NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Ministro suspende todos os cursos de Comandos. Menos este
Azeredo Lopes, anunciou que estão suspensos os cursos de Comandos até à conclusão de um inquérito sobre as condições em que decorre a formação dos Comandos. Mas o Exército diz que o atual continua.
http://observador.pt/2016/09/08/ministr ... e-militar/
Azeredo Lopes, anunciou que estão suspensos os cursos de Comandos até à conclusão de um inquérito sobre as condições em que decorre a formação dos Comandos. Mas o Exército diz que o atual continua.
http://observador.pt/2016/09/08/ministr ... e-militar/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Dezassete militares desistem do curso de comandos
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-09 ... comandos-1
O Exército anunciou esta quinta-feira que 17 militares desistiram do curso de comandos, que ficou marcado pela morte de dois instruendos e que esteve suspenso durante uma semana.
"No reinício das atividades normais do 127.º curso de comandos, 17 militares apresentaram a sua desistência", disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, adiantando que os militares não têm que justificar a razão do abandono por se tratar de uma "desistência a pedido".
Segundo Vicente Pereira, "em termos de razões, os militares não têm que justificar, é a pedido do próprio, tecnicamente é desistência a pedido do próprio, e abandonam as atividades do curso".
Em causa, estão um oficial, quatro sargentos e 12 soldados, acrescentou.
O mesmo porta-voz referiu que os militares em causa vão agora regressar às unidades onde estavam anteriormente.
"É importante frisar que o curso de comandos é frequentado apenas por militares já do Exército e agora é o processo normal: eles concorreram a um curso, resolveram desistir e voltam à situação anterior, voltam às suas unidades e continuarão as suas funções normais", disse.
Dois militares morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, no dia 04 de setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.
O caso já desencadeou investigações, instauradas quer pelo chefe do Estado-Maior do Exército, quer pela Procuradoria-Geral da República, e levou à suspensão dos cursos de Comandos do Exército.
O 127.º Curso de Comandos foi hoje retomado após a reavaliação médica dos militares não ter revelado contra indicações clínicas que impeçam a sua continuidade.
Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-09 ... comandos-1
O Exército anunciou esta quinta-feira que 17 militares desistiram do curso de comandos, que ficou marcado pela morte de dois instruendos e que esteve suspenso durante uma semana.
"No reinício das atividades normais do 127.º curso de comandos, 17 militares apresentaram a sua desistência", disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, adiantando que os militares não têm que justificar a razão do abandono por se tratar de uma "desistência a pedido".
Segundo Vicente Pereira, "em termos de razões, os militares não têm que justificar, é a pedido do próprio, tecnicamente é desistência a pedido do próprio, e abandonam as atividades do curso".
Em causa, estão um oficial, quatro sargentos e 12 soldados, acrescentou.
O mesmo porta-voz referiu que os militares em causa vão agora regressar às unidades onde estavam anteriormente.
"É importante frisar que o curso de comandos é frequentado apenas por militares já do Exército e agora é o processo normal: eles concorreram a um curso, resolveram desistir e voltam à situação anterior, voltam às suas unidades e continuarão as suas funções normais", disse.
Dois militares morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, no dia 04 de setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.
O caso já desencadeou investigações, instauradas quer pelo chefe do Estado-Maior do Exército, quer pela Procuradoria-Geral da República, e levou à suspensão dos cursos de Comandos do Exército.
O 127.º Curso de Comandos foi hoje retomado após a reavaliação médica dos militares não ter revelado contra indicações clínicas que impeçam a sua continuidade.
