Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Descoberta ‘super bactéria’ nas águas do Rio de Janeiro
5/7/2016, 19:19285
Foi detetada a presença de uma 'super bactéria' resistente a antibióticos em várias praias do Rio de Janeiro, nomeadamente em zonas onde serão realizadas várias provas olímpicas.
Cientistas brasileiros do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro detetaram a presença de uma ‘super bactéria’ resistente a antibióticos em cinco praias do sul do Rio de Janeiro. Um estudo feito em 2014 já tinha notado a presença desta bactéria nas praias de Botafogo e Flamengo, mas as amostras recolhidas até dezembro de 2015 mostram que a bactéria também está nas águas das praias de Ipanema, Leblon e Copacabana.
Esta é mais uma má notícia para a cidade que recebe os Jogos Olímpicos daqui a um mês. A praia de Copacabana vai receber várias provas olímpicas como a competição de triatlo e a maratona aquática. As praias Flamengo e Botafogo delimitam a baía de Guanabara, onde vai decorrer a prova de vela.
Um membro da equipa paralímpica alemã de vela contraiu uma grave infeção na pele depois de um treino na baía de Guanabara. Heiko Kroger, colega do atleta que ficou infetado, acredita que a causa pode ter sido a ‘super bactéria’.
Acredita-se que o organismo tenha chegado às águas das praias pelo sistema de esgotos que vem de hospitais e são canalizados para a baía de Guanabara. As infraestruturas sanitárias da cidade brasileira são deficientes. Apenas 51% das águas residuais da cidade são tratadas. Ainda assim, têm vindo a melhorar bastante, já que há sete anos apenas 11% das águas eram sujeitas a tratamento.
Ainda não há provas de que a bactéria possa afetar pessoas saudáveis, mas em pessoas com um sistema imunitário vulnerável pode causar vários tipos de infeções. Renata Picão, coordenadora da pesquisa explica que “onde o organismo conseguir se instalar, ele tem capacidade de causar infeção. Pode ser no trato urinário, pode ser pulmonar, pode ser na corrente sanguínea, pode ser no sistema nervoso central, causando meningites, e infeções gastrointestinais.”
Por enquanto não está a ser ponderada a mudança de local das provas olímpicas que vão ocorrer nestas praias, já que não há estudos que provem o impacto que esta bactéria pode ter em pessoas saudáveis ou se pode ser contraída através da água. Os únicos dados que existem em relação a este organismo dizem respeito ao seu comportamento em ambiente hospitalar. O alerta foi lançado para que, caso haja contágio, os médicos saibam que estão a lidar com uma bactéria multirresistente.
http://observador.pt/2016/07/05/descobe ... e-janeiro/
5/7/2016, 19:19285
Foi detetada a presença de uma 'super bactéria' resistente a antibióticos em várias praias do Rio de Janeiro, nomeadamente em zonas onde serão realizadas várias provas olímpicas.
Cientistas brasileiros do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro detetaram a presença de uma ‘super bactéria’ resistente a antibióticos em cinco praias do sul do Rio de Janeiro. Um estudo feito em 2014 já tinha notado a presença desta bactéria nas praias de Botafogo e Flamengo, mas as amostras recolhidas até dezembro de 2015 mostram que a bactéria também está nas águas das praias de Ipanema, Leblon e Copacabana.
Esta é mais uma má notícia para a cidade que recebe os Jogos Olímpicos daqui a um mês. A praia de Copacabana vai receber várias provas olímpicas como a competição de triatlo e a maratona aquática. As praias Flamengo e Botafogo delimitam a baía de Guanabara, onde vai decorrer a prova de vela.
Um membro da equipa paralímpica alemã de vela contraiu uma grave infeção na pele depois de um treino na baía de Guanabara. Heiko Kroger, colega do atleta que ficou infetado, acredita que a causa pode ter sido a ‘super bactéria’.
Acredita-se que o organismo tenha chegado às águas das praias pelo sistema de esgotos que vem de hospitais e são canalizados para a baía de Guanabara. As infraestruturas sanitárias da cidade brasileira são deficientes. Apenas 51% das águas residuais da cidade são tratadas. Ainda assim, têm vindo a melhorar bastante, já que há sete anos apenas 11% das águas eram sujeitas a tratamento.
Ainda não há provas de que a bactéria possa afetar pessoas saudáveis, mas em pessoas com um sistema imunitário vulnerável pode causar vários tipos de infeções. Renata Picão, coordenadora da pesquisa explica que “onde o organismo conseguir se instalar, ele tem capacidade de causar infeção. Pode ser no trato urinário, pode ser pulmonar, pode ser na corrente sanguínea, pode ser no sistema nervoso central, causando meningites, e infeções gastrointestinais.”
Por enquanto não está a ser ponderada a mudança de local das provas olímpicas que vão ocorrer nestas praias, já que não há estudos que provem o impacto que esta bactéria pode ter em pessoas saudáveis ou se pode ser contraída através da água. Os únicos dados que existem em relação a este organismo dizem respeito ao seu comportamento em ambiente hospitalar. O alerta foi lançado para que, caso haja contágio, os médicos saibam que estão a lidar com uma bactéria multirresistente.
http://observador.pt/2016/07/05/descobe ... e-janeiro/
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Capaz de Ler Placa a 450 km de Altura, ‘Espião’ Vai Monitorar Rio na Olimpíada
Eros-B, já em teste, será uma das principais armas contra ataques terroristas
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma notícia sobre o satélite ‘espião’ israelense “Eros-B”, que monitorará a cidade do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, notícia esta publicada dia (02/07) no site online do jornal carioca “O DIA”.
Duda Falcão
http://brazilianspace.blogspot.com.br/2 ... ltura.html
Capaz de Ler Placa a 450 km de Altura, ‘Espião’ Vai Monitorar Rio na Olimpíada
Eros-B, já em teste, será uma das principais armas contra ataques terroristas
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma notícia sobre o satélite ‘espião’ israelense “Eros-B”, que monitorará a cidade do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, notícia esta publicada dia (02/07) no site online do jornal carioca “O DIA”.
Duda Falcão
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Rio 2016: milícia impõe regras à Força Nacional.
Marcos Nunes e Flavia Junqueira - Extra, 17.07.16.
