Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Maioria dos brasileiros acredita que Olimpíada trará prejuízos ao país, diz Ibope
Outra pesquisa apontou que a rejeição aos Jogos do Rio dobrou de 2013 para 2016 e chegou a 50%
Crédito: Reuters - 28/07/2016
Rio de Janeiro - A maioria dos brasileiros está pessimista com os Jogos Rio 2016 e acredita que a Olimpíada trará mais prejuízos do que benefícios ao Brasil, de acordo com uma pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, a nove dias de cerimônia de abertura do evento.
Segundo o levantamento, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, 60 por cento dos entrevistados esperam mais prejuízos para o país em consequência dos Jogos, enquanto 32 por cento confiam em mais benefícios com a Olimpíada, que tem um orçamento de cerca de 40 bilhões de reais.
Em comparação com a Copa do Mundo de 2014, 43 por cento estavam otimistas antes do evento com os resultados da competição para o país, enquanto 40 por cento estavam pessimistas, de acordo com o jornal.
Por outro lado, os brasileiros também estão mais preocupados com a organização da Olimpíada do que com o sucesso esportivo do país nas competições, segundo o levantamento do Ibope, que ouviu 2002 pessoas em todo o país entre 14 e 18 de julho.
Para 59 por cento, o mais importante é que os Jogos sejam um sucesso, enquanto 31 por cento acham que o Brasil estar bem colocado no quadro de medalhas é mais importante. Na Copa, 51 por cento achavam mais importante o título, enquanto apenas 24 por cento viam o sucesso do evento como a prioridade.
Outra pesquisa publicada este mês, pelo instituto Datafolha, apontou que a rejeição aos Jogos do Rio dobrou de 2013 para 2016 e chegou a 50 por cento da população brasileira, mediante uma mudança de cenário econômico no país, que enfrenta a pior recessão econômica em décadas, uma grave crise política e também em meio às investigações de corrupção da operação Lava Jato, que envolvem empreiteiras diretamente envolvidas nas obras olímpicas.
http://www.alternativa.co.jp/Noticia/Vi ... -diz-Ibope
Outra pesquisa apontou que a rejeição aos Jogos do Rio dobrou de 2013 para 2016 e chegou a 50%
Crédito: Reuters - 28/07/2016
Rio de Janeiro - A maioria dos brasileiros está pessimista com os Jogos Rio 2016 e acredita que a Olimpíada trará mais prejuízos do que benefícios ao Brasil, de acordo com uma pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, a nove dias de cerimônia de abertura do evento.
Segundo o levantamento, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, 60 por cento dos entrevistados esperam mais prejuízos para o país em consequência dos Jogos, enquanto 32 por cento confiam em mais benefícios com a Olimpíada, que tem um orçamento de cerca de 40 bilhões de reais.
Em comparação com a Copa do Mundo de 2014, 43 por cento estavam otimistas antes do evento com os resultados da competição para o país, enquanto 40 por cento estavam pessimistas, de acordo com o jornal.
Por outro lado, os brasileiros também estão mais preocupados com a organização da Olimpíada do que com o sucesso esportivo do país nas competições, segundo o levantamento do Ibope, que ouviu 2002 pessoas em todo o país entre 14 e 18 de julho.
Para 59 por cento, o mais importante é que os Jogos sejam um sucesso, enquanto 31 por cento acham que o Brasil estar bem colocado no quadro de medalhas é mais importante. Na Copa, 51 por cento achavam mais importante o título, enquanto apenas 24 por cento viam o sucesso do evento como a prioridade.
