knigh7 escreveu:FCarvalho escreveu:Apenas algumas perguntas.
Se os Leo 1A5 vão durar até 2021, e um CC novo leva 10 anos em média para ficar pronto e operacional, o EB vai deixar para escolher e comprar um CC usado só em 2021, ou antes?
Carvalho,
Se você reler o artigo, verá que ele defende que a análise de um outro carro de combate usado comece AGORA para não haver uma lacuna entre o CC e outro.
Para um processo que compreende escolha, discussão de contrato, preparação e/ou adaptação, recebimento e treinamento, 2021 é logo alí...
Aliás, eu aconselho lerem o artigo todo. Ele ajuda a esclarecer várias coisas.
Bem, se for para fazer isso agora, é melhor começar a ver quem ainda vende peças por aí de Leo 1, ou comprar mais undes usadas no sucatão europeu, com a mesma finalidade.
Duvido que o EB tenha grana nos próximos 3 anos, no mínimo, para comprar um CC mesmo que usado.
knigh7 escreveu:Nós vamos operar o Leo1A5 a contendo, com peças de reposição, por cerca de 10 anos. (2.011 a 2.021). Depois disso, sem assistência da KMW, ou tratamos de buscar peças por aí (que estará cada vez mais difícil) ou os canibalizaremos.
Em 2.040 o Leo2 será um sexagenário. Recebendo em 2021 o Brasil poderá operá-lo por mais uns 10, 15 anos. Prazo para desenvolver e iniciar o recebimento de um MBT nacional.
A KMW, salvo engano, só apoia os Leo 1A5 até 2021, por força de contrato. Depois é cada um por si.
Mas sei também que eles já propuseram ao EB um kit de modernização dos mesmos para alongar a vida operativa, encampando diversos itens que podem ser melhorados e/ou substituídos. Isto daria, talvez, mais uns 10 anos de uso para os Leo. Com o apoio da KMW, claro.
Talvez esta possa ser, de fato, a única opção coerente, e possível, de momento para o EB, em relação a um novo CC, e a manutenção dos atuais.
Oras, sabemos também que a KMW também já ofereceu ao EB um projeto de um novo VBTP-SL e, já foi sondada pelo próprio quanto a um projeto para o novo CC.
Se vamos mesmo ter uma parceria de longo prazo com os alemães, que já estão com um pé aqui, como os italianos da Iveco, não vejo porque não juntar a nossa fome com a vontade deles de comer junto conosco.
Uma atualização dos Leo 1A5 agora, via KMW, é das soluções, a mais econômica, e a mais viável.
Comprar CC usados da classe dos Leo 2 obrigaria praticamente o EB a começar do zero de novo todo o processo de inserção de um novo bldo na cavalaria, jogando fora tudo o que foi feito em relação aos Leo 1A5. Não vejo isso como algo prudente. Se temos Leo 1A5 já plenamente integrados no sistema logistico do EB, e eles podem ser atualizados/modernizados de forma a prolongar-lhes a vida por mais uns anos, enquanto nós começamos a planejar um novo CC nacional, acredito que esta seja para nós a melhor opção.
E se os alemães nos ajudarem na missão, melhor ainda. Porque sozinhos mesmo é que não vamos a lugar nenhum.
abs.