NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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- hotm
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
"..no âmbito da agência de compras da NATO, para aquisição de Viaturas Táticas Ligeiras Blindadas 4x4 (VTLB) para o Exército, ..."
É habitual usarmos esta agencia ? Qual as vantagens? se outro país quiser comprar veículos com as mesmas caraterísticas compramos
em conjunto !!!!?????
É habitual usarmos esta agencia ? Qual as vantagens? se outro país quiser comprar veículos com as mesmas caraterísticas compramos
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
http://www.nspa.nato.int/en/organization/nspa/nspa.htm
A melhor resposta é ir ao site e fica com uma ideia do que é a agência e sua finalidade.
O governo ao traçar esta solução, foi para acabar com os grupos de interesses e através duma agência independente, ter acesso a uma solução mais rápida sem pruridos em tribunais como aconteceu muitas das vezes noutros concursos, e traçou os custos que nunca poderão ser ultrapassados e logo adeus luvas para os do costume.....
A melhor resposta é ir ao site e fica com uma ideia do que é a agência e sua finalidade.
O governo ao traçar esta solução, foi para acabar com os grupos de interesses e através duma agência independente, ter acesso a uma solução mais rápida sem pruridos em tribunais como aconteceu muitas das vezes noutros concursos, e traçou os custos que nunca poderão ser ultrapassados e logo adeus luvas para os do costume.....
- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Os Morteiros e o Apoio de Fogos aos BIMEC(R):
http://www.exercito.pt/sites/RI13/Publi ... 02016.html
Pág. 43 à 45
http://www.exercito.pt/sites/RI13/Publi ... 02016.html
Pág. 43 à 45
- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
http://www.exercito.pt/sites/BrigRR/Not ... UI161.aspxEXERCÍCIO BANGUI 161
A Brigada de Reação Rápida realizou o exercício BANGUI 161, com o objetivo de validar o treino orientado para a missão da 1ª Força Nacional Destacada para a Republica Centro Africana (1ªFND/RCA) e enquadrar a certificação da Inspeção Geral do Exército (IGE) num exercício final de aprontamento.
Este exercício decorreu no período de 04 a 07 de junho de 2016 na região de Beja. O Regimento de Comandos é a Unidade Aprontadora da 1ª FND/RCA tendo o Regimento de Infantaria Nº1 acolhido o exercício BANGUI161.
O cenário criado para o BANGUI161 contextualizou as diferentes tarefas que podem ser atribuídas à Quick Reaction Force (QRF) da United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic (MINUSCA), missão essa que vai ser assumida pela FND/RCA.
Nos dias 04 e 05 de junho, a 1ª FND executou missões no âmbito das Operações de Apoio à Paz focadas nas Regras de Empenhamento estabelecidas no quadro das Nações Unidas para este Teatro de Operações em particular e abrangendo todas as tarefas táticas passíveis de serem atribuídas à QRF/MINUSCA.
Durante os dias 06 e 07 de junho, a 1ª FND/RCA foi sujeita aos diferentes passos previstos para a avaliação da prontidão da Força e consequente certificação pela IGE. A 1ª FND/RCA foi alvo de inspeção documental e operacional tendo a Força sido avaliada na execução de duas operações, nomeadamente uma operação de segurança em apoio de uma negociação e uma escolta a uma coluna humanitária das Nações Unidas.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
http://www.janes.com/article/62115/port ... oured-4x4s"The approved project now calls for 106 troop transport, 29 anti-tank, 13 ambulance, 12 special forces, and 7 command vehicles to be delivered between 2017 and 2020."
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
EXÉRCITO TESTOU INTEROPERABILIDADE NO EXERCÍCIO SWIFT RESPONSE 16
O Swift Response é um exercício do US Army Europe para treino da Global Response Force dos Estados Unidos da América, liderada pela 82ª Divisão Aerotransportada.
Realizado na Alemanha e Polónia entre 27 de maio e 26 de junho, contou com mais de 5000 soldados de 10 países (Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido).
O Exército, através da Brigada de Reação Rápida, participou com o Destacamento de Precursores (integrado na 16th Air Assault Brigade do Reino Unido) treinando técnicas de infiltração através de HAHO (High Altitude High Opening), de reconhecimento e operação de Zonas de Lançamento, confirmando a sua interoperabilidade com Forças Multinacionais.
O Swift Response é um exercício do US Army Europe para treino da Global Response Force dos Estados Unidos da América, liderada pela 82ª Divisão Aerotransportada.
Realizado na Alemanha e Polónia entre 27 de maio e 26 de junho, contou com mais de 5000 soldados de 10 países (Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido).