Outra pesquisa publicada este mês, pelo instituto Datafolha, apontou que a rejeição aos Jogos do Rio dobrou de 2013 para 2016 e chegou a 50 por cento da população brasileira, mediante uma mudança de cenário econômico no país, que enfrenta a pior recessão econômica em décadas, uma grave crise política e também em meio às investigações de corrupção da operação Lava Jato, que envolvem empreiteiras diretamente envolvidas nas obras olímpicas.
http://www.alternativa.co.jp/Noticia/Vi ... -diz-Ibope
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Manifestantes conseguem apagar a tocha olímpica em Angra dos Reis, no RioFrancisco Medeiros/ ME
BRASIL
00:54 28.07.2016(atualizado 04:02 28.07.2016)
Manifestantes que protestam contra os gastos da prefeitura de Angra dos Reis com a Olimpíada conseguiram apagar a tocha olímpica e interromper o seu revezamento durante a sua passagem pela cidade.
O protesto obrigou os organizadores a suspender o primeiro trecho do revezamento. Batalhão de choque da Polícia Militar chegou a usar bombas de gás para conter os manifestantes.
http://br.sputniknews.com/brasil/201607 ... -reis.html
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Gata!!!!P44 escreveu:
Eu não entendi nada do que você falou.
Mas....
Quer casar comigo????
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Nao leste as legendas?
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Olimpíadas: precavidos, americanos trouxeram até encanador
por Fernanda Pontes
29/07/2016 09:30
Ex-nadador profissional e agora executivo de uma agência de marketing esportivo, Pedro Rego Monteiro cuida de logística e planejamento dos comitês olímpicos da Dinamarca, do Canadá e dos Estados Unidos nos Jogos. “Os americanos trouxeram até um encanador”, conta ele, que conversou com Fernanda Pontes.
O que mais chamou a sua atenção neste trabalho?
O cuidado e o nível de detalhe do Comitê dos Estados Unidos com seus atletas. Eles trazem, por exemplo, um faz-tudo, que trabalha como encanador e eletricista. Equiparam uma cozinha inteira e trouxeram alimentos de fora, como iogurtes e pasta de amendoim. Os americanos comem isso o dia inteiro.
Que planejamentos foram feitos?
Corremos atrás dos locais de treinamento. Conseguimos o clube do Flamengo para os americanos, cuidamos para que o hotel dos atletas de remo e vela dinamarqueses não ficasse tão longe da Baía de Guanabara e da Lagoa, e reservamos o sítio Santo Agostinho, perto da Vila Olímpica, para os canadenses.
por Fernanda Pontes
29/07/2016 09:30
Ex-nadador profissional e agora executivo de uma agência de marketing esportivo, Pedro Rego Monteiro cuida de logística e planejamento dos comitês olímpicos da Dinamarca, do Canadá e dos Estados Unidos nos Jogos. “Os americanos trouxeram até um encanador”, conta ele, que conversou com Fernanda Pontes.
O que mais chamou a sua atenção neste trabalho?
O cuidado e o nível de detalhe do Comitê dos Estados Unidos com seus atletas. Eles trazem, por exemplo, um faz-tudo, que trabalha como encanador e eletricista. Equiparam uma cozinha inteira e trouxeram alimentos de fora, como iogurtes e pasta de amendoim. Os americanos comem isso o dia inteiro.
Que planejamentos foram feitos?
Corremos atrás dos locais de treinamento. Conseguimos o clube do Flamengo para os americanos, cuidamos para que o hotel dos atletas de remo e vela dinamarqueses não ficasse tão longe da Baía de Guanabara e da Lagoa, e reservamos o sítio Santo Agostinho, perto da Vila Olímpica, para os canadenses.
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Teve um princípio de incêndio no prédio ocupado pela delegação da Austrália, rapidamente controlado.
Acho que o Brasil não traz sorte aos australianos...
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
A camisa amarela tá dando azar...Clermont escreveu:Teve um princípio de incêndio no prédio ocupado pela delegação da Austrália, rapidamente controlado.
Acho que o Brasil não traz sorte aos australianos...
