VENEZUELA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: VENEZUELA

#6871 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 12, 2016 8:30 pm

Comida está a acabar na Venezuela. Governo enfrenta 'beco sem saída'
Perto da falência, sem capacidade de produzir a matéria-prima que sustenta toda a economia nacional e sem intenção de pedir ajuda a instituições internacionais, a Venezuela aproxima-se do abismo.

https://static.noticiasaominuto.com/stockimages/1370x587/naom_57aad2866e8fd.jpg
Economia América do Sul Há 9 Horas POR Bruno Mourão com Elsa Pereira

Há alguns anos, durante o famoso 'Chavismo', as críticas ao regime venezuelano vinham dos quatro cantos do mundo. Tendências ditatoriais, favorecimento de uma elite próxima do presidente, brutalidade policial e militar sobre manifestantes, relações políticas inexistentes com parceiros económicos de grande importância... Hugo Chávez parecia ser o diabo que muitos queriam ver 'pelas costas, mas pouco mais de três anos depois da morte, muitos clamam pelos tempos áureos do antigo líder.
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A queda continuada dos preços do petróleo, provocada por um desequilíbrio entre produção excessiva e procura limitada, reduziu de forma significativa a grande fonte de rendimento do Estado venezuelano e forçou o país a tomar decisões difíceis. Sem dinheiro para pagar todos os compromissos, o Governo decidiu aumentar os preços dos bens e serviços e dar prioridade ao pagamento de dívidas a grandes credores, sacrificando o povo.

Sem dinheiro para comprar comida ao exterior, a escassez de alimentos, água e medicamentos tornou-se a regra no país e os preços dispararam. Além disso, as longas filas para comprar pão e outros bens essenciais fizeram manchetes em todo o mundo e deram a conhecer uma crise humanitária sem paralelo na história recente da Venezuela.

Para piorar a situação, o dinheiro do petróleo não chega para manter as refinarias a funcionar na capacidade máxima nem para pagar o que é devido aos credores e o Estado caminha a passos largos para a falência.

Segundo a CNN, o governo de Nicolás Maduro recusou as várias ofertas de ajuda de organizações internacionais como as Nações Unidas e a Amnistia Internacional devido ao medo de perder autoridade perante o povo, tornando os problemas ainda mais dramáticos.

Quando há alguns anos Hugo Chávez garantiu que "os venezuelanos comerão pedras" antes de vender petróleo aos Estados Unidos, não seria certamente esta a realidade que teria em mente.




Editado pela última vez por akivrx78 em Sex Ago 12, 2016 8:34 pm, em um total de 1 vez.
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Re: VENEZUELA

#6872 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 12, 2016 8:31 pm

12 Agosto 2016, 23:41
Secretário-geral da ONU preocupado com "crise humanitária" na Venezuela
Mike Segar/Reuters

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou-se preocupado com a "crise humanitária" que afecta a Venezuela, vincando que aquele organismo está "pronto para ajudar" Caracas.

"Estou muito preocupado com a situação actual, em que as necessidades básicas não estão a ser atendidas, como a comida, água, cuidados de saúde e roupa, porque não estão disponíveis", disse Ban Ki-moon, numa entrevista ao diário argentino La Nación.

Segundo Ban Ki-moon, a falta de resposta às "necessidades básicas" cria "uma crise humanitária na Venezuela". "Toda esta situação [de crise humanitária] é criada pela instabilidade política. Antes de mais nada, tem de haver estabilidade política. A ONU está pronta a ajudar, mas as potências e os organismos regionais também já assumiram esse compromisso", afirmou.

Por outro lado, frisou apoiar os esforços de mediação do ex-presidente do Governo espanhol José Luís Rodríguez Zapatero, para um diálogo entre o Governo do presidente Nicolás Maduro e da oposição, esperando que os resultados sejam positivos e que a Venezuela recupere a sua estabilidade política.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir localmente produtos básicos e medicamentos.

Desde Janeiro último que vigora no país um estado de "excepção e emergência económica". Vários ministros do Governo de Nicolás Maduro têm reconhecido publicamente que a situação é complicada, mas insistem que a situação não é de crise humanitária.

Organismos regionais, como a União de Nações da América do Sul (Unasul), a Organização de Estados Americanos (OEA) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) têm expressado também a sua preocupação relativamente à situação venezuelana.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... zuela.html




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Re: VENEZUELA

#6873 Mensagem por Viktor Reznov » Seg Ago 15, 2016 7:43 pm

Finalmente o comunismo foi implantado na Venezuela. Agora chega a parte principal, a fome em massa.




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Re: VENEZUELA

#6874 Mensagem por Clermont » Ter Ago 16, 2016 5:37 pm

Um claro não a Maduro.

editorial do Estadão, 16.08.16.