Os agentes da Força Nacional que participarão do esquema de segurança da Olimpíada — um aparato que prevê o combate a ações criminosas e até a terroristas — estão tendo de se submeter às ordens da milícia na Zona Oeste do Rio. Segundo agentes denunciaram ao EXTRA, os 3.500 PMs, policiais civis e bombeiros de vários estados do Brasil não podem circular armados pela Gardênia Azul e foram impedidos até de instalar internet nos apartamentos onde estão alojados, no condomínio Vila Carioca, do “Minha casa, minha vida”, no bairro do Anil.
Como a milícia explora o sinal a cabo na região e, de acordo com os agentes, as operadoras de internet fixa são impedidas de atuar na área pelos paramilitares, a saída é que cada policial use a própria internet móvel, pagando do próprio bolso.
O Ministério da Justiça informou, por meio de nota, que vai apurar as informações e encaminhá-las à Polícia Federal, à Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
O Vila Carioca, ainda não inaugurado, começou a ser ocupado pela Força Nacional em maio. Os agentes que concordaram em conversar com o EXTRA, sob a condição de anonimato, estão no Rio há cerca de 15 dias. Contam ter recebido as orientações sobre as restrições impostas pela milícia de seus coordenadores — policiais militares, policiais civis e bombeiros têm coordenações separadas — dentro do próprio conjunto habitacional, assim que os grupos chegavam ao Vila Carioca. As determinações eram passadas sempre a grupos de poucos agentes por vez.
— A gente já cansou de ver gente armada na Gardênia — contou um dos militares da Força Nacional.
Além da arma, a orientação aos agentes é que não andem com a identidade policial. Segundo dizem os agentes, a Gardênia Azul é uma “área branca”, ou seja, sem risco para os policiais, já que estão levando lucro para a comunidade ao comprar produtos. O atraso no pagamento de diárias, as escalas de trabalho as más condições de alojamento levaram agentes a fazerem, nesta terça-feira, um panelaço dentro do condomínio. Eles ameaçam deixar o Rio e voltar para seus estados de origem.
Mais de 700 policiais participaram de uma reunião com o comando da Força Nacional no Rio, pedindo mudanças.
Não é só a banda larga que tem de sair do salário de cada agente. Como os apartamentos foram disponibilizados sem mobília para servir de alojamento, os policiais e bombeiros fizeram “vaquinhas” para equipar as residências . Foram gastos aproximadamente R$ 3,2 mil por apartamento para instalar lâmpadas, televisores, geladeiras e beliches .
São seis agentes por cada um dos apartamentos, distribuídos em cinco blocos do conjunto habitacional. Para comprar uma televisão de 14 polegadas, um dos militares contou ter pago R$ 600. Já as geladeiras foram alugadas, em média a R$ 650 cada. Segundo os militares, não há água potável no conjunto habitacional.
— Estou aqui há 15 dias e já comprei mais de quatro galões. Fora isso já gastei com lâmpada até chuveiro. Pior é que minha diária ainda não saiu — disse um militar, que pediu para não ter seu nome divulgado.
A falta de estrutura virou sinônimo de lucro para os ambulantes da Gardênia. Ontem, uma Kombi e um caminhão venderam quase todo estoque de água mineral na porta do conjunto.
— Vendo 80 galões de água mineral por dia. Cada um sai por R$ 5 — disse um comerciante, que pediu para não ter seu nome divulgado.
O Ministério da Justiça e Cidadania afirmou que “não existe tolerância com atividades criminosas” e que irá apurar a denúncia de que milícias estão interferindo no trabalho da Força Nacional.
O ministério informou que a estrutura de segurança das instalações olímpicas está Garantida, assim como as diárias dos profissionais da Força Nacional que atuarão nos jogos. Se houver necessidade, afirmou o ministério, já existem 4.500 policiais inativos inscritos que podem ser aproveitados na Olimpíada.
Sobre as apertadas escala de serviço, o secretário de segurança para grandes eventos, delegado Andrei Augusto, disse ao "RJTV", da Rede Globo, que elas serão revistas.
Marcos Nunes e Flavia Junqueira - Extra, 17.07.16.
Os agentes da Força Nacional que participarão do esquema de segurança da Olimpíada — um aparato que prevê o combate a ações criminosas e até a terroristas — estão tendo de se submeter às ordens da milícia na Zona Oeste do Rio. Segundo agentes denunciaram ao EXTRA, os 3.500 PMs, policiais civis e bombeiros de vários estados do Brasil não podem circular armados pela Gardênia Azul e foram impedidos até de instalar internet nos apartamentos onde estão alojados, no condomínio Vila Carioca, do “Minha casa, minha vida”, no bairro do Anil.
Como a milícia explora o sinal a cabo na região e, de acordo com os agentes, as operadoras de internet fixa são impedidas de atuar na área pelos paramilitares, a saída é que cada policial use a própria internet móvel, pagando do próprio bolso.
O Ministério da Justiça informou, por meio de nota, que vai apurar as informações e encaminhá-las à Polícia Federal, à Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
O Vila Carioca, ainda não inaugurado, começou a ser ocupado pela Força Nacional em maio. Os agentes que concordaram em conversar com o EXTRA, sob a condição de anonimato, estão no Rio há cerca de 15 dias. Contam ter recebido as orientações sobre as restrições impostas pela milícia de seus coordenadores — policiais militares, policiais civis e bombeiros têm coordenações separadas — dentro do próprio conjunto habitacional, assim que os grupos chegavam ao Vila Carioca. As determinações eram passadas sempre a grupos de poucos agentes por vez.
— A gente já cansou de ver gente armada na Gardênia — contou um dos militares da Força Nacional.
Além da arma, a orientação aos agentes é que não andem com a identidade policial. Segundo dizem os agentes, a Gardênia Azul é uma “área branca”, ou seja, sem risco para os policiais, já que estão levando lucro para a comunidade ao comprar produtos. O atraso no pagamento de diárias, as escalas de trabalho as más condições de alojamento levaram agentes a fazerem, nesta terça-feira, um panelaço dentro do condomínio. Eles ameaçam deixar o Rio e voltar para seus estados de origem.
Mais de 700 policiais participaram de uma reunião com o comando da Força Nacional no Rio, pedindo mudanças.
