Vou esperar uma declaração oficial.
Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Aviação do Exército
Os italianos andaram flertando com a Embraer sobre uma jointventure há uns dois anos, acho. Infelizmente não deu em casamento.mmatuso escreveu:Segundo o tal de G. Witgen desse site nos comentários, os próprios russos não deixaram os oficiais brasileiros verem o Mi28 só o simulador.
Uma demonstração de não terem intenção de vender.
Comunismo não se da bem com democracia.
Também iria no Mangusta, desde de não ser uma parceria loroteira como do SAAB.
Mas pode ser que a relação possa ser retomada. Se não der em casamento, neste caso específico, pode ser ao menos namoro ou algo mais sério.
Acho que vai ser o único jeito de a Helibrás não levar mais esta.
abs.
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Re: Aviação do Exército
Não tenho certeza sobre isso não pois há MUITA gente - e muito influente - dentro do Exército que amou o que viu na demonstração do Mi-28N e do Ka-52, principalmente este último. Não seria surpresa alguma um desses ou mesmo ambos serem adquiridos.
Mas entre as 3 opções, prefiro o Mangusta, apesar de não gostar de nenhuma delas. Me parecem mais helicópteros para dar apoio de fogo em zonas sem armamento antiaéreo (como faziam no Afeganistão, voando em alta altitude e dando apoio de fogo lá) do que helis que atacam em baixa altitude e enfrentam colunas blindadas de frente, como o Mi-28 e Ka-52, além do custo.
Pelo preço e capacidade, além da padronização de peças, prefiro a dupla Russa a qualquer outro europeu, claro que com algumas modificações.
Aliás o que o Guilherme falou sobre não permitir os pilotos pilotarem os Mi-28 me parece muito estranho pois a demonstração de ambos os helis foi uma surpresa, já que o Exército estava lá para avaliar o Pantsir e não os helicópteros.
O único que faz sentido de estar na short-list é o Mangusta, Tiger e AH-1Z, até onde sei, nunca nem chegaram a ser cogitados no EB. Até o Apache foi, ambos são caros demais.
Mas entre as 3 opções, prefiro o Mangusta, apesar de não gostar de nenhuma delas. Me parecem mais helicópteros para dar apoio de fogo em zonas sem armamento antiaéreo (como faziam no Afeganistão, voando em alta altitude e dando apoio de fogo lá) do que helis que atacam em baixa altitude e enfrentam colunas blindadas de frente, como o Mi-28 e Ka-52, além do custo.
Pelo preço e capacidade, além da padronização de peças, prefiro a dupla Russa a qualquer outro europeu, claro que com algumas modificações.
Aliás o que o Guilherme falou sobre não permitir os pilotos pilotarem os Mi-28 me parece muito estranho pois a demonstração de ambos os helis foi uma surpresa, já que o Exército estava lá para avaliar o Pantsir e não os helicópteros.
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Re: Aviação do Exército
Brazilian downturn delays helo upgrade plans
Gareth Jennings, Itajuba - IHS Jane's International Defence Review
27 October 2016
One of the Brazilian Army's 34 HM-1 Pantera helicopters being modernised at Helibras' facility in Itajuba. work on this and the HA-1 upgrade has been set back by the economic downturn that hit the country, but will be carried out to the original plans. Source: IHS/Gareth Jennings
The recent downturn in the Brazil's economy has caused the government to delay the upgrade of the Brazilian Army's (Exército Brasileiro - EB) helicopters but the scope of the work will remain as previously planned.
Speaking to reporters at the Helibras facility in Itajuba on 26 October, Walter Filho, VP Business & Services, said that upgrades to the army's 36 Airbus Helicopters AS550A2 Fennec (H125M) and AS350L1 Ecureuil/Esquilo (H125) HA-1-variant platforms, as well as to its 34 Airbus Helicopters AS365 Panther (HM-1 Pantera) platforms, have been delayed by two years as a result of the financial crisis, but that work is now proceeding and the full set of enhanced capabilities will be rolled-out.
"The budget constraints caused a rescheduling in the programmes. For the [HA-1] the rate was reduced from seven helicopters per year to four, with the end-date put back from 2019 to 2022. It is the same for the [HM-1], which has been reduced from four-to-six airframes per year to just three and a finish date of 2021 now 2024," Filho said.
