NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Moro aceita denúncia e Lula vira réu em ação da Lava Jato
Do UOL, em Brasília 20/09/201617h51 > Atualizada 20/09/201618h06
Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta terça-feira (20) a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com a decisão, Lula vira réu na Operação Lava Jato.
Também viraram réus a mulher de Lula, Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, além do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine, Paulo Roberto Valente Gordilho e Roberto Moreira Ferreira.
Para Moro, Lula foi beneficiado pelas vantagens pagas pela OAS e sabia que a origem do dinheiro era o esquema de corrupção que desviou recursos da Petrobras. "Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiário direto das vantagens concedidas pelo Grupo OAS e, segundo a denúncia, teria conhecimento de sua origem no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás", disse o juiz em seu despacho.
Na última quarta-feira (14), o MPF denunciou Lula e mais outras sete pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia por crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Os procuradores sustentam que Lula e Marisa receberam vantagens ilegais pagas pela empreiteira OAS que, por sua vez, obteve recursos a partir de contratos obtidos de forma irregular junto a empresas públicas como a Petrobras, sustentam os procuradores.
Os procuradores da Lava Jato apontam que Lula seria o "comandante máximo" do esquema de corrupção que atingiu a estatal. "Chegamos ao topo da hierarquia dessa organização criminosa", afirmou o procurador Deltan Dallaganol durante a apresentação da denúncia. Segundo os procuradores, o esquema tinha como objetivo conquistar a governabilidade ao PT, perpetuar o partido no poder e enriquecer ilicitamente de alguns de seus participantes.
Apesar de ser apontado como o comandante do esquema, Lula não foi denunciado por formação de quadrilha. A denúncia foi criticada por juristas que apontaram "fragilidades" nas provas levantadas pelo MPF.
O MPF apontou que Lula foi um dos responsáveis diretos pelo desvio de pelo menos R$ R$ 87,6 milhões. Segundo o MPF, as vantagens indevidas pagas a Lula somariam R$ 3,8 milhões. Segundo a Lava Jato, as vantagens indevidas atribuídas a Lula pelo MPF são as obras de reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e um contrato para o armazenamento de bens pessoais do ex-presidente pagos pela OAS.
Defesa
Os advogados de defesa do ex-presidente Lula negaram as acusações feitas pelo MPF e chamaram a denúncia apresentada pela Lava Jato de um "truque de ilusionismo". "A força-tarefa da Lava Jato quer impor, a qualquer custo, uma condenação judicial do ex-presidente Lula e Dona Marisa. Esse sempre foi o objetivo dessa operação desde o seu início", afirmou o advogado Cristiano Zanin, que integra a defesa de Lula.
Lula também rechaçou as denúncias feitas pelo MPF em um pronunciamento feito na semana passada. O ex-presidente disse que, se comprovarem que ele cometeu algum ato de corrupção, ele irá "a pé" à prisão e que os procuradores da Lava Jato construíram uma mentira contra ele "como se fosse um enredo de novela".
"Eles construíram uma mentira, construíram uma inverdade, como se fosse um enredo de uma novela e está chegando o fim do prazo. Afinal de contas, já cassaram o [ex-deputado federal Eduardo] Cunha, já elegeram o [Michel] Temer pela via indireta, com o golpe, já cassaram a [ex-presidente] Dilma [Rousseff]. Agora, precisa concluir a novela. Quem é o bandido e quem é o mocinho? Vamos agora dar o fecho, acabar com a vida política do Lula", disse Lula.
Obstrução de justiça
Na ação em que Lula é réu na Justiça Federal do DF, Lula é acusado de ter participação no esquema supostamente articulado pelo senador cassado Delcídio do Amaral para evitar que Nestor Cerveró fizesse um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato.
Conversas gravadas mostram Delcídio falando sobre formas de ajudar Cerveró e até sobre um possível plano de fuga para ex-diretor da Petrobras. Delcídio acabou preso no final de 2015 e, ao ser solto, fez acordo de delação premiada no qual disse que Lula o havia pedido para interceder em favor de Cerveró. A defesa de Lula nega as acusações.
http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... -preso.htm
Do UOL, em Brasília 20/09/201617h51 > Atualizada 20/09/201618h06
Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta terça-feira (20) a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com a decisão, Lula vira réu na Operação Lava Jato.
Também viraram réus a mulher de Lula, Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, além do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine, Paulo Roberto Valente Gordilho e Roberto Moreira Ferreira.
Para Moro, Lula foi beneficiado pelas vantagens pagas pela OAS e sabia que a origem do dinheiro era o esquema de corrupção que desviou recursos da Petrobras. "Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiário direto das vantagens concedidas pelo Grupo OAS e, segundo a denúncia, teria conhecimento de sua origem no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás", disse o juiz em seu despacho.
Na última quarta-feira (14), o MPF denunciou Lula e mais outras sete pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia por crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Os procuradores sustentam que Lula e Marisa receberam vantagens ilegais pagas pela empreiteira OAS que, por sua vez, obteve recursos a partir de contratos obtidos de forma irregular junto a empresas públicas como a Petrobras, sustentam os procuradores.