A insistência da Venezuela em assumir a presidência do Mercosul, contrariando o que pensam a respeito Brasil, Argentina e Paraguai – o Uruguai continua a adotar uma atitude ambígua –, justifica plenamente a firme posição adotada pelo Brasil a respeito dessa questão. Em duas ocasiões nos últimos dias, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, foi muito claro: o governo do presidente Nicolás Maduro não cumpriu todas as obrigações assumidas com o Mercosul e não assumirá aquele posto.

Numa entrevista ao jornal paraguaio Última Hora, Serra afirmou que o bloco deverá ter uma direção colegiada, formada pelos chanceleres uruguaio, brasileiro, argentino e paraguaio até que o presidente da Argentina, Mauricio Macri, assuma o posto. Além de não ter honrado todos os compromissos que aceitou para integrar o bloco, entre eles os referentes ao regime democrático, o que segundo Serra já bastaria, ele apontou a incapacidade do governo Maduro de administrar o seu país: “Convenhamos que hoje o governo não consegue governar a Venezuela. Imagine governar o Mercosul”.

Depois, em entrevista no Rio, Serra foi ainda mais enfático: “Essa certeza (de que Maduro não comandará o bloco) todos podem ter”. Outro tema importante tratado pelo chanceler brasileiro na entrevista ao jornal paraguaio foi a realização do referendo que pode revogar o mandato de Maduro. A seu ver, ele seria fundamental para encontrar “uma saída pacífica para o impasse que vive a Venezuela”.

Infelizmente – e isso reforça a desconfiança dos demais membros do Mercosul quanto ao verdadeiro caráter do regime venezuelano –, a posição do governo daquele país com relação a essa questão é decepcionante. Os prazos estabelecidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tornam praticamente impossível que a consulta popular se dê a tempo de possibilitar o acesso da oposição ao poder.

As assinaturas de 20% dos eleitores, cerca de 4 milhões, pedindo a realização do referendo, deverão ser recolhidas até o final de outubro. Em seguida, o CNE terá prazo de 90 dias para reconhecer as assinaturas e convocar a consulta, o que deverá ocorrer, portanto, a partir do final de janeiro. Supondo-se que Maduro seja derrotado, hipótese mais provável tendo em vista seu notório desgaste, o problema é que, pela Constituição, decorridos dois terços do mandato do presidente – e esse será o caso naquele prazo –, não haverá nova eleição. Assumirá o vice-presidente para completar o resto do mandato.

O argumento do governo de que dessa maneira está sendo cumprido o que estabelece a lei é falacioso. Não passa de uma farsa formalista, destinada a esconder a realidade dos fatos. Desde que, em abril, a oposição escolheu o caminho do referendo como saída para a crise política, econômica e social em que o chavismo mergulhou o país, o governo passou a utilizar todos os recursos a seu alcance para retardar o processo. E, como ele tem o controle de fato do Judiciário e dos órgãos eleitorais, o resultado só podia ser mesmo esse que se acaba de ver.

A melhor prova disso é o comportamento do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Não adiantou a oposição conseguir ampla maioria na Assembleia Nacional nas últimas eleições. Todas as suas tentativas de exercer mesmo o poder limitado que lhe cabe no regime chavista, para conter o autoritarismo do governo, vêm sendo sistematicamente torpedeadas por decisões do TSJ, que agridem princípios de Direito.

Na armadilha montada pelo CNE, em caso de derrota de Maduro, o poder cai nas mãos do vice Aristóbulo Istúriz, tão chavista quanto ele. Como o vice pode ser trocado a qualquer momento pelo presidente, já se fala também que Maduro poderá colocar um militar no lugar de Istúriz: ou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, ou o ministro do Interior, general Marco Rodríguez Torres. Tudo dentro da esperta e deturpada lei chavista.

Sobram razões, portanto, aos que se recusam a entregar a presidência do Mercosul ao simulacro de democracia hoje existente na Venezuela.




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Re: VENEZUELA

#6875 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 16, 2016 7:52 pm

Venezuela é 'bomba-relógio', diz editorial do The New York Times

http://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1279005.1460637031!image/image.jpg_gen/derivatives/main-single-horizontal-img-article-fit_620/image.jpg
Publicação afirma que o país "deve ser chamado pelo o que é: um Estado pária, corrupto e autoritário; a possibilidade de o referendo revocatório contra o presidente Nicolás Maduro não ser realizado neste ano motivou o texto

PUBLICADO EM 15/08/16 - 20h24

O influente jornal The New York Times publicou um editorial sobre a Venezuela, em que tacha o país sul-americano de "autoritário Estado pária", imerso em uma crise que o transforma em uma "urgente bomba-relógio". Com o título, "Iminente choque na Venezuela", o jornal nova-iorquino afirmou que o país petroleiro "deve ser chamado pelo o que é: um Estado pária, corrupto e autoritário que se transformou na mais urgente bomba-relógio do hemisfério".

