"Notícias aéreas"
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Re: "Notícias aéreas"
O descaso com o espaço aéreo é apenas um traço do total descaso e irresponsabilidade do poder público com a questão aeronáutica no país.
Se fôssemos citar aqui, a lista de impropriedades governamentais seria deveras longa... muito longa.
abs.
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Carpe Diem
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Re: "Notícias aéreas"
O voo MS804 da EgyptAir de Paris para Cairo sumiu dos radares. Vish...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: "Notícias aéreas"
Wreckage from missing Flight MS804 found in southern Mediterranean, EgyptAir confirms
Published time: 19 May, 2016 13:03Edited time: 19 May, 2016 19:12
EgyptAir has said that debris from missing Flight 804 has been found in the search area south of the island of Crete. Discovery of the wreckage, which is likely to belong to the plane, has also been confirmed by the Greek and Egyptian authorities.
Ahmed Adel, the vice president of EgyptAir, said that the company’s search teams have found debris from Flight 804 as he gave an interview to CNN. "We have found the wreckage," he said.
The company also tweeted that the Egyptian Ministry of Civil Aviation had received an official letter from the Egyptian Foreign Ministry informing them about the discovery of debris from the plane near the island of Karpathos.
https://www.rt.com/news/343612-egypt-air-debris-found/
Published time: 19 May, 2016 13:03Edited time: 19 May, 2016 19:12
EgyptAir has said that debris from missing Flight 804 has been found in the search area south of the island of Crete. Discovery of the wreckage, which is likely to belong to the plane, has also been confirmed by the Greek and Egyptian authorities.
Ahmed Adel, the vice president of EgyptAir, said that the company’s search teams have found debris from Flight 804 as he gave an interview to CNN. "We have found the wreckage," he said.
The company also tweeted that the Egyptian Ministry of Civil Aviation had received an official letter from the Egyptian Foreign Ministry informing them about the discovery of debris from the plane near the island of Karpathos.
https://www.rt.com/news/343612-egypt-air-debris-found/
Triste sina ter nascido português
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Re: "Notícias aéreas"
http://economico.sapo.pt/noticias/luta- ... 49897.html
Luta no cockpit poderá ter levado à queda do avião da EgyptAir
13:06 Económico com agências
As possibilidades de uma avaria mecânica no caso do desaparecimento do voo MS804 da EgyptAir são poucas, alertam os peritos.
Vários cenários podem explicar o desaparecimento do avião A320 da Egyptair que fazia a ligação entre Paris e o Cairo, mas especialistas dizem que um ataque terrorista é o mais provável.
O capitão Mike Vivian, antigo presidente da Autoridade para a Aviação Civil do Reino Unido, explica a sua interpretação dos pormenores que já se conhecem sobre a tragédia.
Em declarações ao programa ‘Today’ da Radio 4, e citado pelo Independent, o especialista disse que existe uma grande probabilidade de ter existido uma luta dentro do cockpit.
“Estou inclinado em acreditar na teoria de que houve alguma interferência no avião, mais precisamente na cabine de comando”, disse Mike Vivian.
Para o especialista em aeronáutica Gérard Feldzer, "uma falha técnica grave - a explosão de um motor, por exemplo - parece improvável", até porque o A320 em questão era "relativamente novo", tendo entrado ao serviço em 2003.
Além disso, o A320 é considerado um aparelho fiável. "É o avião de passageiros de médio alcance mais vendido no mundo, a todos os 30 segundos há um A320 que aterra ou descola", adiantou Feldzer.
Trata-se de "um avião moderno, o incidente ocorreu em pleno voo em condições extremamente estáveis. A qualidade da manutenção e do avião não estão em causa neste incidente", reforçou Jean-Paul Troadec, antigo director do Gabinete de Inquéritos e Análises para a segurança da aviação civil de França, à rádio Europe 1.
Os peritos consideram igualmente improvável que o avião tenha sido atingido do solo, como foi o caso do voo 17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia em Julho de 2014, ou do mar, como ocorreu em Julho de 1988 quando a marinha norte-americana fez explodir por engano um avião de passageiros da Iran Air.
