Helicópteros de Ataque e Transporte
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- vplemes
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sinto muito, nas não me recordo de em momento algum ter dado carteirada dizendo que minha opinião era melhor, ou mais qualificada que a sua. Mesmo porque, sou apenas um diletante/curioso, que o pouco que sabe e de ler publicações da área. Se estamos dando voltas e mais voltas no assunto, é porque, tanto você quanto eu, temos nossas opiniões e não nos convencemos dos argumentos do outro. Respeito isso. Faz parte do bom debate não haver unanimidade. A minha opinião é essa: A Airbus errou a mão feio no projeto dessa aeronave. Ao tentar dar uma sobrevida a um projeto longevo e de grande sucesso, tentou criar uma nova família de Helicópteros, utilizando o máximo de componentes possível de helis da geração anterior do super puma. Infelizmente para eles (e para todo mundo que teve a infelicidade comprar essa aeronave), erraram feio no dimensionamento das exigências do Power train dessa aeronave. A MGB que funcionava muito bem no super puma não aguentou o tranco. Até aí, merdas acontecem. O que não dá para aceitar, é o que a Airbus fez até agora, só medidas paleativas, desde a primeira vez que ocorreram problemas com a MGB. Quanto ao fato da EASA ter finalmente ordenado o groundeamento da frota, antes tarde do que nunca. Poderia ter feito isso algum tempo antes, pois já haviam fortes indícios de que o problema não havia sido corrigido com a Airbus havia prometido. Pessoalmente, tenho sérias dúvidas de se teriam ordenado um groundeamento caso a queda do héli na Noruega não tivesse imagens tão contundentes. Com aquele filme do rotor principal voando separado do helicóptero acidentado. É público e notório o poder e a influência político econômica da Airbus na burocracia aeronáutica européia. Por fim, concordo com você que o projeto e certificação uma MGB não é algo simples, e espero sinceramente que a Airbus, dessa vez, tenha mais seriedade na resolução desse problema. Por mais que discorde da compra dessa aeronave, sou realista o suficiente para saber que, queiramos ou não, estamos casados com esse abacaxi de rosca pelas próximas décadas. Agora só nos resta torcer que se solucione os problemas dessa aeronave, pois, fazer o que seria correto, que é fazer uma auditoria nesse contrato, cancelar o restante dos helis ainda não entregues e exigir da Airbus o retrofit sem ônus das aeronaves já entregues, infelizmente não vai acontecer. Essa e minha opinião.
Abcos.
Abcos.
- FCarvalho
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Bem, gostaria muito então que este cachorro abanasse o rabo sempre para todos os projetos das ffaa's desde há muito.Bolovo escreveu:Meu amigo, no mundo todo funciona assim. É o cão que que abana o rabo e não o contrário. O GF viu uma oportunidade de fazer um negócio que envolveria as 3 forças, daria empregos ao país (você pode gostar da Helibras ou não - que ela é uma subsidiaria de uma matriz européia e não uma fabricante verdadeiramente nacional - o fato é que ela gera empregos aqui e isso importa muito quando se trata de negócios - do mesmo jeito que as nossas montadoras de automóveis, todas de fora), enfim, a escolha foi feita. Comparado com o Blackhawk, que é um helicóptero menor e tão caro quanto, a escolha pelo H225 pareceu melhor. O máximo que os militares, ou seja, os subordinados podem fazer é isso mesmo: carinha de choro, de tristinho. Nos EUA, o nosso grande exemplo (a civilização perfeita com capital em Miami/FL), é assim. Lá escolheram o F-35 e vai ser isso. "O A-10 é bom mimimimi"? Foda-se. Mande eles para o exército. O A330 era um avião muito mais polivalente e melhor? Foda-se. Escolheram o 767, que nem linha de produção tinha mais, porque é um produto americano, da Boeing. O mundo funciona desse jeito.FCarvalho escreveu:Honestamente, eu até hoje não entendo todo esse imbróglio feito em relação aos helos na FAB, quando se sabia há muito que a vontade de todo mundo por lá era a substituição simples e direta de todos os UH-1 pelos Black Hawk, o que acabou acontecendo de qualquer maneira, e a revelia dos despropósitos do GF.
Poderíamos estar equipando hoje todos os esquadrões do 8o Gav com o BH e talvez nem houvesse essa confusão toda de H225M enfiado goela abaixo em todas as ffaa's.
Vai entender.
abs.
Sim, porque fosse desta forma, ao menos hoje a AN já estaria operando F-18, E-2 e dois Nae's há uns 20 anos e a Avex teria muitos C-295, Mi-26, Tiger, mas...
Os rabos aqui sempre andaram meio que de banda com os cães, seus donos.
abs.
