TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
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32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79216 Mensagem por gabriel219 » Qua Jul 13, 2016 10:52 pm

LeandroGCard escreveu:
gabriel219 escreveu:Imagine um satélite em baixa órbita com sensores IRST vendo aquela fogueira atrás do F-35.
O tal satélite em órbita baixa vai estar passando sobre o campo de batalha a cerca de 25.000 Km/h. Se estiver coincidentemente no local exato na hora exata e tiver sensores muito potentes mesmo vai poder observar os aviões em combate por uns poucos segundos, e depois irá embora e só retornará mais de uma hora depois, quando qualquer combate já teria terminado. Isso ajudaria em que no exatamente? Já satélites em órbita alta não veriam nem mesmo uma esquadrilha inteira de caças da altitude de quase de 36.000 km em que operam.

Cuidado com estas cenas de filmes mostrando satélites fazendo milagres, observando aviões e até tropas terrestres como se fossem helis pairando a 5 km do solo. Isso é só em filme mesmo.


Leandro G. Card
Leandro, como disse ao Penguin, só vou conseguir explicar direito em imagens e soneguei boa parte de informações.

Uma boa rede de satélites em baixa órbita são formados por 3 em baixa órbita, 2 em órbita média (ou apenas um, depende do tamanho em que queira cobrir) e um geoestacionário. Há sensores ótimos hoje em dia, muitos deles usados em espionagem de outras aeronaves por emissão IR, de caças a bombardeiros. O EUA faz exatamente o mesmo. Os de órbita baixa se revezam e os demais o complementam. Agora se quer comparar a emissão de um F-35 com de um Helicóptero, sugiro meu curso.

Satélites geoestacionários conseguem facilmente detectar uma simples queda de temperatura em silos de mísseis intercontinentais no meio da Sibéria

A tubeira do F-35 pode ter N soluções para diminuir a emissão IR, porém continua sendo uma tubeira grande que vai dispersar e aquecer muito mais gases atrás da aeronave pelo seu tamanho. Um F-22 seria muito mais difícil, apesar das potências das turbinas.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79217 Mensagem por gabriel219 » Qua Jul 13, 2016 11:01 pm

Penguin escreveu:
gabriel219 escreveu: Não Penguin, não é o F-35 paralelo a costa, em ambos os cenários que eu disse uma é o F-35 fazendo CAP na região de desembarque de tropas e a segunda é um possível ataque dentro do Brasil. Quem ficaria "paralelo", há 20 km da costa, seriam os Gripens.

Não é Dogfight a baixa altitude, são Gripens se ocultando atrás de formações geográficas esperando a hora de fazer os ataques e a iniciativa estaria com nós. Com essa capacidade do Gripen de decolar em rodovias, não é possível prever onde e quando ele vai estar. Logo no momento em que ele aparecesse nos radares dos F-35, já estaria disparando mísseis contra o mesmo. Pense como se fosse uma emboscada.

Seria ainda mais fácil que nos Andes pois na costa não contamos com ventos fortes como os de lá. Se o Chile faz isso com F-16, imagine com Gripen. Se o EUA não quiser evitar essa situação, terá que deixar as tropas em desembarque desprotegidas. Vão ter que escolher arriscar F-35 ou arriscar os Fuzileiros e frota perto da costa.

Qualquer coisa tento fazer uns mapas e uns desenhos para melhor entendimento. Consigo explicar melhor o que digo com desenhos, se me permitir...
Não há montanhas minimamente altas na costa brasileira e muito menos no NE. Lá, aliás, não há montanha nenhuma. Há pequenos morros que não dá nem para um helicóptero se esconder.

