Porta-Aviões
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Re: Porta-Aviões
É Junior, a solução é essa aproveitar a estrutura do navio e trocar todo o recheio. Agora resta a pergunta a parte mais barata é a estrutura o aço, assim não seria mais compensador gastar um pouco mais e construir um outro. Projeto por projeto, também terá que se gastar muito neurônio para colocar o novo dentro do velho.
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Re: Porta-Aviões
A estrutura de aço realmente é parte mais barata, mas um porta aviões não é a mesma coisa que um petroleiro ou um graneleiro, projetar e construir um Porta Aviões do zero, seria muito mais complexo e demorado. A propulsão pode não ser a parte mais barata, mas seguramente não é a mais cara e se temos uma oportunidade, que o destino colocou em nossas mãos, de ter um porta aviões antigo, com um casco bom e um maquinário caindo aos pedaços, pq não aproveitar???JL escreveu:É Junior, a solução é essa aproveitar a estrutura do navio e trocar todo o recheio. Agora resta a pergunta a parte mais barata é a estrutura o aço, assim não seria mais compensador gastar um pouco mais e construir um outro. Projeto por projeto, também terá que se gastar muito neurônio para colocar o novo dentro do velho.
A título de curiosidade, vejam como é compacta uma casa de máquinas composta por duas GE2500+ de 25MW cada, caldeira de recuperação de calor e turbina a vapor de 9 MW. A arte em questão é do Celebrity Cruiser Millenium, único navio atualmente que opera nesse layout.
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Re: Porta-Aviões
Fantástico!!!! Será que o Padilha permite colocar as imagens aqui para comentar os pontos da modernização????
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Re: Porta-Aviões
Tá, e quanto gasta? Digo, em dolares, já que não é diesel.Juniorbombeiro escreveu:A título de curiosidade, vejam como é compacta uma casa de máquinas composta por duas GE2500+ de 25MW cada, caldeira de recuperação de calor e turbina a vapor de 9 MW. A arte em questão é do Celebrity Cruiser Millenium, único navio atualmente que opera nesse layout.
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Re: Porta-Aviões
Gasta mais sem dúvida, mas tem que se levar em questão, que turbinas a gás são uma coisa exótica apenas em navios comerciais, em navios militares não. O Millenium possui geradores a diesel associados para navegação em baixa velocidade, assim como muitos navios de guerra modernos. Existe uma infinidade de navios militares com turbinas a gás (que inclusive queimam Diesel). O sistema em questão apenas melhora o rendimento, pois recupera parte do gás exausto quente para gerar vapor e energia elétrica em uma turbina a vapor acoplada a um gerador. Turbinas a gás são vantajosas economicamente em navios com velocidades elevadas, possuem menor peso e manutenção menos complicada (dá para trocar uma turbina inteira em questão de horas). Em um navio que necessita de vapor para operar catapultas, o GOGES (Combined Gas end Steam) seria juntar a fome com a vontade de comer.
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Re: Porta-Aviões
As turbinas são leves, essa é a grande vatagem delas, mas no caso do nosso NAE acredito que economia seja mais importante.Juniorbombeiro escreveu:Gasta mais sem dúvida, mas tem que se levar em questão, que turbinas a gás são uma coisa exótica apenas em navios comerciais, em navios militares não. O Millenium possui geradores a diesel associados para navegação em baixa velocidade, assim como muitos navios de guerra modernos. Existe uma infinidade de navios militares com turbinas a gás (que inclusive queimam Diesel). O sistema em questão apenas melhora o rendimento, pois recupera parte do gás exausto quente para gerar vapor e energia elétrica em uma turbina a vapor acoplada a um gerador. Turbinas a gás são vantajosas economicamente em navios com velocidades elevadas, possuem menor peso e manutenção menos complicada (dá para trocar uma turbina inteira em questão de horas). Em um navio que necessita de vapor para operar catapultas, o GOGES (Combined Gas end Steam) seria juntar a fome com a vontade de comer.
Por fim, usar a exaustão para aquecer caldeiras parece uma ideia interessante para reaproveitar o calor dissipado, mas será que não seria possível fazer o mesmo com motores diesel?