Não é só a banda larga que tem de sair do salário de cada agente. Como os apartamentos foram disponibilizados sem mobília para servir de alojamento, os policiais e bombeiros fizeram “vaquinhas” para equipar as residências . Foram gastos aproximadamente R$ 3,2 mil por apartamento para instalar lâmpadas, televisores, geladeiras e beliches .
São seis agentes por cada um dos apartamentos, distribuídos em cinco blocos do conjunto habitacional. Para comprar uma televisão de 14 polegadas, um dos militares contou ter pago R$ 600. Já as geladeiras foram alugadas, em média a R$ 650 cada. Segundo os militares, não há água potável no conjunto habitacional.
— Estou aqui há 15 dias e já comprei mais de quatro galões. Fora isso já gastei com lâmpada até chuveiro. Pior é que minha diária ainda não saiu — disse um militar, que pediu para não ter seu nome divulgado.
A falta de estrutura virou sinônimo de lucro para os ambulantes da Gardênia. Ontem, uma Kombi e um caminhão venderam quase todo estoque de água mineral na porta do conjunto.
— Vendo 80 galões de água mineral por dia. Cada um sai por R$ 5 — disse um comerciante, que pediu para não ter seu nome divulgado.
O Ministério da Justiça e Cidadania afirmou que “não existe tolerância com atividades criminosas” e que irá apurar a denúncia de que milícias estão interferindo no trabalho da Força Nacional.
O ministério informou que a estrutura de segurança das instalações olímpicas está Garantida, assim como as diárias dos profissionais da Força Nacional que atuarão nos jogos. Se houver necessidade, afirmou o ministério, já existem 4.500 policiais inativos inscritos que podem ser aproveitados na Olimpíada.
Sobre as apertadas escala de serviço, o secretário de segurança para grandes eventos, delegado Andrei Augusto, disse ao "RJTV", da Rede Globo, que elas serão revistas.
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Jogos Olímpicos 2016
Grupo brasileiro declara lealdade ao Estado Islâmico a menos de um mês dos Jogos Olímpicos19/7/2016, 8:27
Brasil reforçou a segurança após o atentado em Nice, mas o ministro da Defesa tem desvalorizado as ameaças. É a primeira vez que chega uma declaração de lealdade ao Estado Islâmico da América do Sul.
Um grupo brasileiro, que se dá pelo nome de “Ansar al-Khilafah Brazil”, declarou lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Estado Islâmico. O anúncio terá sido feito através da aplicação Telegram, uma ferramenta muito usada para a propaganda do grupo terrorista. No comunicado, o grupo afirma que os seus membros estão “preparados para o sacrifício de se tornarem mártires”.
A informação foi divulgada pela diretora do SITE, um grupo norte-americano de informações sobre jihadismo. Na sua conta do Twitter, Rita Katz escreve que esta é o primeiro grupo na América do Sul a associar-se ao grupo extremista Estado Islâmico.
“1) Pledge to #ISIS by "Ansar al-Khilafah #Brazil" is 1st to come from a group in #SouthAmerica https://t.co/FSe9oj1tDm
— Rita Katz (@Rita_Katz) July 18, 2016
De acordo com o jornal brasileiro O Globo, a mensagem incluirá a frase: “Se a polícia francesa não conseguiu parar os ataques na França, o treino dado à polícia brasileira não servirá”. A polícia brasileira recebeu formação da unidade de polícia francesa responsável pelo combate ao terrorismo, no âmbito dos preparativos das Olimpíadas.
http://observador.pt/2016/07/19/grupo-b ... olimpicos/
Grupo brasileiro declara lealdade ao Estado Islâmico a menos de um mês dos Jogos Olímpicos19/7/2016, 8:27
Brasil reforçou a segurança após o atentado em Nice, mas o ministro da Defesa tem desvalorizado as ameaças. É a primeira vez que chega uma declaração de lealdade ao Estado Islâmico da América do Sul.
Um grupo brasileiro, que se dá pelo nome de “Ansar al-Khilafah Brazil”, declarou lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Estado Islâmico. O anúncio terá sido feito através da aplicação Telegram, uma ferramenta muito usada para a propaganda do grupo terrorista. No comunicado, o grupo afirma que os seus membros estão “preparados para o sacrifício de se tornarem mártires”.
A informação foi divulgada pela diretora do SITE, um grupo norte-americano de informações sobre jihadismo. Na sua conta do Twitter, Rita Katz escreve que esta é o primeiro grupo na América do Sul a associar-se ao grupo extremista Estado Islâmico.
“1) Pledge to #ISIS by "Ansar al-Khilafah #Brazil" is 1st to come from a group in #SouthAmerica https://t.co/FSe9oj1tDm
— Rita Katz (@Rita_Katz) July 18, 2016
De acordo com o jornal brasileiro O Globo, a mensagem incluirá a frase: “Se a polícia francesa não conseguiu parar os ataques na França, o treino dado à polícia brasileira não servirá”. A polícia brasileira recebeu formação da unidade de polícia francesa responsável pelo combate ao terrorismo, no âmbito dos preparativos das Olimpíadas.
http://observador.pt/2016/07/19/grupo-b ... olimpicos/
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
http://www.tsf.pt/desporto/interior/pol ... 98017.html
Polícia brasileira detém 10 pessoas que preparavam atentado nos Jogos Olímpicos
21 de JULHO de 2016 - 15:52 Ainda não é certo onde é que a operação teve lugar, mas O Globo diz que este grupo está ligado ao Daesh
Polícia brasileira detém 10 pessoas que preparavam atentado nos Jogos Olímpicos
21 de JULHO de 2016 - 15:52 Ainda não é certo onde é que a operação teve lugar, mas O Globo diz que este grupo está ligado ao Daesh
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Os rostos dos brasileiros suspeitos de planear o ataque no Rio
O grupo jurou fidelidade ao DAESH.
http://sol.sapo.pt/artigo/517323
O grupo jurou fidelidade ao DAESH.
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
As Atletas Mais Giras Que Vão Estar nos Jogos Olimpicos
http://desporto.sapo.pt/multimedia/jogo ... olimpicos/
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Suspeito de terrorismo se entrega na fronteira do Brasil com a Bolívia em MT
Estadão Conteúdo
23.07.16 - 06h20
Valdir Pereira da Rocha, conhecido como Valdir Mahmoud, um dos dois brasileiros foragidos suspeitos de executar atos preparatórios com o objetivo de realizar ações terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, se entregou nesta sexta-feira à Polícia Federal. Ele estava na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso, fronteira com a Bolívia.