Wingate
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Austrália pede e terá um bombeiro por andar após princípio de incêndio
Fábio Aleixo/UOL
Prédio da Austrália na Vila Olímpica imagem: Fábio Aleixo/UOL
A Austrália terá um bombeiro por piso em seu prédio na Vila Olímpica. A medida foi solicitada pela delegação após o princípio de incêndio ocorrido nesta sexta-feira (29) – não houve feridos, mas os atletas e oficiais precisaram deixar o local por um breve período.
“Fizemos a solicitação, sim, e pedimos um bombeiro por piso. Não pensamos em deixar a Vila. Está tudo certo agora e o pedido será atendido ainda hoje”, afirmou ao UOL Esporte Mike Tancred, assessor de imprensa da Austrália.
O motivo do pedido seria o fato de os alarmes de incêndio supostamente não terem funcionado no momento do incêndio. O Comitê Organizador, no entanto, afirma que os alarmes haviam sido desligados, pois havia um teste de alarme do condomínio no momento em que o problema teve início.
A entidade que organiza a Rio-2016 confirmou a colocação de um bombeiro e por andar já nesta noite e a permanência no edifício até que os alarmes sejam totalmente testados. Além disso, haverá um endurecimento no controle de pessoas que fumam em área proibidas.
O incêndio desta sexta-feira se iniciou por causa de caixas de papelão velhas que pegaram fogo no subsolo do prédio. A fumaça subiu pelo exaustor e chegou até os andares. As causas ainda estão sendo apuradas.
A delegação da Austrália tem sofrido com problemas em seu prédio na Vila Olímpica. No início da semana, os australianos chegaram a abandonar o local por causa de problemas, como vazamentos e fios elétricos expostos.
Eles voltaram para a Vila Olímpica na quarta-feira (27) e entregaram um canguru ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O político havia dito que iria colocar o animal símbolo da Austrália na entrada do edifício para que eles "se sentissem em casa". Mais tarde, Paes se desculpou e reconheceu os problemas no local.
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/r ... cendio.htm
Fábio Aleixo/UOL
Prédio da Austrália na Vila Olímpica imagem: Fábio Aleixo/UOL
A Austrália terá um bombeiro por piso em seu prédio na Vila Olímpica. A medida foi solicitada pela delegação após o princípio de incêndio ocorrido nesta sexta-feira (29) – não houve feridos, mas os atletas e oficiais precisaram deixar o local por um breve período.
“Fizemos a solicitação, sim, e pedimos um bombeiro por piso. Não pensamos em deixar a Vila. Está tudo certo agora e o pedido será atendido ainda hoje”, afirmou ao UOL Esporte Mike Tancred, assessor de imprensa da Austrália.
O motivo do pedido seria o fato de os alarmes de incêndio supostamente não terem funcionado no momento do incêndio. O Comitê Organizador, no entanto, afirma que os alarmes haviam sido desligados, pois havia um teste de alarme do condomínio no momento em que o problema teve início.
A entidade que organiza a Rio-2016 confirmou a colocação de um bombeiro e por andar já nesta noite e a permanência no edifício até que os alarmes sejam totalmente testados. Além disso, haverá um endurecimento no controle de pessoas que fumam em área proibidas.
O incêndio desta sexta-feira se iniciou por causa de caixas de papelão velhas que pegaram fogo no subsolo do prédio. A fumaça subiu pelo exaustor e chegou até os andares. As causas ainda estão sendo apuradas.
A delegação da Austrália tem sofrido com problemas em seu prédio na Vila Olímpica. No início da semana, os australianos chegaram a abandonar o local por causa de problemas, como vazamentos e fios elétricos expostos.
Eles voltaram para a Vila Olímpica na quarta-feira (27) e entregaram um canguru ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O político havia dito que iria colocar o animal símbolo da Austrália na entrada do edifício para que eles "se sentissem em casa". Mais tarde, Paes se desculpou e reconheceu os problemas no local.