Lusa
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Sexta às 9
A verdadeira história por detrás das mortes nos Comandos. Entrevistas exclusivas com familiares dos 8 soldados mortos em treino ao longo dos últimos 30 anos cruzadas com a versão do Exército que abriu portas ao Sexta às 9 no dia em que o 127º curso foi retomado. Jornalismo de investigação sobre alguns dos casos mais polémicos da sociedade portuguesa.
http://www.rtp.pt/play/p2283/e250315/sexta-as-9
A verdadeira história por detrás das mortes nos Comandos. Entrevistas exclusivas com familiares dos 8 soldados mortos em treino ao longo dos últimos 30 anos cruzadas com a versão do Exército que abriu portas ao Sexta às 9 no dia em que o 127º curso foi retomado. Jornalismo de investigação sobre alguns dos casos mais polémicos da sociedade portuguesa.
http://www.rtp.pt/play/p2283/e250315/sexta-as-9
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
cabeça de martelo escreveu:Sexta às 9
A verdadeira história por detrás das mortes nos Comandos. Entrevistas exclusivas com familiares dos 8 soldados mortos em treino ao longo dos últimos 30 anos cruzadas com a versão do Exército que abriu portas ao Sexta às 9 no dia em que o 127º curso foi retomado. Jornalismo de investigação sobre alguns dos casos mais polémicos da sociedade portuguesa.
http://www.rtp.pt/play/p2283/e250315/sexta-as-9
Hugo Abreu
Jovem morto nos Comandos foi obrigado a comer terra quando desfaleceu
A família do militar que morreu durante o curso de comandos diz que o jovem foi obrigado a comer terra quando já estava com convulsões.
Ângela Abreu, mãe do jovem madeirense que morreu vítima de um "golpe de calor", durante o curso de comandos, a 4 de setembro.
"O segundo sargento Rodrigues, depois de ele cair por terra, pô-lo a respirar e a comer terra", disse a mãe de Hugo Abreu, Ângela, em declarações ao programa "Sexta às 9", que vai para o ar esta noite.
Uma testemunha não identificada corrobora esta tese. "Quando Hugo tombou no terreno, já próximo da inconsciência, com imensas dificuldades respiratórias, foi forçado a respirar e engolir terra".
A família acusa o Exército de ocultar as agressões e as situações de agressões e privações de água e sono.
Leia mais: Jovem morto nos Comandos foi obrigado a comer terra quando desfaleceu http://www.jn.pt/nacional/interior/jove ... z4L6PDrEAw
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Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Portugal vai ter militares na Colômbia e diminuir presença no Kosovo
A decisão saiu da reunião desta quinta-feira do Conselho Superior de Defesa Nacional.
O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou a participação portuguesa na missão das Nações Unidas na Colômbia e a diminuição da presença na força liderada pela NATO no Kosovo (KFOR) até meio do próximo ano.
Estas decisões, tomadas após a apreciação de propostas apresentadas pelo Governo, constam de um comunicado distribuído aos jornalistas no final da reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu a bordo do navio-escola "Sagres", na Base Naval de Lisboa, no Alfeite.
O comunicado refere que foi decidido "dar parecer favorável à participação nacional na missão das Nações Unidas na Colômbia naturalmente atendendo à situação envolvente" - em que o acordo de paz entre o Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foi rejeitado em referendo.
Quanto à missão de paz liderada pela NATO no Kosovo, segundo o comunicado, foi dado "parecer favorável à retracção da força nacional na KFOR até ao fim do primeiro semestre de 2017, no quadro da continuação de idêntico empenhamento português na Aliança Atlântica".
"Por fim, o Conselho concluiu com uma primeira análise e debate sobre a possível participação das Forças Armadas em operações e/ou missões no exterior do território nacional, durante o ano de 2017", lê-se no documento.
A nota distribuída aos jornalistas refere ainda que o Presidente da República "abriu a sessão com uma palavra de apreço pelo apoio da Marinha à concretização desta reunião no navio-escola "Sagres", 'bandeira' de Portugal e do seu espírito empreendedor no mundo".
Desde que Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a chefia do Estado, a 09 de Estas decisões, tomadas após a apreciação de propostas apresentadas pelo Governo, constam de um comunicado distribuído aos jornalistas no final da reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu a bordo do navio-escola "Sagres", na Base Naval de Lisboa, no Alfeite.
O comunicado refere que foi decidido "dar parecer favorável à participação nacional na missão das Nações Unidas na Colômbia naturalmente atendendo à situação envolvente" - em que o acordo de paz entre o Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foi rejeitado em referendo.