A Polícia Federal ainda busca mais um foragido acusado de fazer parte do grupo. Ao todo, 12 suspeitos tiveram a prisão decretada na Operação Hashtag – destes, 10 foram detidos no primeiro dia de ação, na quinta-feira. Todos foram ou serão levados para um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande. Rocha seria ouvido e depois também encaminhado a um presídio federal. Por questão de segurança, a PF não divulgaria o horário da transferência.
A Operação Hashtag, deflagrada pela Polícia Federal, investiga a integração de brasileiros na organização terrorista Estado Islâmico (EI), acusada de perpetrar atentados em países como os Estados Unidos, Bélgica e França – o último ataque, realizado em Nice, deixou um saldo de mais de 80 mortos.
Por meio de medidas como quebra de sigilo telefônico e de dados captados através da internet, autorizada pela 14.ª Vara Federal de Curitiba, constatou-se a tentativa de organização do grupo para promoção de atos terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio. O contato entre os indivíduos era feito por meio de redes sociais, espaço no qual também divulgavam ideais extremistas e de perseguição religiosa, racial e de gênero, segundo as investigações das autoridades brasileiras.
De acordo com a operação, alguns indivíduos já haviam realizado o batismo ao Estado Islâmico (bayat), juramento de fidelidade exigido pela organização terrorista para o acolhimento de novos integrantes.
TRANSFERÊNCIA – Os outros 10 presos na Hashtag foram levados na manhã desta sexta-feira a um presídio federal em Campo Grande. “A custódia dos presos em presídio federal efetivará a prevenção de atuação terrorista pelo grupo em questão durante o evento internacional sediado no País”, informou o Ministério Público Federal (MPF).
Para o procurador da República Rafael Brum Miron, da Hashtag, “as provas colhidas até o momento possibilitam o enquadramento dos investigados, no mínimo, nos tipos penais que estipulam ‘promover’ ou ‘integrar’ organização terrorista como crime”. “Entre as principais provas identificadas há uma comunicação eletrônica na qual um dos integrantes do grupo conclama interessados a se organizarem para prestar apoio ao Estado Islâmico com treinamento já em território brasileiro”, apontou, em nota, a Procuradoria da República, no Paraná.
O processo tramita em segredo de Justiça, segundo a Procuradoria, “a fim de assegurar o êxito da operação e a eventual obtenção de novas provas”.
http://istoe.com.br/suspeito-de-terrori ... via-em-mt/
Estadão Conteúdo
23.07.16 - 06h20
Valdir Pereira da Rocha, conhecido como Valdir Mahmoud, um dos dois brasileiros foragidos suspeitos de executar atos preparatórios com o objetivo de realizar ações terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, se entregou nesta sexta-feira à Polícia Federal. Ele estava na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso, fronteira com a Bolívia.
A Polícia Federal ainda busca mais um foragido acusado de fazer parte do grupo. Ao todo, 12 suspeitos tiveram a prisão decretada na Operação Hashtag – destes, 10 foram detidos no primeiro dia de ação, na quinta-feira. Todos foram ou serão levados para um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande. Rocha seria ouvido e depois também encaminhado a um presídio federal. Por questão de segurança, a PF não divulgaria o horário da transferência.
A Operação Hashtag, deflagrada pela Polícia Federal, investiga a integração de brasileiros na organização terrorista Estado Islâmico (EI), acusada de perpetrar atentados em países como os Estados Unidos, Bélgica e França – o último ataque, realizado em Nice, deixou um saldo de mais de 80 mortos.
Por meio de medidas como quebra de sigilo telefônico e de dados captados através da internet, autorizada pela 14.ª Vara Federal de Curitiba, constatou-se a tentativa de organização do grupo para promoção de atos terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio. O contato entre os indivíduos era feito por meio de redes sociais, espaço no qual também divulgavam ideais extremistas e de perseguição religiosa, racial e de gênero, segundo as investigações das autoridades brasileiras.
De acordo com a operação, alguns indivíduos já haviam realizado o batismo ao Estado Islâmico (bayat), juramento de fidelidade exigido pela organização terrorista para o acolhimento de novos integrantes.
TRANSFERÊNCIA – Os outros 10 presos na Hashtag foram levados na manhã desta sexta-feira a um presídio federal em Campo Grande. “A custódia dos presos em presídio federal efetivará a prevenção de atuação terrorista pelo grupo em questão durante o evento internacional sediado no País”, informou o Ministério Público Federal (MPF).
Para o procurador da República Rafael Brum Miron, da Hashtag, “as provas colhidas até o momento possibilitam o enquadramento dos investigados, no mínimo, nos tipos penais que estipulam ‘promover’ ou ‘integrar’ organização terrorista como crime”. “Entre as principais provas identificadas há uma comunicação eletrônica na qual um dos integrantes do grupo conclama interessados a se organizarem para prestar apoio ao Estado Islâmico com treinamento já em território brasileiro”, apontou, em nota, a Procuradoria da República, no Paraná.
O processo tramita em segredo de Justiça, segundo a Procuradoria, “a fim de assegurar o êxito da operação e a eventual obtenção de novas provas”.
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
22/07/2016 12h57 - Atualizado em 22/07/2016 12h57
EI x Brasil: por dentro da estratégia do Estado Islâmico em nossas redes sociais
Mapeamento da BBC Brasil investiga como adeptos do EI dialogam com brasileiros pelo Twitter e pelo Telegram.
Ricardo Senra e Luis KawagutiDa BBC Brasil
Perfil ligado ao EI no Twitter publica hashtags em português e chama atenção por uma enorme fotomontagem que mostra o Congresso Nacional, em Brasília, em chamas (Foto: Reprodução/Twitter)
Uma adolescente brasileira pede dicas pelo Twitter para participar de um grupo ligado ao autodenominado Estado Islâmico (EI) no aplicativo de mensagens Telegram. A resposta chega horas depois, publicada em português por um perfil anônimo que escreve em árabe, turco e inglês: "Clique neste link e entre em nosso canal."
