Uma dica pra identificar um pé de arábica e um de robusta: o arábica só tem uma haste, o robusta tem várias mas os cafeicultores deixam com 4.
ops, fim do OT
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sds.
Moderador: Conselho de Moderação
Algus escreveu:No livro "minha luta", Hitler fala muito de socialismo, se diz defensor dele. Mas ele também diz que este termo foi deturpado por Marx, que socialismo significava algo completamente diferente. Para Hitler, o termo socialismo tem algo a ver com "tornar parte do povo alemão", no sentido de fazer pertencer àquela sociedade.
Hitler defendia um capitalismo onde o poder econômico deve estar sob comando do seu próprio povo. A iniciativa privada foi incentivada durante o período nazista, houve também intensa privatização (ex: as autobahns), mas com o objetivo de manter nas mãos de alemães. Ele fala muito de entregar terras e empresas aos mais capacitados, ao mesmo tempo que critica o pensamento de igualdade da esquerda, afirmando que subverte a ordem natural das coisas e que levará tudo ao caos.
Ele criticava ferrenhamente o socialismo soviético, que ele chamava de "marxismo". Recusava-se a chamar os soviéticos de socialistas, pois como disse antes na opinião ele o termo fora deturpado. Ao mesmo tempo também criticava muito o liberalismo, que ele chamava de "capitalismo internacional". Dizia que este modelo possibilitava que raças inferiores pudessem dominar a economia alemã, os colocando para baixo. Dizia que tanto o "marxismo" (socialismo soviético) quanto o "capitalismo internacional" (liberalismo) foram inventados por judeus e tinham o plano de fazer com que esta "raça" dominasse a economia mundial.
Alguns trechos sobre o que ele pensa a respeito da questão da desigualdade, da meritocracia e do marxismo. Citações em azul:
"Nesse tempo, abriram-se-me os olhos para dois perigos que eu mal conhecia pelos nomes e que, de nenhum modo, se me apresentavam nitidamente na sua horrível significação para a existência do povo germânico: marxismo e judaísmo". - Pág 24
"À proporção que me aprofundava no conhecimento da doutrina marxista e me esforçava por ter uma idéia mais clara das atividades do marxismo, os próprios acontecimentos se encarregavam de dar uma resposta àquelas dúvidas.
A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso-morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das nacionalidades e das raças, anulando assim na humanidade a razão de sua existência e de sua cultura. Por essa maneira de encarar o universo, conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. E como nesse grande organismo, só o caos poderia resultar da aplicação desses princípios, a ruína seria o desfecho final para todos os habitantes da Terra.
Se o judeu, com o auxilio do seu credo marxista, conquistar as nações do mundo, a sua coroa de vitórias será a coroa mortuária da raça humana e, então, o planeta vazio de homens, mais uma vez, como há milhões de anos, errará pelo éter.
A natureza sempre se vinga inexoravelmente de todas as usurpações contra o seu domínio.
Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Onipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus." - Pág 66
Este trecho acima eu considero particularmente importante, por isso os comentários a seguir. Ele diz que o princípio aristocrático é natural e que o marxismo repele este princípio. Ele considera o marxismo uma doutrina judaica, talvez porque Marx era judeu, sei lá. Aristocracia, segundo definição do google é uma organização sociopolítica baseada em privilégios de uma classe social formada por nobres que detém, ger. por herança, o monopólio do poder.
Acho importante citar isso porque fica claro que a crítica não é apenas em relação ao marxismo, mas o cerne do pensamento da esquerda. Ele defende justamente uma sociedade de classes, que valoriza o indivíduo, que privilegia os "melhores", assumindo que isso é uma coisa natural. Mais adiante ele deixa isso ainda mais claro. Outros trechos:
"A atual Democracia do ocidente é a precursora do marxismo, que sem ela seria inconcebível Ela oferece um terreno propicio, no qual consegue desenvolver-se a epidemia." - Pág 78
"Fiz também um profundo estudo das ligações do marxismo com o judaísmo.