Os procuradores da Lava Jato apontam que Lula seria o "comandante máximo" do esquema de corrupção que atingiu a estatal. "Chegamos ao topo da hierarquia dessa organização criminosa", afirmou o procurador Deltan Dallaganol durante a apresentação da denúncia. Segundo os procuradores, o esquema tinha como objetivo conquistar a governabilidade ao PT, perpetuar o partido no poder e enriquecer ilicitamente de alguns de seus participantes.
Apesar de ser apontado como o comandante do esquema, Lula não foi denunciado por formação de quadrilha. A denúncia foi criticada por juristas que apontaram "fragilidades" nas provas levantadas pelo MPF.
O MPF apontou que Lula foi um dos responsáveis diretos pelo desvio de pelo menos R$ R$ 87,6 milhões. Segundo o MPF, as vantagens indevidas pagas a Lula somariam R$ 3,8 milhões. Segundo a Lava Jato, as vantagens indevidas atribuídas a Lula pelo MPF são as obras de reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e um contrato para o armazenamento de bens pessoais do ex-presidente pagos pela OAS.
Defesa
Os advogados de defesa do ex-presidente Lula negaram as acusações feitas pelo MPF e chamaram a denúncia apresentada pela Lava Jato de um "truque de ilusionismo". "A força-tarefa da Lava Jato quer impor, a qualquer custo, uma condenação judicial do ex-presidente Lula e Dona Marisa. Esse sempre foi o objetivo dessa operação desde o seu início", afirmou o advogado Cristiano Zanin, que integra a defesa de Lula.
Lula também rechaçou as denúncias feitas pelo MPF em um pronunciamento feito na semana passada. O ex-presidente disse que, se comprovarem que ele cometeu algum ato de corrupção, ele irá "a pé" à prisão e que os procuradores da Lava Jato construíram uma mentira contra ele "como se fosse um enredo de novela".
"Eles construíram uma mentira, construíram uma inverdade, como se fosse um enredo de uma novela e está chegando o fim do prazo. Afinal de contas, já cassaram o [ex-deputado federal Eduardo] Cunha, já elegeram o [Michel] Temer pela via indireta, com o golpe, já cassaram a [ex-presidente] Dilma [Rousseff]. Agora, precisa concluir a novela. Quem é o bandido e quem é o mocinho? Vamos agora dar o fecho, acabar com a vida política do Lula", disse Lula.
Obstrução de justiça
Na ação em que Lula é réu na Justiça Federal do DF, Lula é acusado de ter participação no esquema supostamente articulado pelo senador cassado Delcídio do Amaral para evitar que Nestor Cerveró fizesse um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato.
Conversas gravadas mostram Delcídio falando sobre formas de ajudar Cerveró e até sobre um possível plano de fuga para ex-diretor da Petrobras. Delcídio acabou preso no final de 2015 e, ao ser solto, fez acordo de delação premiada no qual disse que Lula o havia pedido para interceder em favor de Cerveró. A defesa de Lula nega as acusações.
http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... -preso.htm
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
kirk escreveu:Moro aceita denúncia e Lula vira réu em ação da Lava Jato
Do UOL, em Brasília 20/09/201617h51 > Atualizada 20/09/201618h06
Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta terça-feira (20) a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com a decisão, Lula vira réu na Operação Lava Jato.
Também viraram réus a mulher de Lula, Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, além do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine, Paulo Roberto Valente Gordilho e Roberto Moreira Ferreira.
Para Moro, Lula foi beneficiado pelas vantagens pagas pela OAS e sabia que a origem do dinheiro era o esquema de corrupção que desviou recursos da Petrobras. "Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiário direto das vantagens concedidas pelo Grupo OAS e, segundo a denúncia, teria conhecimento de sua origem no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás", disse o juiz em seu despacho.
Na última quarta-feira (14), o MPF denunciou Lula e mais outras sete pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia por crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Os procuradores sustentam que Lula e Marisa receberam vantagens ilegais pagas pela empreiteira OAS que, por sua vez, obteve recursos a partir de contratos obtidos de forma irregular junto a empresas públicas como a Petrobras, sustentam os procuradores.
Os procuradores da Lava Jato apontam que Lula seria o "comandante máximo" do esquema de corrupção que atingiu a estatal. "Chegamos ao topo da hierarquia dessa organização criminosa", afirmou o procurador Deltan Dallaganol durante a apresentação da denúncia. Segundo os procuradores, o esquema tinha como objetivo conquistar a governabilidade ao PT, perpetuar o partido no poder e enriquecer ilicitamente de alguns de seus participantes.
Apesar de ser apontado como o comandante do esquema, Lula não foi denunciado por formação de quadrilha. A denúncia foi criticada por juristas que apontaram "fragilidades" nas provas levantadas pelo MPF.