Assim, com poucos cliques, a jovem e uma rede invisível de brasileiros têm seu primeiro contato com grupos de propaganda extremista recém-criados em língua portuguesa. Nestes ambientes, encontram fotos, vídeos e textos religiosos publicados a cada 3 ou 4 horas - imagens de cadáveres e decapitações são frequentes, intercaladas a homenagens a "mártires" mortos em combate e a detalhes sobre territórios conquistados pelo grupo no Oriente Médio.
"Aplicação de punição das chibatadas a um adúltero solteiro no acampamento de Yarmouk", diz uma das postagens de um dos grupos do EI no Telegram, vista por 123 seguidores. O texto é seguido por um vídeo impublicável e fotos em alta resolução do rosto do homem espancado.
Outras publicações registram detalhes da guerra pelo controle de territórios na Síria e no Iraque - tudo em português. "Pela graça de Allah, os Soldados do Califado conseguiram destruir dois veículos BMP e danificar um veículo Hummer, além de queimar dois quartéis das aglomerações do exército da milícia Rafidi, matando todos que estavam lá dentro."
Membros do EI divulgam vídeos, fotos e notícias em tempo real em grupos online em português (Foto: Reprodução/Telegram)
Além dos grupos de propaganda, onde apenas os administradores podem fazer postagens, o Telegram também hospeda "salas de bate-papo" gerenciadas por membros do EI. É nestas últimas que articulações práticas sobre ataques seriam realizadas, segundo agências internacionais de inteligência que monitoram riscos de atos terroristas no Brasil.
Na última quinta-feira, dez brasileiros supostamente simpatizantes do extremismo foram presos pela Polícia Federal, sob suspeita de planejar ataques na Olimpíada do Rio de Janeiro. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os detidos estavam distribuídos em 10 Estados e não se conheciam pessoalmente. Assim como os perfis mapeados pela reportagem, eles se comunicavam por redes sociais - e alguns teriam feito um juramento de lealdade ao EI.
"Aparentemente, era uma célula absolutamente amadora, sem nenhum preparo", disse o ministro em entrevista coletiva no fim da manhã de quinta-feira. De acordo com ele, a probabilidade de um ataque na Olimpíada é "mínima".
Essa investigação identificou apenas brasileiros envolvidos em supostas atividades preparatórias para ataques durante os Jogos. No Twitter e no Telegram, entretanto, a maioria dos conteúdos extremistas voltados ao Brasil é publicada por estrangeiros, que alimentam uma máquina de "notícias positivas" sobre o Estado Islâmico, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Do Twitter para o Telegram
Imagens de confrontos divulgadas em alta resolução em grupo do EI em português no Telegram (Foto: Reprodução/Telegram)
Entre todas as redes sociais pesquisadas pela reportagem - Facebook, Twitter, Instagram e Telegram -, a principal porta de entrada de brasileiros a páginas que exaltam o grupo extremista é o Twitter. Dezenas de perfis efêmeros, sem fotos, excluídos e recriados diariamente, exaltam atividades do Estado Islâmico e publicam links para notícias e informações recentes ligadas ao grupo.
A forte estratégia midiática dos vídeos violentos divulgados internacionalmente pelo EI - muitos feitos com equipamento de última geração e efeitos especiais - também é notada, em menor escala, na atividade voltada ao público brasileiro. Um dos perfis no Twitter, que se baseia na Síria e publica seguidamente hashtags em português ligadas ao grupo, chama atenção por uma enorme fotomontagem que mostra o Congresso Nacional, em Brasília, em chamas.
Para especialistas consultados pela BBC Brasil, o objetivo principal destes articuladores é popularizar o grupo entre pessoas que vivem longe do Oriente Médio e estimular os chamados "lone wolves" (lobos solitários, ou pessoas que simpatizam com ideias do grupo, mas não fazem parte de sua estrutura formal) a entrarem em ação isoladamente em seus países.
Um importante artigo publicado em março do ano passado ressalta a percepção sobre a importância do Twitter para os jihadistas. Em The ISIS Twitter Census ("Censo do Estado Islâmico no Twitter", em tradução livre), pesquisadores do Brooking Institute mapearam 46 mil contas ligadas ao EI na rede social em 2014.
Segundo os autores, três em cada quatro dos perfis usam o árabe como idioma principal; um em cada cinco preferem o inglês. A grande maioria das contas mapeadas pelo estudo estava hospedada no Iraque, na Síria e na Arábia Saudita. Houve poucos registros no Ocidente - 3 contas na França, uma no Reino Unido, uma na Bélgica e, um detalhe que passou despercebido na época, duas no Brasil.
"O uso da rede social visa espalhar propaganda e recados para todo o mundo, além de pescar pessoas vulneráveis ao radicalismo", diz o artigo, que destaca ser difícil identificar provas concretas de recrutamento pelo microblog. "O recrutamento não é evidente no Twitter. Ele acontece em ferramentas como Kik, WhatsApp e Skype, que são usadas de 'um para um'. O que eles fazem publicamente no Twitter é pescar interessados."
No Brasil, segundo o governo e consultorias internacionais de inteligência, o Telegram se tornou um dos principais espaços para estas conversas "um a um". Mas quem são os brasileiros que embarcam nestes bate-papos?
Vulnerabilidade e aceitação
Uso do Telegram se divide entre grupos de propaganda, onde apenas os administradores podem fazer postagens, e "salas de bate-papo", onde articulações práticas sobre ataques seriam realizadas (Foto: Reprodução/Telegram)
Os principais alvos de recrutadores de organizações extremistas costumam ser jovens e membros de setores mais vulneráveis da sociedade, explica o especialista Vladimir de Paula Brito, agente da Polícia Federal e pesquisador do think tank Inasis (sigla em inglês para Associação Internacional para Estudos de Segurança e Inteligência).
Segundo ele, os aliciados normalmente se sentem excluídos socialmente e, ao se juntar a grupos extremistas, mesmo que apenas virtualmente, se sentem valorizados em sua nova microcomunidade. "Eles (aliciados) são atraídos pela possibilidade de ser alguém naquele conjunto (comunidade formada por apoiadores dos extremistas). Até o termo 'lobo solitário' soa como enaltecedor. Eles buscam notoriedade, atenção", afirmou.
