Marechal-do-ar escreveu:tatamovitch escreveu:Caros, boa noite!
Segue artigo interessante sobre o desempenho do MBT frances, Leclerc diante dos M-1A2S Abrams Sauditas, ambos em operações reais no Yemen.
A noticia relata a perda de 9x M-1A2S, 5x M-60 Patton e 2x AMX-30 sauditas contra nenhuma perda dos Leclercs operados pelo Emirados Árabes Unidos (EAU ou UAE em ingles). Apesar de 4 relatos de Leclercs atingidos pela força rebelde, dois deles foram IEDs.
A reportagem exclarece que ha mais CCs sauditas de todas as variantes em operações no Yemen do que Leclercs do EAU. Porem, não descarta o melhor treinamento das guarnições dos Leclercs do EAU pelo melhor desempenho em combate.
De qualquer forma o desempenho superior dos Leclercs no conflito do Yemen chamou a atenção dos sauditas que jah consultaram a Nexter sobre possivel aquisição de algumas centenas de Leclercs.
http://nationalinterest.org/blog/the-bu ... 986?page=3
Titulo original da reportagem:
"France’s Leclerc Super-Tank: Better than American or Russian Armor?"
Abs,
A pergunta é, quantos CCs sauditas foram atingidos e não destruídos? Se todo M1 atingido é destruído, então, o M1 é uma droga, independente da diferença no preparo entre os sauditas e os EAU, mas, se os M1 foram atingidos centenas de vezes e apenas aqueles 9 foram atingidos, ai sim faria sentido apontar o treinamento como motivo para o desempenho superior dos Leclerc, enfim, quantos M1 foram atingidos?
Já vi muitos vídeos de Abrams, até Sauditas, sendo atingidos na parte frontal e aparentemente não houve penetração. Os vídeos que vi sempre foram acertando nas laterais ou na traseira, que são os pontos mais fracos do Abrams.
Creio que aqui, além da vulnerabilidade a ataques em partes laterais e na traseira, seja mais questão de treinamento que capacidade. Qualquer um que sabe a fraqueza de seu meio não expõe para tomar um míssil na bunda. Vi um vídeo ridículo de um M1A2S sendo destruído por um míssil com o mesmo estando sozinho, no meio de um pequeno monte, de costas para os alvos. Simplesmente não consigo entender o que se passa pela cabeça dos militares do oriente médio (exceto Israel) a usar tão mal seus equipamentos.
Abracadabra escreveu:Sem esquecer que agora a base sulamericana da KMW tende a expandir, pois desde Junho deste ano a KMW e Nexter formam parte de um só grupo (KNDS).
O Portfolio da empresa agora é bem interessante: Leopard 2, Leclerc, PzH2000, Caesar, Boxer, VBCI, Puma, Titus, Dingo, munição, etc.
Hollande e Merkel cada vez mais juntinhos, rs
Em tempo. Quem diria, depois da queda do muro de Berlim, ninguém imaginaria que Panzers alemães algum dia entrariam em alguma ex-república Soviética. Ontem a noite, a MD alemã autorizou o envio de tropas e CC Leopard 2 à Lituania em 2017. Ela justificou a decisão de "apropriada e defensiva" para os interesses da OTAN.
Sds
Ainda temos a oferta da Nexter com o CAESAR para a Avibrás, Dingo poderia ser uma boa opção para determinados tipos de tropa...
Além do mais é a solução mais barata, é totalmente factível conseguirmos os 2A4 por preço simbólico ou até doados desde que paguemos toda a modernização (todos os tipos de AMAP, outras blindagens extras, optrônica e eletrônica totalmente novos e etc, sem a torre remota e com opção ou não do canhão L\55) que deve custar por volta dos USD 4 mi. Um CC mais barato Ocidental custa USD 6 mi, a cada 2 CC's novos podemos comprar 3 CC's 2A4 modernizados (que não deverão nada para qualquer um novo, se não for superior a alguns novos), com uma demanda de 348 CC's, é uma economia de USD 696 mi, que poderiam ser usados para adequar a estrutura, comprar muita munição e até fabricar sob licença (DM 63 e quem sabe LAHAT), treinamento, transporte...
Dependendo do interesse do CFN, que agora conta com meios para transportar MBT's pesados (NDM Bahia e as lanchas de desembarque), talvez mais 16 para substituir os SK-105, aumentando a demanda e quem sabe diminuindo o preço.
Caso não haja as 348 viaturas, ai seria o caso de ir atrás dos Challenger II (trocaria o motor para o mesmo do 2A4, canhão L\55, optrônicos e blindagem ERA para a torre e carroceria), sendo assim seria mais sensato adquirir 108 deles para equipar a 5ª Cav Blnd enquanto a 6ª Inf Bld e as demais Cav Mec sendo equipadas com 240 2A4 modernizados, mas isto apenas se não houver 2A4 o suficiente.
Isso tudo atrelado a KMW ser a responsável pela família SL, que seria desenvolvida (construção de protótipo) a partir de 2040 (desenvolvimento conceitual começando a partir de 2025), com uma demanda maior que 1 mil viaturas, não tem como eles perderem uma oportunidade desta.
É um plano factível, se pago em parcelas e recebendo as viaturas a partir de 2019 (com a estrutura já pronta e unidades em treinamento final), dá para fazer dentro do orçamento. Melhor que modernizar M60, adquirir CC novo ou perder nossa capacidade - já deteriorada - de MBT's.