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- Penguin
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Bolovo escreveu:Meu amigo, no mundo todo funciona assim. É o cão que que abana o rabo e não o contrário. O GF viu uma oportunidade de fazer um negócio que envolveria as 3 forças, daria empregos ao país (você pode gostar da Helibras ou não - que ela é uma subsidiaria de uma matriz européia e não uma fabricante verdadeiramente nacional - o fato é que ela gera empregos aqui e isso importa muito quando se trata de negócios - do mesmo jeito que as nossas montadoras de automóveis, todas de fora), enfim, a escolha foi feita. Comparado com o Blackhawk, que é um helicóptero menor e tão caro quanto, a escolha pelo H225 pareceu melhor. O máximo que os militares, ou seja, os subordinados podem fazer é isso mesmo: carinha de choro, de tristinho. Nos EUA, o nosso grande exemplo (a civilização perfeita com capital em Miami/FL), é assim. Lá escolheram o F-35 e vai ser isso. "O A-10 é bom mimimimi"? Foda-se. Mande eles para o exército. O A330 era um avião muito mais polivalente e melhor? Foda-se. Escolheram o 767, que nem linha de produção tinha mais, porque é um produto americano, da Boeing. O mundo funciona desse jeito.FCarvalho escreveu:Honestamente, eu até hoje não entendo todo esse imbróglio feito em relação aos helos na FAB, quando se sabia há muito que a vontade de todo mundo por lá era a substituição simples e direta de todos os UH-1 pelos Black Hawk, o que acabou acontecendo de qualquer maneira, e a revelia dos despropósitos do GF.
Poderíamos estar equipando hoje todos os esquadrões do 8o Gav com o BH e talvez nem houvesse essa confusão toda de H225M enfiado goela abaixo em todas as ffaa's.
Vai entender.
abs.
O X/F-35 foi escolhido em um processo competitivo contra outro candidato (X-32).
Havia uns requisitos (definido pelos militares) que qq um dos 2 teria que atender: substituir o F-16, F-18, AV-8 e o A-10.
Os militares estão recebendo o que eles especificaram.
Nada a ver com o caso do EC725 que foi escolhido para as 3 forças sem requisitos estabelecidos.
Foi uma escolha 100% política.
Nos EUA é muito comum que as "comunidades" gritem qd seus interesses são afetados: comunidade de beneficiários com o A-10 (fornecedores, contratistas, políticos, operadores etc). Bases serão fechadas, fornecedores e contratistas perderão o negócio, usuários terão que mudar.
O 767 era um produto americano ao contrário do A330.
O EC725 nunca foi um produto brasileiro.
Se houvesse um UH-1 brasileiro, ele deveria ser o escolhido e não um EC725 ou BH.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
De fato o A330 foi escolhido assim como o EH101 e ambos tomaram a botina no traseiro nos EUA. Com isso o 767 e S-92 foram escolhidos no fim. Nao deixa de ser uma compra politica, baseada totalmente no 'Made in America'.
Acho que a Sikorsky que conta com tantos BHs, S-92 e SHawks no Brasil se beneficiaria de mais contratos caso crie mais empregos no Brasil. Do contrario estara' sempre sujeita ao Lobby e a influencia que a Eurocopter tem no Brasil.
Nada fora do comum e algo que mesmo a Sikorsky esta fazendo na Polonia aonde o EC225 foi o escolhido, mas pelo visto existe a chance de nao levar porque l'a eles fazem o S70i na PZL.
[]s
CB_Lima
Acho que a Sikorsky que conta com tantos BHs, S-92 e SHawks no Brasil se beneficiaria de mais contratos caso crie mais empregos no Brasil. Do contrario estara' sempre sujeita ao Lobby e a influencia que a Eurocopter tem no Brasil.
Nada fora do comum e algo que mesmo a Sikorsky esta fazendo na Polonia aonde o EC225 foi o escolhido, mas pelo visto existe a chance de nao levar porque l'a eles fazem o S70i na PZL.
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- FCarvalho
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Mas com essa compra impositiva dos 50 H225M, a Helibras praticamente condenou-se a suportá-los o resto da vida, sem expectativas reais de terem mais encomendas de qualquer uma das ffaa's, que como se vê, tem procurado a revelia do poder politico incrementar sempre que possível sua frota de BH.
Agora, pergunta se o GF está minimamente preocupado com isso?
ps: o que precisamos mesmo aqui é de um lobby fuderoso russo para enfiar Mi-17, Mi-28 e Ka- 60 na Avex a preço de custo até não mais poder e deixar a FAB e MB se virarem com BH e H225M.
abs.
Mas com essa compra impositiva dos 50 H225M, a Helibras praticamente condenou-se a suportá-los o resto da vida, sem expectativas reais de terem mais encomendas de qualquer uma das ffaa's, que como se vê, tem procurado a revelia do poder politico incrementar sempre que possível sua frota de BH.
Agora, pergunta se o GF está minimamente preocupado com isso?
ps: o que precisamos mesmo aqui é de um lobby fuderoso russo para enfiar Mi-17, Mi-28 e Ka- 60 na Avex a preço de custo até não mais poder e deixar a FAB e MB se virarem com BH e H225M.
abs.
Carpe Diem
- Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Como garantir que "...hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros..." ??FCarvalho escreveu:Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Mas com essa compra impositiva dos 50 H225M, a Helibras praticamente condenou-se a suportá-los o resto da vida, sem expectativas reais de terem mais encomendas de qualquer uma das ffaa's, que como se vê, tem procurado a revelia do poder politico incrementar sempre que possível sua frota de BH.
Agora, pergunta se o GF está minimamente preocupado com isso?
ps: o que precisamos mesmo aqui é de um lobby fuderoso russo para enfiar Mi-17, Mi-28 e Ka- 60 na Avex a preço de custo até não mais poder e deixar a FAB e MB se virarem com BH e H225M.
abs.
Antes da coisa ter virado uma compra pol'itica existia uma concorrencia, e nela inclusive o Mi-17 estava disputando uma vaga, assim como o NH-90, o Tiger (ataque), o A109 (acho que esse era o modelo), e o A129 (ataque), alem 'e claro o AH-1Z alem de um outro da Bell e o BHawk.
