TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tudo tri, opinião é opinião. Apenas acho meio que exagerado achar que, com a entrada em serviço do F-35, todos os demais caças que citei - e, portanto, a esmagadora maioria das Forças Aéreas do mundo - estará obsoleta. E faltou refutar meus argumentos.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acho que realmente o problema sao os extremos (de opiniao e interpretacao).Túlio escreveu:Tudo tri, opinião é opinião. Apenas acho meio que exagerado achar que, com a entrada em serviço do F-35, todos os demais caças que citei - e, portanto, a esmagadora maioria das Forças Aéreas do mundo - estará obsoleta. E faltou refutar meus argumentos.
Eu nunca disse que todos os demais ca'cas estarao obsoletos. Isso 'e um absurdo totalmente maluco e sem o menor sentido.
Tambem nao acho que o F-35 sera uma porcaria varrida dos ceus facilmente.
E para toda a geracao de ca'cas sempre exitiram aqueles comentarios... " - Geracao X chegou... pode jogar no lixo Geracao Y..." .
A realidade 'e que isso nunca jamais foi verdade. Obviamente os marketings tanto do 'novo' quanto do 'antigo' tem que vender e sempre existirao todo o tipo de argumentos para um lado ou para o outro.
Mas o que define a coisa mesmo 'e treinar, treinar, treinar, ter equipamentos sempre em dia, depender de 'outros' o minimo possivel, possuir a capacidade de disparar seus armamentos e entender as melhores taticas para o seu uso, participar de coalisoes quando o 'Governo' assim autorizar, e fazer intercambio com os amigos o tempo todo... alem de treinar, treinar, treinar... estudar, estudar, estudar... sem nunca subestimar os adversarios em potencial e maximizar o uso do equipamento que voce tem (algo que eu nunca vou duvidar que a FAB vai fazer, pois eles tiram agua de pedra).
Como eu disse... 'e aguardar e torcer pelo melhor.
[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carlos, eu destacaria o último parágrafo do seu post para acrescentar que é justamente isso que a FAB vem tentando fazer ao longo dos últimos anos Veja-se os investimentos feitos em treinamento, simuladores, tecnologia e operações conjuntas.
Infelizmente, por muitas e muitas razões diferentes, que nós debatemos aqui há mais de 10 anos, a FAB não consegue ser o que quer ser, ou ter o que deseja ter, menos em razão dela mesma do que da realidade na qual se insere. Prova disso é que a última Cruzex flight foi a 3 anos atrás, e a próxima, talvez, em 2017.
E é nesta realidade que o Gripen E/F, e porque não dizer, KC-390, KC-767, C-295 SAR e Legacy 500, dentre outros vetores novos, e antigos, irão operar na FAB. Uma força aérea que tem mais restrições de operação do que aeroporto sem licença da ANAC.
Se conseguirmos avançar na questão ISR e guerra em rede, já teremos feito o nosso dever de casa. Porque é estritamente dentro destes preceitos que F-35 e cia irão lutar. Jamais fora deles. Americanos, europeus, russos, chineses, indianos e muita gente por aí está fazendo a sua parte quanto a isso. Temos que fazer a nossa também para que o Gripen E/F, com tudo o que foi prometido, possa dizer a que veio.
Do contrário, depois que jogarem merda no ventilador, não adianta ficar colocando a culpa no avião, porque ele era isso e aquilo.
abs.
Infelizmente, por muitas e muitas razões diferentes, que nós debatemos aqui há mais de 10 anos, a FAB não consegue ser o que quer ser, ou ter o que deseja ter, menos em razão dela mesma do que da realidade na qual se insere. Prova disso é que a última Cruzex flight foi a 3 anos atrás, e a próxima, talvez, em 2017.
E é nesta realidade que o Gripen E/F, e porque não dizer, KC-390, KC-767, C-295 SAR e Legacy 500, dentre outros vetores novos, e antigos, irão operar na FAB. Uma força aérea que tem mais restrições de operação do que aeroporto sem licença da ANAC.
Se conseguirmos avançar na questão ISR e guerra em rede, já teremos feito o nosso dever de casa. Porque é estritamente dentro destes preceitos que F-35 e cia irão lutar. Jamais fora deles. Americanos, europeus, russos, chineses, indianos e muita gente por aí está fazendo a sua parte quanto a isso. Temos que fazer a nossa também para que o Gripen E/F, com tudo o que foi prometido, possa dizer a que veio.
Do contrário, depois que jogarem merda no ventilador, não adianta ficar colocando a culpa no avião, porque ele era isso e aquilo.
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Carpe Diem
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Cost-Conscious South Americans Look To The ‘Gripen’
Jose Higuera and Andrew Chuter12:18 a.m. EDT July 11, 2016
GRIPEN
(Photo: FABRICE COFFRINI, AFP/Getty Images)
SANTIAGO and LONDON — Saab is looking to capitalize on its major export coup of the Gripen E to Brazil last year by bringing a mock-up of the new jet to Farnborough while displaying an earlier version of the aircraft at the show.
The Swedish combat jet maker arrives at Farnborough having recently rolled out the first E variant of the plane at its Linkoping base, and with the possible acquisition of the current C version of the jet by Botswana and Slovakia in the cards, among other potential deals.
Sweden and Brazil already have purchased the much-updated E variant of the Gripen, and the aircraft -- with its AESA radar, greater range, the new Meteor air-to-air missile, and other updates -- is generating plenty of interest.
The Swedish air force is expected to declare the MBDA-developed Meteor officially operational at Farnborough this week, becoming the first nation to do so.
But while the focus is on the Gripen E and its first flight later this year, company executives at the roll-out of the E variant in May told reporters not to discount the popularity of the current C/D versions among nations that don’t need the kinds of capabilities the new jet brings to an air force.