O New York Times concentrou o editorial no anúncio na semana passada das autoridades eleitorais, que deram sinais de que o referendo revocatório contra o presidente Nicolás Maduro não será realizado neste ano, como exige a oposição. "Dificilmente foi uma surpresa, mas coloca a Venezuela em uma perigosa -e evitável- rota de colisão", disse o jornal.

Se Maduro for afastado antes de 10 de janeiro de 2017, novas eleições devem ser convocadas, mas se for depois disso, o vice-presidente completará os dois anos restantes de mandato.

O jornal também ressaltou a severa situação econômica, criticando Maduro por não reconhecer a "necessidade de uma mudança drástica" e "continuar culpando a destruição do país por uma conspiração entre os Estados Unidos e a oposição.

"Evitar um confronto entre o governo venezuelano e aqueles que tentam tirar Maduro, que pode tornar-se violento, precisará de apoio internacional aos cidadãos comuns, que lutam para derrubar um líder despótico", acrescentou o jornal americano, que lembra que até agora os líderes da região só ofereceram "lugares comuns, pedindo o diálogo e o respeito aos direitos humanos".




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Re: VENEZUELA

#6876 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 19, 2016 9:14 pm

Maduro promete reação mais dura que a da Turquia contra um eventual golpe

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
19/08/2016 13h51 - Atualizado às 20h35

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite de quinta-feira (18) que a reação de seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, à tentativa de golpe que sofreu em julho pareceriam coisa de criança perto do que ele faria na Venezuela caso seus rivais tentassem algo semelhante.

"Vocês viram o que aconteceu na Turquia? Erdogan vai parecer um bebê de colo comparado com o que a Revolução Bolivariana fará caso a direita ultrapasse a linha com um golpe", disse, em pronunciamento na TV.

Imagem
Presidente Nicolás Maduro testa presente recebido dos russos, em julho

Após a tentativa de golpe de 15 de julho, o presidente turco ordenou a detenção de mais de 20 mil pessoas, afastou cerca de 80 mil servidores e fechou 131 meios de comunicação. Erdogan ainda ampliou seu controle nas Forças Armadas e no Judiciário.

Os principais alvos da ofensiva foram os simpatizantes do movimento Hizmet, ligado ao líder religioso Fetullah Gülen e que é considerado uma organização terrorista pelo governo.

As autoridades ainda pediram aos Estados Unidos a extradição do clérigo, que vive desde 1999 no país. Um dos principais opositores de Erdogan, ele nega envolvimento com o golpe frustrado.

Em cenário similar, Maduro afirma que colocaria "ordem e autoridade com a lei num nível nunca antes visto"."Estou preparado para fazê-lo e não importa o que digam a OEA [Organização dos Estados Americanos] e o imperialismo norte-americano."

Maduro não disse o que consideraria um golpe contra seu governo. Apesar do tom de ameaça, o presidente chavista disse querer "paz, diálogo e prosperidade".

Nicolás Maduro é alvo de um pedido de referendo revogatório feito pela coalizão opositora, a Mesa de Unidade Democrática (MUD), para retirá-lo do poder. Seus adversários querem fazer a votação ainda neste ano, para que ocorram novas eleições no país se ganhar o "sim".

A tramitação da consulta, porém, é protelada pelo Conselho Nacional Eleitoral, cuja diretoria é chavista, para que aconteça após 10 de janeiro de 2017. Depois desta data, o vice de Maduro —cargo hoje ocupado por Aristóbulo Istúriz— completaria o mandato se vencer o "sim".

Segundo pesquisa do instituto Datanálisis, 75% dos venezuelanos são favoráveis a que a consulta aconteça ainda neste ano. A maioria, afirma o instituto, é motivada pelo colapso econômico, a escassez e o aumento da violência que sofre o país.

A oposição prepara um protesto em 1º de setembro para exigir o início da segunda coleta de assinaturas. Nessa fase, eles precisarão do apoio de 20% do eleitorado —ou 3,9 milhões de pessoas.

PADARIAS

A declaração foi feita horas depois de o governo Maduro anunciar outra medida para a escassez: multar padarias com fila na porta.

O superintendente de Defesa dos Direitos Socioeconômicos, William Contreras, disse que há matéria-prima suficiente, motivo pelo qual não se justifica a espera.

"[Os padeiros] têm intenções políticas e fins claros de desestabilizar a economia e baixar o moral do povo". O sindicato da categoria diz ter recebido 25% do trigo necessário para abastecer o setor.