O MPF apontou que Lula foi um dos responsáveis diretos pelo desvio de pelo menos R$ R$ 87,6 milhões. Segundo o MPF, as vantagens indevidas pagas a Lula somariam R$ 3,8 milhões. Segundo a Lava Jato, as vantagens indevidas atribuídas a Lula pelo MPF são as obras de reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e um contrato para o armazenamento de bens pessoais do ex-presidente pagos pela OAS.
Defesa
Os advogados de defesa do ex-presidente Lula negaram as acusações feitas pelo MPF e chamaram a denúncia apresentada pela Lava Jato de um "truque de ilusionismo". "A força-tarefa da Lava Jato quer impor, a qualquer custo, uma condenação judicial do ex-presidente Lula e Dona Marisa. Esse sempre foi o objetivo dessa operação desde o seu início", afirmou o advogado Cristiano Zanin, que integra a defesa de Lula.
Lula também rechaçou as denúncias feitas pelo MPF em um pronunciamento feito na semana passada. O ex-presidente disse que, se comprovarem que ele cometeu algum ato de corrupção, ele irá "a pé" à prisão e que os procuradores da Lava Jato construíram uma mentira contra ele "como se fosse um enredo de novela".
"Eles construíram uma mentira, construíram uma inverdade, como se fosse um enredo de uma novela e está chegando o fim do prazo. Afinal de contas, já cassaram o [ex-deputado federal Eduardo] Cunha, já elegeram o [Michel] Temer pela via indireta, com o golpe, já cassaram a [ex-presidente] Dilma [Rousseff]. Agora, precisa concluir a novela. Quem é o bandido e quem é o mocinho? Vamos agora dar o fecho, acabar com a vida política do Lula", disse Lula.
Obstrução de justiça
Na ação em que Lula é réu na Justiça Federal do DF, Lula é acusado de ter participação no esquema supostamente articulado pelo senador cassado Delcídio do Amaral para evitar que Nestor Cerveró fizesse um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato.
Conversas gravadas mostram Delcídio falando sobre formas de ajudar Cerveró e até sobre um possível plano de fuga para ex-diretor da Petrobras. Delcídio acabou preso no final de 2015 e, ao ser solto, fez acordo de delação premiada no qual disse que Lula o havia pedido para interceder em favor de Cerveró. A defesa de Lula nega as acusações.
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"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Discurso completo do Presidente Michel Temer, o eleito, na ONU:
Tocou em vários temas importantes.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Importante ressaltar é que não leu o discurso, o fez subdividido em pautas claras e de forma bastante objetiva e elegante, sobretudo quando citou os Países da América do Sul com outras matizes ideológicas que haviam acabado de sair do plenário da ONU em total desrespeito ao Brasil ...
Agora imagine a Dilma fazendo um discurso sem ler ... ia sair de mandioca a mulher sapiens daí pra cima ... é nítida a incompetência e inaptidão da madama ...
Agora imagine a Dilma fazendo um discurso sem ler ... ia sair de mandioca a mulher sapiens daí pra cima ... é nítida a incompetência e inaptidão da madama ...
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[] kirk
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Eu até queria fazer algum elogio a Dilma mas depois que ela resolveu dobrar uma meta que não existia ... armazenar vento, saudar a mandioca, fica difícil ... por nada não ... mas o Temer por pior que seja é muuuiiito melhor que Dilma ... reconheça que dói menos ...prp escreveu:![]()
Ver coxinha bajulando Temer não tem preço.![]()
Cérebro, pra quê?
[] kirk
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Olha a defesa que o Haddad fez do Lula !prp escreveu:![]()
Ver coxinha bajulando Temer não tem preço.![]()
Cérebro, pra quê?
http://www.youtube.com/watch?v=US7Ph9oIP8U
Com "amigos" assim ...
![[018]](./images/smilies/018.gif)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Imagina se uma, uminha só delegação se retirasse durante um discurso da Dilma na ONU.prp escreveu:![]()
Ver coxinha bajulando Temer não tem preço.![]()
Cérebro, pra quê?
O Estadão inauguraria o novo formato de 10x10 metros para caber a foto no jornal.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Representantes de ditaduras e protoditaduras latino-americanas deixam o recinto quando Temer fala
Que bom! Quem precisa do endosso de regimes como o venezuelano, o cubano ou o equatoriano? São governos com as mãos sujas de sangue
Por: Reinaldo Azevedo 20/09/2016 às 16:31
Os representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Costa Rica deixaram a sala quando se anunciou o discurso do presidente Michel Temer. Que bom! Folgo em saber. Vamos lá.
Cuba é uma tirania asquerosa. A Venezuela é uma ditadura assassina. Nicarágua, Equador e Bolívia rasgaram a Constituição para permitir a reeleição de mandatários e são, na prática, protoditaduras. O único país que não tem esse perfil é a Costa Rica.
O anúncio da saída foi feita pelo chanceler equatoriano Guillaume Long.
Para mim, é mais um exemplo, então, de que o Brasil e sua política externa caminham por uma trilha segura. Quando representantes de ditaduras e assemelhados se arvoram em defensores da democracia, algo está fora do lugar, não é?
