ARMAS ANTICARRO

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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jauro
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Re: ARMAS ANTICARRO

#226 Mensagem por jauro » Qui Set 01, 2016 6:14 pm

Jauro, simulacros = simuladores? Se sim, seriam do MSS 1.2 ou outro tipo de sistema?
Simulacros são imitações do Mem para uso em treinamento de carregar, transportar entrar em posição e sair de posição. A colocação do Marechal é perfeita.
Simuladores eletrônicos são aparelhos que permitem realizar um tiro com precisão em uma câmara como se fosse um vídeo game. No entanto, a maneabilidade e o aproveitamento do terreno já ficam prejudicados.
O aprimoramento deste sistema pode ser somente por via de testes e avaliações de lotes piloto? Não seria isto contraditório, quando se sabe que o desenvolvimento de produtos, inclusive MEM, se dá via de regra geral, em continuidade com o seu uso extensivo pela tropa, em sua atividades laborais regulres, apontando qualidades que devem se ressaltar e defeitos a corrigir?
Material muito sofisticado, muita tecnologia de ponta, já disse, a tropa não tem a mínima condição de avaliar. Viraria conversa de bêbado, pura perda de tempo e dinheiro jogado fora. Quem faz as avaliações é o CAEx e não o CTEx que tem a missão de orientar, planejar, coordenar, controlar e executar a atividade científica e tecnológica de avaliação de material de defesa, com vistas a contribuir para os processos de obtenção de Material de Emprego Militar (MEM).
Até aí normal, qualquer exercito profissional e ciente de suas atribuições e competências procura em maior ou menor medida tal tipo de solução. Entrementes, seria ao menos útil ao EB esclarecer quando perguntado. Afinal, é dinheiro público posto ali, e a sociedade tem o direito e precisa saber como e quais os efeitos dos investimentos do erário.
Para finalizar, pelo tempo corrente que este projeto possui, e pelos poucos resultados percebidos, penso que seria de bom alvitre que o EB, para além de simulacros, também dispusesse de armamento real e efetivo nesta área. Tivemos o Eryx na Bgda Pqdt, que não foi adotado. Temos modelos variados, com custos e desempenho igualmente variados. Enquanto o MSS 1.2 não sai, de forma que possa ser adotado com, no mínimo, com igual eficácia aos seus homólogos concorrentes, a adoção e uso de sistemas AC de verdade, ainda quem em escala reduzida, para equipar minimante algumas OM's FAR-E fariam jus também ao bom preparo, apronto e capacidade operacional efetiva destas tropas. Sendo bem honesto, continuo achando muito difícil engolir que o maior exercito da AS não disponha para uso real em seus estoques e OM's de combate simples sistemas AC, quando até mesmo os exércitos vizinhos menores e com menos recursos bem aqui ao nosso lado já os possuem e dispões de plena capacidade, re experiência, de uso.
Se quiser perguntar dirija-se ao CComSEx, com certeza eles irão responder.
Quanto ao mais, é questão de política interna, opinião e ponto de vista de cada um.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: ARMAS ANTICARRO

#227 Mensagem por vplemes » Sex Set 02, 2016 11:22 am

Uma coisa que admiro muito nos estados unidos e na maioria das grandes democracias desenvolvidas, é o quanto seus representantes eleitos opinam e tem voz na decisões de compra e desenvolvimento equipamentos militares. As comissões parlamentares específicas questionam, cobram e opinam sobre os gastos públicos compra e desenvolvimento de equipamentos. Aqui, as nossas FFAAs gastam os tubos com desenvolvimento de equipamentos que, quando ficam prontos, já estão tão defasados ou com desempenho abaixo das especificações ou preços fora da realidade (muitas vezes tudo isso junto) que acabam sendo descartados. Temos que repensar essa forma de investir o pouco dinheiro existente. Talvez uma boa solução, seria a criação de uma agência que coordenasse e centralizasse as pesquisas. Algo como a DARPA norte americana.




JL
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Re: ARMAS ANTICARRO

#228 Mensagem por JL » Dom Set 04, 2016 12:13 pm

Aos militares e pessoal aqui do Fórum vou lançar uma pergunta, gostaria de ter a opinião dos senhores.


Primeiramente:

No atual conflito interno da Síria, tenho visto o uso intensivo de mísseis anti carro, indo desde sistemas no estado da arte até os primeiros como o 9M14 Malyutka que na designação da OTAN era o famoso AT 3 Sagger, uma arma antiga que usa comando manual ( MCLOS ), o qual é transportado em uma maleta. Muito semelhante ao antigo Cobra que o Exército testou. Nos vídeos que circulam na net pode se observar este míssil atingindo alvos diversos, prédios, infantaria, viaturas diversas. Sendo que inclusive esta arma foi usada pelo Hizbollah contra os israelenses junto com mísseis mais sofisticados.