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/r ... cendio.htm
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Governo destitui chefe do cerimonial das Olimpíadas a uma semana da Rio 2016
Reuters
Por Lisandra Paraguassu
(Reuters) - A uma semana do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Ministério das Relações Exteriores decidiu destituir o chefe do cerimonial, embaixador Fernando Igreja, responsável por toda a organização da recepção de chefes de estado da Rio 2016, por questões políticas.
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, o embaixador foi retirado do cargo por ser visto como ligado ao governo da presidente afastada Dilma Rousseff, já que foi o chefe do cerimonial do Itamaraty por três anos e meio, e ter clara simpatia pelo governo anterior.
O governo tenta tratar a saída de Igreja – que será enviado para chefiar a embaixada brasileira em Cuba – como uma mudança de rotina. A informação oficial do Itamaraty é que o embaixador está saindo "a pedido" para iniciar seu período no exterior. A amigos, o próprio Igreja diz que estava cansado e repete a versão oficial de que surgiu a oportunidade de assumir a embaixada.
Na organização dos Jogos do Rio, no entanto, a mudança repentina provocou apreensão, especialmente entre os que cuidam diretamente da organização da recepção e da segurança dos chefes de estado. Até agora são 50 confirmados e cerca de 30 com "indicações de presença" – desses, a maior parte virá, mas por questões de segurança a confirmação só é feita nas últimas horas.
"São milhares de detalhes que ainda precisam ser decididos nos próximos sete dias. Ele tinha tudo na cabeça", disse uma das fontes.
Um dos problemas para a organização é que nem mesmo há um substituto indicado. O cargo deve ser assumido interinamente por outro diplomata, o ministro João Mendes, que, apesar de não ser do cerimonial, vinha auxiliando Igreja. Outros dois conselheiros estão tocando o dia a dia. Mas, de acordo com a fonte, apesar de conhecerem bem a organização, não têm a autoridade de Igreja.
De acordo com outra fonte, a saída de Igreja a uma semana do início das Olimpíadas não se justifica, já que, mesmo indicado para a embaixada em Cuba, serão alguns meses para o embaixador assumir o cargo.
A comunicação ainda precisa ser feita ao governo do país, que precisa então dar o chamado agrèment, o aceite ao novo embaixador. Depois disso, Igreja precisa passar por uma sabatina no Senado. Uma semana não teria alterado substancialmente esse processo, diz a fonte.
Igreja cuida da recepção de chefes de estado no país desde a metade de 2012. Chefiou a organização do cerimonial da Copa do Mundo, em 2014, e todas as visitas de estado ao Brasil desde então, além de eventos como o BRICS, em Fortaleza, em 2014. Nas Olimpíadas, trabalha há pelo menos um ano na organização.
Discreto, o embaixador era sempre visto nos bastidores dos eventos, mas sem ser protagonista. Virou notícia há cerca de um ano quando, ao assumir interinamente a chefia do cerimonial do Planalto pois seu titular, Renato Mosca, estava em licença médica, barrou a entrada de Dilma Rousseff em um cerimônia porque a passagem estava bloqueada pela entrada de atletas cadeirantes, que seriam homenageados. Levou uma bronca da chefe, o que não o impediu de manter a simpatia pelo governo.
Fontes ouvidas pela Reuters confirmam que Igreja tinha um ótimo relacionamento com Dilma. Em sua página em uma rede social, podem ser vistos posts compartilhando notícias como a de que a perícia do Senado não via responsabilidade da presidente afastada nos decretos usados com base para o impeachment ou abaixo-assinados contra o impedimento da presidente.
A posição política do embaixador incomodava o Palácio do Planalto, confirma uma fonte, e também ao ministro das Relações Exteriores, José Serra – que, ainda assim, manteve uma boa relação com Igreja nos dois últimos meses. Os dois estiveram juntos na semana passada em uma reunião sobre as Olimpíadas, no Palácio do Planalto e, depois, em uma audiência com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
(Reportagem Lisandra Paraguassu)
http://extra.globo.com/noticias/mundo/g ... z4Ful2PjBJ
Reuters
Por Lisandra Paraguassu
(Reuters) - A uma semana do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Ministério das Relações Exteriores decidiu destituir o chefe do cerimonial, embaixador Fernando Igreja, responsável por toda a organização da recepção de chefes de estado da Rio 2016, por questões políticas.