Quanto à missão de paz liderada pela NATO no Kosovo, segundo o comunicado, foi dado "parecer favorável à retracção da força nacional na KFOR até ao fim do primeiro semestre de 2017, no quadro da continuação de idêntico empenhamento português na Aliança Atlântica".
"Por fim, o Conselho concluiu com uma primeira análise e debate sobre a possível participação das Forças Armadas em operações e/ou missões no exterior do território nacional, durante o ano de 2017", lê-se no documento.
A nota distribuída aos jornalistas refere ainda que o Presidente da República "abriu a sessão com uma palavra de apreço pelo apoio da Marinha à concretização desta reunião no navio-escola "Sagres", 'bandeira' de Portugal e do seu espírito empreendedor no mundo".
Desde que Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a chefia do Estado, a 9 de Março, o Conselho Superior de Defesa Nacional tem-se reunido aproximadamente de três em três meses. As anteriores reuniões realizaram-se a 24 de Março e a 12 de Julho.
FONTE: http://rr.sapo.pt/noticia/65395/portuga ... _no_kosovo
A decisão saiu da reunião desta quinta-feira do Conselho Superior de Defesa Nacional.
O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou a participação portuguesa na missão das Nações Unidas na Colômbia e a diminuição da presença na força liderada pela NATO no Kosovo (KFOR) até meio do próximo ano.
Estas decisões, tomadas após a apreciação de propostas apresentadas pelo Governo, constam de um comunicado distribuído aos jornalistas no final da reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu a bordo do navio-escola "Sagres", na Base Naval de Lisboa, no Alfeite.
O comunicado refere que foi decidido "dar parecer favorável à participação nacional na missão das Nações Unidas na Colômbia naturalmente atendendo à situação envolvente" - em que o acordo de paz entre o Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foi rejeitado em referendo.
Quanto à missão de paz liderada pela NATO no Kosovo, segundo o comunicado, foi dado "parecer favorável à retracção da força nacional na KFOR até ao fim do primeiro semestre de 2017, no quadro da continuação de idêntico empenhamento português na Aliança Atlântica".
"Por fim, o Conselho concluiu com uma primeira análise e debate sobre a possível participação das Forças Armadas em operações e/ou missões no exterior do território nacional, durante o ano de 2017", lê-se no documento.
A nota distribuída aos jornalistas refere ainda que o Presidente da República "abriu a sessão com uma palavra de apreço pelo apoio da Marinha à concretização desta reunião no navio-escola "Sagres", 'bandeira' de Portugal e do seu espírito empreendedor no mundo".
Desde que Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a chefia do Estado, a 09 de Estas decisões, tomadas após a apreciação de propostas apresentadas pelo Governo, constam de um comunicado distribuído aos jornalistas no final da reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu a bordo do navio-escola "Sagres", na Base Naval de Lisboa, no Alfeite.
O comunicado refere que foi decidido "dar parecer favorável à participação nacional na missão das Nações Unidas na Colômbia naturalmente atendendo à situação envolvente" - em que o acordo de paz entre o Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foi rejeitado em referendo.
Quanto à missão de paz liderada pela NATO no Kosovo, segundo o comunicado, foi dado "parecer favorável à retracção da força nacional na KFOR até ao fim do primeiro semestre de 2017, no quadro da continuação de idêntico empenhamento português na Aliança Atlântica".
"Por fim, o Conselho concluiu com uma primeira análise e debate sobre a possível participação das Forças Armadas em operações e/ou missões no exterior do território nacional, durante o ano de 2017", lê-se no documento.
A nota distribuída aos jornalistas refere ainda que o Presidente da República "abriu a sessão com uma palavra de apreço pelo apoio da Marinha à concretização desta reunião no navio-escola "Sagres", 'bandeira' de Portugal e do seu espírito empreendedor no mundo".
Desde que Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a chefia do Estado, a 9 de Março, o Conselho Superior de Defesa Nacional tem-se reunido aproximadamente de três em três meses. As anteriores reuniões realizaram-se a 24 de Março e a 12 de Julho.