Imagem

As PACs da USN geralmente são acompanhadas de E-2C/D (AWACS).
Antes de ocorrer um desembarque desses, a infraestrutura e as linhas logísticas já foram detonadas.
Penguin, só uma pergunta, quem fez esse mapa passou por aqui? Kkkkk
ImagemImagem

Isso são algumas imagens. Viajei semana passada de passageiro (estou com o tornozelo enfaixado) e não vi uma formação menor que 150 metros nos trechos que eu falei. Há formações menores, mas em vários locais de pista reta propícia para pousos e decolagens do Gripen são encobertas por montes com mais de 150 metros. Não faço a mínima ideia de quem fez essa imagem ai.

Achei esse aqui que condiz com que eu digo: projeções acima de 300 metros logo próximo de Maceió e de 150 metros há 20 km da costa.
Imagem

Será mesmo que iriam detonar mais de 1 mil km de pistas em excelentes condições, sem falar nos aeródromos e pistas de pouso particular e asfaltadas, como há muito em Itamaracá?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79218 Mensagem por Penguin » Qua Jul 13, 2016 11:09 pm

gabriel219 escreveu:
Penguin escreveu: Não há montanhas minimamente altas na costa brasileira e muito menos no NE. Lá, aliás, não há montanha nenhuma. Há pequenos morros que não dá nem para um helicóptero se esconder.

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As PACs da USN geralmente são acompanhadas de E-2C/D (AWACS).
Antes de ocorrer um desembarque desses, a infraestrutura e as linhas logísticas já foram detonadas.
Penguin, só uma pergunta, quem fez esse mapa passou por aqui? Kkkkk
ImagemImagem

Isso são algumas imagens. Viajei semana passada de passageiro (estou com o tornozelo enfaixado) e não vi uma formação menor que 150 metros nos trechos que eu falei. Há formações menores, mas em vários locais de pista reta propícia para pousos e decolagens do Gripen são encobertas por montes com mais de 150 metros. Não faço a mínima ideia de quem fez essa imagem ai.

Achei esse aqui que condiz com que eu digo: projeções acima de 300 metros logo próximo de Maceió e de 150 metros há 20 km da costa.
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Será mesmo que iriam detonar mais de 1 mil km de pistas em excelentes condições, sem falar nos aeródromos e pistas de pouso particular e asfaltadas, como há muito em Itamaracá?
150, 300m é muito pouco para um caça se esconder.
Nos Andes estamos falando de formações extensas de 4.000m, 5.000m, 6.000m:

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79219 Mensagem por gabriel219 » Qua Jul 13, 2016 11:21 pm

Penguin, entenda, não é pro Gripen ficar voando abaixo de 300 metros, pra um E-2D detectar algo por trás de um monte de 300 km, ele vai ter que estar no limite de sua altitude operacional. É conta de 1º ano. Nesse caso os Russos podem "ajudar" com uns mísseis de longo alcance contra esse tipo de aeronave, como o K-100, sem falar de sistemas antiaéreos.

Aqui estou levando em conta apenas Gripen, satélites e F-35. Se for levar em conta outros fatores, é capaz de sairmos com a vantagem. Uma guerra contra o EUA, digamos, em 2030, há uma lista de países que mandariam armamentos por baixo dos panos, quem sabe até os meios.

Há vários e vários fatores a ser considerado, mas o que quero mostrar aqui é que há pessoas, como o Carlos, que acha que um embate entre caças é ambos voando um contra o outro na mesma altitude.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79220 Mensagem por Penguin » Qua Jul 13, 2016 11:52 pm

gabriel219 escreveu:Penguin, entenda, não é pro Gripen ficar voando abaixo de 300 metros, pra um E-2D detectar algo por trás de um monte de 300 km, ele vai ter que estar no limite de sua altitude operacional. É conta de 1º ano. Nesse caso os Russos podem "ajudar" com uns mísseis de longo alcance contra esse tipo de aeronave, como o K-100, sem falar de sistemas antiaéreos.

Aqui estou levando em conta apenas Gripen, satélites e F-35. Se for levar em conta outros fatores, é capaz de sairmos com a vantagem. Uma guerra contra o EUA, digamos, em 2030, há uma lista de países que mandariam armamentos por baixo dos panos, quem sabe até os meios.