O avião da Egyptair estava a voar a 37.000 pés e desapareceu a cerca de 130 milhas náuticas da ilha grega de Karpathos, o que o coloca fora do alcance dos lança-mísseis portáteis utilizados por vários grupos combatentes no Médio Oriente.
"Não podemos excluir a possibilidade de ter sido atingido por engano por outro avião, mas provavelmente já saberíamos", disse Feldzer, adiantando que a região à volta do norte do Egipto, incluindo as costas de Israel e da faixa de Gaza, é "uma das mais vigiadas regiões do mundo, também por satélite". "Seria muito difícil esconder este tipo de informação", disse ainda.
Se for determinado ter-se tratado de uma bomba, a questão para os investigadores será como é que o dispositivo foi levado para um avião que descolou do aeroporto mais movimentado de França, o Charles de Gaulle em Paris, onde o alerta de segurança é elevado desde os ataques terroristas do ano passado na capital francesa.
"A primeira coisa a fazer é recuperar destroços que nos darão algumas indicações sobre o acidente... se houve uma explosão, pode haver talvez vestígios de explosivos", disse Troadec.
Quer a França quer o Egipto têm sido recentemente alvos dos extremistas islâmicos.
Em Outubro, o grupo fundamentalista Estado Islâmico reivindicou o bombardeamento de um avião A321 da companhia russa Metrojet, que caiu no deserto do Sinai quando fazia a ligação entre a estância turística de Sharm el-Sheikh e São Petersburgo, matando 224 passageiros e a tripulação.
Luta no cockpit poderá ter levado à queda do avião da EgyptAir
13:06 Económico com agências
As possibilidades de uma avaria mecânica no caso do desaparecimento do voo MS804 da EgyptAir são poucas, alertam os peritos.
Vários cenários podem explicar o desaparecimento do avião A320 da Egyptair que fazia a ligação entre Paris e o Cairo, mas especialistas dizem que um ataque terrorista é o mais provável.
O capitão Mike Vivian, antigo presidente da Autoridade para a Aviação Civil do Reino Unido, explica a sua interpretação dos pormenores que já se conhecem sobre a tragédia.
Em declarações ao programa ‘Today’ da Radio 4, e citado pelo Independent, o especialista disse que existe uma grande probabilidade de ter existido uma luta dentro do cockpit.
“Estou inclinado em acreditar na teoria de que houve alguma interferência no avião, mais precisamente na cabine de comando”, disse Mike Vivian.
Para o especialista em aeronáutica Gérard Feldzer, "uma falha técnica grave - a explosão de um motor, por exemplo - parece improvável", até porque o A320 em questão era "relativamente novo", tendo entrado ao serviço em 2003.
Além disso, o A320 é considerado um aparelho fiável. "É o avião de passageiros de médio alcance mais vendido no mundo, a todos os 30 segundos há um A320 que aterra ou descola", adiantou Feldzer.
Trata-se de "um avião moderno, o incidente ocorreu em pleno voo em condições extremamente estáveis. A qualidade da manutenção e do avião não estão em causa neste incidente", reforçou Jean-Paul Troadec, antigo director do Gabinete de Inquéritos e Análises para a segurança da aviação civil de França, à rádio Europe 1.
Os peritos consideram igualmente improvável que o avião tenha sido atingido do solo, como foi o caso do voo 17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia em Julho de 2014, ou do mar, como ocorreu em Julho de 1988 quando a marinha norte-americana fez explodir por engano um avião de passageiros da Iran Air.
O avião da Egyptair estava a voar a 37.000 pés e desapareceu a cerca de 130 milhas náuticas da ilha grega de Karpathos, o que o coloca fora do alcance dos lança-mísseis portáteis utilizados por vários grupos combatentes no Médio Oriente.
"Não podemos excluir a possibilidade de ter sido atingido por engano por outro avião, mas provavelmente já saberíamos", disse Feldzer, adiantando que a região à volta do norte do Egipto, incluindo as costas de Israel e da faixa de Gaza, é "uma das mais vigiadas regiões do mundo, também por satélite". "Seria muito difícil esconder este tipo de informação", disse ainda.
Se for determinado ter-se tratado de uma bomba, a questão para os investigadores será como é que o dispositivo foi levado para um avião que descolou do aeroporto mais movimentado de França, o Charles de Gaulle em Paris, onde o alerta de segurança é elevado desde os ataques terroristas do ano passado na capital francesa.
