EDUCAÇÃO

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Re: EDUCAÇÃO

#706 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 12:05 am

Educação: a única saída para que uma nação prospere

Em 1964, o PIB per capita – que é o produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes – do Brasil e da Coreia do Sul eram praticamente iguais. Assim, eram classificados como dois países considerados pobres. Porém, em 2014, o PIB per capita da Coreia do Sul atingiu o valor 25.977 dólares – o que correspondeu a quase duas vezes e meia maior que a do Brasil. Por que isso ocorreu? Você entenderá lendo este artigo

Roberto Morais, 22 de agosto de 2016

A educação é um fator determinante no desenvolvimento de qualquer nação. É a principal ferramenta para capacitar e qualificar o capital humano, cada vez mais necessário, no atual mundo globalizado e com um enorme avanço tecnológico. Sem qualificação é, praticamente, impossível uma nação se manter e competir na era do conhecimento.

Onde o mercado de trabalho se mostra cada vez mais exigente e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenhoou de sorte, mas, sim de qualificação.

Certamente, a educação é uma questão fundamental – um divisor de águas – entre as nações que se enriquecem e as que ficam estagnadas ou custam a se desenvolverem.

Por exemplo, em 1964, o PIB per capita – que é o produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes – do Brasil era de 208 dólares e da Coreia do Sul era de 156 dólares.

Assim, essa renda média per capita, de ambas as economias, eram praticamente iguais e que as classificavam como dois países considerados pobres. Porém, em 2014, o PIB per capita do Brasil passou para 11.208 dólares e o da Coreia do Sul atingiu o valor 25.977 dólares – o que corresponde a quase duas vezes e meia maior que a do Brasil –.

Por que isso ocorreu? Porque na década de 60, tanto a economia brasileira quanto a coreana eram baseadas na exportação de commodities – produtos de baixo valor agregado. Mas, hoje, 70% das exportações coreanas são de produtos manufaturados de média e alta tecnologia, o que consagrou marcas como: Daewoo, Hyundai, Kia Motors, LG, Samsung e outras.

E como a Coreia do Sul conseguiu produzir produtos de alta tecnologia? Sem dúvida, que uma das principais razões por trás do sucesso desse país foi a sua obsessão por grandes investimentos em educação. E, hoje, ela está, juntamente com a Finlândia, Japão e Suécia, entre os países que lideram o ranking que mais investem em educação no mundo.

Por outro lado, no Brasil a educação tem que avançar muito; só a título de comparação no Brasil são formados na ordem de 40.000 engenheiros por ano e na Coreia do Sul em torno de 147.858. Veja que enorme diferencial a Coreia do Sul possui, uma vez que são esses profissionais que irão gerar inovações e novas tecnologias aos seus países, por isso que o Brasil no ranking global de inovação se encontra na 70º lugar.

Se verificarmos o ranking das 100 melhores universidades do mundo se constata que não existe nenhuma brasileira. Mas, isso não significa que o Brasil não tenha instituições de ensino de altíssimo nível, tanto no ensino superior, quanto no ensino médio e fundamental.

No ensino superior posso citar: IME, ITA, USP, UNICAMP e outras. Já no ensino médio e fundamental os colégios que se destacam são os Colégios Militares.

Uma vez que o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que organiza a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), por meio de seus representantes, afirmou que um modelo de ensino que vem dando certo no país é o dos Colégios Militares em todo o Brasil, de onde já saíram 92 medalhistas de ouro na competição.

Portanto, do ponto de vista do marketing, que tem como escopo as necessidades e os desejos das pessoas, se faz necessário que a educação no Brasil, que é um direito garantido a todos os cidadãos, seja de qualidade. Mas, para que isso ocorra é necessário que o ambiente escolar, as instalações, diretores, professores e funcionários, também, sejam de qualidade.

Em um projeto com a minha esposa, professora de matemática, com mais de 16 anos de experiência com alunos dos Colégios Militares disponibilizei uma apostila para concurso de admissão ao 6º ano dos Colégios Militares que pode ser acessada no seguinte link:clique aqui.
Em 1965 os japoneses pagaram uma indenização ao governo da Coreia do Sul que simplesmente era 3 VEZES o Orçamento Anual do Pais, imagine o Brasil ganhando hoje R$9 Trilhões de alguém o que poderia ser feito...