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Re: VENEZUELA

#6877 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 5:21 pm

América Latina Data 23.08.2016
Não há mais democracia na Venezuela, diz secretário da OEA

Em carta dedicada ao líder oposicionista Lepoldo López, condenado a 14 anos de prisão, Luis Almagro afirma que não existe mais o Estado de direito no país, onde "impera a intimidação política".

http://www.dw.com/image/0,,19296987_303,00.jpg
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, decretou o fim da democracia da Venezuela. Em mensagem divulgada nesta segunda-feira (22/08) no Twitter, dirigida ao líder da oposição venezuelana Leopoldo López, ele disse que "não há hoje na Venezuela nenhuma liberdade fundamental nem direito civil ou político".

"Ultrapassou-se um nível que significa que é o fim da democracia", afirmou Almagro, na carta de oito páginas que divulgou através da rede social.

No dia 12 de julho, o Tribunal de Recursos da Venezuela decidiu num julgamento a portas fechadas manter a pena imposta a Leopoldo López de 14 anos de prisão. A sentença final foi alvo de fortes críticas por parte da União Europeia, dos Estados Unidos e da ONU. Segundo Almagro, marcou "o fim do Estado de Direito" na Venezuela.

López, de 45 anos, dirigente do partido Vontade Popular, foi condenado em 2015 pelo seu suposto papel nas manifestações contra o governo, entre fevereiro e maio de 2014, que, segundo os dados oficiais, resultaram em 43 mortos.

"Nenhum fórum regional ou sub-regional pode ignorar a realidade de que hoje não há democracia ou Estado de Direito na Venezuela", afirmou Almagro. "Maduro procura manter o seu poder e nega ao povo o direito de tomar decisões através do voto, utilizando o recurso à violência contra aqueles que se manifestam ou têm outras opiniões."

Segundo o uruguaio, impera na Venezuela a "intimidação política". Ele citou os casos dos oposicionistas Antonio Ledezma, Daniel Ceballos, da deputada cassada María Corina Machado e do deputado Julio Borges, que foi agredido em junho por partidários do presidente Nicolás Maduro.

O secretário-geral denunciou que o governo venezuelano "tem presos políticos que são torturados", "ignora a separação de poderes", e que o país "sofre uma profunda crise humanitária e ética" e "desconhece o direito constitucional do povo de retirar seu presidente".

"Estou convencido de que não existem razões jurídicas, políticas, morais ou éticas para não se pronunciar e condenar um governo – neste momento com características de regime – que se desqualificou a si próprio", afirmou.

Ao se dirigir diretamente a López, Almagro criticou o tratamento dado pela Justiça do país ao líder da oposição. "Devo confessar que neste tempo eu me senti perto da injustiça que você sofre, me senti perto do sofrimento do povo venezuelano".

Desde que assumiu o posto mais alto da OEA, em maio de 2014, Almagro em diversas ocasiões se pronunciou contra o governo venezuelano, denunciando a situação política do país.

Ele chegou a acionar a Carta Democrática da OEA contra a Venezuela, um mecanismo jamais utilizado que poderia resultar na suspensão do país da organização. Maduro, por sua vez, acusa o secretário-geral de tentar promover uma intervenção estrangeira em solo venezuelano.

RC/lusa/efe
http://www.dw.com/pt/n%C3%A3o-h%C3%A1-m ... a-19495494




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Re: VENEZUELA

#6878 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 5:24 pm

Venezuela afasta funcionários públicos que assinaram petição por referendo
23 Agosto, 2016 por Lusa

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro

O Partido Socialista Unido da Venezuela, de Nicolás Maduro, anunciou que o Presidente ordenou a vários ministros que afastem dos cargos, no prazo de 48 horas, os funcionários públicos que assinaram a petição solicitando um referendo revogatório presidencial.

O anúncio foi feito pelo dirigente socialista, Jorge Rodríguez, durante uma conferência de imprensa em Caracas em que explicou que “por ordens do presidente do partido, Nicolás Maduro, foram citados cinco ministros do Gabinete Executivo”: da Alimentação (Rodolfo Marco Torres), de Indústrias Básicas (Juan Bautista Arias), das Finanças (Rodolfo Medina), da Presidência (Jesus Salazar Velásquez) e do Trabalho (Oswaldo Vera).

O objetivo é “debater alguns tópicos relacionados com o desenvolvimento do trabalho nesses ministérios e estabelecer, de maneira categórica, que não pode haver, em cargos de direção, nos ministérios, instituições públicas, governações e câmaras municipais, pessoas que estejam contra a revolução e contra o Presidente Nicolás Maduro”, justificou Rodríguez.