"A primeira coisa a fazer é recuperar destroços que nos darão algumas indicações sobre o acidente... se houve uma explosão, pode haver talvez vestígios de explosivos", disse Troadec.
Quer a França quer o Egipto têm sido recentemente alvos dos extremistas islâmicos.
Em Outubro, o grupo fundamentalista Estado Islâmico reivindicou o bombardeamento de um avião A321 da companhia russa Metrojet, que caiu no deserto do Sinai quando fazia a ligação entre a estância turística de Sharm el-Sheikh e São Petersburgo, matando 224 passageiros e a tripulação.
Triste sina ter nascido português
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Re: "Notícias aéreas"
Só falta a aprovação do senado:
Alguém tem alguma ideia do porquê?
Leandro G. Card
Nunca entendi porque o controle de empresas de transporte aéreo precisaria ser controlado para manter o controle na mão de nacionais, enquanto empresas de setores como defesa, telecomunicações, energia e transporte de cargas hidroviário, muito mais sensíveis e estratégicos, não precisam.Câmara aprova permissão para estrangeiro assumir 100% de empresa aérea
Atualmente, o Código Brasileiro de Aeronáutica limita a participação de estrangeiros em 20%; texto ainda precisa passar pelo Senado
Igor Gadelha - O Estado de S.Paulo, 21 Junho 2016
BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira, 21, em plenário, o texto final da medida provisória que autoriza a participação de até 100% de empresas estrangeiras nas companhias aéreas brasileiras. A matéria segue agora para análise do Senado Federal, de onde irá para sanção presidencial, caso senadores não alterem o texto aprovado pelos deputados.
A MP foi enviada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff no início de março deste ano. Atualmente, o Código Brasileiro de Aeronáutica limita a participação de estrangeiros em 20%. Originalmente, a proposta elevava esse porcentual para 40%, permitindo que chegasse até 100%, desde que o Brasil tivesse acordo de reciprocidade com o país da empresa estrangeira.
Na votação em plenário desta terça-feira, porém, deputados aprovaram emenda que retirou do texto qualquer restrição para estrangeiras adquirirem 100% do controle do capital votante de aéreas brasileiras. A mudança foi proposta pelo líder do PMDB na Casa, Baleia Rossi (SP), e aprovada por 199 votos a 71, com votos contrários de PT, PDT, PSOL, PCdoB e até do próprio PMDB.
Parlamentares do PT e do PSOL criticaram o fim das restrições. Para eles, a medida tem potencial para diminuir o número de empregos. Segundo Henrique Fontana (PT-RS), a transferência de uma rota entre São Paulo e Milão com a fusão da TAM e da LAN teria acabado com 300 empregos no setor aéreo nacional. O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), chamou o aumento de "indecente".
A liderança do governo rebateu as críticas. O vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou que a ampliação da participação de estrangeiras em aéreas brasileiras permitirá novos investimentos no País. "Foi ruim produzir alimento com dinheiro do capital estrangeiro? Não foi. Foi ruim produzir vacinas com capital estrangeiro? Não foi", argumentou o peemedebista.
Os deputados também aprovaram emenda à MP obrigando aéreas nacionais a reservarem até 20% de seus voos para aeroportos regionais quando pedirem autorização de voos regulares de transporte de passageiros pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A emenda foi apresentada pelo líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA), e aprovada em votação simbólica.
Uma terceira emenda aprovada prevê autorização para que empresas aéreas privadas adjacentes aos aeroportos possam ter acesso controlado às pistas de taxiamento, de pouso e de decolagem, mediante convênio com a administradora do aeroporto. A mudança, aprovada também em votação simbólica, tinha sido proposta pelo atual ministro da Saúde e deputado licenciado, Ricardo Barros (PP-PR).
O texto da MP aprovado no plenário também prevê a criação das chamadas "Linhas Pioneiras", que deverão ser exploradas com exclusividade por operadoras regionais por um período de dez anos. O objetivo é oferecer voos regulares em rotas com pouco tráfego aéreo que não sejam atendidas comercialmente. Nessas Linhas Pioneiras, não poderão ser dados subsídios às empresas pelo governo.