O pesquisador afirmou ainda que a abordagem a novos adeptos é mais eficaz em países europeus, onde o fator religioso está frequentemente relacionado a situações de exclusão social de imigrantes. No Brasil, onde a radicalização religiosa e o ressentimento relacionado à imigração ocorrem de maneira distinta, o recrutamento seria mais difícil. "Mas aqui os recrutadores podem canalizar outros discursos, como o da exclusão social".
À BBC Brasil, Brito elogiou ação das autoridades na prisão dos suspeitos na quinta-feira, mas ressaltou que o fato de aliciados e aliciadores não precisarem mais se encontrar pessoalmente diminui a possibilidade de que sejam identificados e presos.
Segundo o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, o grupo detido pela Polícia Federal era composto por homens entre 20 e 40 anos. Embora nascidos no Brasil, todos os detidos usavam apelidos inspirados em nomes árabes. As autoridades, entretanto, não forneceram detalhes sobre o perfil e as motivações dos suspeitos.
'Ameaça vem de fora'
Para o português Vasco da Cruz Amador, consultor de inteligência e segurança e CEO da agência Global Risk Awareness, de Londres, os principais riscos aos Jogos Olímpicos no Brasil "não vêm de dentro".
"A principal ameaça que notamos acompanhando mais de cem grupos e páginas ligadas ao EI no Telegram é externa, não interna", disse Amador à reportagem. "A maior parte dos chamados lobos solitários que interceptamos apela para estrangeiros, e não para brasileiros", diz.
Dados divulgados por agências como a Global Risk Awareness ou a SITE Intelligence Group, dos Estados Unidos, mostram que o EI estaria usando as salas de bate-papo do Telegram para convocar atos efetivos durante a Olimpíada.
Uma das principais inovações seria o estímulo para que lobos solitários utilizem drones com explosivos ou objetos pontiagudos. Entre os alvos principais estariam delegações de Israel, Estados Unidos, França e Inglaterra.
Além de oferecerem dicas para obtenção de vistos e passaportes, os extremistas forneceriam instruções para a obtenção de armamento no Brasil - na tríplice fronteira, no sul do país, ou em favelas cariocas. Lobos solitários estrangeiros, segundo as agências, estariam sendo convocados a usar recursos como sequestro, envenenamento e acidentes de trânsito durante os Jogos.
"As prisões no Brasil por suposta ligação com planos de terror do Estado Islâmico provam o amplo alcance do terror atualmente. Nenhum país onde exista internet está imune", avaliou Rita Katz, diretora do SITE Inteligence Group, em sua conta no Twitter.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... ciais.html
EI x Brasil: por dentro da estratégia do Estado Islâmico em nossas redes sociais
Mapeamento da BBC Brasil investiga como adeptos do EI dialogam com brasileiros pelo Twitter e pelo Telegram.
Ricardo Senra e Luis KawagutiDa BBC Brasil
Perfil ligado ao EI no Twitter publica hashtags em português e chama atenção por uma enorme fotomontagem que mostra o Congresso Nacional, em Brasília, em chamas (Foto: Reprodução/Twitter)
Uma adolescente brasileira pede dicas pelo Twitter para participar de um grupo ligado ao autodenominado Estado Islâmico (EI) no aplicativo de mensagens Telegram. A resposta chega horas depois, publicada em português por um perfil anônimo que escreve em árabe, turco e inglês: "Clique neste link e entre em nosso canal."
Assim, com poucos cliques, a jovem e uma rede invisível de brasileiros têm seu primeiro contato com grupos de propaganda extremista recém-criados em língua portuguesa. Nestes ambientes, encontram fotos, vídeos e textos religiosos publicados a cada 3 ou 4 horas - imagens de cadáveres e decapitações são frequentes, intercaladas a homenagens a "mártires" mortos em combate e a detalhes sobre territórios conquistados pelo grupo no Oriente Médio.
"Aplicação de punição das chibatadas a um adúltero solteiro no acampamento de Yarmouk", diz uma das postagens de um dos grupos do EI no Telegram, vista por 123 seguidores. O texto é seguido por um vídeo impublicável e fotos em alta resolução do rosto do homem espancado.
Outras publicações registram detalhes da guerra pelo controle de territórios na Síria e no Iraque - tudo em português. "Pela graça de Allah, os Soldados do Califado conseguiram destruir dois veículos BMP e danificar um veículo Hummer, além de queimar dois quartéis das aglomerações do exército da milícia Rafidi, matando todos que estavam lá dentro."
Membros do EI divulgam vídeos, fotos e notícias em tempo real em grupos online em português (Foto: Reprodução/Telegram)
Além dos grupos de propaganda, onde apenas os administradores podem fazer postagens, o Telegram também hospeda "salas de bate-papo" gerenciadas por membros do EI. É nestas últimas que articulações práticas sobre ataques seriam realizadas, segundo agências internacionais de inteligência que monitoram riscos de atos terroristas no Brasil.
Na última quinta-feira, dez brasileiros supostamente simpatizantes do extremismo foram presos pela Polícia Federal, sob suspeita de planejar ataques na Olimpíada do Rio de Janeiro. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os detidos estavam distribuídos em 10 Estados e não se conheciam pessoalmente. Assim como os perfis mapeados pela reportagem, eles se comunicavam por redes sociais - e alguns teriam feito um juramento de lealdade ao EI.
"Aparentemente, era uma célula absolutamente amadora, sem nenhum preparo", disse o ministro em entrevista coletiva no fim da manhã de quinta-feira. De acordo com ele, a probabilidade de um ataque na Olimpíada é "mínima".
Essa investigação identificou apenas brasileiros envolvidos em supostas atividades preparatórias para ataques durante os Jogos. No Twitter e no Telegram, entretanto, a maioria dos conteúdos extremistas voltados ao Brasil é publicada por estrangeiros, que alimentam uma máquina de "notícias positivas" sobre o Estado Islâmico, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Do Twitter para o Telegram
Imagens de confrontos divulgadas em alta resolução em grupo do EI em português no Telegram (Foto: Reprodução/Telegram)
Entre todas as redes sociais pesquisadas pela reportagem - Facebook, Twitter, Instagram e Telegram -, a principal porta de entrada de brasileiros a páginas que exaltam o grupo extremista é o Twitter. Dezenas de perfis efêmeros, sem fotos, excluídos e recriados diariamente, exaltam atividades do Estado Islâmico e publicam links para notícias e informações recentes ligadas ao grupo.