Segundo o responsável “foi-lhes entregue, a cada um desses ministros, os nomes das pessoas que, de forma pública, expressaram a sua proximidade com a direita venezuelana e participaram no processo de autorização ao partido da direita para a ativação do falecido referendo revogatório”.

“Têm um prazo de 48 horas para que estas pessoas, que têm cargos, cargos considerados de confiança, de direção, tenham outro destino laboral”, frisou.

A 9 de março, a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática solicitou ao Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela que iniciasse um processo para submeter o chefe de Estado a um referendo revogatório para determinar se continuará a gerir os destinos do país.

A oposição quer realizar o referendo revogatório ainda em 2016 e tem acusado o CNE de atrasar a calendarização das diferentes etapas do processo.

Se o referendo se realizar até 10 de janeiro de 2017 deverão ser convocadas novas eleições presidenciais, segundo a legislação venezuelana.

Se o referendo for convocado para depois dessa data, o vice-presidente da Venezuela, atualmente Aristóbulo Isturiz, assumirá os destinos do país até 2019, quando termina o atual mandato presidencial.

Simpatizantes de Nicolás Maduro e ministros do seu Governo têm insistido que será impossível realizar o referendo ainda em 2016.

http://zap.aeiou.pt/venezuela-afasta-fu ... ndo-126572




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Re: VENEZUELA

#6879 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 23, 2016 5:26 pm

Socialistas vão tomar Venezuela no dia 1 de setembro

23.08.2016 00h35
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o do partido do Governo do Presidente Nicolás Maduro, anunciou esta segunda-feira que convocou os militantes para realizem uma "tomada da Venezuela" no próximo dia 1 de setembro.

"Nós iremos por toda a Venezuela. Vamos tomar toda a Venezuela, todas as praças, todas as autoestradas e cidades, para assegurar a paz", disse o dirigente do PSUV Jorge Rodrígeuz.

O também presidente do Município Libertador (o maior da capital) falava durante uma conferência de imprensa em San Bernardino (Caracas), durante a qual acusou a oposição de pretender gerar violência no país.

"Qualquer intenção violenta cria sempre angústia e ansiedade. Não o permitiremos. A nossa presença nas ruas de toda a Venezuela será uma demonstração da nossa indeclinável decisão de manter toda a ação política no curso que a Constituição impõe", disse.

A 17 de agosto, a aliança da oposição na Venezuela, a Mesa de Unidade Democrática (MUD), anunciou que vai "tomar" a cidade de Caracas, "pelos quatro pontos cardeais", para exigir a realização de um referendo revogatório do mandato do Presidente Nicolás Maduro.

"Vamos encher a cidade de manifestantes pelo oeste, este, norte e sul", anunciou o deputado Luís Florido, do partido Vontade Popular.

Com a "tomada" de Caracas, a 01 de setembro, a oposição pretende que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) fixe a data para que a oposição recolha as assinaturas e impressões digitais de 20% dos eleitores, aproximadamente quatro milhões dos inscritos no registo eleitoral, para ativar o referendo.

"Será um marco na história da Venezuela, vai marcar um antes e um depois. Vamos exigir o revogatório, caso contrário, o povo vai fazer valer o artigo 350", frisou, fazendo referência ao artigo da Constituição que contempla a "desobediência civil" perante "qualquer regime, legislação ou autoridade que contrarie os valores, princípios e garantias democráticas ou menospreze os direitos humanos".

A oposição quer realizar o referendo revogatório ainda em 2016 e tem acusado o Conselho Nacional Eleitoral de atrasar a calendarização das diferentes etapas do processo.

Se o referendo se realizar até 10 de janeiro de 2017 deverão ser convocadas novas eleições presidenciais, segundo a legislação venezuelana.

Se o referendo for convocado para depois dessa data, o vice-Presidente da Venezuela em funções, atualmente Aristóbulo Isturiz, assumirá os destinos do país até 2019, quando termina o atual mandato presidencial.

Simpatizantes de Nicolás Maduro e ministros do seu Governo têm insistido que será impossível realizar o referendo ainda em 2016.

Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-0 ... e-setembro




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Re: VENEZUELA

#6880 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 25, 2016 8:10 pm

Militares vão controlar distribuição de alimentos e de medicamentos na Venezuela

EPA/MIRAFLORES PRESIDENTIAL PALACE

São cada vez mais frequentes as queixas dos cidadãos sobre as dificuldades para conseguir alguns produtos

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, confirmou hoje que os militares vão controlar a distribuição de alimentos no país, um projeto que começará com 18 categorias básicas alimentares e será depois expandido aos medicamentos e produtos industriais.