A MP aprovada também extinguiu, a partir de 1º de janeiro de 2017, o adicional de tarifa aeroportuária cobrada das companhias para compor o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Na prática, o valor será incorporado às tarifas. No caso dos aeroportos privatizados, os concessionários devolverão o valor adicional como outorga, que será direcionado ao Fnac. Mas, no caso dos aeroportos da Infraero, os recursos ficarão com a estatal.
Em acordo para que o PT retirasse obstrução à votação, o governo aceitou nesta segunda-feira, 20, retirar do texto votado o trecho que previa a criação da chamada "taxa de conexão" para voos que operam no País. A MP 714 foi editada pelo governo Dilma em março deste ano e tem o objetivo de salvar parte do setor aéreo brasileiro que tem apresentado seguidos resultados negativos.
Alguém tem alguma ideia do porquê?
Leandro G. Card
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Re: "Notícias aéreas"
Terça, 21 de Junho de 2016 - 20:40
Mercado brasileiro não é atrativo por causa da corrupção, diz presidente de aérea
A companhia aérea irlandesa Ryanair vai começar a operar na Argentina no ano que vem e com exceção do Brasil, a empresa de baixo custo, famosa pelas promoções mais agressivas do setor na Europa, como passagens oferecidas a um euro (R$ 3,80), estuda iniciar operações em todos os mercados da região da América Latina. De acordo com a Folha de São Paulo, o presidente da aérea, Declan Ryan, afirmou que o Brasil não é atrativo para investimentos por causa do excessivo quadro de corrupção. "Iniciamos negociações em todos os países da região menos no Brasil, já que há muita corrupção", disse Ryan em entrevista ao "La Nación". A chegada da companhia à Argentina deverá ocorrer através de aquisição e a operação seria sob a marca Viva, que já está presente em países como México e Colômbia. Ryan se reuniu com o ministro de Transportes da Argentina, Guillermo Dietrich e após o encontro, classificou que a maior dificuldade para a empresa no país são as taxas aeroportuárias, além de afirmar que a Argentina tem um grande potencial, pois entre 5% e 7% da população já viajou de avião. "Quando começamos na Colômbia, apenas 5% dos habitantes já tinham subido em um avião, hoje, depois de quatro anos, a parcela aumentou para 10%", acrescentou
Mercado brasileiro não é atrativo por causa da corrupção, diz presidente de aérea
A companhia aérea irlandesa Ryanair vai começar a operar na Argentina no ano que vem e com exceção do Brasil, a empresa de baixo custo, famosa pelas promoções mais agressivas do setor na Europa, como passagens oferecidas a um euro (R$ 3,80), estuda iniciar operações em todos os mercados da região da América Latina. De acordo com a Folha de São Paulo, o presidente da aérea, Declan Ryan, afirmou que o Brasil não é atrativo para investimentos por causa do excessivo quadro de corrupção. "Iniciamos negociações em todos os países da região menos no Brasil, já que há muita corrupção", disse Ryan em entrevista ao "La Nación". A chegada da companhia à Argentina deverá ocorrer através de aquisição e a operação seria sob a marca Viva, que já está presente em países como México e Colômbia. Ryan se reuniu com o ministro de Transportes da Argentina, Guillermo Dietrich e após o encontro, classificou que a maior dificuldade para a empresa no país são as taxas aeroportuárias, além de afirmar que a Argentina tem um grande potencial, pois entre 5% e 7% da população já viajou de avião. "Quando começamos na Colômbia, apenas 5% dos habitantes já tinham subido em um avião, hoje, depois de quatro anos, a parcela aumentou para 10%", acrescentou
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: "Notícias aéreas"
Porque o setor aéreo sofre influencia da FAB .(?)LeandroGCard escreveu: Nunca entendi porque o controle de empresas de transporte aéreo precisaria ser controlado para manter o controle na mão de nacionais, enquanto empresas de setores como defesa, telecomunicações, energia e transporte de cargas hidroviário, muito mais sensíveis e estratégicos, não precisam.
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Re: "Notícias aéreas"
Porque aqueles que comandam o setor da aviação civil se consideram de uma casta superior...LeandroGCard escreveu:Nunca entendi porque o controle de empresas de transporte aéreo precisaria ser controlado para manter o controle na mão de nacionais, enquanto empresas de setores como defesa, telecomunicações, energia e transporte de cargas hidroviário, muito mais sensíveis e estratégicos, não precisam.