O Exército, através da Brigada de Reação Rápida, participou com o Destacamento de Precursores (integrado na 16th Air Assault Brigade do Reino Unido) treinando técnicas de infiltração através de HAHO (High Altitude High Opening), de reconhecimento e operação de Zonas de Lançamento, confirmando a sua interoperabilidade com Forças Multinacionais.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
MISSÃO NA RCA – REPÚBLICA CENTRO AFRICANA
Por Miguel Machado
A República Centro Africana, RCA, vai ser o próximo teatro de operações dos Comandos portugueses. Portugal já está no terreno com elementos na missão da União Europeia, mas agora será uma força de combate que vai operar integrada na Missão das Nações Unidas e, se necessário for, em proveito de uma nova missão da UE que foi lançada este sábado. A União Europeia iniciou em 16JUL2016, na capital da República Centro Africana, Bangui, uma nova missão, a EUTM-RCA (European Union Training Mission) que substitui a EUMAM (European Union Military and Advisory Mission – RCA). A Força Nacional Destacada portuguesa que vai integrar a MINUSCA (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic) poderá também actuar nesta nova força.
A Republica Centro Africana, próximo teatro de operações para os comandos portugueses.
Portugal integrava a anterior missão neste país africano com 8 oficiais e sargentos dos três Ramos das Forças Armadas (*) que se deverão manter, e comprometeu-se a disponibilizar para a actual, em caso de necessidade, a Força de Reacção Rápida (Quick Reaction Force – QRF) que disponibilizou para a MINUSCA.
O comandante da EUTM-RCA é o Major-General Éric Hautecloque-Raysz, do Exército Francês, segundo comandante do EUROCORPO (*),
No mesmo dia da cerimónia oficial de inicio da operação, numa reunião de alto nível entre os responsáveis máximos das duas missões internacionais na RCA, a da EU e a da ONU, o MGen Hautecloque-Raysz fez questão de declarar ao representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas, Perfeito Onanga-Anyanga, que (em tradução livre), “…pela entrada em acção desta força a União Europeia deixa claro o seu empenhamento para ajudar a Republica Centro Africana a dispor de um Exército digno e republicano… …estou convencido da vontade dos centro-africanos e do seu Presidente da República em terem um Exército rapidamente mas conseguir isso vai levar o seu tempo… …temos que ter confiança na MINUSCA porque é esta força que garante hoje a segurança do país e isso vai-nos dar tempo para conseguir formar um Exército digno desse nome. Há muitos parceiros que trabalham na RCA e é indispensável que se consigam alcançar sinergias entre todos…”
Portugal esteve representado na cerimónia pelo Tenente-General Faria Menezes, Comandante das Forças Terrestres (segundo a partir da esquerda).
A MINUSCA
Sob o comando do Tenente-general Balla Keita do Exército do Senegal, trata-se de uma força maioritariamente composta por países africanos, mas também com participações importantes da Ásia, menores da América do Sul e apenas presenças simbólicas de 3 países europeus (França – 9; Hungria – 2; Moldova – 1;), embora a Sérvia ali mantenha 70 militares. Os principais efectivos militares são os seguintes (dados de 30/04/16):
Bangladesh – 940; Burundi – 835; Camboja – 213; Camarões – 761; Congo – 628; Egipto – 1.019; Gabão – 425; Indonésia – 209; Mauritânia – 752; Marrocos – 740; Níger – 129; Paquistão – 1.122; Peru – 207; Ruanda – 839; Sri lanka – 116; Zâmbia – 763.
A MINUSCA iniciou a sua missão em Abril de 2014, dispõe de cerca de 12.000 militares, 2.000 policias e 700 civis e já sofreu 24 vitimas mortais.
A Quick Reaction Force portuguesa
Portugal comprometeu-se com a ONU em providenciar, pelo período inicial de um ano, uma companhia de infantaria, elementos de ligação e de apoio, para a missão de força de reacção rápida, estacionados em Bangui. Este contributo português permitirá à França retirar alguns efectivos do país e ao mesmo tempo apoiar a missão da União Europeia.
Esta 1ª Força Nacional Destacada para a Republica Centro Africana é composta por uma Companhia de Comandos do Regimento de Comandos da Brigada de Reacção Rápida do Exército e poderá vir a receber um Destacamento de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea. Terminou a sua preparação no decurso do exercício “Bangui 161”, em Junho último na região de Beja. A missão é a de força de reacção rápida – Quick Reaction Force (QRF) – ficando na dependência do comandante da MINUSCA. A QRF vai actuar em toda a área de operações da MINUSCA num leque alargado de missões que vão das operações de combate às missões de segurança, entre várias outras.