Sem comentar um monte de financiamento sem juros por via ODA o metro de Seul, portos, usina metalúrgica, parques, delegacias de policia, hidrelétricas, escolas, hospitais, etc foi feito mais de 5000 obras com financiamento japonês, até a copa de 2002 o Japão fez um financiamento sem juros de US$3 Bilhões para ajudar eles a construir estádios de futebol na Coreia do Sul.

https://www.youtube.com/watch?v=U7Wbu_mg3Ak
http://www.youtube.com/watch?v=U7Wbu_mg3Ak
Um vídeo da quantidade de dinheiro doado e emprestado a Coreia do Sul, os japoneses socorreram a economia deles em 1983 US$4 Bilhões,1997 US$10 Bilhões + via FMI US$57 Bilhões, 2006 US$20 Bilhões, 2008 US$30 Bilhões + US$70 Bilhões e em 2011 US$60 Bilhões.

Empresas japonesas que transferiram tecnologia para a Coreia do Sul:

Matsushita Denki > TV a cores e rádios.
Victor > VHS e VTR
Toshiba > LCD, áudio, semicondutores, raio X para aplicação medica e industrial.
Sharp > semicondutores e microchips
Kubota > válvulas de alta pressão
Kosse > produtos de beleza
Yamaha > motores a diesel para barcos
Canon > tecnologia sobre câmeras fotográficas
Sony > VTR
Hitachi > motores a diesel para barcos
Nippon Tekko > tecnologia para fabricar chapas de aço finas para o setor automotivo

Outros produtos que foram transferido tecnologia para empresas coreanas:

Eletrodomésticos, VTR, TV colorida, TV preto e branca, rádio, sistemas de áudio, geladeiras, ar condicionados, maquina de lavar roupa, gravadores de vídeo, fitas cassete, rolamentos, engrenagens, empilhadeiras, elevadores, escadas rolantes, PCs, maquinas de costura, aquecedores de agua, tratamento de esgoto, petroleiros, docas, trens, motocicletas, baterias para carros, acelerador, freios, direção, suspensão para automóveis, extintores de incêndio, tecnologia telefonia, rádios para navios, tecnologia para transmissão sem fio, tecnologia para transmissão VHF, tecnologia para fabricação de fios, ocultos, relógios, tacos de golfe, equipamentos para pesca, canetas,etc.

Estas coisas foram transferidas todo o maquinário e foi ensinando como se fabricava (para empresas nacionais sul coreanas), em muitos destes setores eles aproveitaram a oportunidade e progrediram, assim como a China esta fazendo hoje.

Concordo que o caminho esta correto porem não foi simples, teve muita ajuda que não é divulgada para o milagre acontecer.




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Re: EDUCAÇÃO

#707 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 1:52 am

Reformando a Educação
22/08/2016 15h05

O Ministério da Educação acaba de criar um grupo técnico para discutir a nova Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica e para reformar do Ensino Médio, de forma que em poucos meses esses setores deverão passar por mudanças consideráveis em sua estrutura curricular. Num primeiro momento, o colegiado vai acompanhar o processo de discussão da segunda versão preliminar do programa de conteúdos e saberes que servirão de base para os currículos das escolas públicas e privadas do país e, num segundo momento, o grupo vai convidar especialistas sobre temas específicos e sugerir alternativas para a reforma do Ensino Médio, propondo definições, orientações e diretrizes para a elaboração e implementação do programa. Ao final, especialistas em educação vão redigir o documento e estabelecer orientações para a implantação gradativa das diretrizes pelas redes de ensino públicas e particulares para, somente depois, o texto ser apreciado pelo Conselho Nacional de Educação. É mais uma tentativa de melhorar a qualidade no ensino num momento em que todos os indicadores apontam que os estudantes brasileiros apresentam um desempenho vexatório quando comparado com os países desenvolvidos.

O comité será formado por técnicos do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação Básica, das Secretarias de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; da Secretaria de Educação Superior; da Secretaria de Articulação dos Sistemas de Ensino, e o do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A Base Nacional Comum Curricular está prevista no Plano Nacional de Educação e definirá o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano de escolaridade. A intenção é que o documento oriente os sistemas e redes de ensino no desenvolvimento dos próprios currículos, de forma que os conteúdos definidos na base ocupem cerca de 60% da carga horária dos estudantes da educação básica e no restante do tempo as redes de ensino poderão ofertar desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica. Os debates sobre a Base Nacional Comum Curricular já deveriam ter sido concluídos, mas o prazo foi estendido a pedido do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

As mudanças são necessárias porque 3% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos estão fora da sala de aula, volume que salta para 5% se forem incluídas as crianças em idade de frequentar a pré-escola. Os 3% que estão fora da escola representam um universo de 1,7 milhão de crianças em idade escolar e, mais grave, para cada 100 alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, enquanto 14 concluem o Ensino Médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade. Mais: 61% dos estudantes do 5º ano não conseguem interpretar textos simples e não dominam regras gramaticais, enquanto 60% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental não interpretam textos dissertativos. Se na disciplina de Língua Portuguesa a situação é crítica, o mesmo ocorre na Matemática, onde 65% dos alunos do 5º ano não dominam operação de cálculo e 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de porcentagem.