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Re: "Notícias aéreas"
A meu ver o setor foi bem administrado, apesar da burrocracia e cleptocracia crescentes, até o fim do DAC.
Quando o assunto foi mandado para a mão da área civil do governo, pouco ou nada afeta a gestão do setor numa visão de gestão pública do interesse nacional, e sempre muito mais interessada em seus benefícios de curtíssimo prazo, além dos políticos, agora, na ANAC, a coisa descambou de vez.
Não é à toa que temos uma das maiores malhas aeroportuárias do mundo. O problema é que o setor sempre foi mal gerido, e mal visto por uns e outros ideologistas tupiniquins por aqui. O que no final ajudou, e ainda ajuda muito, a termos as enormes dificuldades que temos, principalmente na aviação regional.
O pessoal por aqui acha que trabalhar com aviação comercial é como amanhecer pilotando teco-teco e ir dormir pilotando Jumbo tudo no mesmo dia. Difícil mesmo isso.
abs.
Quando o assunto foi mandado para a mão da área civil do governo, pouco ou nada afeta a gestão do setor numa visão de gestão pública do interesse nacional, e sempre muito mais interessada em seus benefícios de curtíssimo prazo, além dos políticos, agora, na ANAC, a coisa descambou de vez.
Não é à toa que temos uma das maiores malhas aeroportuárias do mundo. O problema é que o setor sempre foi mal gerido, e mal visto por uns e outros ideologistas tupiniquins por aqui. O que no final ajudou, e ainda ajuda muito, a termos as enormes dificuldades que temos, principalmente na aviação regional.
O pessoal por aqui acha que trabalhar com aviação comercial é como amanhecer pilotando teco-teco e ir dormir pilotando Jumbo tudo no mesmo dia. Difícil mesmo isso.
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Re: "Notícias aéreas"
12/07/16 09:40
China Aircraft Leasing encomenda US$2,3 bi em aviões regionais chineses ARJ-21
CINGAPURA (Reuters) - A China Aircraft Leasing Group (Calc) comprou 30 aviões regionais Comac ARJ-21 e assinou opções para outras 30 unidades do modelo em um acordo potencial de cerca de 2,3 bilhões de dólares.
Os aviões, desenvolvidos pela estatal chinesa Commercial Aircraft Corporation of China (Comac), serão usados por uma companhia aérea da Indonésia na qual a controladora da Calc, a empresa de investimentos baseada em Hong Kong Friedmann Pacific Asset Management, planeja investir.
Os aviões de 78 a 90 lugares serão entregues nos próximos cinco anos. A Comac vai montar instalações de manutenção e escritórios na Indonésia como parte do acordo.
A empresa chinesa de leasing, que encomendou 20 unidades do jato de maior porte C919 da Comac em 2012, afirmou que o acordo divulgado nesta terça-feira reflete sua confiança na aeronave desenvolvida na China e dá à empresa mais flexibilidade de oferta às companhias aéreas.
O ARJ-21, que teve um atraso de mais de 10 anos em seu cronograma de desenvolvimento original, teve seu primeiro voo comercial no final de junho, operado pela companhia aérea Chengdu Airlines.
O avião compete com modelos produzidos pela brasileira Embraer, pela canadense Bombardier e pela russa Sukhoi.
O ARJ-21 conseguiu mais de 300 encomendas até agora, a maior parte vinda de companhias aéreas chinesas. O avião ainda não recebeu certificação de outras entidades reguladoras como a FAA dos Estados Unidos, o que significa que apenas companhias aéreas da China e aquelas que reconhecem o processo de certificação chinês podem operar a aeronave.
http://extra.globo.com/noticias/economi ... z4EHq5y16B
Em fóruns chineses os comentários sobre o ARJ-21 são engraçados pelo menos 2/3 dizem ter medo de voar neste avião por não confiar no órgão regulador chinês.
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Re: "Notícias aéreas"
Se com o tempo os aviões operando não apresentarem problemas, isso muda. No princípio a opinião sobre os aviões brasileiros não era muito diferente.akivrx78 escreveu:Em fóruns chineses os comentários sobre o ARJ-21 são engraçados pelo menos 2/3 dizem ter medo de voar neste avião por não confiar no órgão regulador chinês.