A companhia portuguesa tem como viaturas operacionais os HMMWV (com blindagem ligeira) e os Commando Assault Vehicle, as quais podem ser transportadas por via aérea no teatro de operações em caso de necessidade.
Exercício “Bangui” em Beja, Junho de 2016. Os primeiros HMMWV portugueses foram adquiridos para a missão em Timor (em 2000), para a qual foram pintados de branco. Depois foram ainda empregues no Kosovo e receberam uma blindagem ligeira para novo emprego, agora no Afeganistão. Entretanto novo lote foi adquirido para uso nesse teatro de operações onde chegamos a usar quer os URO-VAMTAC, quer os HMMWV, emprestados por Espanha e EUA. Em 2016, já foram de novo pintados de branco para a missão na RCA.
O Programa das Viaturas Tácticas Ligeiras Blindadas, previsto na Lei de Programação Militar e para o qual sucessivos chefes militares do Exército têm alertado, foi agora em 30JUN2016, desbloqueado com a assinatura do Despacho n.º 8840/2016 do MDN que autoriza a aquisição (via NATO Support Procurement Agency) de 167 viaturas por 60.800.000,00€, em 5 anos. É um procedimento que não tem carácter de urgência, não se sabendo quando chegam as primeiras viaturas.
Na RCA os Comandos irão usar o seu armamento orgânico, nomeadamente a espingarda automática HK G-3 7,62mm e a metralhadora ligeira HK MG 4, calibre 5.56mm (na foto).
Os Comandos vão usar em operações pela primeira vez o Land Rover 130 TD4, designado por “Commando Assault Vehicle”. Trata-se de uma viatura de uso civil adaptada à finalidade em causa, com vários componentes, como uma blindagem na sua parte inferior o que permite protecção acrescida aos ocupantes em caso de rebentamento de explosivos improvisados. A guarnição da viatura é de 5+1 e está equipada com 1 metralhadora pesada Browning 12,7mm (ou em alternativa uma HK MG 3 7,62mm) e 3 ou 4 HK MG 4 5,56mm. A viatura tem uma “rolbar” para proteger o pessoal em caso de capotamento e onde está o berço da arma principal e também para dois pneus suplentes, cunhetes de munições e um Carl Gustav. Do completo faz ainda parte um morteirete 60mm, o que confere a esta viatura e sua guarnição um bom poder de fogo. Como sempre neste tipo de viaturas, a falta de protecção é compensada pela sua agilidade e velocidade (145Km/h).
Mesmo sem entrar em detalhes a QRF com um efectivo de 140 militares deve estar organizada do seguinte modo: Comando, Secção de Comando e Estado-Maior, Secções de Apoio (transmissões, sanitária, manutenção, e outras); 3 Grupos de Combate (escalão pelotão).
O material que vai ser empregue pela força portuguesa espera-se que corresponda às necessidades daquele tipo de operação e à segurança do pessoal, mesmo que seja sabido tratar-se em grande medida de “prata da casa”. Isto é, material/armamento que existia em depósito ou nas unidades, parte importante já usado em sucessivas missões, não tendo havido disponibilidade financeira para adquirir armamento, viaturas blindadas e equipamento moderno (***).
A projecção ainda não tem data marcada e parece estar dependente de detalhes que nada têm a ver com Portugal mas com a ONU e outros países. A força portuguesa está pronta a embarcar para cumprir mais uma missão expedicionária, num teatro de operações instável, com riscos não negligenciáveis e inseridos numa força onde grande parte das unidades são de países africanos e asiáticos, actuando longe dos padrões NATO.
(*) Na missão das Nações Unidas, o responsável máximo pela componente policial é o Superintende da PSP, Luís Miguel Carrilho.
(**) Portugal não integra esta Força Europeia, já esteve em tempos representado no seu Quartel-General (QG) mas por opção política nunca concretizamos a nossa adesão. O QG do EUROCORPO foi criado em 1992, em Estrasburgo, pela Alemanha e França. Entre 1993 e 1996, juntaram-se a este núcleo fundador a Bélgica (1993), Espanha (1994) e Luxemburgo (1996), países que gozam todos do mesmo estatuto, sendo as decisões entre eles tomadas por consenso. Em 2016, a Polónia junta-se a este núcleo Fundador. O EUROCORPO tem depois Nações Associadas, estatuto criado em 2002, para acolher nações da UE e OTAN que o desejassem. Estes países enviam militares para o QG em Estrasburgo, ocupando cargos de Estado-maior. Áustria, Finlândia, Canadá, Grécia, Turquia, e Itália têm este estatuto.