Esse é o retrato da educação em todo o Brasil. A situação é caótica, tanto que o próprio Ministério da Educação apurou que um em cada cinco estudantes brasileiros do Ensino Fundamental está atrasado na escola, enquanto no Ensino Médio, pelo menos três em cada dez alunos também estão em situação idêntica. O Censo Escolar revela que entre 2008 e 2014, o percentual de alunos fora da série adequada para a idade registrou alta, saltando de 22,1% em 2009 para 23,3% em 20010 e 24,8% em 2014 somente no Ensino Fundamental. No Ensino Médio o percentual era de 33,7% em 2009, foi para 34,4% em 20010 e chegou a 35,9% em 2011. Dados do Censo Escolar 2012 sobre as taxas de distorção idade-série, que mede a proporção de alunos que não está matriculada na série indicada à faixa etária, ou seja, não estão conseguindo cumprir a legislação que estabelece que a criança deve ingressar aos 6 anos no 1° ano do Ensino Fundamental e concluir a etapa aos 14 anos de idade, previsão que passa longe da realidade da quase totalidade das escolas públicas brasileiras. Por outro lado, a grande maioria dos estudantes brasileiros chegam aos 16 ou 17 anos ainda cursando o 9º ano do Ensino Fundamental, quando já deveriam estar no Ensino Médio.

http://www.progresso.com.br/editorial/r ... a-educacao




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Re: EDUCAÇÃO

#708 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 1:56 am

Em 100 dias, governo Temer coloca a educação brasileira no século passado
By Carta Campinas / in Manchete, Saber & Saúde / on segunda-feira, 22 ago 2016 10:27 AM / 12 Comments

Mendonça Filho

Até 2003, a rede federal de ensino superior tinha ao todo apenas 45 universidades, que somavam 148 campi espalhados pelas capitais e grandes centros urbanos brasileiros – unidades essas voltadas ao ensino, a pesquisa e a produção de conhecimento, sem os quais um país não se desenvolve economicamente, e tampouco reduz as desigualdades regionais .

Naquele ano foi criado o Programa Expansão, para atender às metas do Plano Nacional de Educação (PNE) quanto à ampliação da rede e do acesso ao ensino superior, para a formação de recursos humanos para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico. Pela primeira vez, novas universidades ou extensões das já existentes passaram a ser construídas no interior do país – chegando até a alguns rincões distantes – aproximando-se das necessidades e das potencialidades regionais.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), até 2014 foram criadas 18 novas universidades federais e 321 campi em todas as regiões. Nos cursos presenciais de graduação, o número de vagas passou de 113.263, em 2002, para 245.983 em 2014. E o número de cursos aumentou no período, de 2.047 para 4.867.

Nem tudo foi perfeito nesse processo de ampliação ainda em curso em muitas universidades. Os desafios incluíam falta de professores e demais servidores, e problemas na infraestrutra em construção mostravam as dificuldades comparadas às de trocar um pneu com o carro em movimento.

Mesmo assim, com a ampliação física da rede articulada com um sistema de ingresso mais democrático e a adoção de cotas, as universidades federais passaram a ter entre seus alunos os filhos da classe trabalhadora, indígenas e até quilombolas, historicamente excluídos.

Prestes a completar 10 anos – a mais jovem das novas instituições – a UFABC se destaca em diversos rankings de excelência no ensino e é a única no país a ter 100% dos professores com doutorado. Usando notas do Enem como sistema de seleção desde que foi criada e com adoção do sistema de cotas, foi avaliada pelo índice geral de cursos do MEC como a melhor universidade no estado de São Paulo e primeira no ranking de cursos de graduação entre todas as universidades do país.

“Isso comprova que a inclusão de alunos, a maioria de baixa renda, vindos da escola pública, não atrapalha os resultados da universidade, como muitos apontam”, diz o reitor da UFABC, Klaus Capelle. “É isso tudo que está em risco com os cortes”, completa, referindo-se às diretrizes para a educação superior já apontadas pelo governo interino de Michel Temer, baseado exclusivamente numa suposta “austeridade” na aplicação de recursos públicos.