A propósito: chegou a hora de o governo brasileiro trazer à luz as relações especiais que o petismo manteve com alguns desses países: queremos saber as condições do empréstimo do BNDES para o financiamento do porto em Cuba; como se dá a negociação para o Mais Médicos; os termos da cessão de duas refinarias da Petrobras a Evo Morales; o dinheiro brasileiro que financiou a estrada da coca na Bolívia…
Afinal, se os canalhas não têm respeito com os decentes, os decentes têm o dever de ao menos ser justos com os canalhas.
Que bom! Quem precisa do endosso de regimes como o venezuelano, o cubano ou o equatoriano? São governos com as mãos sujas de sangue
Por: Reinaldo Azevedo 20/09/2016 às 16:31
Os representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Costa Rica deixaram a sala quando se anunciou o discurso do presidente Michel Temer. Que bom! Folgo em saber. Vamos lá.
Cuba é uma tirania asquerosa. A Venezuela é uma ditadura assassina. Nicarágua, Equador e Bolívia rasgaram a Constituição para permitir a reeleição de mandatários e são, na prática, protoditaduras. O único país que não tem esse perfil é a Costa Rica.
O anúncio da saída foi feita pelo chanceler equatoriano Guillaume Long.
Para mim, é mais um exemplo, então, de que o Brasil e sua política externa caminham por uma trilha segura. Quando representantes de ditaduras e assemelhados se arvoram em defensores da democracia, algo está fora do lugar, não é?
A propósito: chegou a hora de o governo brasileiro trazer à luz as relações especiais que o petismo manteve com alguns desses países: queremos saber as condições do empréstimo do BNDES para o financiamento do porto em Cuba; como se dá a negociação para o Mais Médicos; os termos da cessão de duas refinarias da Petrobras a Evo Morales; o dinheiro brasileiro que financiou a estrada da coca na Bolívia…
Afinal, se os canalhas não têm respeito com os decentes, os decentes têm o dever de ao menos ser justos com os canalhas.
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Valdemort escreveu:Representantes de ditaduras e protoditaduras latino-americanas deixam o recinto quando Temer fala
Que bom! Quem precisa do endosso de regimes como o venezuelano, o cubano ou o equatoriano? São governos com as mãos sujas de sangue
Por: Reinaldo Azevedo 20/09/2016 às 16:31
Os representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Costa Rica deixaram a sala quando se anunciou o discurso do presidente Michel Temer. Que bom! Folgo em saber. Vamos lá.
Cuba é uma tirania asquerosa. A Venezuela é uma ditadura assassina. Nicarágua, Equador e Bolívia rasgaram a Constituição para permitir a reeleição de mandatários e são, na prática, protoditaduras. O único país que não tem esse perfil é a Costa Rica.
O anúncio da saída foi feita pelo chanceler equatoriano Guillaume Long.
Para mim, é mais um exemplo, então, de que o Brasil e sua política externa caminham por uma trilha segura. Quando representantes de ditaduras e assemelhados se arvoram em defensores da democracia, algo está fora do lugar, não é?
A propósito: chegou a hora de o governo brasileiro trazer à luz as relações especiais que o petismo manteve com alguns desses países: queremos saber as condições do empréstimo do BNDES para o financiamento do porto em Cuba; como se dá a negociação para o Mais Médicos; os termos da cessão de duas refinarias da Petrobras a Evo Morales; o dinheiro brasileiro que financiou a estrada da coca na Bolívia…
Afinal, se os canalhas não têm respeito com os decentes, os decentes têm o dever de ao menos ser justos com os canalhas.
E desde quando é que o Brasil agora recebe lições de democracia dessas republicas das bananas?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Magoou.Valdemort escreveu:Representantes de ditaduras e protoditaduras latino-americanas deixam o recinto quando Temer fala
Que bom! Quem precisa do endosso de regimes como o venezuelano, o cubano ou o equatoriano? São governos com as mãos sujas de sangue
Por: Reinaldo Azevedo 20/09/2016 às 16:31
Os representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Costa Rica deixaram a sala quando se anunciou o discurso do presidente Michel Temer. Que bom! Folgo em saber. Vamos lá.
Cuba é uma tirania asquerosa. A Venezuela é uma ditadura assassina. Nicarágua, Equador e Bolívia rasgaram a Constituição para permitir a reeleição de mandatários e são, na prática, protoditaduras. O único país que não tem esse perfil é a Costa Rica.
O anúncio da saída foi feita pelo chanceler equatoriano Guillaume Long.
Para mim, é mais um exemplo, então, de que o Brasil e sua política externa caminham por uma trilha segura. Quando representantes de ditaduras e assemelhados se arvoram em defensores da democracia, algo está fora do lugar, não é?
A propósito: chegou a hora de o governo brasileiro trazer à luz as relações especiais que o petismo manteve com alguns desses países: queremos saber as condições do empréstimo do BNDES para o financiamento do porto em Cuba; como se dá a negociação para o Mais Médicos; os termos da cessão de duas refinarias da Petrobras a Evo Morales; o dinheiro brasileiro que financiou a estrada da coca na Bolívia…
Afinal, se os canalhas não têm respeito com os decentes, os decentes têm o dever de ao menos ser justos com os canalhas.