A pergunta que formulo é a seguinte.

Não haveria espaço hoje no campo de batalha e mais especificamente no Brasil para a utilização de uma arma semelhante, distribuída de forma abrangente para unidades de infantaria, como forma de aumentar o poder de fogo destas com uma arma portátil.

Considerando:

1-) Que, poderia ser facilmente fabricado por qualquer país que tenha alguma base industrial, pois usa uma tecnologia primitiva, podendo ser copiado por engenharia reversa;
2-) Que, o seu custo deve ser muito inferior a de outros sistemas e portanto mais fácil de ser adquirido;
3-) Que, é uma arma portátil, pois é acondicionado em uma maleta;
4-) Que, mísseis deste tipo são usados muitas vezes para atingir alvos que não são carros de combate com blindagens sofisticas e muitas vezes alvos fixos, como prédios, pontos fortes, etc. Lembrando que no conflito das Malvinas os britânicos fizeram uso intensivo do míssil Milan contra os pontos fortes argentinos;
5-) Que, o maior problema que é a dificuldade de treinamento do operador poderia ser muito reduzida, com o uso intensivo de simuladores, que hoje com a tecnologia de jogos eletrônicos poderia ter um alto grau de realismo;
6-) Que, o sistema tem uma certa imunidade a contra medidas eletrônicas por ser de guiagem manual;
7-) Que, o sistema de guiagem pode ser alterado para o SACLOS;
8-) Que, a arma poderia ter ogivas intercambiáveis, como por exemplo ogivas anti pessoal;

Deixo claro que este míssil não substituiria uma arma no estado da arte destinada exclusivamente a combater os carros de combate principais.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#229 Mensagem por Wingate » Dom Set 04, 2016 6:18 pm

JL escreveu:Aos militares e pessoal aqui do Fórum vou lançar uma pergunta, gostaria de ter a opinião dos senhores.


Primeiramente:

No atual conflito interno da Síria, tenho visto o uso intensivo de mísseis anti carro, indo desde sistemas no estado da arte até os primeiros como o 9M14 Malyutka que na designação da OTAN era o famoso AT 3 Sagger, uma arma antiga que usa comando manual ( MCLOS ), o qual é transportado em uma maleta. Muito semelhante ao antigo Cobra que o Exército testou. Nos vídeos que circulam na net pode se observar este míssil atingindo alvos diversos, prédios, infantaria, viaturas diversas. Sendo que inclusive esta arma foi usada pelo Hizbollah contra os israelenses junto com mísseis mais sofisticados.

A pergunta que formulo é a seguinte.

Não haveria espaço hoje no campo de batalha e mais especificamente no Brasil para a utilização de uma arma semelhante, distribuída de forma abrangente para unidades de infantaria, como forma de aumentar o poder de fogo destas com uma arma portátil.

Considerando:

1-) Que, poderia ser facilmente fabricado por qualquer país que tenha alguma base industrial, pois usa uma tecnologia primitiva, podendo ser copiado por engenharia reversa;
2-) Que, o seu custo deve ser muito inferior a de outros sistemas e portanto mais fácil de ser adquirido;
3-) Que, é uma arma portátil, pois é acondicionado em uma maleta;
4-) Que, mísseis deste tipo são usados muitas vezes para atingir alvos que não são carros de combate com blindagens sofisticas e muitas vezes alvos fixos, como prédios, pontos fortes, etc. Lembrando que no conflito das Malvinas os britânicos fizeram uso intensivo do míssil Milan contra os pontos fortes argentinos;
5-) Que, o maior problema que é a dificuldade de treinamento do operador poderia ser muito reduzida, com o uso intensivo de simuladores, que hoje com a tecnologia de jogos eletrônicos poderia ter um alto grau de realismo;
6-) Que, o sistema tem uma certa imunidade a contra medidas eletrônicas por ser de guiagem manual;
7-) Que, o sistema de guiagem pode ser alterado para o SACLOS;
8-) Que, a arma poderia ter ogivas intercambiáveis, como por exemplo ogivas anti pessoal;

Deixo claro que este míssil não substituiria uma arma no estado da arte destinada exclusivamente a combater os carros de combate principais.
Apenas para finalidades de ilustração do assunto, segue abaixo vídeo sobre utilização do AT-3 Sagger no Iraque, contra o ISIS:



