Não falei sobre escolher um ou outro. Por isso escrevi "em conjunto".Marechal-do-ar escreveu:"Stealth" não é escolher entre RAM ou RAS, mas escolher os dois, veja que o RCS do F-22 está na ordem de cm², 100 ou 1000 vezes menor do que outros caças, isso não se consegue com um único método, mas com a combinação de diversos métodos, nesse ponto, qualquer "concessão" (um RAM um pouco pior mas mais resistente ao calor, por exemplo) vai aumentar bem o RCS e por a furtividade da aeronave em cheque, não se projeta aeronaves "stealth" com coisas como "aqui é só por esse outro material e pronto, ta resolvido".
gabriel219 escreveu:[...]Em conjunto com RAS, guerra eletrônica, sistemas como o Common Low Observables Verification System ou até técnicas de cancelamento ativo podem ser utilizados[...]
Bom, parece que a mentalidade sobre a defesa está mudando quanto a defesa, tanto que já há um bom planejamento e liberaram verbas mais que bem vindas.FCarvalho escreveu:Olá Gabriel.
Oficialmente não. Na verdade o que existe hoje de fato em relação a um hipotético caça de 5a G nacional é um planejamento quanto a vontade da FAB em dispor do mesmo. E que este possa ser obtido internamente a partir da nossa participação no desenvolvimento do F-39. Entretanto, não existe qualquer indicação (oficial) quanto a ele ser, ou não, um substituto para os Gripen E/F.
Agora, se levarmos em consideração o contexto no qual estamos, e como o tema defesa é tratado no Brasil, como argumentei acima, é mais que plausível esperar que este projeto só venha a tomar concretude quando a substituição dos F-39 se tornar necessária. Obviamente que ambos conviverão certo tempo na frota da FAB complementando-se, até que a substituição total da frota se dê por completo.
Em todo caso, para o SP, concordo, no médio/longo prazo, só F-18. E depois disso, vamos ver se a possibilidade de um 5a G tupiniquim pode ser considerada uma versão naval. Para depois de 2050.
abs.
Também não acredito que um caça de 5ª geração (tenho quase certeza ser o FS 2020) venha a ser concebido antes de 2035, creio que seu desenvolvimento pode começar em 2030. Por isso sou contra ao investimento no Sea Gripen, sendo que poderíamos utilizar o mesmo dinheiro para dar partida num projeto como este. USD 2 ou 4,2 bilhões já é um bom começo, se não, que sejam alocados para mais Gripen E\F para a FAB.
Por isso também sou mais a favor de modernizar o A-12 com catapultas mais "potentes" e adquirir F-18 de segunda mão. Uma boa fonte são os do Kwait.
É exatamente por isso que eu disse que não sabem do que estou falando de forma exata.Juniorbombeiro escreveu: Acho que quem não tem a menor idéia sobre o que está falando é você.
Ductilidade é uma propriedade que se relaciona a capacidade de deformação permanente sem romper. Tenacidade é capacidade de absorção de energia, podendo derivar em diversos comportamentos (elástico, ductil, frágil, etc). Reforços estruturais podem ser conseguidos de várias maneiras em engenharia (alteração de geometria, adição de material, alteração de tratamentos e métodos de fabricação, etc). Ductilidade pode ser um fator de contribuição para resistência a fadiga, pois materiais ducteis tendem a ser melhores neste aspecto, mas também não adianta ser ductil e ficar todo torcido no primeiro pouso enganchado.
Em tempo...
Ligas de Al-Ni e Al-Ti não são nenhum bicho de sete cabeças para uma empresa como a Saab, inclusive já são utilizadas no Gripen e isso não é nenhum segredo.
Não estou questionando se a SAAB sabe ou não usar esses materiais, o próprio Al-Li (não Al-Ni) usei como exemplo por ter sido usado no Rafale M em relação ao Rafale comum, que utiliza mais fibra de carbono e outros compostos. É um material de baixa ductilidade e baixa tenacidade, porém muito resistente a fadiga.
O que vai mudar é a microestrutura do material utilizado e utilizar um material que tenha a mesma propriedade (dúctil) mas que seja diferente pode não indicar reforço. Como eu disse, indício. Dependendo da microestrutura na hora de formar a liga Al-Li
Também disse que não é o tipo de material, mas sim o modo e onde colocam o material. Um exemplo é colocar fibra de carbono nos tanques de combustível.