A forte estratégia midiática dos vídeos violentos divulgados internacionalmente pelo EI - muitos feitos com equipamento de última geração e efeitos especiais - também é notada, em menor escala, na atividade voltada ao público brasileiro. Um dos perfis no Twitter, que se baseia na Síria e publica seguidamente hashtags em português ligadas ao grupo, chama atenção por uma enorme fotomontagem que mostra o Congresso Nacional, em Brasília, em chamas.
Para especialistas consultados pela BBC Brasil, o objetivo principal destes articuladores é popularizar o grupo entre pessoas que vivem longe do Oriente Médio e estimular os chamados "lone wolves" (lobos solitários, ou pessoas que simpatizam com ideias do grupo, mas não fazem parte de sua estrutura formal) a entrarem em ação isoladamente em seus países.
Um importante artigo publicado em março do ano passado ressalta a percepção sobre a importância do Twitter para os jihadistas. Em The ISIS Twitter Census ("Censo do Estado Islâmico no Twitter", em tradução livre), pesquisadores do Brooking Institute mapearam 46 mil contas ligadas ao EI na rede social em 2014.
Segundo os autores, três em cada quatro dos perfis usam o árabe como idioma principal; um em cada cinco preferem o inglês. A grande maioria das contas mapeadas pelo estudo estava hospedada no Iraque, na Síria e na Arábia Saudita. Houve poucos registros no Ocidente - 3 contas na França, uma no Reino Unido, uma na Bélgica e, um detalhe que passou despercebido na época, duas no Brasil.
"O uso da rede social visa espalhar propaganda e recados para todo o mundo, além de pescar pessoas vulneráveis ao radicalismo", diz o artigo, que destaca ser difícil identificar provas concretas de recrutamento pelo microblog. "O recrutamento não é evidente no Twitter. Ele acontece em ferramentas como Kik, WhatsApp e Skype, que são usadas de 'um para um'. O que eles fazem publicamente no Twitter é pescar interessados."
No Brasil, segundo o governo e consultorias internacionais de inteligência, o Telegram se tornou um dos principais espaços para estas conversas "um a um". Mas quem são os brasileiros que embarcam nestes bate-papos?
Vulnerabilidade e aceitação
Uso do Telegram se divide entre grupos de propaganda, onde apenas os administradores podem fazer postagens, e "salas de bate-papo", onde articulações práticas sobre ataques seriam realizadas (Foto: Reprodução/Telegram)
Os principais alvos de recrutadores de organizações extremistas costumam ser jovens e membros de setores mais vulneráveis da sociedade, explica o especialista Vladimir de Paula Brito, agente da Polícia Federal e pesquisador do think tank Inasis (sigla em inglês para Associação Internacional para Estudos de Segurança e Inteligência).
Segundo ele, os aliciados normalmente se sentem excluídos socialmente e, ao se juntar a grupos extremistas, mesmo que apenas virtualmente, se sentem valorizados em sua nova microcomunidade. "Eles (aliciados) são atraídos pela possibilidade de ser alguém naquele conjunto (comunidade formada por apoiadores dos extremistas). Até o termo 'lobo solitário' soa como enaltecedor. Eles buscam notoriedade, atenção", afirmou.
O pesquisador afirmou ainda que a abordagem a novos adeptos é mais eficaz em países europeus, onde o fator religioso está frequentemente relacionado a situações de exclusão social de imigrantes. No Brasil, onde a radicalização religiosa e o ressentimento relacionado à imigração ocorrem de maneira distinta, o recrutamento seria mais difícil. "Mas aqui os recrutadores podem canalizar outros discursos, como o da exclusão social".
À BBC Brasil, Brito elogiou ação das autoridades na prisão dos suspeitos na quinta-feira, mas ressaltou que o fato de aliciados e aliciadores não precisarem mais se encontrar pessoalmente diminui a possibilidade de que sejam identificados e presos.
Segundo o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, o grupo detido pela Polícia Federal era composto por homens entre 20 e 40 anos. Embora nascidos no Brasil, todos os detidos usavam apelidos inspirados em nomes árabes. As autoridades, entretanto, não forneceram detalhes sobre o perfil e as motivações dos suspeitos.
'Ameaça vem de fora'
Para o português Vasco da Cruz Amador, consultor de inteligência e segurança e CEO da agência Global Risk Awareness, de Londres, os principais riscos aos Jogos Olímpicos no Brasil "não vêm de dentro".
"A principal ameaça que notamos acompanhando mais de cem grupos e páginas ligadas ao EI no Telegram é externa, não interna", disse Amador à reportagem. "A maior parte dos chamados lobos solitários que interceptamos apela para estrangeiros, e não para brasileiros", diz.
Dados divulgados por agências como a Global Risk Awareness ou a SITE Intelligence Group, dos Estados Unidos, mostram que o EI estaria usando as salas de bate-papo do Telegram para convocar atos efetivos durante a Olimpíada.
Uma das principais inovações seria o estímulo para que lobos solitários utilizem drones com explosivos ou objetos pontiagudos. Entre os alvos principais estariam delegações de Israel, Estados Unidos, França e Inglaterra.
Além de oferecerem dicas para obtenção de vistos e passaportes, os extremistas forneceriam instruções para a obtenção de armamento no Brasil - na tríplice fronteira, no sul do país, ou em favelas cariocas. Lobos solitários estrangeiros, segundo as agências, estariam sendo convocados a usar recursos como sequestro, envenenamento e acidentes de trânsito durante os Jogos.
"As prisões no Brasil por suposta ligação com planos de terror do Estado Islâmico provam o amplo alcance do terror atualmente. Nenhum país onde exista internet está imune", avaliou Rita Katz, diretora do SITE Inteligence Group, em sua conta no Twitter.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... ciais.html
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Terrorista se entregar de livre e espontânea vontade?akivrx78 escreveu:Suspeito de terrorismo se entrega na fronteira do Brasil com a Bolívia em MT
Essas prisões já estavam estranhas, mas agora tenho certeza, não eram terroristas, são pessoas que não estavam planejando nada e foram presas para fingir que a polícia brasileira está trabalhando e que os jogos serão seguros.
