Escolhemos o Mi-35 e o H225M. Não foi uma escolha ruim, muito pelo contrário. Eu nunca gostei dos AW, afinal são super caros, aparentemente são feitos totalmente de ouro e prata. O AW129 é pequeno e nem de perto tem a histórica experiência do Hind, que não é somente um helicóptero, é uma lenda voadora. O EH101 não é nem um helicóptero pesado, isso alias contradiz sua fonte que diz que o mesmo concorreu a uma compra de helicópteros médios. A bem da verdade, eu nunca compreendi essa concorrência da FAB. Helicóptero de ataque? Helicóptero medío? Na FAB? Pra que? Sempre achei que para uma força de somente Blackhawk, o helicóptero amado, faria mais sentido, nos esquadrões que focariam em CSAR. Sempre achei que alguma dessas duplas faria mais sentido ao EB.Penguin escreveu:Na realidade a concorrência da FAB era para 24 helis:
A-129 + EH-101 (esse sim um heli pesado) dariam uma bela capacidade à FAB e totalmente complementar a frota de UH-60.O comandante da Aeronáutica confirmou a concorrência para a compra de 12 helicópteros médios de transporte e 12 helicópteros de combate. A Rosoboronexport, com os modelos Mi-171V e Mi-35M; a EADS-Eurocopter, com os Tigre e EC 525 Cougar; e a Westland-Agusta, com os A-129 e EH-101 Merlin, participam do processo, feito por carta-convite.
O EB hoje tem para todo o país um CAvEx composto por 4 BAvEx. Em termos de helicópteros, um BAvEx é composto por uma esquadrilha de reconhecimento de ataque (1 pel rec e 2 pel atq - 4 helicópteros cada) e duas esquadrilhas de emprego geral (cada uma com 3 pel emp ge - 4 helicópteros cada). Atualmente essas esquadrilhas de reconhecimento e ataque são equipados com Fennec e as esquadrilhas de emprego geral é uma mistura variada de Pantera, Cougar e Caracal. Exergo tudo isso muito abaixo do necessário para o Brasil.
Em minha visão, o EB precisaria ter dois CAvEx, um para a Amazônia (CMA e CMN) e outro para o resto do pais (CML, CMNE, CMO, CMP, CMS e CMSE). Comparado com o atual BAvEx, a única coisa que eu adicionaria seria um pelotão de helicópteros pesados (com 4 unidades) em cada batalhão. Com relação ao CAvEx do resto do país, colocaria um BAvEx no CMNE (perto de Petrolina-PE, para apoiar as 4 brigadas leves que existirão lá), outro no CMO (já existente, em Campo Grande), outro em CMS (em Santa Maria? Por ter maior parte das unidades blindadas, a unidade do sul talvez pudesse ter mais um esquadrilhas de ataque do que de emprego geral), um no CMSE (já existente, em Taubaté - sede do comando). Devido as particularidades da Amazônia, o helicóptero na amazônia é fundamental. O "CAvEx amazônico" teria sede e um batalhão em Manaus e outros dois batalhões pelo CMA (Porto Velho? Boa Vista? Rio Branco?) e mais outro para servir ao CMN (Belém? Macapá? Marabá?). Além disso tudo, um BAvEx de Operações Especiais subordinado ao C Op Esp, análogo ao SOAR americano, que tivesse projeção nacional. Resumindo, dois CAvEx, com quatro batalhões cada e um batalhão Op Esp.
Como eu equiparia essas unidades? Acredito que o helicóptero padrão de emprego geral deveria ser o Mi-17 russo. Sempre o vi como o equipamento ideal, perfeito para o Brasil. Barato, robusto e equipa países semelhantes ao nosso - países grandes, com grandes exércitos de conscritos, como a China, Índia e Rússia. E não só esse helicóptero, eu exergo todos os outros russos como os ideias, seja qual for. Seja pelo preço, pelas capacidades, sei lá, acho que encaixaria bem por aqui.
Fazendo uma conta de padaria, para equipar os oito batalhões, seriam necessários 32 helicópteros de reconhecimento, 64 helicópteros de ataque, 192 helicópteros de emprego geral e 32 helicópteros pesados. Sei que parece números absurdos (com certeza são), mas para o quinto maior país do mundo, para um exército de cento e poucos mil membros, sendo que metade está no meio de floresta, eu acho é pouco. Para emprego geral, o Mi-17, no padrão afegão (rádios, capacetes americanos, metralhadoras laterais MAG etc - do jeito que o EB gosta). Peso pesado, Mi-26. No reconhecimento e ataque, enxergaria várias alternativas: os Fennec para reconhecimento e os Mi-28 ou Mi-35 para ataque. Ou mesmo somente o Ka-52 tanto para reconhecimento como para ataque. O BAvEx de operações especiais seria equipado com Fennec (fazendo um papel análogo ao Little Bird nos EUA) e Blackhawk.