FONTE: http://rr.sapo.pt/noticia/65395/portuga ... _no_kosovo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
https://dre.pt/application/file/756624661 — Autorizo o procedimento de formação contratual a realizar através da NATO Support Procurement Agency (NSPA), tendo em vista a aquisição de 35 Viaturas Táticas Médias Blindadas (VTMB) e 12 Viaturas Táticas Médias Não Blindadas (VTMNB) para o Sistema de Informação e Comunicações e Tático do Exército (SIC -T), e a correspondente despesa até ao montante máximo de 13.330.774,05€ (treze milhões trezentos e trinta mil setecentos e setenta e quatro euros e cinco cêntimos), com IVA incluído, se aplicável.
2 — Os encargos resultantes da aquisição referida no número anterior são satisfeitos pelas verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na Capacidade Comando e Controlo Terrestres, não podendo exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:
a) No ano de 2016 — 5.244.564,00€;
b) No ano de 2017 — 0,0 €;
c) No ano de 2018 — 1.668.777,87€;
d) No ano de 2019 — 915.905,25€;
e) No ano de 2020 — 3.075.319,81€;
f) No ano de 2021 — 908.055,12€;
g) No ano de 2022 — 1.113.980,59€;
h) No ano de 2023 — 404.171,43€
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Alguns pontos:COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - Audição do Ministro da Defesa Nacional
http://www.canal.parlamento.pt/?cid=143 ... a-nacional
- Estão a decorrer os processos de aquisição de 4x4, Drones e Viaturas Táticas Médias através da NSPA.
-O concurso para a aquisição das novas armas ligeiras irá terminar até ao final do ano e a aquisição terá inicio em 2017;
Dica: Se alguém quiser ver o video pode passar à frente as intervenções do BE
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Sete militares detidos nos Comandos
17 DE NOVEMBRO DE 2016 - 10:27
Detenções estão relacionadas com a morte de dois jovens instruendos, em setembro. Entre os detidos está o diretor do 127º Curso de Comandos, avança a PGR.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quinta-feira a detenção de cinco militares no âmbito do inquérito, dirigido pelo Ministério Público, às "circunstâncias do treino que levaram à morte de alunos do curso de Comandos".
Num comunidade enviado à TSF, a PGR esclarece que foram detidos o diretor do 127º Curso de Comandos, o médico que assistiu os dois militares que morreram e cinco instrutores. A PGR adianta que os militares são suspeitos da prática de crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física.
A Procuradoria sublinha que as investigações vão prosseguir, porque em causa estão não só "os já referidos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física", mas também "crimes de omissão de auxílio".
Até ao momento tinham sido constituídos arguidos dois enfermeiros, que estavam na tenda onde os militares receberam tratamento, e decorrem ainda três processos disciplinares que foram instaurados a dois oficiais e a um sargento.
http://www.tsf.pt/sociedade/interior/de ... 8RSS%29%29
17 DE NOVEMBRO DE 2016 - 10:27
Detenções estão relacionadas com a morte de dois jovens instruendos, em setembro. Entre os detidos está o diretor do 127º Curso de Comandos, avança a PGR.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quinta-feira a detenção de cinco militares no âmbito do inquérito, dirigido pelo Ministério Público, às "circunstâncias do treino que levaram à morte de alunos do curso de Comandos".
Num comunidade enviado à TSF, a PGR esclarece que foram detidos o diretor do 127º Curso de Comandos, o médico que assistiu os dois militares que morreram e cinco instrutores. A PGR adianta que os militares são suspeitos da prática de crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física.
A Procuradoria sublinha que as investigações vão prosseguir, porque em causa estão não só "os já referidos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física", mas também "crimes de omissão de auxílio".