No entanto, a democratização do acesso requer ações para garantir a permanência desses estudantes na escola. A maioria deles necessita de auxílio para moradia, transporte e alimentação. Custeios que se somam ao restante necessário para fazer a universidade funcionar. A situação, que já vinha difícil e se agravou com o ajuste fiscal da presidenta afastada Dilma Rousseff, tende a se tornar insustentável.

Há duas semanas, o governo interino de Michel Temer anunciou cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos no próximo ano em comparação com o orçamento de 2016. As verbas para custeio devem cair 20%. É algo como R$ 350 milhões a menos a serem investidos. O percentual será incorporado ao Projeto de Lei do Orçamento Anual (Ploa), que o Executivo deve enviar ao Congresso até o final do mês.

“Se os parâmetros de corte continuarem, a universidade estará inviabilizada. Temos de ir aos ministérios, ao Parlamento, para reverter esse cenário”, defende a reitora da Unifesp, Soraya Smailli. Como exemplo, ela relata que há obras paralisadas na ampliação de ambulatórios do Hospital São Paulo, vinculado à universidade, que atende à população da capital e de diversas cidades do interior.

“Se a atual situação perdurar, em dois anos vamos ter de cortar vagas”, diz Eduardo Antonio Módena, reitor do Instituto Federal de São Paulo. De acordo com ele, mais da metade dos alunos são cotistas e dependem de assistência estudantil. “Vai aumentar a evasão, porque essa assistência é fundamental.”

A asfixia da rede federal em curso por Temer é acompanhada de outros ataques aos estudantes de graduação – por exemplo, as parcerias com universidades privadas. Embora contrariem a posição defendida por alguns especialistas, professores e militantes, que querem ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos, mas com verbas públicas apenas para as entidades estatais do setor, tais parcerias são uma alternativa que colocaram na faculdade filhos de trabalhadores e demais classes populares, que não poderiam estudar sem as bolsas.

Em 23 de maio, porém, o presidente interino e seu ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram a suspensão de novas vagas para o programa de financiamento estudantil (Fies), o programa Universidade para Todos (ProUni) e o programa nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Em 25 de julho, a dupla anunciou alterações no Ciência sem Fronteiras. Um golpe fatal no espírito do programa, o de proporcionar intercâmbio em universidades estrangeiras para estudantes da graduação. Sem contar as bolsas para pesquisa na pós-graduação, que também sofreram cortes.

Em junho, afirmando com pompa que educação é prioridade, Temer anunciou a abertura de 75 mil vagas no Fies, aquém do programado pelo governo de Dilma Rousseff, conforme seu ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que afirma que o governo golpista promoveu um corte de 95 mil vagas previstas para este ano.

Desmonte

Além do ensino superior – que é obrigação constitucional da União – Temer avança sobre a educação básica, que inclui o ensino fundamental e médio. No dia 2 de junho, o ministro Mendonça Filho publicou a exoneração de 31 assessores técnicos do ministério, sendo 23 ligados à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e oito, à Secretaria Executiva da pasta.

A medida atingiu em cheio as atividades do Fórum Nacional de Educação (FNE), criado a partir da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2010, para mediar a interlocução e promover a participação e controle social na concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação.

Em outras palavras, compromete a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), já ameaçado com cortes no financiamento do setor e mudanças previstas no marco regulatório do pré-sal, que podem reduzir royalties que seriam destinados à educação.

Para o coordenador do Fórum, Heleno Araújo, foi mais um golpe contra o processo de construção da participação social nas políticas educacionais e ameaça à implementação do PNE. “Quando se tira a sociedade da participação e se recebe setores conservadores, representados pelo ator Alexandre Frota, por exemplo, o sinal é de retrocesso”, disse, referindo-se à visita que Frota fez a Mendonça em 25 de maio.

Na ocasião, o ministro afirmou, por nota oficial, que “não vê problema algum em recebê-los para uma visita nesses primeiros dias movimentados à frente do MEC”. Mendonça e Frota, que foi recebido sem que sua visita fosse previamente agendada, se conheceram em manifestações pelo impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff. Frota, por sua vez, escreveu em sua conta no Twitter que foi apresentar ao colega suas “propostas” para a educação do país.

Trator

Na sequência, no dia 11, Mendonça Filho deu posse a 12 integrantes do Conselho Nacional de Educação (CNE). O órgão tem a função de formular e avaliar a política nacional de educação.