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
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
- mmatuso
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
haha eu ri ontem do apoio maciço que o brasil recebeu desses países.
Só para ver como sempre andamos bem acompanhados.
A indigência geopolitca.![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Só para ver como sempre andamos bem acompanhados.
A indigência geopolitca.
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enquanto alguns tem orgasmos com o governo coro de pica do senhor catuaba, na surdina ou nem tão na surdina as coisas vão acontecendo, ou pelo menos eles tentam né, nessas horas é que eu queria saber onde é que estão as panelas.
“Caminho da ameaça é um caminho bobo”, diz Geddel sobre governadores
Fernando Rodrigues
21/09/2016 12:23
Ministro critica mandatários que pedem socorro financeiro à União
Para Geddel, situação de Estados do NO, NE e CO é herança de Dilma
Sobre Eduardo Cunha: ''Espero que o livro dele se torne um best seller''
Tucanos: ''Não achamos que o PSDB seja um partido de oportunistas''
Caixa 2: ministro reafirma que não considera a prática um crime
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima
O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) criticou as ameaças feitas por governadores de Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste ao ajuste fiscal. Em carta divulgada no final da tarde desta 3ª (20.set), 20 mandatários voltaram a pedir ao Palácio do Planalto uma ajuda emergencial de R$ 7 bilhões ainda neste ano.
No texto, os governadores sinalizam que desistiram, por ora, da ideia de decretar estado de calamidade pública para receber recursos da União. Mas ameaçam de forma velada a aprovação de medidas do ajuste fiscal, citando o peso das bancadas de Estados das 3 regiões no Congresso.
''Os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em sua grande maioria, são geridos por governadores com vinculações muito fortes, partidárias e políticas, com o governo passado. Em nenhum momento eu ouvi eles levantarem essa hipótese de decretar calamidade no governo passado'', disse o ministro.
Em entrevista ao Blog, Geddel defende o debate sobre a anistia à prática de caixa 2 e o financiamento privado de campanhas eleitorais.
Sobre as acusações de Eduardo Cunha contra integrantes do governo, o peemedebista pondera. ''Precisamos compreender que o deputado Eduardo Cunha tem suas razões pessoais para estar com mágoas (…) Eu torço pelo Eduardo Cunha. Espero que o livro dele se torne um best seller''.
Geddel também fala sobre a relação do governo com os tucanos (''''Não achamos que o PSDB seja um partido de oportunistas'') e reafirma que não considera a prática de caixa 2 um crime. Eis sua interpretação: ''O próprio Ministério Público, por meio de uma proposta, está pedindo a criminalização, é lícito supor que, quem eventualmente tenha feito caixa 2 no passado, não tenha cometido crime. Senão, não precisaria pedir a criminalização desse processo''.
As informações são do repórter do UOL Luiz Felipe Barbiéri.
Eis o que disse Geddel Vieira Lima ao Blog ontem (3ª feira):
O presidente Michel Temer completou 130 dias à frente do Palácio do Planalto (2ª). O que o governo acertou e errou até aqui?
O governo acertou muito mais do que errou. Nesses 130 dias, só 20 [ontem] são de governo efetivo. O governo acertou na escolha de uma equipe econômica comprometida com o ajuste fiscal. Acertou na escolha da equipe política e ao sinalizar ao mercado que este está comprometido com a austeridade, por meio do corte de ministérios e cargos de confiança.
E o que errou?
A gente já tem muita gente criticando. Eu deixo para que os oposicionistas digam.
Neste ano, o governo não conseguirá aprovar as reformas trabalhista e da Previdência. A PEC do teto dos gastos ainda não foi votada. Como avalia o começo do governo Temer?
A PEC do gastos não foi votada porque é uma emenda constitucional e tem um trâmite próprio no Congresso. Não dá pra passar por cima desse trâmite regimental. Nossa meta é aprovar até o final do ano. Agora, quanto às reformas, nunca esteve no radar aprovar neste ano. Com relação à Previdência, vamos construir um debate anterior ao debate no Congresso. Vamos discutir com as centrais sindicais, o setor empresarial e líderes da Câmara e do Senado para que o presidente possa encaminhar essas reformas. A trabalhista também não estava no radar para este ano. Não há proposta pronta. Houve algumas manifestações individuais, no mérito, merecedoras de aplauso, mas que foram mal compreendidas. Esse tema será tratado no momento oportuno, que não é agora.
O governo mostrou ter ampla maioria em votações no Congresso. Mas disse ter se surpreendido com o fatiamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff. A base aliada ainda é instável?
A questão do fatiamento no Senado não é uma questão de governo. Não era um assunto do governo. Por isso, não interferimos nessa questão. Ficamos surpresos porque não fomos previamente informados dessa iniciativa, que cabia ao Senado. O governo poderia ter até uma posição, mas não a manifestou, porque esse não era um tema de interesse direto do governo.
