Considerando a possibilidade de que no campo da ‘’ficção cientifica’’ ou no ambiente dos ‘’contos de fada’’ o NAe São Paulo venha a ser modernizado de fato apresento aos nobres colegas o meu pensamento em torno deste importante meio de nossa Esquadra.
Eu acredito que deveria haver o máximo esforço para que a modernização do São Paulo fosse abrangente sem a alternativa de ‘’uma meia sola’’. Esta alternativa deveria ser vigorosamente refutada. O navio deve ser preparado para operações de guerra. Ponto!
Considerando este objetivo e o interesse da DCNS em participar deste projeto através de um acordo governo a governo existente seria plausível que a modernização fosse financiada em médio/longo prazo por instituição bancaria francesa, com o devido aval do GF. Desta forma haveria os recursos necessários para uma ampla reforma do São Paulo.
Em principio a MB deveria prever um orçamento de USD 1,1 bilhões para a reforma do navio tornando-o apto a operar até 2038. A modernização deveria obrigatoriamente acontecer entre 2017/2020, com o retorno do A12 ao setor operativo em 2021. O São Paulo operaria até 2038 com um período previsto de PMG entre 2029/2030.
Em paralelo a modernização do São Paulo deveria ocorrer também de forma compulsória ações para a perenidade a AN entre elas:
1. Composição do GAE do São Paulo; e
2. PRONAE.
Em minha opinião quanto ao item 1 – Composição do GAE do São Paulo: deveriam ser tomadas as seguintes providências:
a) Conclusão da modernização dos A4. Entretanto a mesma deveria ser acelerada e contemplar 12 exemplares monoplace da aeronave, o que permitira o embarque de pelo menos oito A4 na função de ataque.
b) Conclusão da modernização das aeronaves de CDO/REVO.
c) Avaliação do emprego de ARP de grande autonomia e de Heli na função AEW.
d) Obtenção de pelo menos mais quatro S76. Estes Heli seriam necessários para o embarque simultâneo de até seis aeronaves deste tipo no A12.
e) Obtenção através de acordo governo a governo, com financiamento internacional, de 12 exemplares de segunda mão retirados da MN da aeronave RAFALE M, para a função de CDF.
Em relação ao item 2 – PRONAE, sou da opinião que a opção seria o desenvolvimento deste projeto, com base na expertise de modernização do São Paulo com apoio da DCNS, com a indústria francesa.
Considerando esta premissa o financiamento de longuíssimo prazo através de acordos governo a governo deveria vir também de bancos franceses.
Os cronogramas de construção deveriam ser firmemente estabelecidos para acontecerem nos seguintes prazos:
1º NAe de 55.000 ton.: - vou chamá-lo de A20 Rio de Janeiro (construção no exterior): Entre 2025 e 2031 com incorporação a Esquadra em 2032; e
2º NAe de 55.000 ton.: vou chamá-lo de A21 Minas Gerais (construção no Brasil):
Entre 2033 e 2039 com incorporação a Esquadra em 2040.
Em paralelo as modernização do São Paulo e a construção dos Rio de Janeiro e Minas Geriam seriam tomadas as seguintes ações:
1ª - Definição da nova aeronave de alto desempenho que seria operada pelos novos NAE’s esta decisão deveria ser tomada em pouco tempo: a data preferível seria no limite o ano de 2018. A decisão e importante em função do projeto dos novos NAe’s.
2º - Definição do PROSUPER. E fundamental a escolha do navio escolta de 6.500 ton que será a classe que terá com principal função integrar os GT nucleados em NAe’s, além do NApLo que também estará á disposição dos referidos GT’s. Considerando esta premissa seriam necessários pelo menos 8/10 escoltas de 6.500 ton. e 2 NApLo Estes navios seriam construídos no Brasil e no exterior em um período de 15 anos.Também seriam objeto de acordo governo a governo com financiamento internacional do país interessado na parceria com o Brasil varonil.
De repente acordei e cai da cama.
Lord Nauta