(***)O Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, deu uma entrevista ao Expresso em 02ABR16, na qual, questionado se é necessário comprar equipamento para a nova missão na RCA disse: “Não. A missão já está orçamentada, foi devidamente previsto o custo…”.
http://www.operacional.pt/missao-na-rca ... -africana/
Por Miguel Machado
A República Centro Africana, RCA, vai ser o próximo teatro de operações dos Comandos portugueses. Portugal já está no terreno com elementos na missão da União Europeia, mas agora será uma força de combate que vai operar integrada na Missão das Nações Unidas e, se necessário for, em proveito de uma nova missão da UE que foi lançada este sábado. A União Europeia iniciou em 16JUL2016, na capital da República Centro Africana, Bangui, uma nova missão, a EUTM-RCA (European Union Training Mission) que substitui a EUMAM (European Union Military and Advisory Mission – RCA). A Força Nacional Destacada portuguesa que vai integrar a MINUSCA (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic) poderá também actuar nesta nova força.
A Republica Centro Africana, próximo teatro de operações para os comandos portugueses.
Portugal integrava a anterior missão neste país africano com 8 oficiais e sargentos dos três Ramos das Forças Armadas (*) que se deverão manter, e comprometeu-se a disponibilizar para a actual, em caso de necessidade, a Força de Reacção Rápida (Quick Reaction Force – QRF) que disponibilizou para a MINUSCA.
O comandante da EUTM-RCA é o Major-General Éric Hautecloque-Raysz, do Exército Francês, segundo comandante do EUROCORPO (*),
No mesmo dia da cerimónia oficial de inicio da operação, numa reunião de alto nível entre os responsáveis máximos das duas missões internacionais na RCA, a da EU e a da ONU, o MGen Hautecloque-Raysz fez questão de declarar ao representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas, Perfeito Onanga-Anyanga, que (em tradução livre), “…pela entrada em acção desta força a União Europeia deixa claro o seu empenhamento para ajudar a Republica Centro Africana a dispor de um Exército digno e republicano… …estou convencido da vontade dos centro-africanos e do seu Presidente da República em terem um Exército rapidamente mas conseguir isso vai levar o seu tempo… …temos que ter confiança na MINUSCA porque é esta força que garante hoje a segurança do país e isso vai-nos dar tempo para conseguir formar um Exército digno desse nome. Há muitos parceiros que trabalham na RCA e é indispensável que se consigam alcançar sinergias entre todos…”
Portugal esteve representado na cerimónia pelo Tenente-General Faria Menezes, Comandante das Forças Terrestres (segundo a partir da esquerda).
A MINUSCA
Sob o comando do Tenente-general Balla Keita do Exército do Senegal, trata-se de uma força maioritariamente composta por países africanos, mas também com participações importantes da Ásia, menores da América do Sul e apenas presenças simbólicas de 3 países europeus (França – 9; Hungria – 2; Moldova – 1;), embora a Sérvia ali mantenha 70 militares. Os principais efectivos militares são os seguintes (dados de 30/04/16):
Bangladesh – 940; Burundi – 835; Camboja – 213; Camarões – 761; Congo – 628; Egipto – 1.019; Gabão – 425; Indonésia – 209; Mauritânia – 752; Marrocos – 740; Níger – 129; Paquistão – 1.122; Peru – 207; Ruanda – 839; Sri lanka – 116; Zâmbia – 763.
A MINUSCA iniciou a sua missão em Abril de 2014, dispõe de cerca de 12.000 militares, 2.000 policias e 700 civis e já sofreu 24 vitimas mortais.
A Quick Reaction Force portuguesa
Portugal comprometeu-se com a ONU em providenciar, pelo período inicial de um ano, uma companhia de infantaria, elementos de ligação e de apoio, para a missão de força de reacção rápida, estacionados em Bangui. Este contributo português permitirá à França retirar alguns efectivos do país e ao mesmo tempo apoiar a missão da União Europeia.
Esta 1ª Força Nacional Destacada para a Republica Centro Africana é composta por uma Companhia de Comandos do Regimento de Comandos da Brigada de Reacção Rápida do Exército e poderá vir a receber um Destacamento de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea. Terminou a sua preparação no decurso do exercício “Bangui 161”, em Junho último na região de Beja. A missão é a de força de reacção rápida – Quick Reaction Force (QRF) – ficando na dependência do comandante da MINUSCA. A QRF vai actuar em toda a área de operações da MINUSCA num leque alargado de missões que vão das operações de combate às missões de segurança, entre várias outras.
A companhia portuguesa tem como viaturas operacionais os HMMWV (com blindagem ligeira) e os Commando Assault Vehicle, as quais podem ser transportadas por via aérea no teatro de operações em caso de necessidade.
