CASCAVEL EE 9U MODERNIZADO

[Reginaldo Bacchi]

JL, no Merkava as áreas semelhantes são protegidas por correntes penduradas com peso na ponta. Dá alguma proteção contra eficiência de munição HEAT.

Sinceramente, não considero este anel nenhum problema, a exceção de aumentar a altura do carro.

Mirar é uma coisa, acertar é outra.

Bacchi

[denilson]

Caro mestre Bacchi não haveria alguma forma de esconder aquele anel da torre, para que no mínimo não fosse visto, pelo menos esconderia a vulnerabilidade e ficaria mas estético, qualquer um que tiver a oportunidade de atirar no carro quando pelo menos ele estiver parado vai mirar ali. De todo modo ficou muito feio.

Fico imaginando qual a real relevância dessa preocupação, pois, a blindagem do Cascavel como um todo não é lá grandes coisas, se não me engano serve para 7,62 mm (se não me engano muito), assim, se for atingir ele com qualquer calibre maior que isso, ou uma arma anti-tanque, não precisa ficar mirando muito....

[Tchelo]

É um caso de péssima redação, meu caro Tchelo, possivelmente escrito por alguém que não conhece veículos blindados.

Tenho certeza absoluta que se trata da elevação do canhão, que no Cascavel pode variar de -8° (depressão) à +15° (elevação).

No Cascavel de produção, este controle de elevação do canhão é manual. Parece que nesta modificação do mesmo, adotaram controle servo elétrico.

Abraços

Bacchi

Obrigado mestre Bacchi

[Marechal-do-ar]

Por favor, nos mais de 70 anos em que acompanho a tecnologia de veículos blindados, jamais ouvi falar de "efeito degola do motorista"!!!

Poderia se alongar neste interessante tema?

Bacchi

Acredito que seja quando o veículo virar o canhão para trás não deixaria espaço para a cabeça do motorista quando este estiver com "a cabeça pra fora", ou "assento levantado", ou seja lá como vocês chamavam isso na Engesa.

[JL]

Em que pese a opinião do Mestre Bacchi. E não sou ninguém para contra dizer. Mas penso que tem relevância

Pois a blindagem do veículo já é de pouca espessura, então aproveita o seu desenho para obter uma maior resistência balística com a inclinação, este anel oferece um área vertical na parte mais vulnerável da torre.

Compromete sim o desenho da torre, pois oferece um ponto vulnerável que pode, considerando não armas anti carro, mas projéteis de fuzil, pois quando o veículo estiver parado, ele pode ser visado por um atirador de elite, seja com munição AP no calibre 7.62 ou com projéteis maiores com um fuzil anti material. Visto que este atirador vai procurar o ponto mais vulnerável do veículo, se acertam alvos a 1000 metros, acertam o anel. E com a inclinação a fina blindagem do Cascavel tem algumas chances quanto a um projétil disparado desta grande distância.

Também apresenta um ponto de vulnerabilidade maior para um projétil que venha junto em uma rajada disparada contra o carro em movimento, bateu ali vai pegar uma chapa vertical e terá maiores chances de perfurar e atingir diretamente os tripulantes da torre.

Talvez devessem ter produzido uma sobre blindagem de preferência espaçada que viesse a fechar que espaço. De todo modo ficou muito esquisito e feio.

[CFB]

Estou muito curioso quanto ao Cascavel. Alguém poderia me informar a quantidade de foi modernizada e em que esquadrões vão servir? o MSS 1.2 vai, por fim, ser integrada a este blindado mesmo e não seria possível melhorar um pouco a sua blindagem?

[Marechal-do-ar]

Em que pese a opinião do Mestre Bacchi. E não sou ninguém para contra dizer. Mas penso que tem relevância

Pois a blindagem do veículo já é de pouca espessura, então aproveita o seu desenho para obter uma maior resistência balística com a inclinação, este anel oferece um área vertical na parte mais vulnerável da torre.

Compromete sim o desenho da torre, pois oferece um ponto vulnerável que pode, considerando não armas anti carro, mas projéteis de fuzil, pois quando o veículo estiver parado, ele pode ser visado por um atirador de elite, seja com munição AP no calibre 7.62 ou com projéteis maiores com um fuzil anti material. Visto que este atirador vai procurar o ponto mais vulnerável do veículo, se acertam alvos a 1000 metros, acertam o anel. E com a inclinação a fina blindagem do Cascavel tem algumas chances quanto a um projétil disparado desta grande distância.

Também apresenta um ponto de vulnerabilidade maior para um projétil que venha junto em uma rajada disparada contra o carro em movimento, bateu ali vai pegar uma chapa vertical e terá maiores chances de perfurar e atingir diretamente os tripulantes da torre.

Talvez devessem ter produzido uma sobre blindagem de preferência espaçada que viesse a fechar que espaço. De todo modo ficou muito esquisito e feio.