Há vários e vários fatores a ser considerado, mas o que quero mostrar aqui é que há pessoas, como o Carlos, que acha que um embate entre caças é ambos voando um contra o outro na mesma altitude.
Não creio. O Carlos sabe que combate aéreo não é exatamente como um jogo de xadrez onde os oponentes começam iguais. Isso só acontece em exercícios. É exatamente o oposto. Na maioria dos conflitos, os caças derrubados não tinham consciência de que estavam sendo atacado. Apenas estou explorando o seu cenário e tentando entendê-lo.

Por que os russos ajudariam? Temos alguma aliança com eles?
Essa ajuda entraria por qual porto ou aeroporto se conseguisse chegar? Essa infra não estaria destruída?

O seu cenário está levando em conta algo que nem está em nosso horizonte: rede de satélites com radar com capacidade de detectar caças (alguém tem isso?).




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79221 Mensagem por gabriel219 » Qui Jul 14, 2016 12:50 am

Penguin escreveu:
gabriel219 escreveu:Penguin, entenda, não é pro Gripen ficar voando abaixo de 300 metros, pra um E-2D detectar algo por trás de um monte de 300 km, ele vai ter que estar no limite de sua altitude operacional. É conta de 1º ano. Nesse caso os Russos podem "ajudar" com uns mísseis de longo alcance contra esse tipo de aeronave, como o K-100, sem falar de sistemas antiaéreos.

Aqui estou levando em conta apenas Gripen, satélites e F-35. Se for levar em conta outros fatores, é capaz de sairmos com a vantagem. Uma guerra contra o EUA, digamos, em 2030, há uma lista de países que mandariam armamentos por baixo dos panos, quem sabe até os meios.

Há vários e vários fatores a ser considerado, mas o que quero mostrar aqui é que há pessoas, como o Carlos, que acha que um embate entre caças é ambos voando um contra o outro na mesma altitude.
Não creio. O Carlos sabe que combate aéreo não é exatamente como um jogo de xadrez onde os oponentes começam iguais. Isso só acontece em exercícios. É exatamente o oposto. Na maioria dos conflitos, os caças derrubados não tinham consciência de que estavam sendo atacado. Apenas estou explorando o seu cenário e tentando entendê-lo.

Por que os russos ajudariam? Temos alguma aliança com eles?
Essa ajuda entraria por qual porto ou aeroporto se conseguisse chegar? Essa infra não estaria destruída?

O seu cenário está levando em conta algo que nem está em nosso horizonte: rede de satélites com radar com capacidade de detectar caças (alguém tem isso?).
Disse que era uma possibilidade. Mas é notório que costumam ajudar quem luta contra a OTAN, o mesmo ocorreria se fosse os Russos contra nós, sendo que o EUA ou alguém da Otan. Isso sempre aconteceu e aconteceu recentemente nos combates no Oriente Médio.

Não, armamentos seria mandado antes do conflito ocorrer. Movimentar uma frota e atacar do nada hoje em dia é muito difícil, há drones, satélites e até mesmo a própria inteligência que sabe que uma coisa vai se mover antes de darem a ordem. A qualquer sinal de conflito de larga escala, a primeira coisa a ser feita seria mandar dinheiro e voltar com armamento por baixo dos panos. Uma boa camuflagem é mandar uns KC-390 com uns soldados pra o país pra um exercício militar fictício e voltar com armamentos.

E outra, se o Gripen for vendido a Índia, que há boa chance, uma porrada de armamentos Russos devem ser homologados, quem sabe pela Embraer. Desde Kh-31 até K-100 (ou KS-172S-1, que dizem ser usado no Su-30MKI). Seria questão de tempo para homologar isso. Para o EUA mover uma enorme frota e uma grande quantidade de fuzileiros, seria necessário um ou dois meses, com nossas reservas poderíamos comprar uma porrada de sistemas antiaéreos e outros tipos de armamentos ou até infiltrar tropas em ilhas Britânicas. Isso foi possível ocorrer no Vietnam, por via Camboja e Laos, imagina hoje.