Dos seis nomes indicados pelo presidente interino, quatro estão ligados à iniciativa privada: Nilma Santos Fontanive é coordenadora do Centro de Avaliação da Fundação Cesgranrio, do setor de concursos, avaliações e vestibulares; Suely Melo de Castro Menezes é diretora-geral do Colégio e das Faculdades Integradas Ipiranga, com sede em Belém; Antônio Araújo Freitas Júnior é pró-reitor de ensino, pesquisa e pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro; e Antonio Carbonari Netto é vice-presidente de Desenvolvimento e Expansão da Ser Educacional, maior empresa de educação do Nordeste e Norte.

Outros indicados por Temer empossados são o professor José Francisco Soares, que presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao MEC, de fevereiro de 2014 ao final de fevereiro passado, quando pediu demissão ao então ministro Aloizio Mercadante. Assim como Nilma Fontanive, Soares é membro do conselho de governança da organização Todos pela Educação, presidida pelo empresário do setor siderúrgico Jorge Gerdau Johannpeter. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Francisco de Sá Barreto é outro nome indicado pelo interino, que dias antes “convocou o empresariado a se unir ao governo na luta pela qualidade da educação” em evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Dos indicados por Dilma, tomaram posse o secretário estadual da Educação de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps; o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, gestor em Tabuleiro do Norte (CE); o professor de origem indígena Gersem Luciano Baniwa, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas; o sociólogo e ex-presidente do Inep Luiz Roberto Curi; e o professor e fundador dos Institutos Paraibanos de Educação (IPE) José Loureiro Lopes.

Dilma havia indicado outros nomes, que Temer vetou: a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel; a ex-diretora da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) Maria Lúcia Cavalli Neder; o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Ibañes Ruiz; e Luiz Fernandes Dourado, que dirigiu, entre outras entidades, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

No entanto, o interino manteve a recondução de Rafael Ramacciotti, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do chamado sistema S, que constava da lista de indicações de Dilma que ele havia vetado. O sistema S inclui entidades como Sesi, Senai e Senac, entre outros.

“As indicações de Dilma não foram aleatórias ou ligada a interesses pessoais, como as de Temer. Seguiu-se um rito de indicações da comunidade universitária, chegando a uma lista”, apontou Olgaísis Cabral Maués, dirigente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), lamentando a “tratorada” do interino.

Mordaça

Os 100 dias do governo interino foram marcados também por sua simpatia e visibilidade dada ao projeto Escola sem Partido, proposta que avança no Legislativo federal graças à influência de setores retrógrados junto ao MEC.(Cida Oliveira- RBA)

http://cartacampinas.com.br/2016/08/em- ... o-passado/




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Re: EDUCAÇÃO

#709 Mensagem por Bolovo » Sáb Set 10, 2016 10:30 pm

É matéria do final do ano passado, mas sempre boa de se ler. Quebra vários preconceitos.

Semiárido cearense tem escolas públicas com nível de países ricos

FÁBIO TAKAHASHI
ENVIADO ESPECIAL A SOBRAL (CE)

12/11/2015 02h0

Os alunos da escola Massilon Sabóia moram em assentamentos ou em pequenos vilarejos do semiárido cearense. É no colégio que muitos fazem as principais refeições, devido à baixa renda familiar. É também ali que eles conseguem resultados que chamam a atenção do meio educacional do país ao ultrapassarem o nível de aprendizagem de nações ricas.

A escola faz parte da rede municipal de Sobral, cidade de 200 mil habitantes, a 230 km de Fortaleza. Seus 31 colégios com resultados divulgados na última avaliação do governo federal, o Ideb, tiveram notas entre 6,9 e 9 na primeira etapa do ensino fundamental, em escala de 0 a 10.

Nessa métrica, a média dos países desenvolvidos estaria em 6, algo equivalente à educação no Reino Unido. A Massilon Sabóia, a mais distante do centro de Sobral, teve 8. A avaliação considera notas em português e matemática e taxa de estudantes aprovados.

Em outra avaliação, divulgada neste mês, o município apareceu como o melhor do país em oportunidade de educação, que considera resultados das provas, percentual de estudantes matriculados e condições das redes (como escolaridade dos professores e experiência dos diretores).

AS AÇÕES

Para se chegar a esses resultados, o município implementou política calcada em definição clara do que deve ser ensinado dia a dia, bonificação por resultado e autonomia a diretores (escolhidos em concursos abertos, até para quem é de fora do Estado).

As escolas são bem conservadas, mas sem luxo. A base das aulas é o tradicional lousas-carteiras-apostilas-livros.

"Nossa preocupação é com o arroz com feijão bem feito, sem pedagogês que não dá resultado", afirma o prefeito da cidade, Veveu Arruda (PT).