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, o embaixador foi retirado do cargo por ser visto como ligado ao governo da presidente afastada Dilma Rousseff, já que foi o chefe do cerimonial do Itamaraty por três anos e meio, e ter clara simpatia pelo governo anterior.
O governo tenta tratar a saída de Igreja – que será enviado para chefiar a embaixada brasileira em Cuba – como uma mudança de rotina. A informação oficial do Itamaraty é que o embaixador está saindo "a pedido" para iniciar seu período no exterior. A amigos, o próprio Igreja diz que estava cansado e repete a versão oficial de que surgiu a oportunidade de assumir a embaixada.
Na organização dos Jogos do Rio, no entanto, a mudança repentina provocou apreensão, especialmente entre os que cuidam diretamente da organização da recepção e da segurança dos chefes de estado. Até agora são 50 confirmados e cerca de 30 com "indicações de presença" – desses, a maior parte virá, mas por questões de segurança a confirmação só é feita nas últimas horas.
"São milhares de detalhes que ainda precisam ser decididos nos próximos sete dias. Ele tinha tudo na cabeça", disse uma das fontes.
Um dos problemas para a organização é que nem mesmo há um substituto indicado. O cargo deve ser assumido interinamente por outro diplomata, o ministro João Mendes, que, apesar de não ser do cerimonial, vinha auxiliando Igreja. Outros dois conselheiros estão tocando o dia a dia. Mas, de acordo com a fonte, apesar de conhecerem bem a organização, não têm a autoridade de Igreja.
De acordo com outra fonte, a saída de Igreja a uma semana do início das Olimpíadas não se justifica, já que, mesmo indicado para a embaixada em Cuba, serão alguns meses para o embaixador assumir o cargo.
A comunicação ainda precisa ser feita ao governo do país, que precisa então dar o chamado agrèment, o aceite ao novo embaixador. Depois disso, Igreja precisa passar por uma sabatina no Senado. Uma semana não teria alterado substancialmente esse processo, diz a fonte.
Igreja cuida da recepção de chefes de estado no país desde a metade de 2012. Chefiou a organização do cerimonial da Copa do Mundo, em 2014, e todas as visitas de estado ao Brasil desde então, além de eventos como o BRICS, em Fortaleza, em 2014. Nas Olimpíadas, trabalha há pelo menos um ano na organização.
Discreto, o embaixador era sempre visto nos bastidores dos eventos, mas sem ser protagonista. Virou notícia há cerca de um ano quando, ao assumir interinamente a chefia do cerimonial do Planalto pois seu titular, Renato Mosca, estava em licença médica, barrou a entrada de Dilma Rousseff em um cerimônia porque a passagem estava bloqueada pela entrada de atletas cadeirantes, que seriam homenageados. Levou uma bronca da chefe, o que não o impediu de manter a simpatia pelo governo.
Fontes ouvidas pela Reuters confirmam que Igreja tinha um ótimo relacionamento com Dilma. Em sua página em uma rede social, podem ser vistos posts compartilhando notícias como a de que a perícia do Senado não via responsabilidade da presidente afastada nos decretos usados com base para o impeachment ou abaixo-assinados contra o impedimento da presidente.