O K-100 deveria ser considerado por nossa Força Aérea, versão de exportação é dita alcançar 300 km de alcance, uma excelente arma anti-AWACS (derivada do Buk, que é um excelente míssil). Uns 3 Gripens com 3 mísseis cada e uns Meteor de Backup e um Gripen F cuidando da parte eletrônica, seria uma baita ameaça ao E-2D, apesar de eu não conhecer o alcance de seu radar.

Na minha opinião, uma guerra como esta não aconteceria antes de 2050 e talvez nem aconteça. Não é do interesse do EUA ou Rússia entrar numa guerra com um país do tamanho do nosso. É só um exercício de cabeça. Acho bem mais factível uma guerra nossa contra países locais do que fora, mas nunca podemos deixar de analisar isso, principalmente lembrando que nossa costa Nordestina é abandonada, com apenas 2 Brigadas e bem mal armadas. Na minha opinião, no Nordeste deveria haver 3 Brigadas Mecanizadas na costa (14ª Bda Transferida para Fortaleza, 7ª transformada em Mec e 8ª Bda transferida para Salvador), 1 Bda Cav Mec (1ª Bda transferida para Teresina) e a 5ª Bda Cav Bld transferida para Vitória da Conquista, na Bahia, além de uma 2ª Bda Art Antiaérea em (poderia ter uma formação diferente, com a bateria de comando com um S-400, 1 Grupo de AAAe de LA com 4 Bia de MASM-ER, que é um CAMM com alcance estendido para 150 km e 1 Gr de AAAe de VSHORAD para proteção dessas baterias de longo alcance, com 5 Bia de TOR-M3) e um GLMF na mesma cidade. Poderia espalhar Grupos de Gripen e FS-2020 e criar várias outras sub-bases, bases apenas com pista de pouso asfaltada e alguns hangaretes, quase como bases auxiliares, para servir em caso de emergência.

Há inúmeras coisas que poderíamos fazer até 2040, com investimento de 300 Bi, pouco mais de 13 Bi anuais apenas para compra de equipamentos, treinamento, munições e construção de bases. Não vejo fora da realidade orçamentária, o que falta mesmo é os Militares terem voz ativa no Congresso, mesmo que a maioria da população não apoie, deveriam tentar com os deputados. O problema é fica rolhando esperando sonhos como PROSUPER da noite pro dia. Ao menos essa mentalidade está mudando em Brasília, até mesmo no próprio governo.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79222 Mensagem por gabriel219 » Qui Jul 14, 2016 1:01 am

Ah, toda vez que vou escrever acabo deixando passar e esqueço, além de muitas tecnologias sendo desenvolvidas, há um sensor passivo em desenvolvimento para detectar anomalias eletromagnéticas ou até distorção do ar causada em certos locais da atmosfera, coisa que alguns radares fazem, mas multiplicado umas centenas de vezes. O CTA vem trabalhando nisso a um bom tempo, junto com o ITA.

Aliás, há excelentes projetos parados nos porões do IME, CTA, ITA e algumas universidades por falta de verba. Se essa verba fosse disponibilizada (creio que 1 Bi anual já seria mais que o suficiente, se um projeto se mostrar muito promissor e precisar de mais investimento, ser separado dos demais), sou a favor de criar uma DAARPA Brasileira juntando pesquisadores e desenvolvedores Militares (Centros e Institutos de Tecnologia) e Civis (Universidades). Tem muita coisa boa ali, como fibra de carbono feita do bagaço da cana-de-açúcar (só um passo para os nanotubos de carbono), energia direta, camuflagem térmica e eletromagnética (MARE). Temos recursos em abundância aqui, matéria prima á vontade e excelentes cabeças. Estão a um passo de criar coisas até inéditas no meio militar, como o Nanocompósito de Blindagem que eu havia falado em outro tópico - que NÃO é ideia minha, mas de alguns do IME e do ITA, só fiz estudar os materiais - que é utilizar NCMP enriquecido com Nb2O5 ou NbC (que já são usadas em ligas de metais mais duros) e Micro\Nanofibra de Poliamida-6, blindagem de placas convexas...