Os estudantes passam por uma bateria de avaliações. Além das provas aplicadas pelos próprios colégios, que são no mínimo mensais, são feitas semestralmente avaliações do município, com equipes de fora do colégio. Também há os exames dos governos estadual e federal.

O sistema visa, de um lado, indicar os alunos que estão com dificuldades. Estes passam a frequentar atividades fora do horário normal de aula, até entrarem no ritmo.

De outro lado, os resultados norteiam a remuneração extra que professores e diretores podem receber. No caso dos docentes o valor chega a R$ 500 mensais (o salário-base da categoria é de R$ 2.000; a população ganha em média perto de R$ 1.300 mensais). Também há prêmios pagos uma vez ao ano.

"A gratificação por desempenho é o que alimenta a vontade de continuar melhorando", afirma o diretor Osmarino Portela Ribeiro, da escola Elpídio Ribeiro da Silva, que teve o melhor desempenho do município (nota 9).

No colégio, os estudantes do 5º ano do fundamental já chegaram ao desempenho esperado para os do 9º ano em português e matemática.

Outra política da rede elogiado por Ribeiro é a de deixar aos diretores a prerrogativa de montar o quadro de professores. Ao fim de cada ano, eles podem retirar os que não estão rendendo (na rede pública em São Paulo, são os docentes que escolhem onde querem lecionar). "É bom, dá pressão", diz o diretor.

A Folha conversou com pais que colocaram o filho no colégio depois de passarem por escolas particulares de Fortaleza e de São Paulo.

"Aqui ela se desenvolve melhor", afirma o comerciante Francisco da Costa, 44, que morava na capital cearense e se mudou em 2013.

Mesma opinião tem a podóloga Ana Lúcia Pitanga, 44, cujo filho de sete anos tem autismo leve. "Ele só se alfabetizou aqui." Eles chegaram da capital paulista neste ano.

CONTRAPONTO

Se por um lado essa política educacional —iniciada na gestão do então prefeito Cid Gomes (1997-2005)— apresenta bons resultados em avaliações, por outro desperta debate acadêmico.

Um dos céticos é o diretor da Faculdade de Educação da Unicamp, Luiz Carlos de Freitas. "São políticas de voo de galinha. Focam no índice a ser obtido e constrangem as escolas a caminharem nesta direção. Estreitam o currículo em função do índice das disciplinas medidas", afirma.

Boa parte do material pedagógico utilizado em Sobral tem como base a Prova Brasil, que compõe o Ideb. "É claro que se você 'ensinar para a prova', a nota vai subir. Educar, no entanto, é diferente de treinar", completa.

Já Ilona Becskeházy, que estuda o caso de Sobral em seu doutorado na USP, diz que o município faz um "trabalho árduo", que poderia ser estendido a outras redes.

Como empecilho para a disseminação, ela aponta a lógica da "compensação política". Mesmo Sobral sofria do problema, antes da reforma. "Havia diretora analfabeta, que assinava com o dedo. Estava ali porque era cabo eleitoral", diz o prefeito.

RECURSOS

Para atingir todos os objetivos, a prefeitura gasta 30% do seu Orçamento com educação, pouco acima do exigido pela Constituição (25%). Recursos adicionais vêm de parcerias com fundações e governos estadual e federal.

Parte do material pedagógico é feito pela rede, parte por empresa terceirizada. Em comum há a determinação do que deve ser ensinado a todos, diariamente.

No caso da professora Daniele Mesquita, 23, da escola Massilon Sabóia, a missão na manhã do último dia 6 era aprimorar coesão, coerência e concisão nos textos dos estudantes do 5º ano.

"Corremos, mas conseguimos", disse, ao fim das quatro horas de aula.

Folha de S.Paulo




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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDUCAÇÃO

#710 Mensagem por Clermont » Seg Set 12, 2016 9:15 am

Quem diz que não existe pregação socialista nas escolas mente ou é desinformado.

Luiz Felipe Pondé - Folha de São Paulo, 12.09.16.

Já disse isso aqui, mas, como num mundo ruidoso como o nosso sempre precisamos repetir o óbvio, vamos lá: quase todo professor de humanas prega descaradamente em sala de aula a cartilha marxista, requentada ou não. E, assim, formará outros professores, artistas, cineastas, profissionais de TV e rádio, publicitários, advogados, jornalistas, enfim, um monte de gente que será massa de manobra de partidos como o PT e PSOL.