Até ao momento tinham sido constituídos arguidos dois enfermeiros, que estavam na tenda onde os militares receberam tratamento, e decorrem ainda três processos disciplinares que foram instaurados a dois oficiais e a um sargento.
http://www.tsf.pt/sociedade/interior/de ... 8RSS%29%29
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
MP conclui que militares detidos estavam “movidos por ódio patológico e irracional”
Operação do DIAP de Lisboa e da PJ Militar levou à detenção de sete militares do 127º curso de Comandos. Investigação quer apurar a responsabilidade destes militares nas mortes de Hugo Abreu e Dylan Silva. Expresso teve acesso ao despacho do Ministério Público
Hugo Franco
HUGO FRANCO
Vera Lúcia Arreigoso
VERA LÚCIA ARREIGOSO
Cândida Vilar, a procuradora titular do caso das mortes no 127.º curso dos Comandos, considera que os militares indiciados esta quinta-feira pelo Ministério Público trataram “os instruendos como pessoas descartáveis”, lê-se no despacho.
No documento é referido que face aos indícios da prática dos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, “à personalidade dos suspeitos, movidos por ódio patológico, irracional contra os instruendos, que consideram inferiores por ainda não fazerem parte do Grupo de Comandos, cuja supremacia apregoam, à gravidade e natureza dos ilícitos”, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa entende que existe “perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito”.
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/ ... irracional
Operação do DIAP de Lisboa e da PJ Militar levou à detenção de sete militares do 127º curso de Comandos. Investigação quer apurar a responsabilidade destes militares nas mortes de Hugo Abreu e Dylan Silva. Expresso teve acesso ao despacho do Ministério Público
Hugo Franco
HUGO FRANCO
Vera Lúcia Arreigoso
VERA LÚCIA ARREIGOSO
Cândida Vilar, a procuradora titular do caso das mortes no 127.º curso dos Comandos, considera que os militares indiciados esta quinta-feira pelo Ministério Público trataram “os instruendos como pessoas descartáveis”, lê-se no despacho.
No documento é referido que face aos indícios da prática dos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, “à personalidade dos suspeitos, movidos por ódio patológico, irracional contra os instruendos, que consideram inferiores por ainda não fazerem parte do Grupo de Comandos, cuja supremacia apregoam, à gravidade e natureza dos ilícitos”, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa entende que existe “perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito”.
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/ ... irracional
Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Parece que não sou só eu a pensar assim!
OS COMANDOS (OUTRA VEZ) NO CENTRO DO FURACÃO
Por Miguel Machado
Leitura do “Código Comando” na Parada Major-General “Cmdo”Jaime Neves do Regimento de Comandos, na Serra da Carregueira. As tradições são inerentes aos corpos militares, devem manter-se, mas a perenidade das instituições – e os Comandos não são excepção – dependem da sua abertura à mudança. Por vezes é complexa, mesmo dolorosa, mas inevitável.
Os Comandos, hoje
Os Comandos são credores de um espírito de corpo como há poucos em Portugal, daqueles que vão muito para além do tempo nas fileiras. São uma unidade de elite não apenas pela sua história, mas pelas capacidades do actual Regimento de Comandos. Poucos mas bons, equipados com a disponibilidade que o ramo terrestre consegue, participaram nas Forças Nacionais Destacadas, em Timor-Leste (2004), com uma companhia integrada num batalhão de infantaria e no Afeganistão (entre 2005 e 2010, com interrupções), como força autónoma, com efectivo de companhia reforçada, numa missão também desempenhada por Pára-quedistas. Tinham no teatro de operações um efectivo de cerca de 160 militares, incluindo o Destacamento de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea. Entre 2010 e 2012 com a mudança de figurino da missão portuguesa, os Comandos, assim como outras especialidades do Exército e até da Marinha, continuaram a servir em períodos semestrais, quer em funções de comando e estado-maior quer na chamada “Protecção da Força”. Agora uma “companhia menos”, com cerca de 50 militares. Assim, entre 2005 e 2012, muitos militares Comandos serviram no Afeganistão, em diferentes tarefas, tendo actuado com grande proficiência, sofrido várias emboscadas (eles e os Destacamentos da Força Aérea, que costumam ser esquecidos!), que só a política de comunicação do EMGFA de então ocultou (e mal!) da opinião pública. Por opção do Exército os Comandos foram mesmo a força portuguesa que mais tempo serviu no Afeganistão, com muitos dos seus militares a cumprir ali várias missões.