A posição política do embaixador incomodava o Palácio do Planalto, confirma uma fonte, e também ao ministro das Relações Exteriores, José Serra – que, ainda assim, manteve uma boa relação com Igreja nos dois últimos meses. Os dois estiveram juntos na semana passada em uma reunião sobre as Olimpíadas, no Palácio do Planalto e, depois, em uma audiência com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
(Reportagem Lisandra Paraguassu)
http://extra.globo.com/noticias/mundo/g ... z4Ful2PjBJ
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Instabilidade do Rio serve de lição para a escolha das próximas sedes
Dificuldades de organização levarão Comité Olímpico a ponderar bem antes de entregar o evento
a outros países emergentes
Não foi este Brasil que ganhou, em outubro de 2009, o direito de organizar os Jogos Olímpicos de 2016: foi um país bem diferente do caos económico, político e social em que a nação brasileira está agora mergulhada. A promessa de uma festa grandiosa, nos primeiros JO realizados na América do Sul, corre sérios riscos de sair gorada, entre os atrasos nas obras, a ameaça da poluição e toda a instabilidade que afeta o dia-a-dia brasileiro. Porém, enquanto é cedo para tal balanço (a competição decorre oficialmente de 5 a 21 deste mês, embora o torneio de futebol feminino arranque já hoje), o Comité Olímpico Internacional já tira uma lição de toda a conjuntura: será preciso ponderar bem antes de voltar a entregar o maior evento desportivo mundial a um país emergente, dizem os seus dirigentes.
Antes do Rio 2016, a intenção declarada do Comité Olímpico Internacional (COI) era transformar os Jogos numa festa cada vez mais universal, abrindo a porta à possibilidade de a Índia e os mais pujantes países africanos virem a organizar o evento nas próximas décadas. Porém, todos os problemas surgidos no Brasil levam o organismo a recuar na ambição. "O Rio tem sido o maior desafio que já enfrentámos. Talvez tenhamos de pensar melhor antes de ir para o último continente [ao qual falta acolher os Jogos Olímpicos]. Temos de ter garantias de que vai ser um sucesso", afirma o norueguês Gerhard Heiberg, membro do COI e responsável máximo pela organização dos Jogos Olímpicos de inverno Lillehammer 1994, citado pelo The Wall Street Journal.
Quanto ao Rio 2016, o sucesso ainda não está garantido. "O caminho foi longo e difícil para chegarmos até aqui. Foi um grande desafio. Não é exagero admitir que o povo brasileiro passou por períodos muito particulares. A crise política e económica no país não tem precedentes", reconheceu o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, na segunda-feira, no discurso de abertura do congresso da organização, na cidade brasileira. No entanto, esse percurso tortuoso funciona como um ensinamento.
"A lição é de que muitas coisas podem mudar em sete anos", sublinha o canadiano Dick Pound, outro dirigente veterano do COI. No Rio de Janeiro, mudou a conjuntura económica, política e social, com o Brasil a ser abalado pela maior recessão em décadas, por uma instabilidade política permanente (o julgamento do processo de destituição de Dilma Rousseff, presidente atualmente suspensa de funções, começa no dia 29) e por sucessivos casos de corrupção. E, como consequência, as obras do Rio 2016 derraparam (nos prazos e nos custos): há linhas de transportes por concluir, falhas nos acabamentos dos locais de alojamento dos atletas e focos de poluição já irresolúveis na baía de Guanabara (palco dos desportos aquáticos).
Agora, a cautela vai imperando nas escolhas do COI, como já estivera patente, nos últimos anos, na atribuição da organização dos Jogos Olímpicos de verão de 2020 a Tóquio (Japão) - bateu Istambul (Turquia) e Madrid (Espanha) - e dos Jogos Olímpicos de inverno de 2022 a Pequim (China) - derrotou Almaty (Cazaquistão). Antes delas, Pyeongchang, na Coreia do Sul, vai acolher os JO de inverno de 2018.
