LeandroGCard escreveu:???
Do que você está falando, que sistema de resfriamento de que mísseis? Desde a década de 1960 os russos utilizam mísseis com combustíveis hipergólicos operados basicamente à temperatura ambiente (ainda mais no ambiente frio da Sibéria). Nenhum sistema de resfriamento era necessário. E desde pelo menos a década de 1980 os russos já usam combustível sólido, que precisam menos ainda de resfriamento.
Você tem alguma fonte sobre estas informações que está colocando?
Desculpe leandro, sobre sistema de resfriamento, quis dizer alta na temperatura interna dos silos. Acabei me enganando.
Mas a verdade é que é detectado mudança na alta da temperatura antes dos mísseis serem lançados, isso já foi feito algumas vezes. Tecnologia de sensores embarcados em satélites cada vez estão evoluindo e evoluindo....
LeandroGCard escreveu:Se fosse tão fácil assim ninguém se preocuparia em colocar em órbita satélites de reconhecimento navais de órbita baixa como a série NOSS americana e a CERES francesa, ou com radares como a série RORSAT russa.
Veja na figura abaixo como o Terra é vista desde a altitude de um satélite geossíncrono sem ampliação (a imagem da esquerda):
Nem mesmo uma cidade é visível. Se considerarmos a mesma capacidade de ampliação dos satélites de mais alta resolução em órbita baixa (500km), que dá entre 5 e 10 cm por pixel, da órbita geoestacionária só se veria entre 400 e 800 mm por pixel, isso sem considerar efeitos atmosféricos (que refratam a luz e afetam cada vez mais os telescópios quanto mais distantes eles estiverem) e a eventual cobertura de nuvens, que quando presente impede totalmente a detecção. Sendo que estes satélites pesam 20 ton, e é extremamente complicado colocar esta massa em órbita estacionária com os foguetes atuais (que eu saiba nenhum foguete atualmente em operação e já lançado pode, embora existam configurações possíveis que permitiriam isso - mas que não foram testadas ainda). Ainda assim, o calor das tubeiras preencheria no máximo dois pixels com muita sorte, tremeluzindo bastante devido à refração e no meio de um mundo de reflexos e outras fontes de sinais.
Agora imagine ficar procurando por aviões onde nem se tem certeza que eles estão.
Leandro G. Card
Claro que sabem onde os caças estão. Como eu disse, o monitoramento é feito ANTES dos caças decolarem e a partir dai, feito o reconhecimento e acompanhamento. Eu disse isso, não falei em caçar o F-35 sem saber se decolaram ou não.
Além de sensores ir, há sensores EM, Rádio e entre outros. As possibilidades são muitas, mas nunca disse que um satélite ficaria procurando um alvo no meio do nada, mas sim observar de onde tais caças seriam lançados.
Um NAe ou NDD é facilmente visto do espaço, Principalmente gigantes como as classes Gerald Ford e America. Se detectar o momento do lançamento, é só acompanhar os alvos utilizando padrão de emissão IR, que destoaria do ambiente por volta. Não ficar olhando o Atlântico Sul inteiro para esbarrar num F-35.