Como dar por certo que o BH levaria?
Eu nao sei... ja que estamos falando de uma 'concorrencia' e nao um 'ja ganhou', porque se o BH 'ja ganhou', o que diferenciaria isso da escolha 'politica' pelo H225M?
E sim... eu sou da opiniao que deveriamos ter Mi-17 e muitos deles ao inves de BH ou H225M, mas fazer o que?
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CB_Lima
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- Bolovo
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sinceramente, essa versão não faz sentido.FCarvalho escreveu:Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Vamos lembrar amiguinhos: a FAB - vou repetir: a FAB, e não o governo federal - abriu uma concorrência para 12 helicópteros médios, chamada de CH-X, onde constava três concorrentes: o EH101, o EC725 e o Mi-17. Atrelado a essa, havia outra concorrência para 12 helicópteros de ataque, chamada AH-X, sendo os concorrentes o A129, o Tiger e o Mi-35 respectivamente. Uma compra casada, teoricamente ambos viriam da mesma fabricante. Perceba que não havia nenhum competidor americano, de nenhuma empresa, e acredito eu que por dois motivos: primeiro é que não cumpriam os requisitos (como o Blackhawk, que é de uma categoria abaixo a qualquer um dos três citados), a outra é que as fabricantes americanas, não tem em seu portfólio tanto helicópteros médios como helicópteros de ataque. Por exemplo, a Sikosky fabrica helicópteros médios (S-92), mas não fabrica helicópteros de ataque, já a Boeing tem helicópteros de ataque (Apache), mas não tem um helicóptero de transporte médio (apenas o Chinook, de uma classe acima) e a Bell tem helicóptero de ataque (Cobra/Viper), mas não tem um helicóptero médio (apenas o Huey/Venon, de uma classe abaixo) para oferecer.
No fim das contas, a FAB queria 12 helicópteros médios e ganhou 16 EC725. São 4 unidades a mais, mas não chega ser um absurdo, visto que dois foram para o GTE, ou seja, 14 para a força operacional - apenas 2 a mais que os 12 proposto. Queria 12 helicópteros de ataque e recebeu 12 Mi-35. Ou seja, independente do resultado, acabou recebendo algum dos concorrentes propostos, apesar de vieram de fabricantes distintos (e não uma compra casada como imaginada inicialmente). Porém, isso nunca foi impedimento para que adquirissem os Blackhawks de prateleira, direto dos EUA, como de fato aconteceu durante todo esse tempo. Acredito que essa história que o EC725 veio para "matar as chances" do Blackhawk é uma grande bobagem, uma falácia, porque esse argumento não se sustenta. A FAB operou com Puma, Super Puma e agora recebeu os Caracal. A Marinha a mesma coisa com o Super Puma. E no Exército, o Blackhawk é o estranho no ninho, o modelo com menor quantidade - apenas 4. O Cougar, que o EB já tem a tempos e tem uma certa compatibilidade com o Caracal, é o dobro de unidades. Então se para padronizar, que se padronize com o que é mais historicamente usado, mais numeroso, que no caso são os helicópteros da Helibras/Eurocopter - e não o Blackhawk.
Acho que ficaria tudo muito mais fácil se falassem "olha, eu não gosto do EC725 e preferia outro" do que ter que ficar inventando esses monte de motivos. Que não existem. Eu, Bolovo, prefiro o Mi-17, acho que é um helicóptero com mais a nossa cara, que faria mais sentido, até por seu par de ataque - o Mi-35 - voar por aqui. Mas veio o EC725, que é um BAITA helicóptero, e eu fico muito feliz com isso. E no fim das contas não veio apenas para a FAB, veio para as três forças (logo aqui no Brasil, onde não ter padronização é uma regra). É de longe, o helicóptero mais equipado que FAB, EB e MB já receberam (nesse ultimo há empate com o Seahawk, mas que faz uma missão diferente e é de outra classe). Sim, o EC725 está passando por problemas (apesar de achar estranha essa história, pois vejo o Caracal voar todo dia aqui em São José), mas tenho certeza que a Airbus, que é uma empresa séria e respeitada mundialmente, vai resolver esses problemas. É muito mais lógico isso do que classificar os helicópteros europeus de "Eurobambis" e chamar o Blackhawk de "helicóptero de macho". Determinismo pra helicóptero? Pra mim é um argumento totalmente infantil, coisa de torcedor de futebol. Não estou falando de você FCarvalho, mas aproveitei o gancho, pois é o que eu leio pelos portais de defesa na internet: só bobagem de quinta categoria.
Saudações.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- FCarvalho
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Ola Carlos,Carlos Lima escreveu:Como garantir que "...hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros..." ??FCarvalho escreveu:Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Mas com essa compra impositiva dos 50 H225M, a Helibras praticamente condenou-se a suportá-los o resto da vida, sem expectativas reais de terem mais encomendas de qualquer uma das ffaa's, que como se vê, tem procurado a revelia do poder politico incrementar sempre que possível sua frota de BH.
Agora, pergunta se o GF está minimamente preocupado com isso?
ps: o que precisamos mesmo aqui é de um lobby fuderoso russo para enfiar Mi-17, Mi-28 e Ka- 60 na Avex a preço de custo até não mais poder e deixar a FAB e MB se virarem com BH e H225M.
abs.
