Bem por ai Leandro.LeandroGCard escreveu:Ué, mas a FAB não é justamente a força que melhor capacidade tem de operar em NCW? E não é justamente para isso que isso serve, permitir que diferentes plataformas cooperem de forma que uma não precisa integrar tudo o que a outra possui em termos de capacidades? Então que história é esta agora?knigh7 escreveu:Não faria sentido a FAB armar o AMX com um míssil antinavio sendo que nem radar ele tem.
Uma frota de AMX ou mesmo Gripen voando a 900 km/h, com capacidade de mudar de altitude muito mais rapidamente e carregando dois mísseis em cada aeronave (que podem se aproximar do alvo de diversas direções diferentes e simultâneas), sem limite para o número de unidades lançadas em cada ataque (a produção sendo local os números são outros) orientados pelos Órion que ficariam voando bem mais longe e protegidos por uma escolta me parece muito mais eficaz do que um punhado de Órions tentando operar sozinho no meio do oceano contra uma frota inimiga economizando os poucos mísseis disponíveis (já ouviu falar que ataques a navios hoje são de saturação? sabe o que isso significa?), mesmo com mísseis de 70km de alcance no primeiro caso e 280 no segundo.Carlos Lima escreveu:A versão ar-mar do Exocet, a mais moderna, a Block2, tem um alcance de 70km. Não iria resolver o problema e duvido muito que a cópia saia bem melhor que o original.
Dinheiro algum do mundo vai mudar o fato de que na hora H é muito, muito fácil os mísseis simplesmente errarem os alvos (por um tantinho assim...), não explodirem, baterem nas ondas e etc... . Como aliás tem sido quase uma regra antes da exceção no caso de mísseis adquiridos de terceiros e empregados por países clientes em condições politicamente "inconvenientes".Carlos Lima escreveu:Que condicionados ao humor do DoD, não foi cessão gratuita. O que a FAB não pode fazer é repassar a outros. Aliás eu não vejo essas críticas com relação aos torpedos MK48ADCAP da MB.
Mais uma vez, porque alguém arriscaria uma plataforma cara, complexa, vulnerável e com grande tripulação em missões de ataque de superfície tendo aviões de caça e ataque disponíveis numa era dominada pelas comunicações eletrônicas como a atual?Carlos Lima escreveu:Se fosse para armar um caça, acho que as críticas valeriam. Mas para armar um P-3 lento e raro para nós (temos apenas 8 e se contar com a diagonal de manutenção deve ficar só uns 4 disponíveis) acho que a FAB acertou.
Leandro G. Card
Concordo plenamente.
[]s
CB