Considerando que essa realmente seja uma vulnerabilidade, a forma mais simples de resolver não seria, talvez, colocando um pouco mais de aço no anel?

[JL]

Sim Marechal, talvez os próprios projetistas tenham aumentado a espessura do anel, mas tem alguns problemas o aço da blindagem não um aço comum, lembro que a blindagem do Cascavel é uma chapa bimetálica de patente da Engesa e produzida especialmente para a empresa, a face externa do aço blindado é dura enquanto a parte interna é mas maleável. Então não basta aumentar a espessura do anel ele precisa ser de aço blindado, o qual não é tão adequado, veja não sou metalúrgico mas creio que este tipo de aço dificulta o trabalho de calandragem, que talvez seja o processo usado para fazer o anel. Não sei se foi, deixo claro.
Em que pese os argumentos dos colegas sobre a pouca importância deste aspecto e eles são válidos, quando pensamos que estamos falando de um blindado de reconhecimento leve e pouco protegido que tem na velocidade e manobrabilidade a sua maior defesa. NO ENTANTO, todos sabem que muitas vezes estes carros já foram usados e vistos em ações de lei e ordem, estacionados em áreas urbanas ou mesmo em conflitos podem simplesmente esta imóveis e aí este convidativo anel pode virar o ponto de visada de tudo.
Sinceramente se fosse projetista do blindado, colocaria uma capa cosmética de qualquer material leve com o formato da torre descendo e tampando a visão deste anel, dando impressão de continuidade da torre, escondendo aquilo. No mínimo ficaria estético e fica aqui a HUMILDE sugestão para o pessoal do projeto.

[LeandroGCard]

O MSS 1.2 vai, por fim, ser integrada a este blindado mesmo e não seria possível melhorar um pouco a sua blindagem?

O que me deixa curioso é: Que MSS-1.2, agora que sua fabricante encerrou as atividades? Até onde eu sei, esta adaptação específica simplesmente chegou tarde demais.

Uma pena, pois vai exatamente no sentido do meu conceito de usar mísseis instalados externamente para enfrentar carros pesadamente blindados, eliminando a necessidade de canhões de calibre muito grande nos veículos de combate.


Leandro G. Card

[JL]

Apesar de ser uma grande melhoria, parece que o projeto chegou meio atrasado. Gostaria de saber o custo agregado para a modificação.

[Reginaldo Bacchi]

Por favor, nos mais de 70 anos em que acompanho a tecnologia de veículos blindados, jamais ouvi falar de "efeito degola do motorista"!!!

Poderia se alongar neste interessante tema?

Bacchi

Acredito que seja quando o veículo virar o canhão para trás não deixaria espaço para a cabeça do motorista quando este estiver com "a cabeça pra fora", ou "assento levantado", ou seja lá como vocês chamavam isso na Engesa.

Nos meus 14 anos de ENGESA jamais ouvi falar de existir este problema, nem em no Cascavel, nem em outros carros.

O que cheguei a ter conhecimento é de que em alguns carros, se o canhão estivesse em cima da escotilha do motorista, ela não poderia ser aberta.

Acho que há um puta exagero sobre isto

Continuo achando que a torre subiu para dar espaço ao motor.

Bacchi

[artenobre]

a torre agora é estabilizada, devem ter subido por isto para automação da torre

[Reginaldo Bacchi]

a torre agora é estabilizada, devem ter subido por isto para automação da torre

A torre não é estabilizada. O que é estabilizado é o canhão.

Por favor, o que é que tem a introdução de sistema para estabilizar o canhão a ver com a altura da torre.

Bacchi

[Reginaldo Bacchi]

Por favor cancelem minha mensagem.

Não quero discutir este assunto, pois este modelo de Cascavel continua sendo uma incógnita para mim.

Peço desculpas.

Bacchi

[JL]

Por favor cancelem minha mensagem.

Não quero discutir este assunto, pois este modelo de Cascavel continua sendo uma incógnita para mim.

Peço desculpas.

Bacchi

Com certeza Bacchi a torre subiu por causa do motor, da para constatar isso na fotografia da traseira do veículo, da para ver nitidamente que o compartimento do motor aumentou em altura.

Agora é um protótipo, então talvez o próximo venha diferente, porque certamente reparam em como ficou esquisito. Na minha modesta opinião, nem que seja para o bem da estética seria interessante dar um jeito naquele vão, uma sobre blindagem formada por algo leve como alumínio, ou algum material de fibra, de modo a fechar o vão. Não ofereceria proteção mas melhoria muito o visual. Podem achar até que é uma futilidade, mas se ela existisse eu não estaria aqui escrevendo isso.

Também não vou mas comentar este detalhe, pois estou sendo insistente.

Agora quanto ao míssil anti carro, compartilho a estranheza do Leandro quanto a este projeto MSS 1.2. Aliás já estava na hora do Brasil ter uma arma deste tipo, nem que simplesmente compra-se a licença de produção de um modelo mais antigo e pronto. Mas aí já é tema para outro tópico.