Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14011 Mensagem por Lord Nauta » Seg Ago 29, 2016 7:55 pm

FCarvalho escreveu:Como eu tenho colocado aqui diversas vezes, os projetos da defesa serão postergados para depois de 2018. Até que um novo governo se estabeleça, nada nos planos das ffaa's prosperará.
Não temos vontade, nem dinheiro e nem vergonha na cara para fazer o que é preciso. Ontem, hoje, amanhã, depois e sempre.
Não aprendemos nada com duas guerras mundiais jogadas na nossa cara e muito menos com um mundo que vive, literalmente, em guerra nos último cem anos
Viva-se com isso.

abs.

Prezado Colega

BRAVO ZULU!

Analise sucinta e extremamente lucida da relação medíocre do Brasil com suas FFAA's.

Parabéns.


[009] [009] [009] [009] [009] [009] [009] [009] [009]


Sds


Lord Nauta




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FABIO
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14012 Mensagem por FABIO » Seg Ago 29, 2016 9:18 pm

Lord nauta eu concordo com voçe sobre o descaso que há para com as FAAs mas,eu sou brasileiro
e não desisto nunca, :mrgreen: antes de vc descarregar sua metralhadora em mim,lembre-se tenho direito
a ter opinião,não entremos em desespero aguardemos o desfecho politico, e com voçe disse com o A-12
modernizado e com um ala aérea e com os novos submarinos teremos um incremento na MB, as escoltas vem depois
tio Sam sempre ajuda :lol: :lol:




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knigh7
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14013 Mensagem por knigh7 » Ter Ago 30, 2016 12:16 am

Lord Nauta escreveu:
FABIO escreveu:Senhores não saiu nenhuma nota oficial da MB dizendo que vai dar baixa em mais quatro navios
portanto eu prefiro esperar,afinal a matéria é do Roberto Lopes que varias vezes já foi desmentido pela MB.
ESPERO MAIS UMA VEZ A RESPOSTA OFICIAL DA MB sobre a matéria do site plano Brasil.

Fabio,

Acorda. Desde quando a MB emite nota oficial que vai retirar navio de serviço? O CM assina uma portaria e o navio sai de serviço e ponto. Quando a portaria e assinada os paisanos interessados tomam conhecimento através do DO. Sempre foi assim. Eu, já comentei sobre dois navios que vão sair de serviço em breve.

Sds


Lord Nauta
Olá, Nauta.

Vc poderia repetir quais seriam esses 2 navios a serem descomissionados?

Obrigado.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14014 Mensagem por Lord Nauta » Ter Ago 30, 2016 1:36 am

knigh7 escreveu:
Lord Nauta escreveu:
Fabio,

Acorda. Desde quando a MB emite nota oficial que vai retirar navio de serviço? O CM assina uma portaria e o navio sai de serviço e ponto. Quando a portaria e assinada os paisanos interessados tomam conhecimento através do DO. Sempre foi assim. Eu, já comentei sobre dois navios que vão sair de serviço em breve.

Sds


Lord Nauta
Olá, Nauta.

Vc poderia repetir quais seriam esses 2 navios a serem descomissionados?

Obrigado.


Tudo indica que o Mattoso Maia e a Inhaúma não voltam mais ao setor operativo. Outros dois navios devem também sair de serviço na sequencia. A MB vai racionalizar para depois voltar a crescer.

Sds


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14015 Mensagem por FABIO » Ter Ago 30, 2016 1:57 pm

Bom vamos esperar o que o Alte. Leal Ferreira,junto com outros almirantes vão decidir.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14016 Mensagem por Lord Nauta » Ter Set 06, 2016 3:32 am

Considerando a possibilidade de que no campo da ‘’ficção cientifica’’ ou no ambiente dos ‘’contos de fada’’ o NAe São Paulo venha a ser modernizado de fato apresento aos nobres colegas o meu pensamento em torno deste importante meio de nossa Esquadra.

Eu acredito que deveria haver o máximo esforço para que a modernização do São Paulo fosse abrangente sem a alternativa de ‘’uma meia sola’’. Esta alternativa deveria ser vigorosamente refutada. O navio deve ser preparado para operações de guerra. Ponto!
Considerando este objetivo e o interesse da DCNS em participar deste projeto através de um acordo governo a governo existente seria plausível que a modernização fosse financiada em médio/longo prazo por instituição bancaria francesa, com o devido aval do GF. Desta forma haveria os recursos necessários para uma ampla reforma do São Paulo.
Em principio a MB deveria prever um orçamento de USD 1,1 bilhões para a reforma do navio tornando-o apto a operar até 2038. A modernização deveria obrigatoriamente acontecer entre 2017/2020, com o retorno do A12 ao setor operativo em 2021. O São Paulo operaria até 2038 com um período previsto de PMG entre 2029/2030.