Exercício “Bangui” em Beja, Junho de 2016. Os primeiros HMMWV portugueses foram adquiridos para a missão em Timor (em 2000), para a qual foram pintados de branco. Depois foram ainda empregues no Kosovo e receberam uma blindagem ligeira para novo emprego, agora no Afeganistão. Entretanto novo lote foi adquirido para uso nesse teatro de operações onde chegamos a usar quer os URO-VAMTAC, quer os HMMWV, emprestados por Espanha e EUA. Em 2016, já foram de novo pintados de branco para a missão na RCA.
O Programa das Viaturas Tácticas Ligeiras Blindadas, previsto na Lei de Programação Militar e para o qual sucessivos chefes militares do Exército têm alertado, foi agora em 30JUN2016, desbloqueado com a assinatura do Despacho n.º 8840/2016 do MDN que autoriza a aquisição (via NATO Support Procurement Agency) de 167 viaturas por 60.800.000,00€, em 5 anos. É um procedimento que não tem carácter de urgência, não se sabendo quando chegam as primeiras viaturas.
Na RCA os Comandos irão usar o seu armamento orgânico, nomeadamente a espingarda automática HK G-3 7,62mm e a metralhadora ligeira HK MG 4, calibre 5.56mm (na foto).
Os Comandos vão usar em operações pela primeira vez o Land Rover 130 TD4, designado por “Commando Assault Vehicle”. Trata-se de uma viatura de uso civil adaptada à finalidade em causa, com vários componentes, como uma blindagem na sua parte inferior o que permite protecção acrescida aos ocupantes em caso de rebentamento de explosivos improvisados. A guarnição da viatura é de 5+1 e está equipada com 1 metralhadora pesada Browning 12,7mm (ou em alternativa uma HK MG 3 7,62mm) e 3 ou 4 HK MG 4 5,56mm. A viatura tem uma “rolbar” para proteger o pessoal em caso de capotamento e onde está o berço da arma principal e também para dois pneus suplentes, cunhetes de munições e um Carl Gustav. Do completo faz ainda parte um morteirete 60mm, o que confere a esta viatura e sua guarnição um bom poder de fogo. Como sempre neste tipo de viaturas, a falta de protecção é compensada pela sua agilidade e velocidade (145Km/h).
Mesmo sem entrar em detalhes a QRF com um efectivo de 140 militares deve estar organizada do seguinte modo: Comando, Secção de Comando e Estado-Maior, Secções de Apoio (transmissões, sanitária, manutenção, e outras); 3 Grupos de Combate (escalão pelotão).
O material que vai ser empregue pela força portuguesa espera-se que corresponda às necessidades daquele tipo de operação e à segurança do pessoal, mesmo que seja sabido tratar-se em grande medida de “prata da casa”. Isto é, material/armamento que existia em depósito ou nas unidades, parte importante já usado em sucessivas missões, não tendo havido disponibilidade financeira para adquirir armamento, viaturas blindadas e equipamento moderno (***).
A projecção ainda não tem data marcada e parece estar dependente de detalhes que nada têm a ver com Portugal mas com a ONU e outros países. A força portuguesa está pronta a embarcar para cumprir mais uma missão expedicionária, num teatro de operações instável, com riscos não negligenciáveis e inseridos numa força onde grande parte das unidades são de países africanos e asiáticos, actuando longe dos padrões NATO.
(*) Na missão das Nações Unidas, o responsável máximo pela componente policial é o Superintende da PSP, Luís Miguel Carrilho.
(**) Portugal não integra esta Força Europeia, já esteve em tempos representado no seu Quartel-General (QG) mas por opção política nunca concretizamos a nossa adesão. O QG do EUROCORPO foi criado em 1992, em Estrasburgo, pela Alemanha e França. Entre 1993 e 1996, juntaram-se a este núcleo fundador a Bélgica (1993), Espanha (1994) e Luxemburgo (1996), países que gozam todos do mesmo estatuto, sendo as decisões entre eles tomadas por consenso. Em 2016, a Polónia junta-se a este núcleo Fundador. O EUROCORPO tem depois Nações Associadas, estatuto criado em 2002, para acolher nações da UE e OTAN que o desejassem. Estes países enviam militares para o QG em Estrasburgo, ocupando cargos de Estado-maior. Áustria, Finlândia, Canadá, Grécia, Turquia, e Itália têm este estatuto.