Aquele tópico feito no Terrestres sobre "Brasil, cemitério de tecnologias" nunca casou tão perfeitamente como o que estamos vivendo.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79223 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 14, 2016 2:25 am

gabriel219 escreveu:Penguin, entenda, não é pro Gripen ficar voando abaixo de 300 metros, pra um E-2D detectar algo por trás de um monte de 300 km, ele vai ter que estar no limite de sua altitude operacional. É conta de 1º ano. Nesse caso os Russos podem "ajudar" com uns mísseis de longo alcance contra esse tipo de aeronave, como o K-100, sem falar de sistemas antiaéreos.

Aqui estou levando em conta apenas Gripen, satélites e F-35. Se for levar em conta outros fatores, é capaz de sairmos com a vantagem. Uma guerra contra o EUA, digamos, em 2030, há uma lista de países que mandariam armamentos por baixo dos panos, quem sabe até os meios.

Há vários e vários fatores a ser considerado, mas o que quero mostrar aqui é que há pessoas, como o Carlos, que acha que um embate entre caças é ambos voando um contra o outro na mesma altitude.
Gabriel... vou pedir com muita educação para dar uma maneirada nas referências pessoais. Debata os pontos não as pessoas.

Você não tem obrigação alguma de concordar comigo e da mesma forma não espere de forma alguma que eu tenha obrigação de concordar contigo.

Além disso eu nunca disse esse absurdo de que caças combatem em altitudes iguais. Se tivesse dito isso estaria contrariando todos os livros que estava ilustrando. Então vamos parar de inventar mentira.

A única coisa que disse é que determinados cenários que li são mais parecidos com o mundo de video game do que a realidade e daí coloquei uma lista de livros relacionados a combates reais e ao mundo real.

Se no fim das contas livros não interessam... tudo bem... não vou forçar ninguém a isso. Eu só peço que as referências pessoais parem.

[]s
CB_Lima




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79224 Mensagem por joaolx » Qui Jul 14, 2016 5:01 am

Taticas para uma guerra aerea com os USA [003] [003] [003] [003] Rebolei de tanto rir




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79225 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 14, 2016 9:02 am

gabriel219 escreveu:Leandro, como disse ao Penguin, só vou conseguir explicar direito em imagens e soneguei boa parte de informações.

Uma boa rede de satélites em baixa órbita são formados por 3 em baixa órbita,
Que dão cobertura de alguns segundos a cada hora e meia cada um. O comando terá alguns segundos para tirar umas poucas fotos bem rapidamente a cada 30 min. Se isso ajudar em alguma coisa, ótimo. Mas duvido acrescente qualquer coisa para pilotos de combate em ação.
2 em órbita média (ou apenas um, depende do tamanho em que queira cobrir)
Órbita média é qualquer coisa entre 2000 e 36.000 km. Satélites nestas altitudes combinam as duas situações. Ou passam suficientemente baixo para ver alguma coisa mas só permanecem por alguns segundos em posição de observar a mesma região, ou passam muito alto e mal podem detectar qualquer detalhe inferior a vários metros de largura, embora possam ficar até vários minutos observando o mesmo ponto. Mas é isso, o melhor que podem fazer é conseguir janelas de alguns minutos a cada intervalo de horas, com baixa resolução.
e um geoestacionário. Há sensores ótimos hoje em dia, muitos deles usados em espionagem de outras aeronaves por emissão IR, de caças a bombardeiros. O EUA faz exatamente o mesmo. Os de órbita baixa se revezam e os demais o complementam. Agora se quer comparar a emissão de um F-35 com de um Helicóptero, sugiro meu curso.