The Brazilian Army has 20 Fennec and 16 Ecureuil/Esquilo helicopters in its inventory, all of which are designated HA-1. Under the upgrade plan, Helibras is rebuilding two Fennecs and one Ecureuil/Esquilo, and is equipping the fleet with a 'glass' cockpit, crashworthy seating, and other systems, with the goal of keeping them in service through to the mid-2030s. Of the 36 HA-1s set to go through the upgrade process, 12 have been delivered back to the army to date. Beyond this process, Helibras is also pitching the HForce Generic Weapons Systems to the Fennec portion of the HA-1 fleet, though no decision on this has yet been taken by the army.
The upgraded AS365K Panther/Pantera is being fitted with new Turbomeca Arriel 2C2 CG engines that deliver 40% more power, new engine fairings, a night vision goggle-compatible 'glass' cockpit with a four-axis autopilot, new wiring and a cable-cutting device, enhanced communications and navigation equipment, a weather radar, and a Fenestron tail rotor with asymmetric blades.
http://www.janes.com/article/64961/braz ... rade-plans
Gareth Jennings, Itajuba - IHS Jane's International Defence Review
27 October 2016
One of the Brazilian Army's 34 HM-1 Pantera helicopters being modernised at Helibras' facility in Itajuba. work on this and the HA-1 upgrade has been set back by the economic downturn that hit the country, but will be carried out to the original plans. Source: IHS/Gareth Jennings
The recent downturn in the Brazil's economy has caused the government to delay the upgrade of the Brazilian Army's (Exército Brasileiro - EB) helicopters but the scope of the work will remain as previously planned.
Speaking to reporters at the Helibras facility in Itajuba on 26 October, Walter Filho, VP Business & Services, said that upgrades to the army's 36 Airbus Helicopters AS550A2 Fennec (H125M) and AS350L1 Ecureuil/Esquilo (H125) HA-1-variant platforms, as well as to its 34 Airbus Helicopters AS365 Panther (HM-1 Pantera) platforms, have been delayed by two years as a result of the financial crisis, but that work is now proceeding and the full set of enhanced capabilities will be rolled-out.
"The budget constraints caused a rescheduling in the programmes. For the [HA-1] the rate was reduced from seven helicopters per year to four, with the end-date put back from 2019 to 2022. It is the same for the [HM-1], which has been reduced from four-to-six airframes per year to just three and a finish date of 2021 now 2024," Filho said.
The Brazilian Army has 20 Fennec and 16 Ecureuil/Esquilo helicopters in its inventory, all of which are designated HA-1. Under the upgrade plan, Helibras is rebuilding two Fennecs and one Ecureuil/Esquilo, and is equipping the fleet with a 'glass' cockpit, crashworthy seating, and other systems, with the goal of keeping them in service through to the mid-2030s. Of the 36 HA-1s set to go through the upgrade process, 12 have been delivered back to the army to date. Beyond this process, Helibras is also pitching the HForce Generic Weapons Systems to the Fennec portion of the HA-1 fleet, though no decision on this has yet been taken by the army.
The upgraded AS365K Panther/Pantera is being fitted with new Turbomeca Arriel 2C2 CG engines that deliver 40% more power, new engine fairings, a night vision goggle-compatible 'glass' cockpit with a four-axis autopilot, new wiring and a cable-cutting device, enhanced communications and navigation equipment, a weather radar, and a Fenestron tail rotor with asymmetric blades.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Aviação do Exército
Acho que o Apache é o melhor equipamento, mas sempre considerei as chances dele dificeis por causa do valor.Marechal-do-ar escreveu:O AH-64 também ficou de fora da lista, assim ficaremos na estranha situação da FAB ter um helicóptero mais blindado que o EB...knigh7 escreveu:Se o Mi28 tiver mesmo fora da short-list da AvEx, ficando só helis ocidentais (americano e europeu ocidental) vai reforçar algo que eu estou achando: acabou governo do PT, acabou a chance de equipamento russo.
Soa estranho, queria saber as razões para a escolha do EB, mas sei que eles não vão dizer, no máximo uma desculpa esfarrapada como o peso.
Observe que na notificação do DSCA ao Congresso Americano em setembro de 2012 para a concorrência na Coréia do Sul, a proposta do Apache foi USD 1 bi a mais que a do Viper (USD3,6bi x USD2,6bi):
https://www.flightglobal.com/news/artic ... ds-376933/
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Re: Aviação do Exército
Pelas revistas Força Aérea e a Segurança & Defesa esses também estavam sendo avaliados. Aliás, pela S&D, o Tiger só foi considerado por pressão da Helibras.gabriel219 escreveu:
Tiger e AH-1Z, até onde sei, nunca nem chegaram a ser cogitados no EB. Até o Apache foi, ambos são caros demais.