Em paralelo a modernização do São Paulo deveria ocorrer também de forma compulsória ações para a perenidade a AN entre elas:
1. Composição do GAE do São Paulo; e
2. PRONAE.
Em minha opinião quanto ao item 1 – Composição do GAE do São Paulo: deveriam ser tomadas as seguintes providências:
a) Conclusão da modernização dos A4. Entretanto a mesma deveria ser acelerada e contemplar 12 exemplares monoplace da aeronave, o que permitira o embarque de pelo menos oito A4 na função de ataque.
b) Conclusão da modernização das aeronaves de CDO/REVO.
c) Avaliação do emprego de ARP de grande autonomia e de Heli na função AEW.
d) Obtenção de pelo menos mais quatro S76. Estes Heli seriam necessários para o embarque simultâneo de até seis aeronaves deste tipo no A12.
e) Obtenção através de acordo governo a governo, com financiamento internacional, de 12 exemplares de segunda mão retirados da MN da aeronave RAFALE M, para a função de CDF.

Em relação ao item 2 – PRONAE, sou da opinião que a opção seria o desenvolvimento deste projeto, com base na expertise de modernização do São Paulo com apoio da DCNS, com a indústria francesa.
Considerando esta premissa o financiamento de longuíssimo prazo através de acordos governo a governo deveria vir também de bancos franceses.
Os cronogramas de construção deveriam ser firmemente estabelecidos para acontecerem nos seguintes prazos:
1º NAe de 55.000 ton.: - vou chamá-lo de A20 Rio de Janeiro (construção no exterior): Entre 2025 e 2031 com incorporação a Esquadra em 2032; e
2º NAe de 55.000 ton.: vou chamá-lo de A21 Minas Gerais (construção no Brasil):
Entre 2033 e 2039 com incorporação a Esquadra em 2040.
Em paralelo as modernização do São Paulo e a construção dos Rio de Janeiro e Minas Geriam seriam tomadas as seguintes ações:
1ª - Definição da nova aeronave de alto desempenho que seria operada pelos novos NAE’s esta decisão deveria ser tomada em pouco tempo: a data preferível seria no limite o ano de 2018. A decisão e importante em função do projeto dos novos NAe’s.
2º - Definição do PROSUPER. E fundamental a escolha do navio escolta de 6.500 ton que será a classe que terá com principal função integrar os GT nucleados em NAe’s, além do NApLo que também estará á disposição dos referidos GT’s. Considerando esta premissa seriam necessários pelo menos 8/10 escoltas de 6.500 ton. e 2 NApLo Estes navios seriam construídos no Brasil e no exterior em um período de 15 anos.Também seriam objeto de acordo governo a governo com financiamento internacional do país interessado na parceria com o Brasil varonil.

De repente acordei e cai da cama. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14017 Mensagem por bcorreia » Ter Set 06, 2016 7:53 am

Existe alguma previsão se o A4M que se acidentou poderá ser reposto com alguma das células que não seriam modernizadas?




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Penguin
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14018 Mensagem por Penguin » Ter Set 06, 2016 10:57 am

Lord Nauta escreveu:Considerando a possibilidade de que no campo da ‘’ficção cientifica’’ ou no ambiente dos ‘’contos de fada’’ o NAe São Paulo venha a ser modernizado de fato apresento aos nobres colegas o meu pensamento em torno deste importante meio de nossa Esquadra.

Eu acredito que deveria haver o máximo esforço para que a modernização do São Paulo fosse abrangente sem a alternativa de ‘’uma meia sola’’. Esta alternativa deveria ser vigorosamente refutada. O navio deve ser preparado para operações de guerra. Ponto!
Considerando este objetivo e o interesse da DCNS em participar deste projeto através de um acordo governo a governo existente seria plausível que a modernização fosse financiada em médio/longo prazo por instituição bancaria francesa, com o devido aval do GF. Desta forma haveria os recursos necessários para uma ampla reforma do São Paulo.
Em principio a MB deveria prever um orçamento de USD 1,1 bilhões para a reforma do navio tornando-o apto a operar até 2038. A modernização deveria obrigatoriamente acontecer entre 2017/2020, com o retorno do A12 ao setor operativo em 2021. O São Paulo operaria até 2038 com um período previsto de PMG entre 2029/2030.