Após as Olimpíadas a prisão preventiva será revogada e em relação a violação de direitos individuais... Vai ficar por isso mesmo.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Faltou Telma Monteiro.P44 escreveu:As Atletas Mais Giras Que Vão Estar nos Jogos Olimpicos
http://desporto.sapo.pt/multimedia/jogo ... olimpicos/
Adoro Telma Monteiro.
[S & M Mode On] Queria que ela me aplicasse um golpe de judô...[/S & M Mode Off]
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
Austrália reclama de infraestrutura e desiste de entrar na Vila Olímpica.
Estadão, 24.07.16.
A Vila Olímpica nem foi inaugurada oficialmente e já precisa encarar um enorme problema. A Austrália entrou no prédio reservado a ela, o B23, e decidiu que lá não fica. Em duro comunicado publicado neste domingo em seu site, o Comitê Olímpico Australiano (AOC, na sigla em inglês) reclamou da infraestrutura do local e disse que nenhum atleta do país vai entrar na Vila. Pelos próximos três dias, eles ficarão alojados em outros locais.
"Por causa de uma variedade de problemas na Vila, incluindo gás, eletricidade e encanamento, eu decidi que nenhum membro do Time Australiano vai entrar no nosso prédio. Eu vou reavaliar a situação esta noite", disse, pelo comunicado, a Chefe da Missão Australiana, Kitty Chiller.
De acordo com a Austrália, os problemas incluem vasos sanitários quebrados, vazamentos em tubulações, fiação exposta, escadas escuras sem iluminação instalada e pisos sujos que "precisam de uma limpeza pesada". Ao longo da semana, funcionários da delegação trabalharam "por muitas horas" e não conseguiram sanar todos os problemas.
Argumentando que é apenas uma "porta-voz" do Comitê Organizador, a prefeita de Vila Olímpica, a ex-jogadora de basquete Janeth concedeu entrevista à Rede Globo e, aparentando ainda não entender direito o que está acontecendo, disse que acredita que em dois dias tudo estará resolvido. A Vila Olímpica abriu este domingo para a entrada de atletas e, segundo a Austrália, os problemas não estão apenas nos apartamentos. "Na área de operações, água cai do teto e cria enormes poças em tornos de cabos e fios".
Ao que parece, a postura da Austrália é só a ponta do iceberg. "Nós não estamos sozinhos. Nossos amigos da Grã-Bretanha, da Nova Zelândia e outras estão experimentando os mesmos problemas em suas acomodações", garantem os australianos.
No sábado à noite, eles fizeram um "teste de stress", ligando vasos sanitários e torneiras de todos os apartamentos ao mesmo tempo. "O sistema falhou", contaram. Água escorreu pela escada e um forte cheiro de gás entrou nos apartamentos.
Diante das obras inacabadas da Vila dos Atletas, o Comitê Rio-2016 contratou de emergência cerca de 500 funcionários para trabalharem em uma força-tarefa para conseguir resolver os problemas encontrados pelas delegações. Os funcionários começam a trabalhar já neste domingo.
Com essa contratação de emergência, o diretor de comunicação da Rio-16, Mário Andrada, espera que tudo esteja resolvido até o meio da semana.
Estadão, 24.07.16.
A Vila Olímpica nem foi inaugurada oficialmente e já precisa encarar um enorme problema. A Austrália entrou no prédio reservado a ela, o B23, e decidiu que lá não fica. Em duro comunicado publicado neste domingo em seu site, o Comitê Olímpico Australiano (AOC, na sigla em inglês) reclamou da infraestrutura do local e disse que nenhum atleta do país vai entrar na Vila. Pelos próximos três dias, eles ficarão alojados em outros locais.
"Por causa de uma variedade de problemas na Vila, incluindo gás, eletricidade e encanamento, eu decidi que nenhum membro do Time Australiano vai entrar no nosso prédio. Eu vou reavaliar a situação esta noite", disse, pelo comunicado, a Chefe da Missão Australiana, Kitty Chiller.
De acordo com a Austrália, os problemas incluem vasos sanitários quebrados, vazamentos em tubulações, fiação exposta, escadas escuras sem iluminação instalada e pisos sujos que "precisam de uma limpeza pesada". Ao longo da semana, funcionários da delegação trabalharam "por muitas horas" e não conseguiram sanar todos os problemas.
Argumentando que é apenas uma "porta-voz" do Comitê Organizador, a prefeita de Vila Olímpica, a ex-jogadora de basquete Janeth concedeu entrevista à Rede Globo e, aparentando ainda não entender direito o que está acontecendo, disse que acredita que em dois dias tudo estará resolvido. A Vila Olímpica abriu este domingo para a entrada de atletas e, segundo a Austrália, os problemas não estão apenas nos apartamentos. "Na área de operações, água cai do teto e cria enormes poças em tornos de cabos e fios".
Ao que parece, a postura da Austrália é só a ponta do iceberg. "Nós não estamos sozinhos. Nossos amigos da Grã-Bretanha, da Nova Zelândia e outras estão experimentando os mesmos problemas em suas acomodações", garantem os australianos.
No sábado à noite, eles fizeram um "teste de stress", ligando vasos sanitários e torneiras de todos os apartamentos ao mesmo tempo. "O sistema falhou", contaram. Água escorreu pela escada e um forte cheiro de gás entrou nos apartamentos.
Diante das obras inacabadas da Vila dos Atletas, o Comitê Rio-2016 contratou de emergência cerca de 500 funcionários para trabalharem em uma força-tarefa para conseguir resolver os problemas encontrados pelas delegações. Os funcionários começam a trabalhar já neste domingo.
Com essa contratação de emergência, o diretor de comunicação da Rio-16, Mário Andrada, espera que tudo esteja resolvido até o meio da semana.
- P44
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa
EpáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaClermont escreveu:Faltou Telma Monteiro.P44 escreveu:As Atletas Mais Giras Que Vão Estar nos Jogos Olimpicos
http://desporto.sapo.pt/multimedia/jogo ... olimpicos/
Adoro Telma Monteiro.
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nunca tinha visto uma foto dela assim
Já a vi "ao vivo" , ela é muito pequenina.
Triste sina ter nascido português