Agora, se acontecer algum acidente no início de operação, aí a coisa vai ficar muito feia para este programa e para a indústria aeronáutica chinesa civil em geral.
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Re: "Notícias aéreas"
AIRBUS VAI REDUZIR PRODUÇÃO DO A380
Com queda nas vendas de aeronaves com quatro motores, fabricante vai produzir somente um A380 por mês a partir de 2018
http://airway.uol.com.br/airbus-vai-red ... o-do-a380/
A era dos aviões comerciais com quatro motores está terminando. Em entrevista ao AviationWeek, Fabrice Bregier, presidente-executivo da Airbus, revelou que a fabricante vai reduzir a produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo, a partir de 2018.
Segundo o executivo, o ritmo da linha de montagem da aeronave será reduzido das atuais 2,5 unidades por mês para apenas um. “Com este passo, estamos estabelecendo um novo objetivo para nosso planejamento industrial para atender a demanda atual, mas mantendo todas as nossas opções em aberto para beneficiar o mercado do A380”, contou Bregier.
Airbus
Tem atualmente 319 unidades do A380 encomendadas. Desde 2007, quando o jato entrou em operação, a empresa já entregou um total de 193 aeronaves, 27 das quais foram produzidas em 2015. Este ano, a Airbus já entregou 14 exemplares do “Superjumbo”.
O principal cliente do A380 é a companhia Emirates Airlines, com um pedido para 140 aeronaves – a empresa de Dubai já recebeu 65 modelos A380. Porém, outros grandes operadores do avião gigante da Airbus não têm planos de aumentarem suas frotas desse aparelho, como é o caso de Singapure Airlines e Lufthansa.
O executivo da Airbus disse que o impacto da decisão de reduzir a produção do A380 será mínimo para os funcionários, a maioria dos quais pode ser transferido para outras divisões ou programas de aeronaves que estão sendo incrementada, como é o caso do A350 e o A330neo.
Boeing 747 em baixa
A Boeing também tomou uma decisão semelhante a da Airbus em 2015 ao reduzir a produção do 747-800. Desde setembro do ano passado, a fabricante norte-americana produz apenas “meio” 747 por mês.
A situação do 747, porém, é ainda mais crítica que a do A380. A Boeing possui apenas cerca de 20 unidades da aeronave encomendadas, a maioria na versão de carga. Nesse ritmo e com a falta de novos clientes, a produção do Jumbo pode ser encerrada em 2017.
A Boeing está produzindo apenas "meio" 747-8 por mês, desde setembro de 2015 (Boeing)
Atualmente, os únicos aviões equipados com quatro motores a jato em produção são o Boeing 747, o Airbus A380 e o Ilyushin Il-96, fabricado na Rússia. O A340, que foi um dos quadrirreatores de maior sucesso da aviação mundial, teve sua produção encerrada em 2011.
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Wingate
Com queda nas vendas de aeronaves com quatro motores, fabricante vai produzir somente um A380 por mês a partir de 2018
http://airway.uol.com.br/airbus-vai-red ... o-do-a380/
A era dos aviões comerciais com quatro motores está terminando. Em entrevista ao AviationWeek, Fabrice Bregier, presidente-executivo da Airbus, revelou que a fabricante vai reduzir a produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo, a partir de 2018.
Segundo o executivo, o ritmo da linha de montagem da aeronave será reduzido das atuais 2,5 unidades por mês para apenas um. “Com este passo, estamos estabelecendo um novo objetivo para nosso planejamento industrial para atender a demanda atual, mas mantendo todas as nossas opções em aberto para beneficiar o mercado do A380”, contou Bregier.
Airbus
Tem atualmente 319 unidades do A380 encomendadas. Desde 2007, quando o jato entrou em operação, a empresa já entregou um total de 193 aeronaves, 27 das quais foram produzidas em 2015. Este ano, a Airbus já entregou 14 exemplares do “Superjumbo”.