Mas muitos governistas votaram a favor da presidente Dilma. Podem votar com a oposição em projetos…
Volto a dizer. Não era um tema de governo. Era um tema de foro íntimo. Cada um votou de acordo com a sua consciência.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse que sem o apoio do partido não existirá governo Temer. Como o governo avalia uma possível saída do PSDB da base aliada no Congresso?
Sem o apoio de todos os partidos da base aliada não há governo nesse país. Não só o governo Temer. O PSDB é importante como todos os outros partidos que compõem a base. É natural que o presidente Aécio, como presidente do PSDB, busque ressaltar o papel do seu partido. Mas não contamos com hipótese de o partido deixar o governo. Não achamos que o PSDB seja um partido de oportunistas.
O senhor tem pedido paciência a empresários e agentes econômicos com o governo. Até quando durará essa paciência?
Mais do que paciência eu tenho pedido compreensão. Essa semana mesmo vou a São Paulo conversar com investidores para mostrar claramente o compromisso do governo com a austeridade e o ajuste fiscal. Tenho pedido compreensão para o processo político, o entendimento de que vivemos em uma democracia. Uma negociação com um Congresso Nacional, que não é um cartório de títulos de ofícios para carimbar, é absolutamente natural. Essa negociação não pode ser vista pelos agentes econômicos e pela imprensa como recuo ou como voltar atrás. Uma das críticas maiores que eu vi à presidente afastada por crime de responsabilidade era sua característica imperial. Sua posição de fazer tudo goela abaixo sem ouvir ninguém e sem negociações a respeito de temas polêmicos e que dizem respeito à sociedade. Volto a insistir em uma frase que tenho dito: “Mil caminhos levam a Roma”. Significa dizer que temos metas a cumprir. Preservando essas metas, vamos costurando para que os caminhos sejam os menos pedregosos possíveis. O presidente Michel Temer sabe que governar um país como o Brasil é, acima de qualquer coisa, construir consensos e administrar dissensos.
Negociar por muito tempo, deixar as reformas para o 2º semestre do ano que vem, por exemplo, não causa desconfiança do empresariado no governo?
Não. Vamos usar a sabedoria popular. O sentimento de urgência não pode ser transformado numa pressa exagerada. Afinal de contas, diz o sábio popular que apressado come cru. Nós temos esse sentimento de urgência, mas entendemos os trâmites democráticos. O que o investidor brasileiro e internacional, a população de uma maneira geral precisa entender, é que esse governo fez uma escolha que não é o atalho para o populismo fácil. Não é empurrar os problemas pra debaixo do tapete. Não é buscar artificialmente uma situação momentânea que traga à figura do presidente a popularidade fácil. Nosso caminho está escolhido. Vamos entrar para a história pela porta da frente. Tomaremos medidas necessárias para corrigir a gravíssima herança que nós recebemos do governo afastado por crime de responsabilidade. Isso se constrói com firmeza, perseverança e diálogo. É o que vamos fazer com o senso de urgência, mas sem transformar isso em pressa irresponsável.
O ano que vem será importante para o governo. As reformas terão de ser votadas, o que faz da presidência da Câmara um posto caro ao Planalto. O governo cogita apoiar um candidato abertamente?
O governo vai repetir a posição que teve neste ano. Isso é uma questão do parlamento. Se os candidatos da base se entenderem e houver um candidato da oposição, o governo, sem interferir, procurará emitir sua opinião ajudando o candidato da base. Se eventualmente tiver 2 candidatos da nossa base, nós não nos envolveremos.
Declarações desencontradas de ministros causaram constrangimento ao governo nos últimos meses. A figura de um porta-voz da presidência resolve o problema?
Não há constrangimento, há exploração. Os ministros têm autonomia para falar. Na medida em que nós temos a capacidade de construir uma unidade isso facilita a comunicação. Eu acho que um porta-voz transmite com mais tranquilidade uma mensagem unificada do governo sobre temas que possam eventualmente causar mais polêmica.
Voltou à pauta o retorno do financiamento privado de campanhas. Como o governo se posiciona?
O governo ainda não tem posição, porque entende que isso é uma situação do Congresso, dos agentes políticos. Mas essa eleição municipal está mostrando, claramente, que essa alternativa que foi adotada é uma medida apressada, que mostra que o apressado come cru, para atender a um reclamo de quem achava que o financiamento privado das eleições era responsável por todos os males da democracia brasileira e de todos os atos de corrupção, o que não é. Eu não sei qual é a alternativa. Mas sei que essa aí não pode ser preservada. Cabe ao Congresso buscar caminhos que fortaleçam o processo democrático.
Eduardo Cunha atribui sua cassação a um conchavo entre Moreira Franco e Rodrigo Maia. Diz que o presidente Michel Temer o abandonou. Como será a reação do Planalto a possíveis declarações que tenham potencial para desgastar o governo?
Precisamos compreender que o deputado Eduardo Cunha tem suas razões pessoais para estar com mágoas. Ele faz suas avaliações. Vamos deixar esse momento de maior irritabilidade passar para que o deputado Eduardo Cunha faça suas reflexões e aprenda que o caminho do confronto nunca é o melhor caminho.