Se, outrora, em Viena, a Alemanha me tinha dado a impressão de um colosso inabalável, começaram agora entretanto a surgir em mim considerações apreensivas. No meu íntimo eu estava descontente com a política externa da Alemanha, o que revelava ao pequeno circulo que meus conhecidos, bem como com a maneira extremamente leviana, como me parecia, de tratar-se o problema mais importante que havia na Alemanha daquela época - o marxismo.
Já naquela época eu chamava a atenção, no meio em que vivia, para a frase tranqüilizadora de todos os poltrões de então: "A nós nada nos pode acontecer". Esse pestilento modo de pensar já outrora destruíra um império gigantesco. Por acaso só a Alemanha não estaria sujeita às mesmas leis de tidas as outras comunidades humanas?
Nos anos de 1913 e 1914 manifestei a opinião, em vários círculos, que, em parte, hoje estão filiados ao movimento nacional-socialista, de que o problema futuro da nação alemã devia ser o aniquilamento do marxismo." - Pág 150
No começo do livro ele já conclui que a nação alemã tem que eliminar o marxismo, associa marxismo aos judeus e diz que combatendo isso estaria executando a obra de Deus. Esta é a parte que isso fica claro. A parte que é necessário analisar com cautela é que ele chama de marxismo o pensamento geral da esquerda e sobretudo o socialismo soviético.
Aqui ele fala da concepção do Estado nacional socialista e racista, como ele mesmo procura definir sua ideologia, fazendo contraponto ao que chama de marxismo, mas que na verdade é o aspecto mais comum da esquerda:
"Em face disso, a concepção "racista" distingue a humanidade em seus primitivos elementos raciais, Ela vê, no Estado, em princípio, apenas um meio para um fim e concebe como fim a conservação da existência racial humana.
Consequentemente, não admite, em absoluto, a igualdade das raças, antes reconhece na sua diferença maior ou menor valor e, assim entendendo, sente-se no dever de, conforme à eterna vontade que governa este universo, promover a vitória
dos melhores, dos mais fortes e exigir a subordinação dos piores, dos mais fracos. Admite, assim, em princípios, o pensamento aristocrático fundamental da Natureza e acredita na validade dessa lei, em ordem descendente, até o mais baixo dos seres.
Vê não só os diferentes valores das raças, mas também os diferentes valores dos indivíduos. Das massas destaca ela a significação das pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora". - Pág 355
Se o Estado nacional socialista e racista tem como sua mais importante finalidade a formação e educação do povo, como esteio do mesmo, é óbvio que não basta somente favorecer os elementos raciais em si, educá-los para a vida prática.
Faz-se necessário também que a sua própria organização seja estabelecida em harmonia com esse objetivo.
Seria loucura querer medir o valor dos homens pela raça, e, ao mesmo tempo, declarar guerra ao princípio marxista segundo o qual "um homem é sempre igual a outro", se não estivermos resolvidos a tirar daquele axioma todas as conseqüências. A última conseqüência do reconhecimento da importância da questão do sangue, isto é, do fundamento do problema racial, deve consistir em levar aos indivíduos essa convicção. Assim como eu devo estabelecer a diferença entre os povos pela raça a que pertencem, assim também devem fazer os indivíduos dentro de uma determinada coletividade. A afirmação de que os povos não são iguais provoca nos indivíduos de uma nação a idéia de que nem todas as cabeças são iguais, porque, também nesse caso, embora as partes essenciais sejam semelhantes nas linhas gerais, nos casos individuais notam-se milhares de pequenas diferenças.
A primeira conseqüência desse modo de encarar o problema é também a mais elementar. Refiro- me ao trabalho de favorecer, no seio da coletividade, os elementos de mais valor sob o ponto de vista racial e cuidar sobretudo de sua alimentação.
Mais fácil torna-se essa tarefa, justamente porque pode ser quase mecanicamente compreendida e resolvida. Mais difícil é, porém, descobrir, no seio da coletividade, os indivíduos de mais valor sob o ponto de vista intelectual e ideal e sobre eles exercer uma influência que ponha esses espíritos superiores a serviço da nação.