(***)O Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, deu uma entrevista ao Expresso em 02ABR16, na qual, questionado se é necessário comprar equipamento para a nova missão na RCA disse: “Não. A missão já está orçamentada, foi devidamente previsto o custo…”.
http://www.operacional.pt/missao-na-rca ... -africana/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
"No Iraque era o único militar aliado fardado com camuflado verde"
Entrevista ao coronel Nuno Pereira da Silva, militar que participou nos trabalhos de construção das capacidades militares da UE.
http://www.dn.pt/portugal/entrevista/in ... 25960.html
Entrevista ao coronel Nuno Pereira da Silva, militar que participou nos trabalhos de construção das capacidades militares da UE.
http://www.dn.pt/portugal/entrevista/in ... 25960.html
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Um pequeno resumo do trabalho feito pelo então Major Amorim (2005):
O BOE, é constituído pelo Comando e Estado-Maior do Batalhão e por cinco Grupos de Operações Especiais, estando quatro activos (GOE ALFA 1, GOE BRAVO, GOE CHARLIE e GOE DELTA) e um desactivado (GOE ALFA2
O GOE ALFA, vocacionado para as missões de Acção Directa e Reconhecimento e Vigilância Especial de nível estratégico e constitui-se na força especialmente vocacionada para a Acção Indirecta e a Ajuda Militar
O GOE BRAVO vocacionado para as missões de Acção Directa. Por esta razão tem na sua orgânica um POE SNIPER
O GOE CHARLIE vocacionado para a recolha de informações, assumindo prioritariamente as missões de Reconhecimento e Vigilância Especial.
O GOE DELTA garante os apoios necessários aos restantes GOE, assim como ao Comando do BOE, em termos apoio de serviços e segurança, bem como manutenção e exploração das comunicações.
A unidade base da estrutura das FOE é a Equipa de Operações Especiais, a quatro elementos, comandada por um Sargento. Esta pequena unidade base pode actuar individualmente ou integrada numa estrutura superior.
C2 É DE 1 PARA 3
O Batalhão de Comandos é constituído pelo Comando do Batalhão e por duas Companhias de Comandos (CompCmds).
A célula base da estrutura das Unidades de Comandos é a Equipa de Comandos comandada por um Sargento, com capacidade para actuar isoladamente como equipa, ou integrada na estrutura de um Grupo de Combate
C2 É DE 1 PARA 4
O BIPara, é constituído pelo Comando e EM do Batalhão, uma Companhia de Comando e Apoio e por três Companhias de Atiradores Pára-quedistas
Cada Secção de Atiradores compreende um efectivo de oito elementos, sendo comandada por um 2º Sargento.
O BAAT, tem por missão prestar apoio , sendo constituído pelo Comando do Batalhão e por cinco companhias com especificidades muito diferenciadas, embora fulcrais para o necessário apoio aeroterrestre, de combate e de serviços, conforme explicitamente preconizado na missão desta subunidade.
CONSIDERAÇÕES DE ÃMBITO POLÍTICO E MILITAR PODEM CONDICIONAR O MODO DE EMPREGO
Assim, das forças em análise, as FOE, dadas as suas características e a natureza das suas missões, podem actuar de uma forma aberta (nomeadamente numa missão de AM), coberta ou discreta (em todos as missões primárias de OE). O modo de actuação discreto, torna-se mais complexo no caso de uma AD, pela grande dificuldade em não deixar uma “assinatura” da actuação da força. Para alguns autores, a “fronteira” entre as AD efectuadas de um modo coberto e as efectuadas de um modo discreto, é precisamente a existente entre as FOE e os Serviços Secretos, pois a operação, para não ter qualquer ligação ao país e à força que a executou, tem de conduzir a falsas pistas que coloquem o ónus em terceiras entidades, ou aparentar ser fruto de um acaso, de um acidente ou de uma fatalidade.
Os Comandos, pela sua tipologia de missões marcadamente ofensivas, e como tal com grande “assinatura” (elevado grau de violência e de destruição) e por vezes de modo intencional, como é o caso de operações de demonstração de força, executam normalmente operações abertas. No entanto, dadas as características da força (efectivos relativamente reduzidos) e o seu modo de emprego (baseado na surpresa e num curto espaço temporal de permanência nos alvos), é-lhe igualmente possível executar operações cobertas.