Vai escrever um livro…
Eu torço pelo Eduardo Cunha. Espero que o livro dele se torne um best seller. Não desejo que ele enfrente mais dificuldade que está enfrentando. Compreendo as razões da mágoa dele, ainda que o governo não tenha feito qualquer interferência no seu processo de cassação.
Embora o presidente tenha dito que não será candidato em 2018, peemedebistas não descartam um protagonismo do partido nas eleições. Qual o projeto do PMDB após o fim do mandato de Temer?
O protagonismo do PMDB não necessariamente passa por uma candidatura presidencial. Pode ser? Pode ser. Será de Michel Temer? Ele já tem dito que não quer. Quer aproveitar essa oportunidade para passar para a história como alguém que colocou o país nos trilhos. Ele vai focar exclusivamente na questão da gestão.
Qual nome dentro do PMDB teria condições de concorrer ?
Faltam 2 anos. Não sei o que vai acontecer numa sociedade tão dinâmica como o Brasil, que padece de lideranças naturais. Eu não vejo hoje um nome natural que se coloque como alternativa presidencial em 2018, nem no meu partido, nem em outro partido.
Na 2ª (19.set.2016), o presidente Câmara, Rodrigo Maia, no exercício da Presidência, deu aval para que deputados colocassem em votação a urgência de um projeto que anistia o caixa 2 em campanhas eleitorais. Isso significa que o Planalto é a favor do projeto?
Não vi o presidente da Câmara dar aval a projeto nenhum. Mas na minha ótica, não na do Palácio do Planalto, esse é um debate interessante a se travar. O caixa 2 hoje não é crime. Se ele não é crime e o próprio Ministério Público, por meio de uma proposta, está pedindo a criminalização, é lícito supor que, quem eventualmente tenha feito caixa 2 no passado, não tenha cometido crime. Senão, não precisaria pedir a criminalização desse processo.
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), tem sua capacidade de articulação questionada. Ele permanece como líder?
Ele é líder do governo. E o governo não questiona sua capacidade de articulação. André Moura tem tido resultados que o qualificam para a função que está exercendo.
Com a troca de Ricardo Lewandowski por Cármen Lúcia na presidência do STF, como o governo conduzirá o reajuste de ministros da Corte?
O presidente já falou que é inoportuno neste aumento pelo efeito cascata gravíssimo que gera. O governo vai desestimular qualquer debate a respeito desse assunto nesse momento.
Se aprovado o reajuste, o presidente veta?
O governo trabalhará no Congresso para que esse assunto não seja aprovado.
Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste pedem um socorro ao governo. Há potencial para se criar um confronto entre as equipes política e econômica?
Não. Primeiro, se você olhar os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em sua grande maioria, são geridos por governadores com vinculações muito fortes, partidárias e políticas, com o governo passado. Em nenhum momento eu ouvi eles levantarem essa hipótese de decretar calamidade no governo passado. Os problemas que eles enfrentam hoje, que são reais, não foram causados por esse governo. Muito ao reverso. Esse governo está aberto ao diálogo e já avançou na negociação das dívidas. Por isso, eu acho que esse caminho da ameaça é um caminho bobo. Não é bom caminho. O caminho é continuar dialogando. O governo tem essa sensibilidade para tratar dessa questão dos Estados. Está pronto para ouvir e buscar uma solução. O limite dessa solução é não prejudicar as contas públicas e dificultar o ajuste fiscal.
Fonte.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Vamos ver até onde esse papo de apoio a lava jato vai durar!
Tentativa de anistia na Lava Jato partiu da 'elite' e esbarrou em nanicos
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
20/09/2016 13h02
A articulação de bastidores para tentar anistiar os políticos envolvidos na Lava Jato teve a participação de líderes e integrantes dos principais partidos da Câmara dos Deputados, mas acabou barrada principalmente pela resistência da Rede e do PSOL.
As duas siglas de esquerda têm apenas 10 deputados, menos de 2% da Câmara, peso que simboliza a sui generis sessão realizada na noite desta segunda-feira (19).
Apesar de gestar sigilosamente e tentar votar de surpresa um projeto que dava um "salvo conduto" a políticos na mira da Lava Jato –cujo texto não foi tornado público–, os principais partidos não foram aos microfones do plenário defender a medida.
"O projeto foi colocado em votação a pedido dos líderes partidários. Não sou eu quem faz a pauta de votações, eu sou o primeiro-secretário, estava substituindo o Rodrigo Maia [DEM-RJ], que estava interinamente na presidência da República. Quando percebi que aquilo que os líderes queriam não era o que a base dos deputados queria, retirei de votação", afirmou à Folha o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que presidiu a sessão da noite desta segunda.
Questionado de forma insistente pelo PSOL e pela Rede, ele não quis dizer durante a sessão quem eram os defensores da anistia, afirmando apenas que a votação obedecia ao regimento da Casa.
"O projeto foi defendido por vários líderes, do PT, do PSDB, de partidos do 'centrão', vários. Não posso nominar um a um porque eu seria leviano, mas todos os líderes sabiam do projeto", acrescentou Mansur.