A edição de verão de 2024 - cuja cidade anfitriã será anunciada em setembro de 2017 - voltará aos palcos mais tradicionais do evento: a Europa ou a América do Norte. As candidatas são Budapeste (Hungria), Los Angeles (EUA), Paris (França) e Roma (Itália). Quanto aos países emergentes de África e Ásia, terão de esperar, provavelmente, para lá de 2028...
http://www.dn.pt/desporto/rio-2016/inte ... 19271.html
Dificuldades de organização levarão Comité Olímpico a ponderar bem antes de entregar o evento
a outros países emergentes
Não foi este Brasil que ganhou, em outubro de 2009, o direito de organizar os Jogos Olímpicos de 2016: foi um país bem diferente do caos económico, político e social em que a nação brasileira está agora mergulhada. A promessa de uma festa grandiosa, nos primeiros JO realizados na América do Sul, corre sérios riscos de sair gorada, entre os atrasos nas obras, a ameaça da poluição e toda a instabilidade que afeta o dia-a-dia brasileiro. Porém, enquanto é cedo para tal balanço (a competição decorre oficialmente de 5 a 21 deste mês, embora o torneio de futebol feminino arranque já hoje), o Comité Olímpico Internacional já tira uma lição de toda a conjuntura: será preciso ponderar bem antes de voltar a entregar o maior evento desportivo mundial a um país emergente, dizem os seus dirigentes.
Antes do Rio 2016, a intenção declarada do Comité Olímpico Internacional (COI) era transformar os Jogos numa festa cada vez mais universal, abrindo a porta à possibilidade de a Índia e os mais pujantes países africanos virem a organizar o evento nas próximas décadas. Porém, todos os problemas surgidos no Brasil levam o organismo a recuar na ambição. "O Rio tem sido o maior desafio que já enfrentámos. Talvez tenhamos de pensar melhor antes de ir para o último continente [ao qual falta acolher os Jogos Olímpicos]. Temos de ter garantias de que vai ser um sucesso", afirma o norueguês Gerhard Heiberg, membro do COI e responsável máximo pela organização dos Jogos Olímpicos de inverno Lillehammer 1994, citado pelo The Wall Street Journal.
Quanto ao Rio 2016, o sucesso ainda não está garantido. "O caminho foi longo e difícil para chegarmos até aqui. Foi um grande desafio. Não é exagero admitir que o povo brasileiro passou por períodos muito particulares. A crise política e económica no país não tem precedentes", reconheceu o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, na segunda-feira, no discurso de abertura do congresso da organização, na cidade brasileira. No entanto, esse percurso tortuoso funciona como um ensinamento.
"A lição é de que muitas coisas podem mudar em sete anos", sublinha o canadiano Dick Pound, outro dirigente veterano do COI. No Rio de Janeiro, mudou a conjuntura económica, política e social, com o Brasil a ser abalado pela maior recessão em décadas, por uma instabilidade política permanente (o julgamento do processo de destituição de Dilma Rousseff, presidente atualmente suspensa de funções, começa no dia 29) e por sucessivos casos de corrupção. E, como consequência, as obras do Rio 2016 derraparam (nos prazos e nos custos): há linhas de transportes por concluir, falhas nos acabamentos dos locais de alojamento dos atletas e focos de poluição já irresolúveis na baía de Guanabara (palco dos desportos aquáticos).
Agora, a cautela vai imperando nas escolhas do COI, como já estivera patente, nos últimos anos, na atribuição da organização dos Jogos Olímpicos de verão de 2020 a Tóquio (Japão) - bateu Istambul (Turquia) e Madrid (Espanha) - e dos Jogos Olímpicos de inverno de 2022 a Pequim (China) - derrotou Almaty (Cazaquistão). Antes delas, Pyeongchang, na Coreia do Sul, vai acolher os JO de inverno de 2018.
A edição de verão de 2024 - cuja cidade anfitriã será anunciada em setembro de 2017 - voltará aos palcos mais tradicionais do evento: a Europa ou a América do Norte. As candidatas são Budapeste (Hungria), Los Angeles (EUA), Paris (França) e Roma (Itália). Quanto aos países emergentes de África e Ásia, terão de esperar, provavelmente, para lá de 2028...
http://www.dn.pt/desporto/rio-2016/inte ... 19271.html
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
a SAGRES a atracar no Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/MarinhaPortugu ... 128936735/
tá mau tempo?
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