Antes da coisa ter virado uma compra pol'itica existia uma concorrencia, e nela inclusive o Mi-17 estava disputando uma vaga, assim como o NH-90, o Tiger (ataque), o A109 (acho que esse era o modelo), e o A129 (ataque), alem 'e claro o AH-1Z alem de um outro da Bell e o BHawk.
Como dar por certo que o BH levaria?
Eu nao sei... ja que estamos falando de uma 'concorrencia' e nao um 'ja ganhou', porque se o BH 'ja ganhou', o que diferenciaria isso da escolha 'politica' pelo H225M?
E sim... eu sou da opiniao que deveriamos ter Mi-17 e muitos deles ao inves de BH ou H225M, mas fazer o que?
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Por tudo que tenho lido estes anos todos, tanto em relacao a concorrencia da FAB como em relacao a Avex e aviacao naval, o BH sempre foi considerado o queridinho e o sonho de consumos do pessoal das asas rotativas por aqui. Nao que ele simplesmente substituisse o H22M, pois como ja foi dito, sao helos de categorias diferentes, mas a meu ver, mais em virtude de uma certa cultura americanofila em nossas ffaa`s que entendem que o BH e o referencial para tudo em termos de helo militar. E obviamente, ele existe em versoes suficientes que atenderiam a todas as tres forcas em suas necessidades.
Mas apesar disso, podemos observar, que o BH sequer participou da concorrencia da FAB, embora houvesse ja desde ha muito na propria forca interesse em adquiri-lo para substituir os UH-1. A parte que nao da realmente para compreender e esta. Queriam o BH desde sempre, e no entanto, abriram uma concorrencia para helos medios e de ataque na qual o dito ficou fora. Para que afinal...
Nao era mais facil simplesmente compra-los ja naquela epoca via FMS como ela tem feito em lotes, e que hoje operam em dois esquadroes do 8o Gav.
Insisto, por tudo que leio de declaracoes por ai do pessoal das asas rotativas das ffaa`s o BH sempre foi citado como referencia e desejo de compra. O engracado disso, e que apesar deste desejo, o BH so foi introduzido na Avex em 1997, por causa da MOMEP e na FAB praticamente quase 15 anos depois, com a MB recebendo os seus a pouco mais de 3 anos.
Honestamente, nao sei dizer o porque de levarmos tanto tempo para conseguir operar este helo aqui. Duvido que tenha algum tipo de bloqueio americano, pois haviam 4 deles na Avex. Mas veja-se, a Avex nunca conseguiu passar destes 4 iniciais, menos por questoes de gosto do que de prioridade do cmdo do EB em relacao a esta. Quando a oportunidade apareceu, compraram Cougar. Nao sem um dedo da Helibras, claro, mas havia a possibilidade de mais undes serem adquiridas, mas nao o foram. Contudo, hoje a Avex que mais BH para compor Bavex em companhia dos H225M, que sempre fazem questao de ressaltar, nao conflitam em missoes, mas complementam-se. Mas mesmo assim, fica a pergunta. Quando puderam, porque nao compraram mais.
Da mesma forma a MB para subsitituir os Sea KIng do HS-1 tinha duas opcoes claras. O SH ou o EH-101, sendo que a preferencia sempre recaiu sobre o primeiro. E foram atras dele. Da mesma forma, o AH-1 no medio e longo prazo ira receber mais SH para a sua dotacao. Os 50 helos apontados para o UHM do PAEMB claramente apontavam para um mesmo helo, o SH.
Enfim, independente das decisoes da classe politica, que vez ou outra mete-se nos negocios das ffaa`s a fim de ver se tira alguma vantagem para si, me parece inequivoca a preferencia dos militares pelo BH, em duas diversas variantes.
Me parece, contudo, que isto agora sao aguas passadas. O H225M veio para ficar. Lamento apenas que no contexto em que vivemos, eles dificilmente passem da quantidade inopinadamente negociado com o poder politico. Ao menos no que depender das ffaa`s.
abs.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Muito bom!!Bolovo escreveu:Sinceramente, essa versão não faz sentido.FCarvalho escreveu:Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Vamos lembrar amiguinhos: a FAB - vou repetir: a FAB, e não o governo federal - abriu uma concorrência para 12 helicópteros médios, chamada de CH-X, onde constava três concorrentes: o EH101, o EC725 e o Mi-17. Atrelado a essa, havia outra concorrência para 12 helicópteros de ataque, chamada AH-X, sendo os concorrentes o A129, o Tiger e o Mi-35 respectivamente. Uma compra casada, teoricamente ambos viriam da mesma fabricante. Perceba que não havia nenhum competidor americano, de nenhuma empresa, e acredito eu que por dois motivos: primeiro é que não cumpriam os requisitos (como o Blackhawk, que é de uma categoria abaixo a qualquer um dos três citados), a outra é que as fabricantes americanas, não tem em seu portfólio tanto helicópteros médios como helicópteros de ataque. Por exemplo, a Sikosky fabrica helicópteros médios (S-92), mas não fabrica helicópteros de ataque, já a Boeing tem helicópteros de ataque (Apache), mas não tem um helicóptero de transporte médio (apenas o Chinook, de uma classe acima) e a Bell tem helicóptero de ataque (Cobra/Viper), mas não tem um helicóptero médio (apenas o Huey/Venon, de uma classe abaixo) para oferecer.