Esse movimento no sentido de estimular a inteligência e a capacidade não se pode fazer mecanicamente, é um trabalho que depende da luta diária pela vida. Uma concepção social que se propõe, pondo de lado os pontos de vista democráticos das massas, a entregar a terra aos melhores, aos tipos mais elevados, não deve logicamente estimular, no seio do povo, o princípio aristocrático, mas assegurar a direção aos mais capazes, para que esses possam exercer a mais elevada influencia sobre esse mesmo povo. Esse trabalho não se pode fundar sobre o princípio da maioria mas deve ser alicerçado no reconhecimento do valor da personalidade. Quem quer que hoje acredite que um Estado nacional-socialista racista pode diferenciar-se dos outros Estados, com a aplicação de meios puramente mecânicos, pela melhoria da vida econômica, etc., isto é, por uma melhor distribuição da riqueza, por um maior controle no processo econômico, por salários mais compensadores, pelo combate às grandes desproporções dos mesmos, quem assim pensar, repetimos, encontrar-se-á em um absoluto impasse e provará não ter a mais leve idéia do que entendemos por uma verdadeira concepção do mundo. - Pp 408~409
Segue o link do livro traduzido para quem quiser ler, até porque tirar trechos de um livro, ainda que se tratem de trechos grandes, muitas vezes podem nos induzir a uma conclusão completamente diferente da proposta original. https://www.radioislam.org/historia/hit ... df/por.pdf
Gilmar critica procuradores da Lava Jato: "cemitério está cheio desses heróis"
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta terça-feira (23) que "é preciso colocar freios" na atuação dos procuradores da República. Ele não citou nomes, mas se referiu diretamente a procuradores da Operação Lava Jato.
A fala do ministro é a mais contundente manifestação já disparada por um membro da Corte máxima contra os procuradores.
Gilmar Mendes se revela indignado com o que classifica de vazamento de informações sobre a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS.
O executivo, segundo a revista "Veja", revelou detalhes de uma obra na residência do ministro do STF Dias Toffoli, ex-advogado do PT e amigo de Gilmar Mendes. A obra teria sido realizada pela OAS, alvo da Lava Jato por cartel e corrupção na Petrobras.
Para Gilmar, o vazamento seria um 'acerto de contas' de procuradores porque Toffoli os teria contrariado ao mandar soltar o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e 'fatiado' a investigação sobre a senadora Gleisi Hoffman (PT/PR) na Lava Jato.
"O fatiamento por ele (Toffoli) decretado e esse habeas corpus no caso do Paulo Bernardo (ex-ministro preso em julho na Operação Custo Brasil, mas solto por ordem de Toffoli), isso animou os procuradores a colocar artigo no jornal e coisas do tipo", diz Gilmar.
"Como eles (procuradores) estão com o sentimento de onipotentes decidiram fazer um acerto de contas."
"Decidiram vazar a delação (de Léo Pinheiro, da OAS), mas tem que se colocar um limite nisso."
"Quando você tem uma concentração de poderes você tende a isso, a que um dado segmento, que detém esse poder, cometa abusos", afirma o ministro do Supremo.
"Não há nenhuma censura imputável ao ministro Toffoli, mas tudo indica que ele está na mira dos investigadores. Em razão, provavelmente, de decisões que (Toffoli) tem tomado e os têm desagradado."
"Se é isso, temos que prestar muita atenção. Há o risco de se tornar algo policialesco", declarou Gilmar.
"No contexto de incensamento da Lava Jato e seus operadores já há coisas muito, vamos dizer assim, exageradas", avalia o ministro.
"Por exemplo, isso (a Lava Jato) os animou a apresentar essas propostas de combate à corrupção (projeto 10 Medidas, em curso no Congresso). Ninguém é a favor da corrupção. Mas, vejamos, a proposta de que prova ilícita, obtida de boa fé, deve ser validada, a priori, tem que ser muito criticada e se negar trânsito. Imagine, agora, um sujeito que é torturado, ah, mas foi de boa fé."