Em declarações à imprensa, Padrino López, disse que os militares têm a missão de elaborar um "mapa de comercialização e distribuição" dos alimentos básicos, "desde a importação e comercialização, até aos Comités Locais de Abastecimento e Produção (Clap)".

Trata-se de uma iniciativa do Governo venezuelano que procura "controlar todos os produtos" comercializados no país e impedir que a distribuição seja "dominada" por redes privadas. Algumas empresas de distribuição são propriedade de empresários estrangeiros, entre eles os portugueses.

"Não podemos continuar a permitir que a distribuição esteja nas mãos de drogarias privadas, tendo toda a capacidade robotizada que nos deixou o comandante Hugo Chávez (socialista que presidiu à Venezuela entre 1999 e 2013)", disse, referindo-se ao setor dos medicamentos.

Vladimir Padrino López, que também é chefe do programa governamental Grande Missão Abastecimento Soberano, anunciou na terça-feira que, segundo instruções do Presidente Nicolás Maduro, tinha dado ordens para ser designado um general ou uma equipa cívico-militar por cada categoria, ou seja, um general ou almirante será o chefe da categoria, por exemplo, arroz e mostrará tudo num mapa, desde a produção ou importação, passando pelo processo da agro-indústria, até a comercialização e aos Clap.

O anúncio teve lugar no programa radiofónico e televisivo "Em Contato com Maduro", transmitido pela televisão estatal venezuelana, durante o qual vincou que os militares vão "combater máfias, especulação de preços e outros delitos".

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos cidadãos sobre as dificuldades para conseguir alguns produtos, designadamente alimentos e medicamentos, que escasseiam no mercado local.

Em abril de 2016 o Presidente Nicolás Maduro anunciou que a distribuição de alimentos seria feita sob o controlo dos Comités Locais de Abastecimento e Produção, uma iniciativa polémica, com a qual o Executivo pretendia combater o contrabando e a revenda ilegal de produtos.

Alguns cidadãos, entre eles os opositores do Governo venezuelano, criticaram fortemente a institucionalização dos Clap, que associam aos sovietes, os conselhos de representantes operários que apareceram pela primeira em 1905 na Rússia, para impulsionar a revolução russa.

No entanto, parte da população, entre eles portugueses, acreditam que os Clap podem ajudar a solucionar o problema da escassez de produtos no país, mas questionam se não vão ser privilegiados alguns cidadãos em detrimento de outros.

http://www.dn.pt/mundo/interior/militar ... 55775.html




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Re: VENEZUELA

#6881 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 25, 2016 8:12 pm

Lusa | 25 Agosto 2016, 12:17
Venezuela: Maduro encomenda filme e série sobre Chávez

No meio da maior crise de que há memória no país, o Governo venezuelano decidiu financiar um filme e série sobre a vida de Hugo Chávez.

O Presidente venezuelano Nicolás Maduro, anunciou, quarta-feira, 24 de Agosto, que vai formar uma equipa de cineastas, escritores, historiadores e guionistas para fazer um filme e uma série sobre a vida do ex-líder do país Hugo Chávez.

"Decidimos fazer um filme e uma série sobre a vida do comandante Hugo Chávez, a partir da sua Venezuela original, da sua terra, do seu espírito original", disse. O anúncio aconteceu durante o lançamento do livro biográfico com o título "Hugo Chávez e o destino do povo", no Teatro Teresa Carreño, em Caracas.

Nicolás Maduro sublinhou que há uma empresa norte-americana a realizar um projecto cinematográfico sobre a vida e obra do "comandante", com o objectivo de o "desfigurar". "Não virá nenhuma [empresa] transnacional desfigurar o nosso comandante (...) São uns abusadores, porque sabem o impacto que tem Chávez no século XXI, mas temos o nosso Chávez original, na sua Venezuela", frisou.

O Presidente venezuelano explicou ainda que o projecto será apoiado pelo Instituto do Pensamento Político de Hugo Chávez e que as histórias nele contidas vão ser delineadas com base em livros, investigações históricas, entre elas uma entrevista feita pelo escritor Ignacio Ramonet, declarações de pessoas que conheceram de perto o líder socialista e membros do Governo venezuelano.

O financiamento do filme e da série surge num contexto de profunda crise. Ainda há duas semanas, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou-se preocupado com a "crise humanitária" que afecta a Venezuela, vincando que aquele organismo está "pronto para ajudar" Caracas. "Estou muito preocupado com a situação actual, em que as necessidades básicas não estão a ser atendidas, como a comida, água, cuidados de saúde e roupa, porque não estão disponíveis", disse Ban Ki-moon, numa entrevista ao diário argentino La Nación.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir localmente produtos básicos e medicamentos.