O principal cliente do A380 é a companhia Emirates Airlines, com um pedido para 140 aeronaves – a empresa de Dubai já recebeu 65 modelos A380. Porém, outros grandes operadores do avião gigante da Airbus não têm planos de aumentarem suas frotas desse aparelho, como é o caso de Singapure Airlines e Lufthansa.
O executivo da Airbus disse que o impacto da decisão de reduzir a produção do A380 será mínimo para os funcionários, a maioria dos quais pode ser transferido para outras divisões ou programas de aeronaves que estão sendo incrementada, como é o caso do A350 e o A330neo.
Boeing 747 em baixa
A Boeing também tomou uma decisão semelhante a da Airbus em 2015 ao reduzir a produção do 747-800. Desde setembro do ano passado, a fabricante norte-americana produz apenas “meio” 747 por mês.
A situação do 747, porém, é ainda mais crítica que a do A380. A Boeing possui apenas cerca de 20 unidades da aeronave encomendadas, a maioria na versão de carga. Nesse ritmo e com a falta de novos clientes, a produção do Jumbo pode ser encerrada em 2017.
A Boeing está produzindo apenas "meio" 747-8 por mês, desde setembro de 2015 (Boeing)
Atualmente, os únicos aviões equipados com quatro motores a jato em produção são o Boeing 747, o Airbus A380 e o Ilyushin Il-96, fabricado na Rússia. O A340, que foi um dos quadrirreatores de maior sucesso da aviação mundial, teve sua produção encerrada em 2011.
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Re: "Notícias aéreas"
Fato é que com o advento do 777 nos anos 1990 e agora de seus derivados -800/900, e mais a família 787, e dos Airbus A330/350, todos bimotores e que irão chegar a casa dos 400 pax e alcances na faixa dos 17 mil kms, em alguns modelos, vai ficar cada vez mais difícil a vida dos quadrimotores.
As atuais e futuras versões destes modelos que citei podem cobrir todo o escopo de rotas que antes somente aqueles aviões poderiam fazer de acordo com as regras de segurança internacionais. Mas isso já vem mudando há pelo menos vinte anos.
E convenhamos, qual empresa hoje e no futuro vai continuar apostando nestes monstros beberrões quando pode/poderá cobrir suas malhas com aviões bimotores oferecendo praticamente todos os mimos enconrados naqueles? Até o A-321 NEO já tem a sua versão internacional com 240 pax e mais de 7 mil kms de alcance, e que não por acado está tirando o emprego de muitos dos mais antigos 767 e A330 por aí.
É o futuro. Espero que ele volte logo para a rota Mao-SP. Anda fazendo muita falta.
abs.
As atuais e futuras versões destes modelos que citei podem cobrir todo o escopo de rotas que antes somente aqueles aviões poderiam fazer de acordo com as regras de segurança internacionais. Mas isso já vem mudando há pelo menos vinte anos.
E convenhamos, qual empresa hoje e no futuro vai continuar apostando nestes monstros beberrões quando pode/poderá cobrir suas malhas com aviões bimotores oferecendo praticamente todos os mimos enconrados naqueles? Até o A-321 NEO já tem a sua versão internacional com 240 pax e mais de 7 mil kms de alcance, e que não por acado está tirando o emprego de muitos dos mais antigos 767 e A330 por aí.
É o futuro. Espero que ele volte logo para a rota Mao-SP. Anda fazendo muita falta.
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Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: "Notícias aéreas"
Sobre o que disse a despeito dos aviões bimotores. Agora na categoria de corredor único.
Airbus A321neo LR – O ‘Killer’ Do Boeing 757
http://newsavia.com/airbus-a321neo-lr-o ... oeing-757/
Diz-se por aí que o novo MS-21-400 russo não ficará nada a dever a nenhum de seus concorrentes. Tirando o fato de que é um projeto do séc XXI e não uma repaginação de algo do séc XX como o que ainda é ofertado por americanos e europeus.
A ver
abs.
Airbus A321neo LR – O ‘Killer’ Do Boeing 757
http://newsavia.com/airbus-a321neo-lr-o ... oeing-757/
Diz-se por aí que o novo MS-21-400 russo não ficará nada a dever a nenhum de seus concorrentes. Tirando o fato de que é um projeto do séc XXI e não uma repaginação de algo do séc XX como o que ainda é ofertado por americanos e europeus.
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