No fim das contas, a FAB queria 12 helicópteros médios e ganhou 16 EC725. São 4 unidades a mais, mas não chega ser um absurdo, visto que dois foram para o GTE, ou seja, 14 para a força operacional - apenas 2 a mais que os 12 proposto. Queria 12 helicópteros de ataque e recebeu 12 Mi-35. Ou seja, independente do resultado, acabou recebendo algum dos concorrentes propostos, apesar de vieram de fabricantes distintos (e não uma compra casada como imaginada inicialmente). Porém, isso nunca foi impedimento para que adquirissem os Blackhawks de prateleira, direto dos EUA, como de fato aconteceu durante todo esse tempo. Acredito que essa história que o EC725 veio para "matar as chances" do Blackhawk é uma grande bobagem, uma falácia, porque esse argumento não se sustenta. A FAB operou com Puma, Super Puma e agora recebeu os Caracal. A Marinha a mesma coisa com o Super Puma. E no Exército, o Blackhawk é o estranho no ninho, o modelo com menor quantidade - apenas 4. O Cougar, que o EB já tem a tempos e tem uma certa compatibilidade com o Caracal, é o dobro de unidades. Então se para padronizar, que se padronize com o que é mais historicamente usado, mais numeroso, que no caso são os helicópteros da Helibras/Eurocopter - e não o Blackhawk.
Acho que ficaria tudo muito mais fácil se falassem "olha, eu não gosto do EC725 e preferia outro" do que ter que ficar inventando esses monte de motivos. Que não existem. Eu, Bolovo, prefiro o Mi-17, acho que é um helicóptero com mais a nossa cara, que faria mais sentido, até por seu par de ataque - o Mi-35 - voar por aqui. Mas veio o EC725, que é um BAITA helicóptero, e eu fico muito feliz com isso. E no fim das contas não veio apenas para a FAB, veio para as três forças (logo aqui no Brasil, onde não ter padronização é uma regra). É de longe, o helicóptero mais equipado que FAB, EB e MB já receberam (nesse ultimo há empate com o Seahawk, mas que faz uma missão diferente e é de outra classe). Sim, o EC725 está passando por problemas (apesar de achar estranha essa história, pois vejo o Caracal voar todo dia aqui em São José), mas tenho certeza que a Airbus, que é uma empresa séria e respeitada mundialmente, vai resolver esses problemas. É muito mais lógico isso do que classificar os helicópteros europeus de "Eurobambis" e chamar o Blackhawk de "helicóptero de macho". Determinismo pra helicóptero? Pra mim é um argumento totalmente infantil, coisa de torcedor de futebol. Não estou falando de você FCarvalho, mas aproveitei o gancho, pois é o que eu leio pelos portais de defesa na internet: só bobagem de quinta categoria.
Saudações.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Eu não sei o valor flyaway das versões operacionais (especializadas) do H225M para cada uma das FFAA. Para cada Força, os requisitos foram diferentes para as versões operacionais, consequentemente, valores diferentes.Tikuna escreveu:Povo se esquece das versões especializadas e etc.
O mais próximo que existe disso são as versões especializadas do BH. E elas também custam caríssimo.
Bom, lembrando do precinho um há um tempo, da venda aprovada ao EB, dos afamados UH-60M:
"A compra solicitada pelo Brasil tem valor estimado de 145 milhões de dólares, incluindo três aeronaves UH-60M Black Hawk , oito motores T-700-GE-701C (seis instalados e dois sobressalentes) 12 metralhadoras M-134 de 7,62mm, 8 sistemas de navegação integrados GPS / Inercial H765GU, sobressalentes e peças de reparo, ferramentas, equipamento de apoio, publicações e dados técnicos, treinamento de pessoal e equipamento de treinamento, serviços de apoio técnico e de engenharia do governo dos EUA e da contratada, além de outros elementos de apoio logístico. Não há acordos de compensação (offset) relacionados a essa venda em potencial (que ainda precisa ser concluída)."
Foi por isso que eu comparei o valor da versão básica do H225M com a versão básica do BH mais moderna (M).
- FCarvalho
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Olá Bolovo,Bolovo escreveu:Sinceramente, essa versão não faz sentido.FCarvalho escreveu:Não fossem esta compra politica, hoje em dia todas as ffaa's teriam mais BH em seus quadros, e o que restou dos Super Puma estariam sendo remanejados para museus e ferro velho.
Vamos lembrar amiguinhos: a FAB - vou repetir: a FAB, e não o governo federal - abriu uma concorrência para 12 helicópteros médios, chamada de CH-X, onde constava três concorrentes: o EH101, o EC725 e o Mi-17. Atrelado a essa, havia outra concorrência para 12 helicópteros de ataque, chamada AH-X, sendo os concorrentes o A129, o Tiger e o Mi-35 respectivamente. Uma compra casada, teoricamente ambos viriam da mesma fabricante. Perceba que não havia nenhum competidor americano, de nenhuma empresa, e acredito eu que por dois motivos: primeiro é que não cumpriam os requisitos (como o Blackhawk, que é de uma categoria abaixo a qualquer um dos três citados), a outra é que as fabricantes americanas, não tem em seu portfólio tanto helicópteros médios como helicópteros de ataque. Por exemplo, a Sikosky fabrica helicópteros médios (S-92), mas não fabrica helicópteros de ataque, já a Boeing tem helicópteros de ataque (Apache), mas não tem um helicóptero de transporte médio (apenas o Chinook, de uma classe acima) e a Bell tem helicóptero de ataque (Cobra/Viper), mas não tem um helicóptero médio (apenas o Huey/Venon, de uma classe abaixo) para oferecer.