Em paralelo a modernização do São Paulo deveria ocorrer também de forma compulsória ações para a perenidade a AN entre elas:
1. Composição do GAE do São Paulo; e
2. PRONAE.
Em minha opinião quanto ao item 1 – Composição do GAE do São Paulo: deveriam ser tomadas as seguintes providências:
a) Conclusão da modernização dos A4. Entretanto a mesma deveria ser acelerada e contemplar 12 exemplares monoplace da aeronave, o que permitira o embarque de pelo menos oito A4 na função de ataque.
b) Conclusão da modernização das aeronaves de CDO/REVO.
c) Avaliação do emprego de ARP de grande autonomia e de Heli na função AEW.
d) Obtenção de pelo menos mais quatro S76. Estes Heli seriam necessários para o embarque simultâneo de até seis aeronaves deste tipo no A12.
e) Obtenção através de acordo governo a governo, com financiamento internacional, de 12 exemplares de segunda mão retirados da MN da aeronave RAFALE M, para a função de CDF.

Em relação ao item 2 – PRONAE, sou da opinião que a opção seria o desenvolvimento deste projeto, com base na expertise de modernização do São Paulo com apoio da DCNS, com a indústria francesa.
Considerando esta premissa o financiamento de longuíssimo prazo através de acordos governo a governo deveria vir também de bancos franceses.
Os cronogramas de construção deveriam ser firmemente estabelecidos para acontecerem nos seguintes prazos:
1º NAe de 55.000 ton.: - vou chamá-lo de A20 Rio de Janeiro (construção no exterior): Entre 2025 e 2031 com incorporação a Esquadra em 2032; e
2º NAe de 55.000 ton.: vou chamá-lo de A21 Minas Gerais (construção no Brasil):
Entre 2033 e 2039 com incorporação a Esquadra em 2040.
Em paralelo as modernização do São Paulo e a construção dos Rio de Janeiro e Minas Geriam seriam tomadas as seguintes ações:
1ª - Definição da nova aeronave de alto desempenho que seria operada pelos novos NAE’s esta decisão deveria ser tomada em pouco tempo: a data preferível seria no limite o ano de 2018. A decisão e importante em função do projeto dos novos NAe’s.
2º - Definição do PROSUPER. E fundamental a escolha do navio escolta de 6.500 ton que será a classe que terá com principal função integrar os GT nucleados em NAe’s, além do NApLo que também estará á disposição dos referidos GT’s. Considerando esta premissa seriam necessários pelo menos 8/10 escoltas de 6.500 ton. e 2 NApLo Estes navios seriam construídos no Brasil e no exterior em um período de 15 anos.Também seriam objeto de acordo governo a governo com financiamento internacional do país interessado na parceria com o Brasil varonil.

De repente acordei e cai da cama. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


Lord Nauta
Até onde se sabe, não existe Rafale N redundante na Marinha Francesa.
Os atuais Rafale N (F-1) estão passando por caros upgrades para o padrão F-3.

Até 2039, se a intenção for operar no SP tb, terá que ser F-18 Hornet modernizado (com limites operacionais), Tejas Naval ou Sea Gripen. Ou se contenta com o A-4BR.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14019 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 06, 2016 1:54 pm

Salvo engano, a modernização dos A-4 só garante mais uns 10 anos de operação.
Notar que caças navais tem uma vida útil menor em relação aos operados em terra, em função de suas operações embarcadas em Nae.
Contudo, creio que estes caças possam ser operados para muito além disso, visto que a capacidade da MB operá-los embarcados é basicamente marginal.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14020 Mensagem por FABIO » Ter Set 06, 2016 2:40 pm

Não tema, Termer chegou :mrgreen:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14021 Mensagem por osolamaalua » Ter Set 06, 2016 3:41 pm

Será que o programa de modernização dos A4 terá seu contrato suprimido e ficará em somente 6 unidades. Em breve cenas dos próximos capítulos...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14022 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 06, 2016 3:46 pm

A envergadura desta modernização está condicionada à do A-12. Uma depende da outra para efeito de longevidade operacional.

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14023 Mensagem por Lord Nauta » Qua Set 07, 2016 2:08 am

Penguin escreveu:
Lord Nauta escreveu:Considerando a possibilidade de que no campo da ‘’ficção cientifica’’ ou no ambiente dos ‘’contos de fada’’ o NAe São Paulo venha a ser modernizado de fato apresento aos nobres colegas o meu pensamento em torno deste importante meio de nossa Esquadra.