Gilmar Mendes citou o caso do delegado Protógenes Queiroz, da Operação Satiagraha - deflagrada em 2008 -, que foi expulso da Polícia Federal por violação de sigilo funcional.
"Isso lembra o nosso delegado herói, que fazia interceptação telefônica sob o argumento de que agia com bons propósitos. Ora, espera aí. A autoridade se distingue do criminoso porque não comete crime, senão é criminoso também! Aí vira o Estado de Direito da barbárie."
"Estado de Direito tem que ser Estado de Direito. Não se combate crime com a prática de crime. É preciso moderação, que os procuradores calcem as sandálias da humildade."
"Eu vi outro dia na TV uma procuradora da República falando que o Congresso tem que aprovar o projeto (10 Medidas) porque teve o apoio popular (mais de dois milhões de assinaturas). Ora, de onde tiraram essa autoridade, essa legitimidade? Como assim, o Congresso tem que aprovar o pacote todo!. Depois será um desastre em termos de aplicações."
O ministro disse que 'o recado está dado'.
"Isso não vai prosseguir assim, a gente tem instrumentos para se colocar freios. É preciso colocar freios nisso, nesse tipo de conduta. No caso específico do ministro Toffoli, provavelmente entrou na mira dos investigadores por uma ou outra decisão que os desagradou."
"Isso já ocorreu antes no Brasil. O cemitério está cheio desses heróis. Mesmo no elenco dos procuradores. Ninguém pode esquecer de Guilherme Schelb, Luiz Francisco e tantos mais (procuradores da República que foram acusados de abusos). Estamos preocupados, mas está dado o recado."
Gilmar Mendes, ministro do STF.
"Se houver exagero alguém tem que puxar. O tribunal (STF) tem mecanismos para fazer valer a lei."
Gilmar Mendes considera que "há uma falta de coordenação".
"Vejamos a própria estrutura da Procuradoria. Ela não dispõe de uma estrutura de coordenação. Isso leva às vezes a esses exageros."
"Por outro lado, estão muito avançados nas investigações. Eles dispõem de informações e têm a mídia como numa situação de dependência. A mídia está hoje em relação aos investigadores como um viciado em droga em relação ao fornecimento da substância entorpecente."
"Isso precisa ser colocado nos seus devidos termos. Vazamento tem em todo lugar. No caso do ministro Toffoli, a responsabilidade é clara da Procuradoria como um todo."
"A concentração de poderes é um risco. Depois não querem a Lei do Abuso de Autoridade. É muito curioso."
Fonte.
Essas são as ressalvas que me referia.Marechal-do-ar escreveu:Não, eu não acho que ele foi feliz em suas declarações, foram só palavras bonitas para defender bandidos, o que está claro para mim é que, o que incomoda o Gilmar Mendes, é que a Lava Jato está chegando em seus protegidos, enquanto era só os protegidos dos outros, ai tudo bem.
E cada vez mais a Lava Jato e todo o combate a corrupção (ou agora se chama "abuso de autoridade"?) estão ameaçados, acontece que todos os que ditam as regras tem rabo preso e estão se organizando contra o combate a corrupção.
Taí ... eu concordo ... como se combater corrupção se os corruptos são os donos do poder ??? ... agora Gilmar tá dando chilique porque tá pegando seus "protegidos" ??? ... no mais, com tortura não se consegue provas em situação de "boa fé" ... exemplo esdrúxulo ... o que não se deve é ficar pegando pelo em ovo para anular PROVAS CONTUNDENTES com a finalidade de libertar bandidos e manter a impunidade no País ...Marechal-do-ar escreveu:Não, eu não acho que ele foi feliz em suas declarações, foram só palavras bonitas para defender bandidos, o que está claro para mim é que, o que incomoda o Gilmar Mendes, é que a Lava Jato está chegando em seus protegidos, enquanto era só os protegidos dos outros, ai tudo bem.