No fim das contas, a FAB queria 12 helicópteros médios e ganhou 16 EC725. São 4 unidades a mais, mas não chega ser um absurdo, visto que dois foram para o GTE, ou seja, 14 para a força operacional - apenas 2 a mais que os 12 proposto. Queria 12 helicópteros de ataque e recebeu 12 Mi-35. Ou seja, independente do resultado, acabou recebendo algum dos concorrentes propostos, apesar de vieram de fabricantes distintos (e não uma compra casada como imaginada inicialmente). Porém, isso nunca foi impedimento para que adquirissem os Blackhawks de prateleira, direto dos EUA, como de fato aconteceu durante todo esse tempo. Acredito que essa história que o EC725 veio para "matar as chances" do Blackhawk é uma grande bobagem, uma falácia, porque esse argumento não se sustenta. A FAB operou com Puma, Super Puma e agora recebeu os Caracal. A Marinha a mesma coisa com o Super Puma. E no Exército, o Blackhawk é o estranho no ninho, o modelo com menor quantidade - apenas 4. O Cougar, que o EB já tem a tempos e tem uma certa compatibilidade com o Caracal, é o dobro de unidades. Então se para padronizar, que se padronize com o que é mais historicamente usado, mais numeroso, que no caso são os helicópteros da Helibras/Eurocopter - e não o Blackhawk.
Acho que ficaria tudo muito mais fácil se falassem "olha, eu não gosto do EC725 e preferia outro" do que ter que ficar inventando esses monte de motivos. Que não existem. Eu, Bolovo, prefiro o Mi-17, acho que é um helicóptero com mais a nossa cara, que faria mais sentido, até por seu par de ataque - o Mi-35 - voar por aqui. Mas veio o EC725, que é um BAITA helicóptero, e eu fico muito feliz com isso. E no fim das contas não veio apenas para a FAB, veio para as três forças (logo aqui no Brasil, onde não ter padronização é uma regra). É de longe, o helicóptero mais equipado que FAB, EB e MB já receberam (nesse ultimo há empate com o Seahawk, mas que faz uma missão diferente e é de outra classe). Sim, o EC725 está passando por problemas (apesar de achar estranha essa história, pois vejo o Caracal voar todo dia aqui em São José), mas tenho certeza que a Airbus, que é uma empresa séria e respeitada mundialmente, vai resolver esses problemas. É muito mais lógico isso do que classificar os helicópteros europeus de "Eurobambis" e chamar o Blackhawk de "helicóptero de macho". Determinismo pra helicóptero? Pra mim é um argumento totalmente infantil, coisa de torcedor de futebol. Não estou falando de você FCarvalho, mas aproveitei o gancho, pois é o que eu leio pelos portais de defesa na internet: só bobagem de quinta categoria.
Saudações.
Não me lembro das datas corretas, mas salvo engano, a END é de 2008, e o PAED veio pouco depois. A concorrência da FAB foi, acho, um pouco antes.
Se houvesse um mínimo de responsabilidade, planejamento, integração e seriedade da parte do governo em relação aos projetos da defesa, o H225M poderia superar facilmente a casa das centenas nas ffaa's, visto que uma única concorrência poderia ter sido estabelecida observando-se as demandas estabelecidas pelas próprias forças no PAED.
Só a MB definiu para si a necessidade de 66 helos do porte do H225M. FAB e EB nunca fizeram isso claramente, mas em vista da atual organização que temos, por exemplo, a FAB poderia solicitar cerca de 40 H225M para si, enquanto a Avex poderia padronizar sua frota, com cerca de 48 helos daquele tipo. Sem falar nos 20 helos propostos para o SISFRON e na expansão dos BAvex. Ou seja, uma demanda minima provável de 174 helos medios para as 3 ffaa's. Isso nos garantiria uma linha de produção de pelo menos uns 5 a 10 anos como posto no contrato original. Entretanto não foi isso que vimos. O que se viu foi o 'cada um por si e Deus por nós todos' de sempre. Aí temos toda essa situação.
Não vou dizer aqui que o governo faria um contrato para comprar quase 200 helos daquele tamanho de uma única vez, mas com certeza, com um pouco de inteligencia e boa vontade, poderia-se ter feito um contrato que poderia ser renovado, ou ser efetivado em subcontratos consequentes em diversos etapas, ou mesmo se fazer como se faz na aviação civil que com compras firmes e opções de acordo com a evolução do objeto do contrato. Mas enfim, isto agora pouco importa.
As forças armada estão recebendo o H225M, quer gostem dele ou não. O helo é bom e está nos servindo bem. Aliás, há como sempre aqueles que gostam muito dele nas ffaa's e são só elogios, e há também aqueles que, não tem nada ou pouco de bom para falar deles. Isso acontece em qualquer lugar.
Fato é que indiferente aos gosto dos militares, estamos recebendo um helo que é, também, pelo histórico da sua família, referencia no mundo ocidental para helos militares. E temos que saber aproveitar éssa oportunidade ao máximo. Creio que nossos militares sejam craques em aproveitar compras de oportunidade.
abs.