Eu acredito que deveria haver o máximo esforço para que a modernização do São Paulo fosse abrangente sem a alternativa de ‘’uma meia sola’’. Esta alternativa deveria ser vigorosamente refutada. O navio deve ser preparado para operações de guerra. Ponto!
Considerando este objetivo e o interesse da DCNS em participar deste projeto através de um acordo governo a governo existente seria plausível que a modernização fosse financiada em médio/longo prazo por instituição bancaria francesa, com o devido aval do GF. Desta forma haveria os recursos necessários para uma ampla reforma do São Paulo.
Em principio a MB deveria prever um orçamento de USD 1,1 bilhões para a reforma do navio tornando-o apto a operar até 2038. A modernização deveria obrigatoriamente acontecer entre 2017/2020, com o retorno do A12 ao setor operativo em 2021. O São Paulo operaria até 2038 com um período previsto de PMG entre 2029/2030.

Em paralelo a modernização do São Paulo deveria ocorrer também de forma compulsória ações para a perenidade a AN entre elas:
1. Composição do GAE do São Paulo; e
2. PRONAE.
Em minha opinião quanto ao item 1 – Composição do GAE do São Paulo: deveriam ser tomadas as seguintes providências:
a) Conclusão da modernização dos A4. Entretanto a mesma deveria ser acelerada e contemplar 12 exemplares monoplace da aeronave, o que permitira o embarque de pelo menos oito A4 na função de ataque.
b) Conclusão da modernização das aeronaves de CDO/REVO.
c) Avaliação do emprego de ARP de grande autonomia e de Heli na função AEW.
d) Obtenção de pelo menos mais quatro S76. Estes Heli seriam necessários para o embarque simultâneo de até seis aeronaves deste tipo no A12.
e) Obtenção através de acordo governo a governo, com financiamento internacional, de 12 exemplares de segunda mão retirados da MN da aeronave RAFALE M, para a função de CDF.

Em relação ao item 2 – PRONAE, sou da opinião que a opção seria o desenvolvimento deste projeto, com base na expertise de modernização do São Paulo com apoio da DCNS, com a indústria francesa.
Considerando esta premissa o financiamento de longuíssimo prazo através de acordos governo a governo deveria vir também de bancos franceses.
Os cronogramas de construção deveriam ser firmemente estabelecidos para acontecerem nos seguintes prazos:
1º NAe de 55.000 ton.: - vou chamá-lo de A20 Rio de Janeiro (construção no exterior): Entre 2025 e 2031 com incorporação a Esquadra em 2032; e
2º NAe de 55.000 ton.: vou chamá-lo de A21 Minas Gerais (construção no Brasil):
Entre 2033 e 2039 com incorporação a Esquadra em 2040.
Em paralelo as modernização do São Paulo e a construção dos Rio de Janeiro e Minas Geriam seriam tomadas as seguintes ações:
1ª - Definição da nova aeronave de alto desempenho que seria operada pelos novos NAE’s esta decisão deveria ser tomada em pouco tempo: a data preferível seria no limite o ano de 2018. A decisão e importante em função do projeto dos novos NAe’s.
2º - Definição do PROSUPER. E fundamental a escolha do navio escolta de 6.500 ton que será a classe que terá com principal função integrar os GT nucleados em NAe’s, além do NApLo que também estará á disposição dos referidos GT’s. Considerando esta premissa seriam necessários pelo menos 8/10 escoltas de 6.500 ton. e 2 NApLo Estes navios seriam construídos no Brasil e no exterior em um período de 15 anos.Também seriam objeto de acordo governo a governo com financiamento internacional do país interessado na parceria com o Brasil varonil.

De repente acordei e cai da cama. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


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Até onde se sabe, não existe Rafale N redundante na Marinha Francesa.
Os atuais Rafale N (F-1) estão passando por caros upgrades para o padrão F-3.

Até 2039, se a intenção for operar no SP tb, terá que ser F-18 Hornet modernizado (com limites operacionais), Tejas Naval ou Sea Gripen. Ou se contenta com o A-4BR.