Satélites geoestacionários conseguem facilmente detectar uma simples queda de temperatura em silos de mísseis intercontinentais no meio da Sibéria
Eles conseguem detectar um lançamento de mísseis de alcance médio ou intercontinental, algo que gera pelo menos umas mil vezes o calor de uma turbina. Da altitude de 36 mil km a Terra inteira não passa de uma bola no céu, o satélite nem saberia exatamente para onde olhar se a posição do alvo já não está determinada. O resto é videogame ou filme de Hollywood.

Volto a dizer, satélites de reconhecimento tem função estratégica, e não tática. Não se pode contar com eles para acompanhar em tempo real aeronaves envolvidas em um combate aéreo. Para isso existem AWAC's, aviões de observação e drones de reconhecimento.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79226 Mensagem por gabriel219 » Qui Jul 14, 2016 11:02 am

LeandroGCard escreveu:Que dão cobertura de alguns segundos a cada hora e meia cada um. O comando terá alguns segundos para tirar umas poucas fotos bem rapidamente a cada 30 min. Se isso ajudar em alguma coisa, ótimo. Mas duvido acrescente qualquer coisa para pilotos de combate em ação.
Exato, mas o ponto é que os satélites em baixa órbita são para reconhecimento do alvo e não para buscar, entendeu?

De forma bem simplória: satélites em média órbita (exatamente entre os de baixa e os geoestacionários) seriam os meios de acompanhamento, enquanto os de baixa órbita os elementos de reconhecimento do alvo e os geoestacionários ficam na detecção da anomalia. Um detecta, o outro processa a informação e o outro confirma a informação. Após confirmada, a tarefa do geoestacionário seria acompanhar a anomalia (alvos ou F-35), assim rastreando o alvo.

Não seria para os de baixa órbita e nem os de média órbita realizar o rastreio, não há tempo, ficaria por conta dos geoestacionários. Esses são meios de confirmação e processamento de informações.

Dados seriam passados para tropas em terra ou até para os Gripens. Assim nem precisavam ligar seus radares, diminuindo sua visibilidade.
LeandroGCard escreveu:Órbita média é qualquer coisa entre 2000 e 36.000 km. Satélites nestas altitudes combinam as duas situações. Ou passam suficientemente baixo para ver alguma coisa mas só permanecem por alguns segundos em posição de observar a mesma região, ou passam muito alto e mal podem detectar qualquer detalhe inferior a vários metros de largura, embora possam ficar até vários minutos observando o mesmo ponto. Mas é isso, o melhor que podem fazer é conseguir janelas de alguns minutos a cada intervalo de horas, com baixa resolução.
Expliquei a ideia acima.
LeandroGCard escreveu:Eles conseguem detectar um lançamento de mísseis de alcance médio ou intercontinental, algo que gera pelo menos umas mil vezes o calor de uma turbina. Da altitude de 36 mil km a Terra inteira não passa de uma bola no céu, o satélite nem saberia exatamente para onde olhar se a posição do alvo já não está determinada. O resto é videogame ou filme de Hollywood.

Volto a dizer, satélites de reconhecimento tem função estratégica, e não tática. Não se pode contar com eles para acompanhar em tempo real aeronaves envolvidas em um combate aéreo. Para isso existem AWAC's, aviões de observação e drones de reconhecimento.


Leandro G. Card
Não Leandro, o momento antes do lançamento, em que é feita a suspensão do sistema de resfriamento dos mísseis são sim detectados por satélites espiões, que em suma são geoestacionários. É só focar nos silos de mísseis. Os F-35 teriam que decolar de um LHD ou NAe, não são anfíbios. É muito mais fácil detectar a anomalia na temperatura, mesmo que baixa, mas é possível, que seria o lançamento de um F-35. Os satélites de órbitas menores só fariam processar e confirmar, já que não se dá para confiar 100% em dados de satélites geoestacionários. Após confirmada, o acompanhamento da anomalia seria muito mais fácil.