E cada vez mais a Lava Jato e todo o combate a corrupção (ou agora se chama "abuso de autoridade"?) estão ameaçados, acontece que todos os que ditam as regras tem rabo preso e estão se organizando contra o combate a corrupção.
Mas só que são coisas completamente diferentes.knigh7 escreveu:Acho que o Netto tenha usado um termo impreciso (no caso socialista).
O que ele quis dizer, e ele está certo, que são governos que tem uma postura de maior intervencionismo econômico (e aí inclui-se o socialismo).
Só lembrando que o Chile de Pinochet privatizou os bancos, mas quando a crise apertou ele foi lá e estatizou os mesmos. E depois que a crise passou ele privatizou novamente. Quer dizer, jogou o cobertor do Estado. Ainda assim muitos consideram que foi o regime que melhor seguiu a cartilha liberal no século passado.LeandroGCard escreveu:Mas só que são coisas completamente diferentes.knigh7 escreveu:Acho que o Netto tenha usado um termo impreciso (no caso socialista).
O que ele quis dizer, e ele está certo, que são governos que tem uma postura de maior intervencionismo econômico (e aí inclui-se o socialismo).
Um governo socialista criaria regras para os empresários seguirem, ditaria o que as empresas privadas poderiam e deveriam fazer. Isso até poderia incluir entregar algum dinheiro (por exemplo subsidiando algum projeto que fosse do interesse do governo mas não fosse lucrativo o suficiente para interessar a empresas privadas), mas antes de dar dinheiro seriam definidas as regras.
Não foi isso que se fez no Brasil. O que se fez foi abrir linhas de crédito subsidiadas livres, que os empresários podiam pegar apresentando eles mesmos os seus planos de investimento exatamente como sempre fizeram, e não apenas as regras para liberação foram minimizadas como não foi providenciada fiscalização posterior. As empresas na prática pegaram dinheiro para fazerem o que quisessem, inclusive aplicar no mercado financeiro e lucrar com a diferença das taxas de juros.
Que diacho de intervencionismo econômico é este??? Isso é puro e simples favorecimento dos amigos (com a desculpa de que serviria para alavancar os "campeões nacionais" - como Eike batista - santa ingenuidade). E desde quando isso tem a ver com socialismo?
Leandro G. Card
Fez igual o rei do liberalismo capitalista burgês, os EUAAlgus escreveu:Só lembrando que o Chile de Pinochet privatizou os bancos, mas quando a crise apertou ele foi lá e estatizou os mesmos. E depois que a crise passou ele privatizou novamente. Quer dizer, jogou o cobertor do Estado. Ainda assim muitos consideram que foi o regime que melhor seguiu a cartilha liberal no século passado.LeandroGCard escreveu:Mas só que são coisas completamente diferentes.
Um governo socialista criaria regras para os empresários seguirem, ditaria o que as empresas privadas poderiam e deveriam fazer. Isso até poderia incluir entregar algum dinheiro (por exemplo subsidiando algum projeto que fosse do interesse do governo mas não fosse lucrativo o suficiente para interessar a empresas privadas), mas antes de dar dinheiro seriam definidas as regras.
Não foi isso que se fez no Brasil. O que se fez foi abrir linhas de crédito subsidiadas livres, que os empresários podiam pegar apresentando eles mesmos os seus planos de investimento exatamente como sempre fizeram, e não apenas as regras para liberação foram minimizadas como não foi providenciada fiscalização posterior. As empresas na prática pegaram dinheiro para fazerem o que quisessem, inclusive aplicar no mercado financeiro e lucrar com a diferença das taxas de juros.
Que diacho de intervencionismo econômico é este??? Isso é puro e simples favorecimento dos amigos (com a desculpa de que serviria para alavancar os "campeões nacionais" - como Eike batista - santa ingenuidade). E desde quando isso tem a ver com socialismo?
Leandro G. Card
prp escreveu:"cemitério está cheio desses heróis"
Esta frase é sensacional.
São heróis enquanto "caçam" os outros, quando se aproxime de mim, cemitério!
Bem parecido com a teoria da "catchanga", tão apreciada pelo nosso STF.