O emprego das tropas pára-quedistas, dadas as características e o volume das forças (normalmente de escalão Batalhão), assim como a vocação das mesmas, para a condução de operações aerotransportadas e aeromóveis, visando a conquista e a posse de áreas ou pontos importantes restringe-se, em regra, a operações abertas
Caracterizando sucintamente as forças de acordo com os seus QO, temos que:
AS FOE TEM POR MISSÃO AS DESIGNADAS MISSÕES PRIMÁRIAS DE OE
RÁCIO 1/3 EXCEPTO O GOE ALFA1
CMDS- VOCAÇÃO ACENTUADAMENTE OFENSIVA
RÁCIO 1/4
PARAQUEDISTAS A FORÇA COM MAIOR POTENCIAL DE COMBATE E DE SUSTENTAÇÃO, ACRESCIDO DO APOIO MODULAR A SE PRESTADO PELO BAAT, DESIGNADAMENTE O ARMAMENTO PESADO
RÁCIO 1/7
Assim, das forças em análise, as FOE, dadas as suas características e a natureza das suas missões, podem actuar de uma forma aberta (nomeadamente numa missão de AM), coberta ou discreta (em todos as missões primárias de OE). O modo de actuação discreto, torna-se mais complexo no caso de uma AD, pela grande dificuldade em não deixar uma “assinatura” da actuação da força. Para alguns autores, a “fronteira” entre as AD efectuadas de um modo coberto e as efectuadas de um modo discreto, é precisamente a existente entre as FOE e os Serviços Secretos, pois a operação, para não ter qualquer ligação ao país e à força que a executou, tem de conduzir a falsas pistas que coloquem o ónus em terceiras entidades, ou aparentar ser fruto de um acaso, de um acidente ou de uma fatalidade.
Os Comandos, pela sua tipologia de missões marcadamente ofensivas, e como tal com grande “assinatura” (elevado grau de violência e de destruição) e por vezes de modo intencional, como é o caso de operações de demonstração de força, executam normalmente operações abertas. No entanto, dadas as características da força (efectivos relativamente reduzidos) e o seu modo de emprego (baseado na surpresa e num curto espaço temporal de permanência nos alvos), é-lhe igualmente possível executar operações cobertas.
O emprego das tropas pára-quedistas, dadas as características e o volume das forças (normalmente de escalão Batalhão), assim como a vocação das mesmas, para a condução de operações aerotransportadas e aeromóveis, visando a conquista e a posse de áreas ou pontos importantes restringe-se, em regra, a operações abertas.
Entre CMDS e PQ
Sendo os Comandos uma força de vocação ofensiva, que coloca o ênfase da sua actuação na velocidade, na surpresa e na intensa acção de choque, visando assim a obtenção da “superioridade relativa momentânea” sobre o inimigo (aplicação de todo o seu potencial de combate, no ponto de maior fraqueza do inimigo, num intervalo de tempo preciso), as suas acções são normalmente de curta duração, pelo “esgotamento” das capacidades da unidade. Face a esta contextualização, é implícita a necessidade da sua rápida exfiltração caso se trate de uma actuação isolada, assim como o seu reforço por uma unidade com acrescidas capacidades de combate e de sustentação, como é o caso dos BIPara, nomeadamente quando reforçados pelo apoio modular proporcionado pelo BAAT, caso a operação tenha por finalidade a manutenção do alvo após a sua conquista.
Perspectivamos assim, que no âmbito das CRO nomeadamente em op. ofensivas, defensivas, aeromóveis e aerotransportadas, se potencie a actuação rápida, violenta e precisa do Batalhão de Comandos, como força de entrada inicial, sendo seguidamente reforçada, por unidades mais robustas, com maior capacidade de protecção, de fogo e de sustentação logística, os BIPara.
A defesa dos interesses nacionais, designadamente, a garantia da capacidade de condução autónoma de operações em apoio da comunidade de cidadãos nacionais, fora do TN, nomeadamente o seu resgate ou evacuação de áreas de crise ou de conflito, obrigam a que as FA disponham de forças com “elevado grau de prontidão e possibilidade de projecção.
Ao nível do exército, as forças com estas características são precisamente as FOECP, pela sua capacidade de projecção sem dependerem da existência de instalações portuárias e aeroportuárias, grande capacidade de C2, flexibilidade de emprego e baixos níveis de sustentação logística.
No âmbito destas operações, contrariamente ao que tem sido prática na execução de operações a nível nacional, as FOE devem antecipadamente, de um modo coberto ou discreto, acompanhar a situação de crise, garantindo informação permanentemente actualizada, que possibilite o accionamento em tempo oportuno das medidas tidas como adequadas, integrando para o efeito o Destacamento Avançado
Numa fase subsequente, após a projecção do Corpo Principal da Força de Recolha, podem ser empenhadas em tarefas no âmbito das missões principais de OE, designadamente a recolha de informações, o resgate de entidades, cidadãos nacionais ou de elementos da Força de Recolha detidos ou sequestrados, assim como a recuperação de equipamentos críticos. Podem participar na segurança a entidades ou instalações criticas, nomeadamente com o recurso a equipas Sniper, que poderão ser empregues para fazer face a potenciais atiradores furtivos.