Um militar Comando e um Pára-quedista morreram no Afeganistão, em 2005 e 2007, respectivamente.
Em 2015 o Exército iniciou a missão no Iraque com um contingente destinado a ministrar formação, composto 30 militares graduados, a maioria Comandos. Após 6 meses, foram substituídos por outras unidades da Brigada de Reacção Rápida, a qual, agora em 2016, foi rendida pela Brigada Mecanizada.
Em 2016 está previsto o envio de uma Companhia de Comandos – 160 militares – para a Republica Centro Africana. A partida tem sido sucessivamente adiada por motivos estranhos a Portugal e parece agora que será em Janeiro de 2017 o retorno dos Comandos a uma missão de “capacetes azuis”.
Na Cooperação Técnico-Militar, embora com efectivos muito reduzidos, militares Comandos, graduados, têm tido um importante papel de apoio à política externa portuguesa, mantendo-se actualmente, a pedido de Angola, a assessoria às suas Forças Especiais.
Esta é uma síntese da actividade operacional real desempenhada pelos Comandos desde que em 2002 foram reactivados e o balanço só pode ser considerado positivo.
Passo a passo, com a atribuição de meios e missões, o Regimento de Comandos estava agora a lutar, como o Exército em geral, pela conquista de voluntários. Sem pessoal, sem praças, não pode sequer haver continuidade nas missões. Mesmo que disponha organicamente de um batalhão, se o Regimento o empenhasse numa missão semestral, no período seguinte já não conseguia continuar a cumprir. Não é falta de vontade é impossibilidade!
Alcochete, Setembro de 2016
É neste quadro motivador para os Comandos – com uma missão exterior prevista e pronta a arrancar – que no decurso do 127.º Curso de Comandos, se dão as duas mortes que todos conhecemos e que remetem para acontecimentos anteriores, antes da extinção do Regimento em 1993, mas também para 2015.
Os factos estão a ser apurados como nunca o foram no passado, e não parece que possa haver qualquer encobrimento de eventuais responsabilidades a todos os níveis. Absolutamente inusitado o tratamento dado aos militares Comandos constituídos arguidos pela Procuradora Cândida Vilar, absolutamente desnecessário e manifestamente cruel, quer para os próprios quer mesmo para a Instituição Militar.
O Curso de Comandos vai ter que ser alterado. Não duvido que essa é a condição básica para a continuidade da unidade. Imagino que para muitos seja difícil, mas não há missão atribuível aos Comandos que justifique as consequências do que se possa ter passado em Alcochete.
Todas as missões que os Comandos cumpriram foram também realizadas por outras forças nacionais, como aliás os Comandos podiam perfeitamente ter realizado missões que não fizeram, na Bósnia, Kosovo e em muitos outros locais. Quem não quiser ver isto, não está a contribuir para a perenidade dos Comandos mas a fazer o seu contrário. É uma questão de tempo.
http://www.operacional.pt/os-comandos-o ... o-furacao/
OS COMANDOS (OUTRA VEZ) NO CENTRO DO FURACÃO
Por Miguel Machado
Leitura do “Código Comando” na Parada Major-General “Cmdo”Jaime Neves do Regimento de Comandos, na Serra da Carregueira. As tradições são inerentes aos corpos militares, devem manter-se, mas a perenidade das instituições – e os Comandos não são excepção – dependem da sua abertura à mudança. Por vezes é complexa, mesmo dolorosa, mas inevitável.