Entretanto, não sou a favor de uma lei que crie espaço para ainda mais censura na sala de aula. Por outro lado, se pais, professores menos alienados na cartilha marxista e alunos menos manipulados por essa cartilha não botarem a boca no trombone, continuaremos a ter a reprodução infinita de esquemas de "bullying" intelectual e institucional contra professores e alunos que se distanciarem desse quadro de "comissários petistas do povo".

Nesta semana recebi de uma leitora uma foto de uma lousa numa sala de aula de uma dessas escolas caras da zona oeste de São Paulo, que prima por ser a mais rica da cidade e com mais gente 'mimimi', na qual o professor ou professora pedia um trabalho cujo tema era "Fora Temer, golpista" (sei qual é a escola, mas não vou dar o nome dela aqui para poupá-la da saia justa).

A foto foi tirada por uma aluna, como é de hábito hoje em dia fazer quando o professor escreve algo na lousa, em vez de copiar no caderno. A intenção da atividade didática era levar os alunos a pesquisar e refletir sobre o "golpe" e as formas de enfrentamento dele.

"Et voilà", diriam os franceses quando mostram algo óbvio. Poderíamos acrescentar que, na pós-graduação, professores dedicam parte de suas aulas para falar mal de vídeos e textos de colegas que criticam seu "ópio" mais amado: o caminho da roça conhecido como crença marxista.

Mas, como toda gente militante acaba por ficar meio "tosca", ao fazer isso eles provam a tese de quem os acusa de pregar o "ópio do intelectuais" em sala de aula.

Sobre isso, aliás, indicaria o grande clássico recém lançado no Brasil pelo selo Três Estrelas, "O Ópio dos Intelectuais" do filósofo e sociólogo francês Raymond Aron (1905 - 1983). O livro foi lançado nos anos 1950 e de lá para cá nada mudou: os intelectuais e associados continuam a viver dos mesmos mitos políticos do socialismo.

E nada vai mudar se você não se mexer (claro, se você não for um dos integrantes da seita retrógrada): seus filhos serão petistas e dirão que, sim, "podemos roubar e calar a boca dos outros, em nome da revolução". A ideia de uma lei contra a escola com partido não vai adiantar nada, vai apenas criar condições para os "pastores do ópio dos intelectuais" continuarem sua pregação, com a cara mais lavada do planeta. Usarão de recursos retóricos do tipo "queremos apenas formar alunos críticos", ou a "direita quer censurar o pensamento na sala de aula".

Risadas? Esse papinho só cola para os ouvidos mal informados.

Já existe censura na sala de aula. Recebo continuamente e-mails de professores e alunos em papos de aranha porque não rezam na cartilha dos "pastores do ópio dos intelectuais".

Em escolas como a daquela lousa petista, mesmo se os alunos quiserem convidar os professores ou intelectuais que não rezam na cartilha do "ópio dos intelectuais", terão sua iniciativa negada.

Isso acontece da forma mais descarada que você pode imaginar. Portanto, não acredite quando ouvir muitos desses intelectuais ou professores (não são todos, mas, sim, são a maioria) dizerem que são a favor do "diálogo" ou do "debate". É uma piada. Não existe diálogo ou debate na universidade ou na escola. É mais fácil você achar diálogo e debate numa igreja evangélica. Juro por Deus! Aleluia, irmãos!




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Re: EDUCAÇÃO

#711 Mensagem por Bolovo » Seg Set 12, 2016 11:21 am

Existe tanta pregação comunista na escola que meu colegial inteiro eu tive algumas aulas onde estudamos o mensalão... através das matérias da Veja. Só fui ler Marx na faculdade e, olha lá, só alguns textinhos. Acho que li mais David Ricardo e Adam Smith nas minhas aulas de primeiro ano do que Marx. E olha que eu estudei na subversiva FFLCH. O Pondé adora fazer média com os maluquinhos da direita, daí vem esses textos maravilhosos. Se a pregação comunista fosse tão verdadeira assim, os satânicos 13 anos de PT não teriam criado essa massa de gente maluca que fala que tudo é comunismo e Cuba, né não? Um dos país do escola sem partido, Sir Alex Fleet, tem centenas de vídeos falando de bandeira vermelha blá blá blá. Pensei que tivéssemos doutrinado todos, falhamos...




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Re: EDUCAÇÃO

#712 Mensagem por Algus » Seg Set 12, 2016 11:42 am

Já existe legislação que impede o servidor público de fazer proselitismo político no ambiente de trabalho. Ela não é específica à educação. Não recordo exatamente a lei, mas recebi a orientação no meu primeiro dia de trabalho como servidor (em um hospital).