O colega leu com atenção o que foi escrito. A vinda dos Rafale usados esta atrelada a modernização do São Paulo a participação da França no PRONAE (dois novos navios). Doze aviões usados e ''troco de pinga'' em acordo desta envergadura entre os dois governos. Fica também a expectativa em uma negociação como esta que os futuros aviões dos novos NAe's poderiam ser franceses. Então não e impossível que o sugerido possa de fato acontecer. Entretanto para que tudo isto acontecesse seria necessário talvez vivermos em outro país que não o Brasil varonil. Falta colega e de fato vontade. O USD 1,1 bilhão sugerido representa apenas 1/8 dos valores desviados dos Fundo de Pensão. Talvez também falte ''culhões'' para quem esta a frente do Poder real de uma nação, uma vez que discursos não vencem conflitos.

Sds

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14024 Mensagem por Lord Nauta » Qua Set 07, 2016 2:15 am

Prezados Colegas,

Em viagem ao mundo dos sonhos no país das maravilhas vislumbrei um programa de construção naval de emergência que seria capaz de recuperar a credibilidade do Poder Naval brasileiro.
O programa sugerido se concentraria em determinadas classe de navios com construção local e no exterior e exigiria um investimento de USD 4,7 bilhões (valores não refinados) em 10 anos (2018/2027). Os recursos seriam obtidos basicamente de três fontes: - financiamento internacional, Fundo Naval e royalties do petróleo (lei que seria revigorada).

Nota:
Apesar da ironia do ‘’país das maravilhas’’ o programa e perfeitamente exeqüível. Ao contemplarmos noticias como o desvio de R$ 8 bilhões dos fundos de pensão de empresas do Estado chegamos à conclusão que o que falta aos nossos governantes (qualquer um que seja) e absoluta falta de ‘’vergonha na cara’’. Todos sabemos a capilaridade que a construção naval possui e sua capacidade de gerar renda e milhares de empregos diretos e indiretos com conseqüentes benefícios para a economia do país. Somente não enxerga esta verdade os apátridas e canalhas que conduzem o Brasil.

O referido programa não inviabilizaria a obtenção de alguns navios por oportunidade e o avanço nas ações de viabilização do PROSUPER necessário e complementar ao PRONAE conforme já mencionei quanto á modernização do São Paulo, além da modernização de meios como submarinos, corvetas, navios patrulha e auxiliares.

O programa sugerido contemplaria as seguintes ações:

1. Construção de corvetas CV 03 ( Brasil): - Investimento USD 2,4 bilhões;
2. Construção em aditamento ao atual PROSUB de mais um SSK –BR: - investimento USD 500 milhões;
3. Construção de 10 NaPa 500 e 5 NaPaFlu: - investimento de USD 300 milhões;
4. Construção de 5 NaPaOc: - investimento de USD 350 milhões;
5. Construção de navios auxiliares e anfíbio: - investimento de USD 1,15 bilhão
1 NDD (exterior);
1 NaApLo (exterior);
1 NaT Esquadra;
1 NSS; e
1 Navio escola.

Em paralelo haveria a obtenção por oportunidade dos seguintes meios:

1. NCM para substituição da classe Aratu;
2. NDD em complemento ao Bahia;
3. Rebocador de alto mar;
4. NaPaOc; e
5. Dois navios escolta. Estes navios seriam uma solução de compromisso até a obtenção das primeiras unidades previstas no PROSUPER e devem ser aptos a acompanharem o A12 sem qualquer tipo de restrição a condição de mar e de navegabilidade do São Paulo.

Sds

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14025 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 07, 2016 10:25 am

O plano é interessante, porém não vejo vantagens em modernizar o A-4, é jogar dinheiro fora com uma aeronave obsoleta desde 1980 com advento de novos sistemas antiaéreos mais confiáveis.

Seria bem mais interessante adquirir os F-18 do Kwait, já que estão comprando EF-2000 e alavancar a capacidade das catapultas do A-12. PROSUPER também não acho factível antes de 2035, sendo necessário adquirir mais meios de segunda mão além de 2 como disseste.

Esta são soluções que dá sim para serem feitas. Uma verba de R$ 3 bilhões (R$ 1 bilhão para cada Força) anuais voltados exclusivamente para investimento nas Forças Armadas alavancaria nosso poder bélico em muitas vezes.

Digamos que a oferta das AB's fossem de R$ 6,4 bilhões (USD 2 Bi), modernização do A12 e aquisição de F-18 custem R$ 2 bilhões e aquisição de NDD, NCM e NaPaLog custem R$ 2 Bilhões, são R$ 10,4 Bilhões, divididos em até 2030, são R$ 800 milhões anuais, ficando nos R$ 1 bilhão disponível para investimento e ainda sobraria dinheiro para adquirir outros materiais.




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