Os Comandos, através das suas CompCmds constituem a força de reserva e de reacção, no caso de qualquer outra unidade encontrar dificuldades ou requerer apoio adicional. Nas operações de resgate podem apoiar a acção das FOE, garantindo o isolamento do alvo e a destruição ou controlo de alvos secundários.
As forças provenientes dos BIPara, eventualmente reforçadas com módulos de apoio pertencentes às subunidades do BAAT, constituem uma força inteiramente adequada, para garantir a segurança de áreas destinadas à recolha e à evacuação (locais de recolha, LEvac, aeronaves, praias e pontos de desembarque), assim como garantir a segurança dos movimentos entre os diversos locais de evacuação.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Mais seis militares do curso de Comandos assistidos no hospital
Por Mariana Oliveira
06/09/2016 - 14:06
Um sargento de 20 anos que frequentava o curso morreu neste domingo e um outro colega continua internado com "um quadro reservado”.
Mais seis militares que frequentavam o 127.º Curso de Comandos tiveram que receber assistência hospitalar nas últimas 48 horas, adiantou nesta terça-feira o Exército numa nota à comunicação social. Sobe assim para oito o número de militares daquele curso, com 67 alunos, que apresentaram problemas de saúde. O caso mais grave culminou na morte de um sargento de 20 anos no domingo, a quem foi diagnosticado um “golpe de calor”, um problema que resulta da exposição prolongada ao calor.
Um soldado, também com 20 anos, está igualmente internado desde domingo à noite na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital do Barreiro. Esta terça-feira, o Exército actualizou a sua situação clínica, adiantando que o militar apresenta uma “evolução clínica favorável”, mas “mantendo um quadro reservado”.
Na mesma nota, o Exército dá conta de que outros seis militares dos 67 que frequentam o mesmo curso “foram assistidos no Hospital das Forças Armadas, nas últimas 48 horas, tendo cinco regressado ao curso”. Um, diz o Exército, “ficou internado, sem qualquer risco de vida”.
No domingo, quando os dois primeiros militares se sentiram mal, o curso de Comandos estava a decorrer num campo de tiro, em Alcochete, onde o próprio Exército registou a meio da tarde 40,7 graus Celsius, adianta o porta-voz da instituição. O calor chegou a levar à suspensão do curso a partir das 16h até depois do jantar, mas não evitou os problemas dos alunos que estavam em treino desde as 7h30.
Depois da morte do sargento, o curso continuou, já não em Alcochete, mas no Regimento de Comandos, tendo sido alterada a ordem dos módulos do curso, que está na primeira de 12 semanas.
https://www.publico.pt/sociedade/notici ... al-1743321
Por Mariana Oliveira
06/09/2016 - 14:06
Um sargento de 20 anos que frequentava o curso morreu neste domingo e um outro colega continua internado com "um quadro reservado”.
Mais seis militares que frequentavam o 127.º Curso de Comandos tiveram que receber assistência hospitalar nas últimas 48 horas, adiantou nesta terça-feira o Exército numa nota à comunicação social. Sobe assim para oito o número de militares daquele curso, com 67 alunos, que apresentaram problemas de saúde. O caso mais grave culminou na morte de um sargento de 20 anos no domingo, a quem foi diagnosticado um “golpe de calor”, um problema que resulta da exposição prolongada ao calor.
Um soldado, também com 20 anos, está igualmente internado desde domingo à noite na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital do Barreiro. Esta terça-feira, o Exército actualizou a sua situação clínica, adiantando que o militar apresenta uma “evolução clínica favorável”, mas “mantendo um quadro reservado”.
Na mesma nota, o Exército dá conta de que outros seis militares dos 67 que frequentam o mesmo curso “foram assistidos no Hospital das Forças Armadas, nas últimas 48 horas, tendo cinco regressado ao curso”. Um, diz o Exército, “ficou internado, sem qualquer risco de vida”.
No domingo, quando os dois primeiros militares se sentiram mal, o curso de Comandos estava a decorrer num campo de tiro, em Alcochete, onde o próprio Exército registou a meio da tarde 40,7 graus Celsius, adianta o porta-voz da instituição. O calor chegou a levar à suspensão do curso a partir das 16h até depois do jantar, mas não evitou os problemas dos alunos que estavam em treino desde as 7h30.
Depois da morte do sargento, o curso continuou, já não em Alcochete, mas no Regimento de Comandos, tendo sido alterada a ordem dos módulos do curso, que está na primeira de 12 semanas.
https://www.publico.pt/sociedade/notici ... al-1743321
Triste sina ter nascido português