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Re: EDUCAÇÃO

#713 Mensagem por prp » Seg Set 12, 2016 1:08 pm

Bolovo escreveu:Existe tanta pregação comunista na escola que meu colegial inteiro eu tive algumas aulas onde estudamos o mensalão... através das matérias da Veja. Só fui ler Marx na faculdade e, olha lá, só alguns textinhos. Acho que li mais David Ricardo e Adam Smith nas minhas aulas de primeiro ano do que Marx. E olha que eu estudei na subversiva FFLCH. O Pondé adora fazer média com os maluquinhos da direita, daí vem esses textos maravilhosos. Se a pregação comunista fosse tão verdadeira assim, os satânicos 13 anos de PT não teriam criado essa massa de gente maluca que fala que tudo é comunismo e Cuba, né não? Um dos país do escola sem partido, Sir Alex Fleet, tem centenas de vídeos falando de bandeira vermelha blá blá blá. Pensei que tivéssemos doutrinado todos, falhamos...
O professor de História de meu sobrinho acha que tem um comunista debaixo de sua cama. Revista Óia é uma regra em todos os trabalhos e textos. Gostaria de saber que merda é essa de doutrinação comunista que eu nunca vi, só ouço falar.

E olha que estudei a vida inteira em escola pública, passei por um tempo em particular.




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Re: EDUCAÇÃO

#714 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Set 17, 2016 7:56 am

Os “génios” do novo curso mais difícil de Portugal

Engenharia Aeroespacial tornou-se este ano no curso com a média de ingresso mais alta. O Instituto Superior Técnico enche-se com as mentes mais brilhantes do país. Todas recusam a palavra "génio".

:arrow: http://observador.pt/especiais/os-genio ... -portugal/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: EDUCAÇÃO

#715 Mensagem por Wingate » Sáb Set 17, 2016 9:43 am

cabeça de martelo escreveu:Os “génios” do novo curso mais difícil de Portugal

Engenharia Aeroespacial tornou-se este ano no curso com a média de ingresso mais alta. O Instituto Superior Técnico enche-se com as mentes mais brilhantes do país. Todas recusam a palavra "génio".

:arrow: http://observador.pt/especiais/os-genio ... -portugal/
No Brasil temos o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, estado de São Paulo, cujo exame de admissão é o mais difícil do Brasil (pelo menos assim o era em meus tempos de estudante e acho que ainda é).

http://www.ita.br/

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Re: EDUCAÇÃO

#716 Mensagem por J.Ricardo » Ter Set 20, 2016 4:57 pm

Rapaz quando fiz o colegial a doutrinação comunista é ferrenha, tanto que se resposta na prova fugisse do ponto de vista da professora estava errado, segundo ela era impossível para um país do 3º mundo ir para o 1º, ele deveria se tornar comunista para "subir" no ranking

Na Igreja que frequentava também era duro viu...




Não temais ímpias falanges,
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Re: EDUCAÇÃO

#717 Mensagem por prp » Ter Set 20, 2016 8:43 pm

J.Ricardo escreveu:Rapaz quando fiz o colegial a doutrinação comunista é ferrenha, tanto que se resposta na prova fugisse do ponto de vista da professora estava errado, segundo ela era impossível para um país do 3º mundo ir para o 1º, ele deveria se tornar comunista para "subir" no ranking

Na Igreja que frequentava também era duro viu...
Sério isso? Caraiu. :lol:
Na igreja que eu frequentei quando jovem (católica), comunistas iam direto para o inferno. manifestos comunistas eram "traduzidos" falando de satãm, demônio e essas coisas. :lol:

Na escola nunca teve, nem de um lado, nem de outro. Era o que estava no livro e ponto, nada mais, nada menos. Até porque professores daquela época mal sabiam ler. :mrgreen: Quanto mais falar sobre comunismo. :lol:




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Re: EDUCAÇÃO

#718 Mensagem por J.Ricardo » Qui Set 22, 2016 11:53 am

O padre da minha paróquia era da Teologia da Libertação, o grupo de jovens era um acampamento cubano, até abandonei na época, voltei quando chegou um padre mais preocupado com a salvação das almas do que a revolução...




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Re: EDUCAÇÃO

#719 Mensagem por Algus » Qui Set 22, 2016 12:02 pm

O presidente quer mexer na educação através de medida provisória.

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/mp ... inta.ghtml




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Re: EDUCAÇÃO

#720 Mensagem por prp » Qui Set 22, 2016 6:11 pm

Educação física foi pro espaço. kkkkk

Parabéns coxinhas...




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