Penguin escreveu:gabriel219 escreveu:Penguin, entenda, não é pro Gripen ficar voando abaixo de 300 metros, pra um E-2D detectar algo por trás de um monte de 300 km, ele vai ter que estar no limite de sua altitude operacional. É conta de 1º ano. Nesse caso os Russos podem "ajudar" com uns mísseis de longo alcance contra esse tipo de aeronave, como o K-100, sem falar de sistemas antiaéreos.
Aqui estou levando em conta apenas Gripen, satélites e F-35. Se for levar em conta outros fatores, é capaz de sairmos com a vantagem. Uma guerra contra o EUA, digamos, em 2030, há uma lista de países que mandariam armamentos por baixo dos panos, quem sabe até os meios.
Há vários e vários fatores a ser considerado, mas o que quero mostrar aqui é que há pessoas, como o Carlos, que acha que um embate entre caças é ambos voando um contra o outro na mesma altitude.
Não creio. O Carlos sabe que combate aéreo não é exatamente como um jogo de xadrez onde os oponentes começam iguais. Isso só acontece em exercícios. É exatamente o oposto. Na maioria dos conflitos, os caças derrubados não tinham consciência de que estavam sendo atacado. Apenas estou explorando o seu cenário e tentando entendê-lo.
Por que os russos ajudariam? Temos alguma aliança com eles?
Essa ajuda entraria por qual porto ou aeroporto se conseguisse chegar? Essa infra não estaria destruída?
O seu cenário está levando em conta algo que nem está em nosso horizonte: rede de satélites com radar com capacidade de detectar caças (alguém tem isso?).
Disse que era uma possibilidade. Mas é notório que costumam ajudar quem luta contra a OTAN, o mesmo ocorreria se fosse os Russos contra nós, sendo que o EUA ou alguém da Otan. Isso sempre aconteceu e aconteceu recentemente nos combates no Oriente Médio.
Não, armamentos seria mandado antes do conflito ocorrer. Movimentar uma frota e atacar do nada hoje em dia é muito difícil, há drones, satélites e até mesmo a própria inteligência que sabe que uma coisa vai se mover antes de darem a ordem. A qualquer sinal de conflito de larga escala, a primeira coisa a ser feita seria mandar dinheiro e voltar com armamento por baixo dos panos. Uma boa camuflagem é mandar uns KC-390 com uns soldados pra o país pra um exercício militar fictício e voltar com armamentos.
E outra, se o Gripen for vendido a Índia, que há boa chance, uma porrada de armamentos Russos devem ser homologados, quem sabe pela Embraer. Desde Kh-31 até K-100 (ou KS-172S-1, que dizem ser usado no Su-30MKI). Seria questão de tempo para homologar isso. Para o EUA mover uma enorme frota e uma grande quantidade de fuzileiros, seria necessário um ou dois meses, com nossas reservas poderíamos comprar uma porrada de sistemas antiaéreos e outros tipos de armamentos ou até infiltrar tropas em ilhas Britânicas. Isso foi possível ocorrer no Vietnam, por via Camboja e Laos, imagina hoje.
O K-100 deveria ser considerado por nossa Força Aérea, versão de exportação é dita alcançar 300 km de alcance, uma excelente arma anti-AWACS (derivada do Buk, que é um excelente míssil). Uns 3 Gripens com 3 mísseis cada e uns Meteor de Backup e um Gripen F cuidando da parte eletrônica, seria uma baita ameaça ao E-2D, apesar de eu não conhecer o alcance de seu radar.
Na minha opinião, uma guerra como esta não aconteceria antes de 2050 e talvez nem aconteça. Não é do interesse do EUA ou Rússia entrar numa guerra com um país do tamanho do nosso. É só um exercício de cabeça. Acho bem mais factível uma guerra nossa contra países locais do que fora, mas nunca podemos deixar de analisar isso, principalmente lembrando que nossa costa Nordestina é abandonada, com apenas 2 Brigadas e bem mal armadas. Na minha opinião, no Nordeste deveria haver 3 Brigadas Mecanizadas na costa (14ª Bda Transferida para Fortaleza, 7ª transformada em Mec e 8ª Bda transferida para Salvador), 1 Bda Cav Mec (1ª Bda transferida para Teresina) e a 5ª Bda Cav Bld transferida para Vitória da Conquista, na Bahia, além de uma 2ª Bda Art Antiaérea em (poderia ter uma formação diferente, com a bateria de comando com um S-400, 1 Grupo de AAAe de LA com 4 Bia de MASM-ER, que é um CAMM com alcance estendido para 150 km e 1 Gr de AAAe de VSHORAD para proteção dessas baterias de longo alcance, com 5 Bia de TOR-M3) e um GLMF na mesma cidade. Poderia espalhar Grupos de Gripen e FS-2020 e criar várias outras sub-bases, bases apenas com pista de pouso asfaltada e alguns hangaretes, quase como bases auxiliares, para servir em caso de emergência.
Há inúmeras coisas que poderíamos fazer até 2040, com investimento de 300 Bi, pouco mais de 13 Bi anuais apenas para compra de equipamentos, treinamento, munições e construção de bases. Não vejo fora da realidade orçamentária, o que falta mesmo é os Militares terem voz ativa no Congresso, mesmo que a maioria da população não apoie, deveriam tentar com os deputados. O problema é fica rolhando esperando sonhos como PROSUPER da noite pro dia. Ao menos essa mentalidade está mudando em Brasília, até mesmo no próprio governo.