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Re: Porta-Aviões
No caso de um navio do tamanho do São Paulo, com a velocidade requerida, usar exclusivamente motores Diesel, implicaria no uso de motores Diesel muito maiores ou em maior quantidade para a potência requerida. As turbinas possuem uma densidade de potência muito mais vantajosa. Motores Diesel tão grandes, como os abaixo, precisariam necessariamente serem previstos no projeto.Marechal-do-ar escreveu:As turbinas são leves, essa é a grande vatagem delas, mas no caso do nosso NAE acredito que economia seja mais importante.Juniorbombeiro escreveu:Gasta mais sem dúvida, mas tem que se levar em questão, que turbinas a gás são uma coisa exótica apenas em navios comerciais, em navios militares não. O Millenium possui geradores a diesel associados para navegação em baixa velocidade, assim como muitos navios de guerra modernos. Existe uma infinidade de navios militares com turbinas a gás (que inclusive queimam Diesel). O sistema em questão apenas melhora o rendimento, pois recupera parte do gás exausto quente para gerar vapor e energia elétrica em uma turbina a vapor acoplada a um gerador. Turbinas a gás são vantajosas economicamente em navios com velocidades elevadas, possuem menor peso e manutenção menos complicada (dá para trocar uma turbina inteira em questão de horas). Em um navio que necessita de vapor para operar catapultas, o GOGES (Combined Gas end Steam) seria juntar a fome com a vontade de comer.
Por fim, usar a exaustão para aquecer caldeiras parece uma ideia interessante para reaproveitar o calor dissipado, mas será que não seria possível fazer o mesmo com motores diesel?
O exausto do Diesel já perde muito calor pq é utilizado nos turbocompressores dos próprios motores, além disso o volume de gases e o calor é substancialmente menor que nas turbinas, deve dar para usar em algum pré aquecimento de água, ar ou outro fluído para alguma função secundária, mas para produzir vapor de maneira substancial, acho que não rola.
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Re: Porta-Aviões
Calma ai, esses motores gigantescos ai são usados em superpetroleiros, não navios de guerra, há motores diesel mais compactos que poderiam ser usados em um navio do porte do São Paulo.
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- Juniorbombeiro
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Re: Porta-Aviões
Depende a que velocidade vc quer andar...o São Paulo, que pesa 32 mil toneladas usava quatro turbinas a vapor 128000 hp para atingir 32 nós de velocidade. Vai ser retrofitado para dois motores elétricos de 28 MW cada, 28 x 2 = 56 MW, convertendo para HP...dá 75000 hp, para atingir 27 nós. Qual a velocidade de um super petroleiro, de 200 mil toneladas???? 15 nós???
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Re: Porta-Aviões
Indian Navy Source Confirms Russian offer for Project 23000E nuclear-powered aircraft carrier
A source in the Indian Navy confirmed that Russia has offered India the joint construction of a nuclear-powered aircraft carrier. The final decision will be announced in late 2016.
A source in the Indian Navy confirmed that Russia has offered India the joint construction of a nuclear-powered aircraft carrier.A nuclear powered Project 23000E Storm aircraft carrier may displace 80,000 to 85,000 tonnes with some 70 aircraft on board.
"A Russian military delegation offered India Project 23000E 'Storm' (E stands for export-oriented, Eksportny) heavy aircraft carrier several weeks ago. The surface combatant is known to have a full displacement of about 100,000 t and a price of about USD5.7 billion. The proposed carrier has been jointly developed by the Krylov State Research Center (Russian acronym: KGNC) and the Nevskoye Design Bureau (Russian acronym: NPKB, a subsidiary of the United Shipbuilding Corporation). The building of the Project 23300 'Storm' aircraft carrier is supposed to take about 10-11 years," a source in the Indian Navy said.
He added that India`s Ministry of Defense (MoD) would consider the Russian offer. "However, the Russian proposal will not take a kind of precedence. The MoD is planning to review it in strict accordance with the standard procedure. The final decision will be announced in late 2016," the source added.
In May 2015, the Indian Navy allocated INR300 million (USD4.5 million) to start design works on a new nuclear-powered aircraft carrier intended for the service. The ship is supposed to be named 'Vishal'.
It should be noted that India is working closely with the United States to develop an aircraft carrier. In 2015, both countries established the US-India Joint Working Group on Aircraft Carrier Technology Cooperation (JWGACTC) to address the issue. The third meeting of the group is supposed to take place between August 9 and August 12 in Washington DC.
The Project 23000 multirole aircraft carrier is designed for operations far in the ocean, attacks on land-based and naval targets, provision of combat stability for friendly naval forces and air defense of Marines and supporting ships during amphibious assaults. The future ship is supposed to displace about 95,000 tons, measure 330 m long and have a speed of 30 knots. The carrier is to carry sophisticated radio equipment, radars and self-defense systems. Her complement will be several thousand servicemen, including the personnel of her air wing.
A source in the Indian Navy confirmed that Russia has offered India the joint construction of a nuclear-powered aircraft carrier. The final decision will be announced in late 2016.
A source in the Indian Navy confirmed that Russia has offered India the joint construction of a nuclear-powered aircraft carrier.A nuclear powered Project 23000E Storm aircraft carrier may displace 80,000 to 85,000 tonnes with some 70 aircraft on board.
"A Russian military delegation offered India Project 23000E 'Storm' (E stands for export-oriented, Eksportny) heavy aircraft carrier several weeks ago. The surface combatant is known to have a full displacement of about 100,000 t and a price of about USD5.7 billion. The proposed carrier has been jointly developed by the Krylov State Research Center (Russian acronym: KGNC) and the Nevskoye Design Bureau (Russian acronym: NPKB, a subsidiary of the United Shipbuilding Corporation). The building of the Project 23300 'Storm' aircraft carrier is supposed to take about 10-11 years," a source in the Indian Navy said.
He added that India`s Ministry of Defense (MoD) would consider the Russian offer. "However, the Russian proposal will not take a kind of precedence. The MoD is planning to review it in strict accordance with the standard procedure. The final decision will be announced in late 2016," the source added.
In May 2015, the Indian Navy allocated INR300 million (USD4.5 million) to start design works on a new nuclear-powered aircraft carrier intended for the service. The ship is supposed to be named 'Vishal'.
It should be noted that India is working closely with the United States to develop an aircraft carrier. In 2015, both countries established the US-India Joint Working Group on Aircraft Carrier Technology Cooperation (JWGACTC) to address the issue. The third meeting of the group is supposed to take place between August 9 and August 12 in Washington DC.
The Project 23000 multirole aircraft carrier is designed for operations far in the ocean, attacks on land-based and naval targets, provision of combat stability for friendly naval forces and air defense of Marines and supporting ships during amphibious assaults. The future ship is supposed to displace about 95,000 tons, measure 330 m long and have a speed of 30 knots. The carrier is to carry sophisticated radio equipment, radars and self-defense systems. Her complement will be several thousand servicemen, including the personnel of her air wing.
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Re: Porta-Aviões
Olha isso! Olha esses PAK-FA naval! Até molhei a calcinha
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Re: Porta-Aviões
INFOGRAPHICS #23: U.S. Navy Carrier Strike Group (CSG)
A carrier strike group (CSG) is an operational formation of the United States Navy. It is composed of roughly 7,500 personnel, a nuclear-powered super-carrier (Nimitz class), which is the centerpiece of the strike group and also serves as the flagship for the CSG Commander and respective staff, at least one cruiser (Ticonderoga class), a destroyer squadron of at least two destroyers (Arleigh Burke class) and/or frigates (currently the U.S. Navy does not operate any frigates, thus more destroyers in the group), a carrier air wing of about 70 aircraft (typically up to nine squadrons) and up to two nuclear-powered attack submarines (Los Angeles class, Virginia class), used to screen the strike group against hostile surface ships and submarines, but which also carry cruise missiles for long-range strike capability. A carrier strike group also, on occasion, includes attached logistics ships and a supply ship. CSGs are not restricted to a specific composition and can be modified depending on expected threats, roles, or missions expected during a deployment, and one may be different from another. The Navy states that "there really is no real definition of a strike group. Strike groups are formed and disestablished on an as needed basis, and one may be different from another. However, they all are comprised of similar types of ships."
http://navalanalyses.blogspot.pt/2016/1 ... trike.html
A carrier strike group (CSG) is an operational formation of the United States Navy. It is composed of roughly 7,500 personnel, a nuclear-powered super-carrier (Nimitz class), which is the centerpiece of the strike group and also serves as the flagship for the CSG Commander and respective staff, at least one cruiser (Ticonderoga class), a destroyer squadron of at least two destroyers (Arleigh Burke class) and/or frigates (currently the U.S. Navy does not operate any frigates, thus more destroyers in the group), a carrier air wing of about 70 aircraft (typically up to nine squadrons) and up to two nuclear-powered attack submarines (Los Angeles class, Virginia class), used to screen the strike group against hostile surface ships and submarines, but which also carry cruise missiles for long-range strike capability. A carrier strike group also, on occasion, includes attached logistics ships and a supply ship. CSGs are not restricted to a specific composition and can be modified depending on expected threats, roles, or missions expected during a deployment, and one may be different from another. The Navy states that "there really is no real definition of a strike group. Strike groups are formed and disestablished on an as needed basis, and one may be different from another. However, they all are comprised of similar types of ships."
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Triste sina ter nascido português