Desde Janeiro último que vigora no país um estado de "excepção e emergência económica". Vários ministros do Governo de Nicolás Maduro têm reconhecido publicamente que a situação é complicada, mas insistem que a situação não é de crise humanitária.

Organismos regionais, como a União de Nações da América do Sul (Unasul), a Organização de Estados Americanos (OEA) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) têm expressado também a sua preocupação relativamente à situação venezuelana.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... havez.html




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Re: VENEZUELA

#6882 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 25, 2016 8:14 pm

A tragédia da Venezuela
25 ago, 2016
A desastrosa gestão de Chavez e do seu sucessor Maduro está na raiz da tragédia.

Custa a acreditar, mas as reservas de petróleo da Venezuela ultrapassam as da Arábia Saudita.

A Venezuela poderia ser um país rico, mas está na miséria. Antes do regime “chavista” a corrupção travou o desenvolvimento económico. Agora faltam comida, medicamentos, vestuário e outros bens essenciais. Quando aparecem à venda, o que é raro, os preços são exorbitantes. Para sobreviverem, milhares de venezuelanos fogem, para a Colômbia sobretudo.

A desastrosa gestão de Chavez e do seu sucessor Maduro está na raiz da tragédia. Quando o preço do petróleo estava alto, o governo de Caracas gastou sem limites, tornando-se popular. Com a baixa do crude, instalou-se a crise.

Maduro é hoje detestado na Venezuela. Reage à petição para um referendo para o depor expulsando ilegalmente da administração pública os funcionários qualificados que a assinaram (19 mil). Também prende opositores políticos, sob o pretexto de que estão envolvidos numa conspiração estrangeira.

Na Venezuela não há pão nem liberdade. Espantoso é que este “socialismo bolivariano” tenha atraído intelectuais europeus.

http://rr.sapo.pt/artigo/62089/a_tragedia_da_venezuela




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Re: VENEZUELA

#6883 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 25, 2016 8:17 pm

Maduro suspende pagamento a deputados

A oposição ao presidente venezuelano detém atualmente a maioria no parlamento

O presidente do parlamento venezuelano, onde a oposição detém a maioria, Henry Ramos Allup, disse hoje que o Governo do Presidente Nicolás Maduro suspendeu o envio de recursos para pagamento aos deputados.

"O Governo não enviou os recursos para a Assembleia Nacional (AN), para o pagamento aos deputados", afirmou Allup aos jornalistas, recordando que o Presidente Nicolás Maduro anunciou recentemente que pretendia suspender o envio de recursos económicos para o parlamento.

Henry Ramos Allup referiu também que os recursos chegam de maneira irregular e que do Escritório Nacional de Orçamento informaram que "só remeterão o dinheiro para o pagamento dos salários dos empregados e pessoal técnico".

"Mandam (do Governo) o que lhes dá gana (...), mas ainda que o Executivo acredite que suprimirá o funcionamento da AN, não será assim", disse o responsável, precisando que o parlamento notificará o Executivo, na próxima semana, do valor exato dos recursos a enviar para pagamento aos deputados.

Por outro lado, o vice-presidente do parlamento, Simón Calzadilla, sublinhou que mesmo que "os parlamentares tenham que sair à rua, com um pote para recolher dinheiro, a AN não deixará de funcionar".

"Ninguém nos deterá. O parlamento é a voz do povo venezuelano, no meio da crise do país", afirmou.

A 03 de agosto último o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que pediu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para analisar a pertinência da suspensão das transferências de recursos económicos para a Assembleia Nacional.

Na altura Nicolás Maduro disse não poder "utilizar os recursos públicos em instituições que desacatam e apelam ao desacato das leis".

O Presidente da Venezuela questionou a decisão da direção do parlamento de incorporar, em julho último, três deputados da oposição que tinham sido suspensos pelo STJ por alegadas irregularidades no processo eleitoral.

"Ramos Allup [presidente do parlamento] pôs-se à margem da lei e da Constituição (...). O que fez é muito grave, desrespeitar uma sentença do STJ, desrespeitar a letra da Constituição e as leis e dizer que não acatará nenhuma sentença", disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana.

A aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve em dezembro a primeira vitória da oposição venezuelana em 16 anos, conseguindo eleger 112 dos 167 lugares que compõem o parlamento, uma maioria de dois terços que lhe conferiu amplos poderes.

No entanto, a 31 de dezembro de 2015, o STJ ordenou a suspensão da proclamação de três parlamentares da oposição e um do Governo, por alegadas irregularidades na campanha eleitoral, levando a que apenas 109 deputados da oposição e 54 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) tenham iniciado funções a dia 05 de janeiro.

