o outro. Então as corvetas futuras sempre estarão em séria desvantagem contra qualquer outro navio em um embate. Porque certamente nossos vizinhos sul americanos irão comprar melhores armas.

Se alguém falar que deve comprar virá um monte de criticas e se formos desenvolver demoramos anos e anos e corre o risco de não sair como o MSS 1.2 anti carro.

[talharim]

Eu fico pensando que se o dinheiro esta curto para todos esses projetos de reequipamento da MB e o dinheiro vai continuar curto ate 2030 pelo menos o dinheiro que vir aparecer deveria ser investido na substituição dos meios principais da Esquadra (os navios escolta,tankers,Nae São Paulo e submarinos) .

Os outros meios que precisam serem substituídos ou ampliados deveriam ser adquiridos por compras de oportunidade (navios varredores,patrulhas de varias tonelagens,navios hidrográficos,navios doca entre outros)

Partindo desse principio a MB poderia comprar facilmente quase que imediatamente 7 navios patrulha oceânicos os 3 da classe River Britânicos e mais as 4 ultimas Corvetas da classe Minerva Italianos .

Essa classe Minerva é muito interessante dos 8 navios desta classe Bangladesh comprou os 4 primeiros retirou o lançador de Aspide e instalou um convés para operar helicópteros de médio porte .

Penso que a MB deveria fazer exatamente o mesmo aqui um foto para visualizarem a modificação :



A questão NAPAOC para a MB estaria resolvida com 10 navios 3 Classe Amazonas,3 Classe River e 4 Classe Minerva .

Isso sem gastar um milionésimo do que gastaria comprando barcos novos .

Vamos deixar o pouco dinheiro para serem investidos nas escoltas .