Os Comandos, hoje
Os Comandos são credores de um espírito de corpo como há poucos em Portugal, daqueles que vão muito para além do tempo nas fileiras. São uma unidade de elite não apenas pela sua história, mas pelas capacidades do actual Regimento de Comandos. Poucos mas bons, equipados com a disponibilidade que o ramo terrestre consegue, participaram nas Forças Nacionais Destacadas, em Timor-Leste (2004), com uma companhia integrada num batalhão de infantaria e no Afeganistão (entre 2005 e 2010, com interrupções), como força autónoma, com efectivo de companhia reforçada, numa missão também desempenhada por Pára-quedistas. Tinham no teatro de operações um efectivo de cerca de 160 militares, incluindo o Destacamento de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea. Entre 2010 e 2012 com a mudança de figurino da missão portuguesa, os Comandos, assim como outras especialidades do Exército e até da Marinha, continuaram a servir em períodos semestrais, quer em funções de comando e estado-maior quer na chamada “Protecção da Força”. Agora uma “companhia menos”, com cerca de 50 militares. Assim, entre 2005 e 2012, muitos militares Comandos serviram no Afeganistão, em diferentes tarefas, tendo actuado com grande proficiência, sofrido várias emboscadas (eles e os Destacamentos da Força Aérea, que costumam ser esquecidos!), que só a política de comunicação do EMGFA de então ocultou (e mal!) da opinião pública. Por opção do Exército os Comandos foram mesmo a força portuguesa que mais tempo serviu no Afeganistão, com muitos dos seus militares a cumprir ali várias missões.
Um militar Comando e um Pára-quedista morreram no Afeganistão, em 2005 e 2007, respectivamente.
Em 2015 o Exército iniciou a missão no Iraque com um contingente destinado a ministrar formação, composto 30 militares graduados, a maioria Comandos. Após 6 meses, foram substituídos por outras unidades da Brigada de Reacção Rápida, a qual, agora em 2016, foi rendida pela Brigada Mecanizada.
Em 2016 está previsto o envio de uma Companhia de Comandos – 160 militares – para a Republica Centro Africana. A partida tem sido sucessivamente adiada por motivos estranhos a Portugal e parece agora que será em Janeiro de 2017 o retorno dos Comandos a uma missão de “capacetes azuis”.
Na Cooperação Técnico-Militar, embora com efectivos muito reduzidos, militares Comandos, graduados, têm tido um importante papel de apoio à política externa portuguesa, mantendo-se actualmente, a pedido de Angola, a assessoria às suas Forças Especiais.
Esta é uma síntese da actividade operacional real desempenhada pelos Comandos desde que em 2002 foram reactivados e o balanço só pode ser considerado positivo.
Passo a passo, com a atribuição de meios e missões, o Regimento de Comandos estava agora a lutar, como o Exército em geral, pela conquista de voluntários. Sem pessoal, sem praças, não pode sequer haver continuidade nas missões. Mesmo que disponha organicamente de um batalhão, se o Regimento o empenhasse numa missão semestral, no período seguinte já não conseguia continuar a cumprir. Não é falta de vontade é impossibilidade!
Alcochete, Setembro de 2016
É neste quadro motivador para os Comandos – com uma missão exterior prevista e pronta a arrancar – que no decurso do 127.º Curso de Comandos, se dão as duas mortes que todos conhecemos e que remetem para acontecimentos anteriores, antes da extinção do Regimento em 1993, mas também para 2015.
Os factos estão a ser apurados como nunca o foram no passado, e não parece que possa haver qualquer encobrimento de eventuais responsabilidades a todos os níveis. Absolutamente inusitado o tratamento dado aos militares Comandos constituídos arguidos pela Procuradora Cândida Vilar, absolutamente desnecessário e manifestamente cruel, quer para os próprios quer mesmo para a Instituição Militar.
O Curso de Comandos vai ter que ser alterado. Não duvido que essa é a condição básica para a continuidade da unidade. Imagino que para muitos seja difícil, mas não há missão atribuível aos Comandos que justifique as consequências do que se possa ter passado em Alcochete.
Todas as missões que os Comandos cumpriram foram também realizadas por outras forças nacionais, como aliás os Comandos podiam perfeitamente ter realizado missões que não fizeram, na Bósnia, Kosovo e em muitos outros locais. Quem não quiser ver isto, não está a contribuir para a perenidade dos Comandos mas a fazer o seu contrário. É uma questão de tempo.
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