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Re: ARMAS ANTICARRO

#230 Mensagem por JL » Dom Set 04, 2016 9:16 pm

Basicamente a ideia é essa mesma. Uma arma simples e de baixo custo que pudesse ser fabricada por exemplo pela Imbel e distribuída nas unidades de infantaria para dar maior poder de fogo sem onerar muito o orçamento. Considere que a tecnologia atual a parte eletrônica poderia ser bem menor e mais leve, o que permitiria uma ogiva maior e equipamento de guiagem mas leve. Ressaltando que não estou propondo que se use este míssil na sua função específica ou seja como arma anti carro, por causa das dificuldades de acertar um alvo rápido em movimento etc. Mas que um Sagger hoje tem poder suficiente para por fora de combate a maioria dos carros sul americanos, com exceção dos Leopard 2 do Chile e dos T 72 da Venezuela.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#231 Mensagem por akivrx78 » Dom Set 04, 2016 10:00 pm

Imagem

Da direita para esquerda.

Capacidade de disparo do canhão do MBT
Capacidade de disparo de aeronaves
Capacidade disparo de blindados
Capacidade disparo portátil




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Re: ARMAS ANTICARRO

#232 Mensagem por FCarvalho » Qua Jan 04, 2017 1:27 pm

Demonstrado o Spike SR
29 DEZEMBRO 2016

http://segurancaedefesa.com/images/SPIKE_SR1.jpg

http://segurancaedefesa.com/index.php/u ... o-spike-sr

Será que é tão difícil comprar alguns lotes deste míssil, e de outras versões a fim de prover capacidade real as tropas do EB até que um dia tenhamos nossas próprias soluções?
Acho que sim. Mas tem que acredite no EB que pensa que é melhor ficar nos simulacros.

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#233 Mensagem por ABULDOG74 » Qua Jan 04, 2017 1:51 pm

Olá camaradas, aproveitando o contrato com a FAB poderíamos avaliar esses sistema:

Saab recebe encomenda do sistema de armas anti-tanque NLAW
26 de dezembro de 2016

Imagem
A empresa de defesa e segurança Saab recebeu uma encomenda para entregas do sistema de armas anti-tanque NLAW. As entregas ocorrerão em 2016 e 2017.

O sistema NLAW combina a simplicidade das armas leves anti-blindagem com as vantagens dos pesados sistemas de mísseis guiados por operadores. Com NLAW, um único soldado pode destruir um tanque de batalha principal pesadamente protegido (MBT) com apenas um tiro. O soldado pode dentro e além do alcance de combate desmontado normal, imediatamente após a detecção de alvo, independentemente da atitude, sem ter que montar o sistema, carregar a arma e completar um lock-on antes do lançamento.

“Há um crescente interesse e demanda por armas anti-tanque leves no mercado e esta encomenda é uma forte prova da confiança de nossos clientes no sistema NLAW”, diz Görgen Johansson, diretor de área de negócios da Saab Dynamics.

“Em muitos países, tem havido um grande foco na última década na construção da capacidade de lutar uma guerra contra o terror, mas agora vemos que muitos países novamente percebem também que a capacidade de lutar contra um inimigo mecanizado moderno, no nível do soldado individual, cada vez mais importante. Um sistema como o NLAW fornece essa capacidade “, diz Görgen Johansson.

A natureza da indústria é tal que, dependendo das circunstâncias relativas ao produto e ao cliente, informações adicionais sobre o cliente não serão anunciadas.

O NLAW (Next Light Light Anti-Tank Weapon) é um sistema de mísseis anti-tanque lançado de ombro que ataca o tanque por cima. O sistema foi originalmente desenvolvido para a Suécia e Grã-Bretanha e cumpre os requisitos para um moderno sistema anti-tanque de armas em operações internacionais, bem como a defesa nacional.



http://www.forte.jor.br/2016/12/26/saab ... nque-nlaw/

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Re: ARMAS ANTICARRO

#234 Mensagem por FCarvalho » Qua Jan 04, 2017 10:29 pm

Abuldog, melhor o CFN correr atrás, porque no que depender do EB, vamos ficar esperando que um dia o MSS-1.2 saia da fase de avaliação, que já duram tres longos anos, e até agora nada...

Aproveita que voces já tem o irmão mais parrudo dele ajuda a familiar a ficar mais unidade.