A temperatura iria destoar completamente do Mar do Atlântico.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79227 Mensagem por joaolx » Qui Jul 14, 2016 11:49 am

Gabriel não querendo ser indelicado mas que idade tens? :roll:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79228 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 14, 2016 12:34 pm

gabriel219 escreveu:Não Leandro, o momento antes do lançamento, em que é feita a suspensão do sistema de resfriamento dos mísseis são sim detectados por satélites espiões, que em suma são geoestacionários. É só focar nos silos de mísseis.
???

Do que você está falando, que sistema de resfriamento de que mísseis? Desde a década de 1960 os russos utilizam mísseis com combustíveis hipergólicos operados basicamente à temperatura ambiente (ainda mais no ambiente frio da Sibéria). Nenhum sistema de resfriamento era necessário. E desde pelo menos a década de 1980 os russos já usam combustível sólido, que precisam menos ainda de resfriamento.

Você tem alguma fonte sobre estas informações que está colocando?

Os F-35 teriam que decolar de um LHD ou NAe, não são anfíbios. É muito mais fácil detectar a anomalia na temperatura, mesmo que baixa, mas é possível, que seria o lançamento de um F-35. Os satélites de órbitas menores só fariam processar e confirmar, já que não se dá para confiar 100% em dados de satélites geoestacionários. Após confirmada, o acompanhamento da anomalia seria muito mais fácil.

A temperatura iria destoar completamente do Mar do Atlântico.
Se fosse tão fácil assim ninguém se preocuparia em colocar em órbita satélites de reconhecimento navais de órbita baixa como a série NOSS americana e a CERES francesa, ou com radares como a série RORSAT russa.

Veja na figura abaixo como o Terra é vista desde a altitude de um satélite geossíncrono sem ampliação (a imagem da esquerda):
Imagem

Nem mesmo uma cidade é visível. Se considerarmos a mesma capacidade de ampliação dos satélites de mais alta resolução em órbita baixa (500km), que dá entre 5 e 10 cm por pixel, da órbita geoestacionária só se veria entre 400 e 800 mm por pixel, isso sem considerar efeitos atmosféricos (que refratam a luz e afetam cada vez mais os telescópios quanto mais distantes eles estiverem) e a eventual cobertura de nuvens, que quando presente impede totalmente a detecção. Sendo que estes satélites pesam 20 ton, e é extremamente complicado colocar esta massa em órbita estacionária com os foguetes atuais (que eu saiba nenhum foguete atualmente em operação e já lançado pode, embora existam configurações possíveis que permitiriam isso - mas que não foram testadas ainda). Ainda assim, o calor das tubeiras preencheria no máximo dois pixels com muita sorte, tremeluzindo bastante devido à refração e no meio de um mundo de reflexos e outras fontes de sinais.

Agora imagine ficar procurando por aviões onde nem se tem certeza que eles estão.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79229 Mensagem por ABULDOG74 » Qui Jul 14, 2016 12:55 pm

Olá camaradas, vendo esse vídeo da apresentação aérea do GRIPEN C na feira na Alemanha, fico com a seguinte curiosidade; será que no futuro poderemos ter o GRIPEN na ESQUADRILHA DA FUMAÇA?



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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79230 Mensagem por kirk » Qui Jul 14, 2016 2:13 pm

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, vendo esse vídeo da apresentação aérea do GRIPEN C na feira na Alemanha, fico com a seguinte curiosidade; será que no futuro poderemos ter o GRIPEN na ESQUADRILHA DA FUMAÇA?



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Amigo ABULDOG74, uma pequena correção, se me permite, a apresentação foi na FIA - Farnborough International Airshow -England

Cordiais Saudações




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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