Desde que a oposição passou a ser maioria a MUD tem estado a tentar realizar um referendo para revogar o mandato de Nicolás Maduro.

http://www.dn.pt/mundo/interior/maduro- ... 48622.html




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Re: VENEZUELA

#6884 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 25, 2016 8:24 pm

Commodities | Thu Aug 25, 2016 2:40pm EDT
Exclusive: Venezuela's oil imports slump on payment woes, economic meltdown
Cranes are seen in the port in La Guaira, November 12, 2015. REUTERS/Marco Bello

By Marianna Parraga | HOUSTON

Venezuela has not been able to import all the crude and fuel it needs this year to cover shortfalls at oilfields and refineries as state-run PDVSA struggles to pay suppliers on time, according to trade sources and internal company data seen exclusively by Reuters.

The decline is the largest in five years as the worst economic crisis in decades undermines PDVSA's ability to buy oil imports, which fell 21 percent in the first seven months of this year to 154,465 barrels per day (bpd), the data showed.

Venezuela is also on track to suffer its steepest annual oil output drop in 14 years after years of state mismanagement and under investment.

Risk-averse suppliers are refusing to discharge cargoes to cash-strapped PDVSA without being paid first, unusual in an industry in which buyers normally have 30 to 60 days to pay after delivery. Others have stopped dealing with PDVSA entirely as it resorts to bartering its own oil in swap deals, according to traders and a company source who was not authorized to speak publicly.

"We have no more access to purchases under any type of credit. We are importing under two mechanisms: prepayment and swap," said the source, who did not want to be identified.

PDVSA's oil import needs started growing in 2012 after a severe explosion hit its largest refining complex, Paraguana. Output since then has been hobbled.

Despite having the world's largest crude reserves, Venezuela's purchases grew further in 2015 as a decline in crude production forced the company to carry out regular imports of lighter crudes and naphtha to dilute its extra heavy oil into exportable grades.

But in 2016 the trend of rising imports has been upended as PDVSA grapples with a cash crunch that has also raised risk premiums on its debt bonds.

PDVSA, which does not regularly disclose figures on imports, did not answer a request for comment.

A 10 percent decline in domestic demand for gasoline and diesel, reported by the country's fuel retailers, has partially mitigated the need for imports.

In 2016, PDVSA's base of suppliers has fallen to 13 from 19 in 2015, the data show, as sellers grow skittish.

Shipments received this year have come from Royal Dutch Shell, Reliance Industries, Total, ENI, Helsinge, Gunvor, Lukoil, Rosneft, BP, PetroChina, ChinaOil, Citizens Resources and PDVSA's unit Citgo Petroleum, the company data say.

Some providers, including Reliance, Lukoil and Rosneft, have accepted swap deals, picking up Venezuelan oil in exchange for refined products, according to the data.

CASH OR BARTER

Swaps appear to be going more smoothly than cash purchases.

Two tankers carrying some 1.5 million barrels of U.S. light crude sold by BP have been anchored for more than two months around PDVSA's terminal in the island of Curacao, waiting for payments before discharging, according to trade sources and Thomson Reuters vessel tracking data.

Those delayed tankers are the last in a group of 12 that were discharged after facing long holdups.

The payment issues have driven a 34 percent decline this year to 51,350 bpd in imports of naphtha PDVSA uses as a diluent. That has contributed to a 5 percent drop in crude exports to 1.42 million bpd, the internal data showed.

Excluding a few specialty components such as alkylate that Venezuela has always imported to formulate finished fuels, most products received this year have been bought to cover deficiencies in refining output.

At the end of June, PDVSA's Paraguana refining center was working at around half of its capacity of 955,000 bpd, according to an internal report quoted by union representatives.

Products such as catalytic naphtha, ultra-low sulfur diesel (ULSD), gasoil for power generation, gasoline blend stock and base oils have been imported by PDVSA in 27 cargoes this year, mostly bought on the open market.

The only fuel to see a rise in imports this year was liquefied petroleum gas (LPG), used as cooking gas in Venezuela. PDVSA has bought 38 cargoes of it from PetroChina.

In the past, its refineries were able to fully cover domestic needs for these fuels.

Even after being increased this year, Venezuela's retail fuel prices are the lowest in the world and are subsidized by PDVSA.

(Reporting by Marianna Parraga; Editing by Terry Wade and Andrew Hay)
http://www.reuters.com/article/us-venez ... SKCN1102BL




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Re: VENEZUELA

#6885 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 01, 2016 4:35 pm

A Venezuela suspendeu as suas relações diplomáticas conosco.

Cuba, Bolívia e Equador também reagiram mal ao processo de impedimento da ex-pres. DR.

Aí que dó... Aí que dó... [032] [032] [032]

[051]

abs.




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