Carpe Diem
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Bolovo escreveu:Meu amigo, no mundo todo funciona assim. É o cão que que abana o rabo e não o contrário. O GF viu uma oportunidade de fazer um negócio que envolveria as 3 forças, daria empregos ao país (você pode gostar da Helibras ou não - que ela é uma subsidiaria de uma matriz européia e não uma fabricante verdadeiramente nacional - o fato é que ela gera empregos aqui e isso importa muito quando se trata de negócios - do mesmo jeito que as nossas montadoras de automóveis, todas de fora), enfim, a escolha foi feita. Comparado com o Blackhawk, que é um helicóptero menor e tão caro quanto, a escolha pelo H225 pareceu melhor. O máximo que os militares, ou seja, os subordinados podem fazer é isso mesmo: carinha de choro, de tristinho. Nos EUA, o nosso grande exemplo (a civilização perfeita com capital em Miami/FL), é assim. Lá escolheram o F-35 e vai ser isso. "O A-10 é bom mimimimi"? Foda-se. Mande eles para o exército. O A330 era um avião muito mais polivalente e melhor? Foda-se. Escolheram o 767, que nem linha de produção tinha mais, porque é um produto americano, da Boeing. O mundo funciona desse jeito.FCarvalho escreveu:Honestamente, eu até hoje não entendo todo esse imbróglio feito em relação aos helos na FAB, quando se sabia há muito que a vontade de todo mundo por lá era a substituição simples e direta de todos os UH-1 pelos Black Hawk, o que acabou acontecendo de qualquer maneira, e a revelia dos despropósitos do GF.
Poderíamos estar equipando hoje todos os esquadrões do 8o Gav com o BH e talvez nem houvesse essa confusão toda de H225M enfiado goela abaixo em todas as ffaa's.
Vai entender.
abs.
Nunca se pode desprezar a avaliação técnica. O Estado não é só feito de políticos. Se fosse, seria algo como "Estado de amadores improvisados".
Não que eu estou dizendo que a avaliação técnica das FFAA no caso do H225M foram desprezadas. Eu não sei. Mas pelo menos por parte da MB, o Macegueiro, um oficial de alta patente da AN, fazia críticas severas a alguns aspectos do projeto. Pelo menos a MB poderia ter escapado.
Com relação aos outros projetos de países no exterior, vai trazer problemas para a USAF se 179 KC 767 escolhidos? Não. O MRTT poderia ser mais adequado,mas com o outro não vai acaretar problema algum.
CAS com o F-35 ao invés de um Thunderbolt II? Com aquele canhão de 25mm e os avançados sistemas eletro-opticos não haverá problemas. Vai ser ilógico utilizar um caça stealth, com hora voo cara para fazer essa função, assim como é ilógico a AdlA realizar ataques na Líbia naquela época com o Rafale cuja hora voo é 230%(!!!!!) da do Mirage 2000. Mas tanto para os EUA quanto França isso é questão de verba-e os orçamentos são grandes- o que não é o nosso caso.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
De onde veio essa informação?knigh7 escreveu:assim como é ilógico a AdlA realizar ataques na Líbia naquela época com o Rafale cuja hora voo é 230%(!!!!!) da do Mirage 2000.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Do site da Assembleia Nacional Francesa:
Orçamento para o ano de 2013
http://www.assemblee-nationale.fr/14/bu ... 1348_93951
Orçamento para o ano de 2013
http://www.assemblee-nationale.fr/14/bu ... 1348_93951
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Reviravolta...
Black Hawks for the Polish Special Forces
(Source: Defense-Aerospace.com; posted Oct 11, 2016)
(Defense24.com Poland contributed to this report)
Polish Defence Minister Antoni Macierewicz stands before a Black Hawk helicopter at the PZL Mielec factory, where he announced an initial order for the aircraft. Delivery by the end of the year, however, means they will be bought off-the-shelf, with no Polish input. (Defense24 photo)
PARIS --- The Polish government wasted no time in announcing on October 10 that its preferred helicopter, the Sikorsky S-70 Black Hawk, would be procured this year, and that deliveries will begin before the end of the year.
In a joint press conference held with the Polish Prime Minister, Beata Szydlo, Polish Defense Minister Antoni Macierewicz announced that the first examples of the Black Hawk helicopters will be received by the Polish Army by the end of this year.
Coming less than a week after Poland abruptly called off talks to buy the competing Airbus Caracal, this announcement confirms what many observers believe: that the Polish government had long decided to buy the Black Hawk, and was looking for a pretext to end the Airbus talks which it has allowed to drag on inconclusively for nearly a year.
Szydlo said that the factory that produces Black Hawks, while foreign, employs several thousand Poles and pays taxes in Poland, and that buying those helicopters would be an act of “economic patriotism,” Associated Press reported Oct 10. “It’s important that the military have Polish equipment made by Polish workers,” Szydlo said.
The helicopters will be delivered to the special operations component of the Polish Army. The rapid procurement will make it possible to ensure that the operational needs of the Polish Army are met, and also allow budget funds allocated to this fiscal year to be spent, Macierewicz said.
Obviously, these helicopters will have to be bought off-the-shelf from Sikorsky to enter service by year-end, and thus will provide no work for Polish factories. They also will provide no offsets to compensate for the expenditure, contrary to what Polish authorities had demanded from the three bidders for the helicopter tender, and also contrary to their stated reasons for pulling out of offset talks for the purchase of 50 Airbus EC725/ H225M Caracal.
It also is unclear, given that the S-70 Black Hawk had been eliminated from the previous competition as technically non-compliant, whether this purchase conforms to Polish acquisition rules and to European public tender law. “Economic patriotism,” for example, is expressly forbidden by European Union regulations.
In either case, it could provide Airbus with an opportunity to mount a legal challenge to its eviction, should it so decide.