Olha lá se não vai ser ele que vai vencer..
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Re: Aviação do Exército
A Helibras conseguiu empurrar o H225 mas não conseguiu empurrar o Tiger no lugar dos Mi-35, duvido que consigam agora.
E se conseguisse, quantos litros de saliva precisa para explicar essa escolha em favor do Mi-28 ou AH-64?
E se conseguisse, quantos litros de saliva precisa para explicar essa escolha em favor do Mi-28 ou AH-64?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Aviação do Exército
Ainda tenho esperanças de que a notícia não seja verdadeira, mas se for verdadeira, os custos favorecem o Mangusta.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Aviação do Exército
Bem por a'i...Marechal-do-ar escreveu:Ainda tenho esperanças de que a notícia não seja verdadeira, mas se for verdadeira, os custos favorecem o Mangusta.
Embora o Cobra via FMS e facilidades associadas nao seja la uma opcao ruim (logistica).
[]s
CB
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Re: Aviação do Exército
Eu mandei um e-mail para o Fontoura, dizendo que saiu a short-list, mas que havia dúvidas sobre quais helis a comporiam.Bolovo escreveu:Vou esperar uma declaração oficial.
Ele tem contatos com oficiais lá no 4ºBAvEx. Vamos ver...
- gabriel219
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Re: Aviação do Exército
Isso foi a muito tempo, antes do EB pensar em uma shot-list. O Tiger foi na época da negociação do EC725 e o AH-1Z perto disso.knigh7 escreveu:Pelas revistas Força Aérea e a Segurança & Defesa esses também estavam sendo avaliados. Aliás, pela S&D, o Tiger só foi considerado por pressão da Helibras.gabriel219 escreveu:
Tiger e AH-1Z, até onde sei, nunca nem chegaram a ser cogitados no EB. Até o Apache foi, ambos são caros demais.
Olha lá se não vai ser ele que vai vencer..
Recentemente não ouvir falar nada sobre AH-1Z e Tiger sendo avaliados e dentro de uma shot-list.
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Re: Aviação do Exército
Os australianos não andaram se queixando do Tiger? Me parece algo muito caro para o EB...
Acho que primeiro tem que ver qual a utilidade de Heli de ataque para o Brasil, usar contra coluna de tanques? De quem?
Pelo que sei o Sabre na FAB tem como missão principal o C-SAR (missão mais que justificada), e no EB, qual seria?
Acho que primeiro tem que ver qual a utilidade de Heli de ataque para o Brasil, usar contra coluna de tanques? De quem?
Pelo que sei o Sabre na FAB tem como missão principal o C-SAR (missão mais que justificada), e no EB, qual seria?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Aviação do Exército
Nãão. As matérias referentes a concorrência de helis de ataque do EB foram asunto nas edições de dezembro 2014 início de 2015.gabriel219 escreveu:Isso foi a muito tempo, antes do EB pensar em uma shot-list. O Tiger foi na época da negociação do EC725 e o AH-1Z perto disso.knigh7 escreveu: Pelas revistas Força Aérea e a Segurança & Defesa esses também estavam sendo avaliados. Aliás, pela S&D, o Tiger só foi considerado por pressão da Helibras.
Olha lá se não vai ser ele que vai vencer..
Recentemente não ouvir falar nada sobre AH-1Z e Tiger sendo avaliados e dentro de uma shot-list.
Eram o Bell AH-1Z, Mil Mi28, Mangusta e o Tiger.
Aliás a Segurança & Defesa não foi o único meio que havia apontado que o Tiger só entrou na disputa por pressão da Helibrás. Na Trilogia, o Roberto Lopes havia cantado a bola.
O termo short-list mesmo que eu li foi agora no DefesaAerea&Naval.
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Re: Aviação do Exército
O Tiger é um heli caro, tanto de aquisição quanto de operação. Aliás os australianos estavam reclamando do custo operacional dele, dentre outras coisas.J.Ricardo escreveu:Os australianos não andaram se queixando do Tiger? Me parece algo muito caro para o EB...
Acho que primeiro tem que ver qual a utilidade de Heli de ataque para o Brasil, usar contra coluna de tanques? De quem?
Pelo que sei o Sabre na FAB tem como missão principal o C-SAR (missão mais que justificada), e no EB, qual seria?
Talvez seja por motivos como esse que o EB estava fazendo cara torta pra ele.