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#235 Mensagem por ABULDOG74 » Qui Jan 05, 2017 6:19 pm

Olá camarada e amigo, todo ano o Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais emite o chamado OURISET que são ordens a todos os setores envolvidos nas seguintes áreas: Pessoal, movimentações para outros estados, doutrinas, Exercícios físicos, Equipamentos, doutrinas a serem implantadas e etc; enfim são as diretivas para o Corpo de Fuzileiros; e faz dois anos , se não me engano, que o CFN tem acompanhado as melhorias do MSS 1.2; até porque já foi declarado como novo míssil anti-carro do Corpo.

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Re: ARMAS ANTICARRO

#236 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 05, 2017 10:55 pm

Quanto a escolha do MSS-1.2 como novo míssil AC pelo CFN nada a temer, pois a tropa já possui hoje um míssil operacional, ao contrário do EB que até hoje aposta em simuladores... :?

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#237 Mensagem por Wingate » Sex Jan 06, 2017 12:23 am

JL escreveu:Basicamente a ideia é essa mesma. Uma arma simples e de baixo custo que pudesse ser fabricada por exemplo pela Imbel e distribuída nas unidades de infantaria para dar maior poder de fogo sem onerar muito o orçamento. Considere que a tecnologia atual a parte eletrônica poderia ser bem menor e mais leve, o que permitiria uma ogiva maior e equipamento de guiagem mas leve. Ressaltando que não estou propondo que se use este míssil na sua função específica ou seja como arma anti carro, por causa das dificuldades de acertar um alvo rápido em movimento etc. Mas que um Sagger hoje tem poder suficiente para por fora de combate a maioria dos carros sul americanos, com exceção dos Leopard 2 do Chile e dos T 72 da Venezuela.
Pegando carona na observação do nobre colega (com a qual concordo plenamente), na minha humilde (e invariavelmente inútil) opinião, deveríamos desenvolver uma arma similar (digo "similar" e não exatamente igual) aos antigos "panzerfaust" empregados com eficácia na Segunda Guerra Mundial.

Penso num projeto de arma de baixo custo, leve, segura (ao contrário do antigo "panzerfaust"), descartável, feita de materiais fáceis de se obter, fácil de operar e capaz de ser fabricada em pequenas oficinas, em caso de necessidade. O explosivo da "warhead" seria o mais seguro fe manusear e com potência suficiente para causar muito dano em viaturas e pessoal.

E partir depois para desenvolvimentos mais sofisticados.

Só divagando.

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Re: ARMAS ANTICARRO

#238 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 06, 2017 12:56 am

Já esta sendo para lá de difícil sair a versão da ALAC tupiniquim, que por só só já é algo extremamente simples, imagine-se o resto.

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#239 Mensagem por Bolovo » Sex Jan 06, 2017 12:57 am

Não vejo muita validade no conceito do panzerfaust hoje em dia. Só deu certo por conta da natureza da época, onde a guerra era no olho, um soldado conseguia chegar próximo o suficiente (irrisórios 60 metros) de um blindado inimigo. Com os blindados atuais, cheio de sensores, você tem que disparar de longe pra ter alguma chance, porque perto vc não vai chegar (só ver lá na Síria, disparam com TOW a 1km+ de distância). E fazer algo simples e barato como um panzerfaust com esses requisitos deve ser complicado, senão impossível. Para isso já temos o AT4 e nosso similar ALAC com seus 300 metros efetivos. Mas uma arma que eu acharia interessante de aparecer no Brasil, e há espaço para ela, é o RPG-7, pois é uma arma barata, efetiva e com várias cabeças de guerra diferentes.

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Re: ARMAS ANTICARRO

#240 Mensagem por Wingate » Sex Jan 06, 2017 1:04 am

Bolovo escreveu:Não vejo muita validade no conceito do panzerfaust hoje em dia. Só deu certo por conta da natureza da época, onde a guerra era no olho, um soldado conseguia chegar próximo o suficiente (irrisórios 60 metros) de um blindado inimigo. Com os blindados atuais, cheio de sensores, você tem que disparar de longe pra ter alguma chance, porque perto vc não vai chegar (só ver lá na Síria, disparam com TOW a 1km+ de distância). E fazer algo simples e barato como um panzerfaust com esses requisitos deve ser complicado, senão impossível. Para isso já temos o AT4 e nosso similar ALAC com seus 300 metros efetivos. Mas uma arma que eu acharia interessante de aparecer no Brasil, e há espaço para ela, é o RPG-7, pois é uma arma barata, efetiva e com várias cabeças de guerra diferentes.

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Já deveríamos ter algo assim há muito tempo. Mas...

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