Airbus on Oct 11 reacted forcefully to Polish government statements on the Caracal acquisition. In an open letter to the Polish Prime Minister, Airbus Helicopter CEO Guillaume Faury refuted “a number of misleading allegations reported in the media,” and detailed hos company’s offset proposals in great detail.
Noting that on September 30th, just four days before Ministry of Development’s decision to break off talks, “Airbus Helicopters accepted to extend the validity of its offer at the request of the Ministry of Defence until November 30th,” Airbus said that it had even agreed to offset Poland’s 23% value-added tax, something that is virtually unheard-of in international offsets.
Macierewicz assured that relevant talks pertaining to the prospective procurement are going to begin this week, while the corresponding agreement is expected to be signed by the end of the year. The deliveries are also going to begin before the end of 2016. Most probably, the Polish government is considering acquisition of no more than ten helicopters.
The special forces urgently need to establish a proper level of operational capabilities, as the Polish 7th Special Operations Squadron currently operates Mi-17 helicopters which only partially meet the stated requirements. Also, the quantity of the helicopters that are in service is too low. Minister Macierewicz made a statement referring to the Black Hawk helicopters during his visit to the PZL Mielec facility, where the joint press conference with the Prime Minister was held.
Polish Prime Minister stated that the government is willing to restore the Polish industrial capabilities and use Polish technological potential. At the same time, she stressed the fact that the steps taken jointly at PZL Mielec form a good example of collaboration with the foreign investor. The government assumes that modern armament and military hardware will be purchased from Polish factories manufacturing such products.
(ends)
Black Hawks for the Polish Special Forces
(Source: Defense-Aerospace.com; posted Oct 11, 2016)
(Defense24.com Poland contributed to this report)
Polish Defence Minister Antoni Macierewicz stands before a Black Hawk helicopter at the PZL Mielec factory, where he announced an initial order for the aircraft. Delivery by the end of the year, however, means they will be bought off-the-shelf, with no Polish input. (Defense24 photo)
PARIS --- The Polish government wasted no time in announcing on October 10 that its preferred helicopter, the Sikorsky S-70 Black Hawk, would be procured this year, and that deliveries will begin before the end of the year.
In a joint press conference held with the Polish Prime Minister, Beata Szydlo, Polish Defense Minister Antoni Macierewicz announced that the first examples of the Black Hawk helicopters will be received by the Polish Army by the end of this year.
Coming less than a week after Poland abruptly called off talks to buy the competing Airbus Caracal, this announcement confirms what many observers believe: that the Polish government had long decided to buy the Black Hawk, and was looking for a pretext to end the Airbus talks which it has allowed to drag on inconclusively for nearly a year.
Szydlo said that the factory that produces Black Hawks, while foreign, employs several thousand Poles and pays taxes in Poland, and that buying those helicopters would be an act of “economic patriotism,” Associated Press reported Oct 10. “It’s important that the military have Polish equipment made by Polish workers,” Szydlo said.
The helicopters will be delivered to the special operations component of the Polish Army. The rapid procurement will make it possible to ensure that the operational needs of the Polish Army are met, and also allow budget funds allocated to this fiscal year to be spent, Macierewicz said.
Obviously, these helicopters will have to be bought off-the-shelf from Sikorsky to enter service by year-end, and thus will provide no work for Polish factories. They also will provide no offsets to compensate for the expenditure, contrary to what Polish authorities had demanded from the three bidders for the helicopter tender, and also contrary to their stated reasons for pulling out of offset talks for the purchase of 50 Airbus EC725/ H225M Caracal.
It also is unclear, given that the S-70 Black Hawk had been eliminated from the previous competition as technically non-compliant, whether this purchase conforms to Polish acquisition rules and to European public tender law. “Economic patriotism,” for example, is expressly forbidden by European Union regulations.
In either case, it could provide Airbus with an opportunity to mount a legal challenge to its eviction, should it so decide.
Airbus on Oct 11 reacted forcefully to Polish government statements on the Caracal acquisition. In an open letter to the Polish Prime Minister, Airbus Helicopter CEO Guillaume Faury refuted “a number of misleading allegations reported in the media,” and detailed hos company’s offset proposals in great detail.
Noting that on September 30th, just four days before Ministry of Development’s decision to break off talks, “Airbus Helicopters accepted to extend the validity of its offer at the request of the Ministry of Defence until November 30th,” Airbus said that it had even agreed to offset Poland’s 23% value-added tax, something that is virtually unheard-of in international offsets.
Macierewicz assured that relevant talks pertaining to the prospective procurement are going to begin this week, while the corresponding agreement is expected to be signed by the end of the year. The deliveries are also going to begin before the end of 2016. Most probably, the Polish government is considering acquisition of no more than ten helicopters.
The special forces urgently need to establish a proper level of operational capabilities, as the Polish 7th Special Operations Squadron currently operates Mi-17 helicopters which only partially meet the stated requirements. Also, the quantity of the helicopters that are in service is too low. Minister Macierewicz made a statement referring to the Black Hawk helicopters during his visit to the PZL Mielec facility, where the joint press conference with the Prime Minister was held.
Polish Prime Minister stated that the government is willing to restore the Polish industrial capabilities and use Polish technological potential. At the same time, she stressed the fact that the steps taken jointly at PZL Mielec form a good example of collaboration with the foreign investor. The government assumes that modern armament and military hardware will be purchased from Polish factories manufacturing such products.
(ends)
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla