TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
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Rafale
619
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Gripen NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79261 Mensagem por akivrx78 » Dom Jul 17, 2016 1:59 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Mas Leandro, o movimento de frotas enormes é facilmente detectada hoje em dia, satélites, drones e muitos outros. A assinatura de calor de uma frota em movimento é vista por qualquer satélite hoje em dia, já que o NAe estará acompanhado por outros navios, talvez até uma dezena inteira. Não se trata de satélites ficar fazendo pente fino, apenas detectarem o lançamento de F-35 e acompanha-los, sendo que já estariam "travados" desde seu lançamento, o papel seria apenas acompanha-los.

Uma analogia bem simplista seria como um drone pequeno acompanhando uma viatura com uns atiradores utilizando guillies que possui uma camada contra emissão IR. Seria muito mais fácil acompanhar a viatura e olhar no momento que eles dessem da mesma do que sair fazendo pente fino na mata, não é mesmo? É o mesmo princípio.
Frotas ou mesmo navios isolados sim, podem perfeitamente ser monitorados por satélites desde órbitas baixas e médias. Satélites em órbita alta já são outra coisa, seria difícil dizer o que a frota está fazendo e qualquer nuvem seria um problema seríssimo. Mas com os de órbitas mais baixas uma atualização a cada hora e meia ou duas da sua posição já é mais do que suficiente para acompanhar a frota (e os satélites de reconhecimento naval não usam imagens ou IR para isso, e sim ELINT.).

Só que neste intervalo eles lançam os F-35, estes atacam e vão embora, e só então o satélite passa de novo sobre o NAe atacante para saber o que se passa. É só coordenar o lançamento do ataque para ocorrer assim que o satélite tiver acabado de passar na órbita anterior, e poucas coisas são mais previsíveis neste mundo do que o horário de passagem de um satélite.

Agora drones são outra coisa, se você puder manter um voando perto de um Grupo Tarefa inimigo sim, eles podem detectar o lançamento do ataque e traçar sua rota. Isso, é claro, se abatê-lo não for a primeira coisa que o inimigo fizer.


Leandro G. Card

Somente para complementar um satélite espião da cerca de 10 voltas na terra em 24 hora, são utilizados 2 tipos de satélites os ópticos e de radar, os satélites mais modernos de observação tem capacidade de resolução de 25 a 40 centímetros.
Geralmente se utiliza no minimo 2 satélites de cada tipo na mesma orbita para recolher dados, somente 1 de cada tipo abre uma janela de tempo muito grande, e se torna ineficiente para se monitorar uma área para emprego militar.
Os satélites do tipo ópticos tem a capacidade de transmitir em tempo real os dados para as antenas de recepção em terra, porem eles tem o desempenho deteriorado em mas condições meteorológicas.
Os satélites radar tem a capacidade de observar sobre qualquer tempo, porem eles utilizam dados criptografados não da para ver a imagem em tempo real, como estes dados são muito complexos geralmente se utiliza um satélite geoestacionário para recolher os dados e retransmitir em maior velocidade e quantidade para antenas de recepção em terra onde eles são descriptografados.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79262 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jul 17, 2016 2:18 pm

akivrx78 escreveu:Somente para complementar um satélite espião da cerca de 10 voltas na terra em 24 hora, são utilizados 2 tipos de satélites os ópticos e de radar, os satélites mais modernos de observação tem capacidade de resolução de 25 a 40 centímetros.
Não esquecer que satélites que alcançam este nível de resolução trafegam em órbitas relativamente baixas, e portanto passam sobrevoando os pontos de interesse a velocidades extremamente altas, na faixa dos 25.000 km/s. Portanto só estão em posição de observar qualquer ponto específico por no máximo uns poucos segundos antes de irem embora. São inúteis para acompanhar qualquer coisa, mal conseguem tirar uma curta sequencia de fotos e pronto, já foram.

Já satélites em órbitas médias podem observar o mesmo ponto por talvez vários minutos (dependendo altitude da órbita), mas não alcançam este nível de resolução e só retornam ao mesmo ponto horas depois. Também não servem para acompanhar ações táticas.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79263 Mensagem por akivrx78 » Dom Jul 17, 2016 2:45 pm

LeandroGCard escreveu:
akivrx78 escreveu:Somente para complementar um satélite espião da cerca de 10 voltas na terra em 24 hora, são utilizados 2 tipos de satélites os ópticos e de radar, os satélites mais modernos de observação tem capacidade de resolução de 25 a 40 centímetros.
Não esquecer que satélites que alcançam este nível de resolução trafegam em órbitas relativamente baixas, e portanto passam sobrevoando os pontos de interesse a velocidades extremamente altas, na faixa dos 25.000 km/s. Portanto só estão em posição de observar qualquer ponto específico por no máximo uns poucos segundos antes de irem embora. São inúteis para acompanhar qualquer coisa, mal conseguem tirar uma curta sequencia de fotos e pronto, já foram.

Já satélites em órbitas médias podem observar o mesmo ponto por talvez vários minutos (dependendo altitude da órbita), mas não alcançam este nível de resolução e só retornam ao mesmo ponto horas depois. Também não servem para acompanhar ações táticas.


Leandro G. Card
Correto os de alta resolução são de orbita inicial de 400 a 600km.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Defense_Support_Program

Os saltites IR que estão comentando devem ser do programa DSP do Eua, porem duvido que ele tem capacidade de rastreamento no máximo deve conseguir informar uma alteração brusca de temperatura no local onde estiver observando, tanto é que depois de 1989 não foi lançado mais nenhum satélite deste programa.

Post editado pata acrescentar informações.
https://en.wikipedia.org/wiki/Space-Bas ... red_System

http://www.crimsonsparrow.net/img/s11/v28/p1858444340-3.jpghttp://media.defense.gov/2007/Jan/31/2000518179/670/394/0/070131-F-2661B-004.JPGhttp://media.defense.gov/2015/Dec/17/2001489268/670/394/0/AFG-151217-010.jpg
Eles reativaram o programa com outro nome e aumentaram o numero de satélites IR em camadas, acho que não preciso dizer que isto é um programa de dezenas de bilhões de dólares.

http://www.youtube.com/watch?v=q5oqle9Ct4Q
https://en.wikipedia.org/wiki/Optical_membrane

Tem este programa do Darpa de uma lente gigante para um satélite geoestacionário porem parece mais ficção.




Editado pela última vez por akivrx78 em Dom Jul 17, 2016 6:26 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79264 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 17, 2016 4:00 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Mas Leandro, o movimento de frotas enormes é facilmente detectada hoje em dia, satélites, drones e muitos outros. A assinatura de calor de uma frota em movimento é vista por qualquer satélite hoje em dia, já que o NAe estará acompanhado por outros navios, talvez até uma dezena inteira. Não se trata de satélites ficar fazendo pente fino, apenas detectarem o lançamento de F-35 e acompanha-los, sendo que já estariam "travados" desde seu lançamento, o papel seria apenas acompanha-los.

Uma analogia bem simplista seria como um drone pequeno acompanhando uma viatura com uns atiradores utilizando guillies que possui uma camada contra emissão IR. Seria muito mais fácil acompanhar a viatura e olhar no momento que eles dessem da mesma do que sair fazendo pente fino na mata, não é mesmo? É o mesmo princípio.
Frotas ou mesmo navios isolados sim, podem perfeitamente ser monitorados por satélites desde órbitas baixas e médias. Satélites em órbita alta já são outra coisa, seria difícil dizer o que a frota está fazendo e qualquer nuvem seria um problema seríssimo. Mas com os de órbitas mais baixas uma atualização a cada hora e meia ou duas da sua posição já é mais do que suficiente para acompanhar a frota (e os satélites de reconhecimento naval não usam imagens ou IR para isso, e sim ELINT.).

Só que neste intervalo eles lançam os F-35, estes atacam e vão embora, e só então o satélite passa de novo sobre o NAe atacante para saber o que se passa. É só coordenar o lançamento do ataque para ocorrer assim que o satélite tiver acabado de passar na órbita anterior, e poucas coisas são mais previsíveis neste mundo do que o horário de passagem de um satélite.

Agora drones são outra coisa, se você puder manter um voando perto de um Grupo Tarefa inimigo sim, eles podem detectar o lançamento do ataque e traçar sua rota. Isso, é claro, se abatê-lo não for a primeira coisa que o inimigo fizer.


Leandro G. Card
Leandro, o objetivo é monitorar o lançamento do F-35. Esse fato não posso afirmar ser 100% pois há variáveis, porém digo que se detectar o momento do lançamento dos F-35, seria mais simples acompanha-los e preparar meios na costa.

Lembre-se que um NAe não vai se aproximar muito mais que 800 km da costa, talvez isso já seja muito. Fica vulnerável a ataques não só de SSN's como de SSK's também, talvez até mísseis AN desenvolvidos aqui com alcance de 1000 km.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79265 Mensagem por Carlos Lima » Dom Jul 17, 2016 4:53 pm

Um PA ficara muito afastado de qualquer costa ate que os meios em terra sejam neutralizados... Alem disso dependendo da importancia do objetivo ele vai ficar mais proximo de pontos estrategicos do que qualquer pedaco de Praia.

Mesmo hoje sem o uso de furtividade ja e complicado saber de onde um grupo de SHornets ou Rafales ou Su-33 ou Mig29k viria ja que contain com revo para tanto extender o seu alcance quanto iludir adversarios.

Com o uso de furtividade e misseis stand off furtivos tipo o MSN a coisa complica muito mais no caso do F35... E isso sem contar ataque eletronico que so complica mais a situacao.

Nao e impossivel detectar e acompanhar so extremamente caro e complexo.

Com camadas e camadas de deteccao e Defesa.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79266 Mensagem por Penguin » Dom Jul 17, 2016 9:13 pm

Não se esquecer da capacidade anti-satélite do sistema AEGIS:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/RIM-161 ... _Missile_3




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79267 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Jul 17, 2016 10:50 pm

Eu duvido muito que os americanos liberem o SM-3, até o SM-2 da para acreditar, mas o SM-3 está fora de cogitação.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79268 Mensagem por Penguin » Seg Jul 18, 2016 6:01 am

Marechal-do-ar escreveu:Eu duvido muito que os americanos liberem o SM-3, até o SM-2 da para acreditar, mas o SM-3 está fora de cogitação.
Citei para que o Gabriel adicione esse elemento no cenário dele.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79269 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 18, 2016 9:38 am

Carlos Lima escreveu:Um PA ficara muito afastado de qualquer costa ate que os meios em terra sejam neutralizados... Alem disso dependendo da importancia do objetivo ele vai ficar mais proximo de pontos estrategicos do que qualquer pedaco de Praia.

Mesmo hoje sem o uso de furtividade ja e complicado saber de onde um grupo de SHornets ou Rafales ou Su-33 ou Mig29k viria ja que contain com revo para tanto extender o seu alcance quanto iludir adversarios.

Com o uso de furtividade e misseis stand off furtivos tipo o MSN a coisa complica muito mais no caso do F35... E isso sem contar ataque eletronico que so complica mais a situacao.

Nao e impossivel detectar e acompanhar so extremamente caro e complexo.

Com camadas e camadas de deteccao e Defesa.

[]s
CB
Lembre-se que o raio de combate do F-35 é de 1,111 km, não sei em qual configuração. Ficariam por volta disso os PA e fazer REVO no meio do Atlântico não é lá muito indicado, um KS-172 acabaria com a festa, talvez Buddy fosse a solução, mas aumentaria mais o RCS de um F-35. O EUA confia tanto no F-35 que está colocando antigos F\A-18C\D de volta na ativa e querem voltar fabricar o F-22.

Melhor extremamente caro e complexo (assim como o próprio caça) que o nada. Isso é uma ideia de hoje, muitos outros tipos de sistema estão sendo desenvolvidos com capacidade anti-stealth. O NSM não opera no F-35. O esperado é que a variante dele, o JSM, opere, mas ainda nem sabem quando vai estar disponível e ele nem deverá ser usado nas baias internas (falando do JSM, não do NSM), nas configurações testadas, em todas elas que eu saiba o JSM ficava nos cabides externos. Ou seja, mais RCS, arrasto e menor alcance, NAe mais próximo da costa...

Se o NAe ficar afastado até o que tiver em terra ser neutralizado, lembrando que poderíamos utilizar o conceito do 3M-54 disfarçado de containers, qualquer tropa que fosse desembarcar estaria ameaçada até por A-29.

Não é complicado saber onde caças de 4.5ª geração estão. Aliás é bem mais fácil, mas não estou falando de Gripens ou AWACS sair por ai com o radar aceso procurando alvo. Satélites não sofrem




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79270 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 18, 2016 9:47 am

Penguin escreveu:Não se esquecer da capacidade anti-satélite do sistema AEGIS:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/RIM-161 ... _Missile_3
É uma coisa a se pensar, mas satélites de baixa órbita podem chegar até 2000 km, apesar do mais comum ser de 1400 metros, dentro do alcance do SM-3. Poderíamos fugir dos mísseis com satélites em órbitas acima de 1,500 km.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79271 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jul 18, 2016 10:05 am

gabriel219 escreveu:
Penguin escreveu:Não se esquecer da capacidade anti-satélite do sistema AEGIS:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/RIM-161 ... _Missile_3
É uma coisa a se pensar, mas satélites de baixa órbita podem chegar até 2000 km, apesar do mais comum ser de 1400 metros, dentro do alcance do SM-3. Poderíamos fugir dos mísseis com satélites em órbitas acima de 1,500 km.
Olha gabriel...

Os satélites com resolução inferior a metros não estão em órbitas além de 1,500km, ou se tem grande resolução, ou a órbita é em maior altitude, se precisa ficar acima de 1,500km é melhor falar em média órbita logo.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79272 Mensagem por knigh7 » Qua Jul 20, 2016 8:56 pm

Pessoal, esqueçam a utilização de satélites para detectarem aeronaves stealths.

O que se precisa é utilizar radares que trabalhem em diversas bandas de baixa frequência para a detecção e de meios para protegerem esses radares. O primeiro objetivo de qq Força Aérea quando entra num conflito é buscar eliminar as ameaças a ela própria.
Os russos trabalham muito bem nesse conceito de combate a furtividade. Os mísseis precisam ser de longo alcance para evitar jammeamento do adversário. E precisam de mísseis para proteger a bateria dos misseis do adversário.

Agora abordando radares OTH, o cinturão norte desses radares na costa da Astrália era (ou é) capaz de detectar os voos dos F-177 e B2 em nevada.

Satélites radar existem para outros objetivos. Se for para detectar aeronaves stealths voando, a melhor forma continua a ser os radares em solo.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79273 Mensagem por Penguin » Qua Jul 20, 2016 9:03 pm

knigh7 escreveu:Pessoal, esqueçam a utilização de satélites para detectarem aeronaves stealths.

O que se precisa é utilizar radares que trabalhem em diversas bandas de baixa frequência para a detecção e de meios para protegerem esses radares. O primeiro objetivo de qq Força Aérea quando entra num conflito é buscar eliminar as ameaças a ela própria.
Os russos trabalham muito bem nesse conceito de combate a furtividade. Os mísseis precisam ser de longo alcance para evitar jammeamento do adversário. E precisam de mísseis para proteger a bateria dos misseis do adversário.

Agora abordando radares OTH, o cinturão norte desses radares na costa da Astrália era (ou é) capaz de detectar os voos dos F-177 e B2 em nevada.

Satélites radar existem para outros objetivos. Se for para detectar aeronaves stealths voando, a melhor forma continua a ser os radares em solo.
Rede de radares OTH americanos:

USAF:
Imagem

USN:
Imagem
Coverage of the three U.S. Navy ROTHR stations in Texas, Virginia, and Puerto Rico
The United States Navy created their own system, the AN/TPS-71 ROTHR (Relocatable Over-the-Horizon Radar), which covers a 64 degree wedge-shaped area at ranges from 500 to 1,600 nautical miles (925 to 3,000 km). ROTHR was originally intended to keep track of ship and aircraft movement over the Pacific, and thus allow coordinated fleet movements well in advance of an engagement. A prototype ROTHR system was installed on the isolated Aleutian Island of Amchitka, Alaska, monitoring the eastern coast of Russia, in 1991 and used until 1993. The equipment was later removed into storage. The first production systems were installed in the test site in Virginia for acceptance testing, but were then transitioned to counter the illegal drug trade, covering Central America and the Caribbean. The second production ROTHR was later set up in Texas, covering many of the same areas in the Caribbean, but also providing coverage over the Pacific as far south as Colombia. It also operates in the anti-drug trafficking role. The third, and final, production system was installed in Puerto Rico, extending anti-drug surveillance past the equator, deep into South America.

http://www.wow.com/wiki/Over-the-horizon_radar




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79274 Mensagem por Bolovo » Qua Jul 20, 2016 10:19 pm

knigh7 escreveu:Pessoal, esqueçam a utilização de satélites para detectarem aeronaves stealths.

O que se precisa é utilizar radares que trabalhem em diversas bandas de baixa frequência para a detecção e de meios para protegerem esses radares. O primeiro objetivo de qq Força Aérea quando entra num conflito é buscar eliminar as ameaças a ela própria.
Os russos trabalham muito bem nesse conceito de combate a furtividade. Os mísseis precisam ser de longo alcance para evitar jammeamento do adversário. E precisam de mísseis para proteger a bateria dos misseis do adversário.

Agora abordando radares OTH, o cinturão norte desses radares na costa da Astrália era (ou é) capaz de detectar os voos dos F-177 e B2 em nevada.

Satélites radar existem para outros objetivos. Se for para detectar aeronaves stealths voando, a melhor forma continua a ser os radares em solo.
Uma pergunta: a MB tem aquele projeto de radar OHT. Serviria para encontrar aeronaves, navios, mísseis? Serviria para guiar, por ex, um míssil anti-navio?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79275 Mensagem por Penguin » Qua Jul 20, 2016 10:42 pm

Bolovo escreveu:
knigh7 escreveu:Pessoal, esqueçam a utilização de satélites para detectarem aeronaves stealths.

O que se precisa é utilizar radares que trabalhem em diversas bandas de baixa frequência para a detecção e de meios para protegerem esses radares. O primeiro objetivo de qq Força Aérea quando entra num conflito é buscar eliminar as ameaças a ela própria.
Os russos trabalham muito bem nesse conceito de combate a furtividade. Os mísseis precisam ser de longo alcance para evitar jammeamento do adversário. E precisam de mísseis para proteger a bateria dos misseis do adversário.

Agora abordando radares OTH, o cinturão norte desses radares na costa da Astrália era (ou é) capaz de detectar os voos dos F-177 e B2 em nevada.

Satélites radar existem para outros objetivos. Se for para detectar aeronaves stealths voando, a melhor forma continua a ser os radares em solo.
Uma pergunta: a MB tem aquele projeto de radar OHT. Serviria para encontrar aeronaves, navios, mísseis? Serviria para guiar, por ex, um míssil anti-navio?
Esses radares são úteis como alerta antecipado, mas não são adequados para guiar armas.

http://www.defesanet.com.br/laad2015/no ... Radar-OTH/




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