O deputado do PRB diz ainda que não sabia o que era o projeto, não teve acesso ao texto e que, ao ver que os líderes partidários não se manifestavam na sessão e não rebatiam as falas do PSOL e da Rede, resolveu desistir da votação.
"Olhei pro plenário, não vi os líderes que defendiam o projeto então falei: 'Vou tirar essa merda de pauta porque não vou ser eu a me desgastar com uma coisa que eu não tenho nada a ver'."
NEGOCIAÇÕES
A articulação para a gestação e votação do projeto contou com a participação do PSDB, PP, PMDB, PR e PT, entre outras legendas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que nesta segunda estava no Palácio do Planalto como presidente da República interino, também participou das conversas e deu aval para a tentativa de "votação surpresa".
Na semana passada, ele havia anunciado que a Câmara votaria nesta segunda apenas um projeto da área econômica, de interesse dos Estados.
À Folha, Maia negou aval para anistia a alvos da Lava Jato, afirmando apenas que orientou os líderes partidários a votar o texto defendido pelo Ministério Público Federal no pacote legislativo intitulado "10 Medidas contra a Corrupção". Esse pacote está em análise ainda em uma comissão especial da Câmara.
Em linhas gerais, a ideia de boa parte da "elite" da Câmara era aproveitar a proximidade das eleições municipais, quando o foco do noticiário se distancia do Congresso, para ressuscitar um projeto eleitoral estacionado desde 2007 e emendá-lo de última hora, nesta segunda, com a proposta de uma punição específica e direta para o crime de caixa dois eleitoral, que é o uso de dinheiro nas campanhas sem declaração à Justiça.
O texto dessa emenda circulou apenas entre poucas pessoas, entre elas o ex-líder do PSDB Carlos Sampaio (SP) e o líder da bancada do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB). O PP é o partido com mais números de congressistas suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Eram dois os objetivos de deputados que participaram das negociações: conseguir a anistia por prática de caixa dois cometida até agora, com base no princípio de que lei não retroage para prejudicar o réu; e inibir a atual inclinação da força-tarefa da Lava Jato -e do juiz federal Sérgio Moro- de tratar como corrupção pura e simples o recebimento de dinheiro que não esteja na contabilidade eleitoral.
Em resumo: aprovada a lei, os casos seriam enquadrados na nova legislação sobre o caixa dois -e não como corrupção ou outro crime com pena mais severa-, mas só haveria punição daqui pra frente.
Havia ainda os que defendiam, como garantia extra, que o projeto deixasse explícita a anistia para os crimes cometidos até a data que lei entrasse em vigor.
Sampaio nega tentativa de anistia a deputados. Diz que o Ministério Público jamais defenderia uma proposta que beneficiasse criminosos e que o objetivo era inibir a prática de caixa 2 já nas eleições de outubro. Segundo ele, a Justiça poderia continuar a condenar os políticos envolvidos no escândalo por crimes como o de corrupção.
O tucano disse que se houvesse "adendo" ao texto do Ministério Público deixando clara a anistia, o PSDB votaria contra em peso.
PAI DA CRIANÇA
"Foi uma situação engraçada. Todo mundo envolvido, mas só havia o silêncio, ninguém se apresentava para defender a ideia", disse nesta terça-feira (20) Ivan Valente (PSOL-SP), um dos que se insurgiram contra a manobra durante a sessão.
Ele, Miro Teixeira (Rede-RJ) e Alessandro Molon (Rede-RJ) foram os responsáveis por protestar no plenário e forçar Mansur a cancelar a votação. Quando já havia ficado claro que o presidente da sessão retiraria o projeto da pauta, outros deputados aderiram ao coro contra a medida, como o líder do PSD, Rogério Rosso (DF).
"Dizem que filho feio não tem pai, não é? Eles acharam que com a proximidade das eleições eles poderiam aprovar isso na surdina, já que muitos deputados que são candidatos ou que estão nas campanhas não viriam à sessão. Tenho certeza de que se a gente não estivesse aqui isso teria passado", afirmou Molon, que é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.
"Essa estratégia foi traçada por líderes partidários, contando com a ausência de deputados. Foi feita uma trama bastante complexa com a participação de bastante pessoas", discursou nesta terça-feira (20) o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), também contrário à medida.
Caso fosse a voto, a emenda seria apresentada pelo deputado Aelton Freitas (MG), líder da bancada do PR. O deputado Vicente Cândido (PT-SP) também era cotado para exercer a tarefa. O único deputado do PT a se posicionar contra a medida na sessão foi Jorge Solla (BA). O líder da bancada, Afonso Florence (BA), não se manifestou.
A Folha apurou que o acerto envolvia inclusive a promessa de que o Senado votasse a proposta nesta terça-feira.
Um dos principais temores dos deputados diz respeito à lista divulgada em março com o nome de mais de 200 políticos que teriam recebido recursos da Odebrecht. A empreiteira negocia acordo de delação premiada com a força tarefa da Lava Jato.
Fonte.
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