DEFENSE NEWS
Sweden 'In Talks' With Botswana Over Gripen C/D Fighter Jets
Saab said it is continuing to develop the C/D version in parallel with the E, incorporating technology from the new aircraft where appropriate. The D variant is the dual-seat version of the Gripen C.
A Swedish air force C version is scheduled to take part in the flying display at Farnborough.
Some of the Swedish air force jets could be up for sale when the new Gripen E starts entering service later in the decade.
The Brazilian contract for 36 Gripen Es and Fs, with possibly many more to come, is a potential game changer for the combat jet in world markets.
Some of those Brazilian aircraft will be assembled on a local Embraer production line as part of a wide-ranging technology-transfer agreement which is part of the Gripen-E deal.
Nowhere is the interest in the Gripen higher than in South America, where the Brazilian sale could open the door to several possible deals around the region.
Fredrik Gustafson, Saab’s vice president for marketing and sales in Latin America, told Defense News earlier this year that the Swedish plane maker foresees "a regional need for between 200 and 300 new fighter jet aircraft during the next 10 years".
Gustafson added that "the vast majority of the requirements to be expected in this market would suit Gripen very well because of its combination of affordability and cost-effectiveness.”
Asked if an eventual surge of orders for Gripen in South America would be fulfilled through Brazil's assembly line, Gustafson said the answer "would depend on the capacity in the different production sites and the preferences of customers.”
The Saab executive avoided elaborating on specific countries in the region having an eye on the jet.
Nevertheless, Colombia is known to have an interest after a number of fatal crashes and serviceability problems led to its fleet of Israeli-made, second-hand Kfir fighter jets being grounded between June and September of last year.
The situation led to heavy criticism of the longstanding policy of procuring old, used combat aircraft, which are relatively cheap to buy but expensive and difficult to keep serviceable.
DEFENSE NEWS
Gripen E Debuts as Saab Reports Continued Interest in C Variants
Rodolfo Restrepo, an analyst based in Bogota, said Colombian President Juan Manuel Santos has backed his air force's plans for new-build aircraft to replace the Kfir.
The analyst said Saab and the Colombian air force are currently engaged in an active exchange of information about Gripen.
Restrepo said the Gripen’s prospects have increased after the recent ceasefire agreement between the government and the FARC guerrillas.
"As the agreement advances to the demobilization of the guerrillas, plans to refocus the Colombian armed forces from counterinsurgency back to more traditional defense missions will gain momentum, including renewing the country's fleet of fighter jets", he points out.
Simon Silva, an analyst based in Quito, says that Ecuador could follow the same path.
That country’s air force, which also operates a fleet of Kfir jets, has similarly experienced problems, leading officials to keep an eye on the Gripen, according to Silva.
Peru is seen as another potential customer for the Gripen. The military is looking at whether to discard plans to continue upgrading its old Mirage 2000 and Mig-29 fighters in order to replace them with a single new aircraft type instead.
As in the case of Colombia, affordability is the key aspect that makes Gripen attractive to Peru.
Cesar Cruz, an analyst based in Lima, said a study on the way ahead by the Peruvian air force was underway, with Gripen representing one of the most interesting potential solutions.
Nothing will be decided, however, before the installation of the new government led by President Pedro Kuczynski late in July.
Argentina, has been shopping for a fighter to replace the handful of aging A-4 Skyhawks for a while without much success.
DEFENSE NEWS
Argentina’s Jet Fighter Replacement Options Narrow
One of the options has been the Gripen. The problem is even if the financing were to be sorted out, Argentina would still have to overcome a British veto on selling the jet to its old Falkand Island/Malvinas adversary.
British companies supply a number of systems to the Gripen, and the government in London has previously made it clear they would not approve a sale of the aircraft to Argentina.
Relations between London and Buenos Aires have thawed a little of late.
Local analyst Luis Piñeiro said Argentina could first go for a cheaper, temporary solution, like the acquisition of second-hand Mirage F-1s that have recently been the subject of talks with the French government.
But, Piñeiro said: "As Argentina's economy recovers and the relation with the UK warms, Gripen will remain as the most interesting long-term solution."
José Higuera reported from Santiago; Andrew Chuter reported from London.
http://www.defensenews.com/story/defens ... /86561216/
Jose Higuera and Andrew Chuter12:18 a.m. EDT July 11, 2016
GRIPEN
(Photo: FABRICE COFFRINI, AFP/Getty Images)
SANTIAGO and LONDON — Saab is looking to capitalize on its major export coup of the Gripen E to Brazil last year by bringing a mock-up of the new jet to Farnborough while displaying an earlier version of the aircraft at the show.
The Swedish combat jet maker arrives at Farnborough having recently rolled out the first E variant of the plane at its Linkoping base, and with the possible acquisition of the current C version of the jet by Botswana and Slovakia in the cards, among other potential deals.
Sweden and Brazil already have purchased the much-updated E variant of the Gripen, and the aircraft -- with its AESA radar, greater range, the new Meteor air-to-air missile, and other updates -- is generating plenty of interest.
The Swedish air force is expected to declare the MBDA-developed Meteor officially operational at Farnborough this week, becoming the first nation to do so.
But while the focus is on the Gripen E and its first flight later this year, company executives at the roll-out of the E variant in May told reporters not to discount the popularity of the current C/D versions among nations that don’t need the kinds of capabilities the new jet brings to an air force.
DEFENSE NEWS
Sweden 'In Talks' With Botswana Over Gripen C/D Fighter Jets
Saab said it is continuing to develop the C/D version in parallel with the E, incorporating technology from the new aircraft where appropriate. The D variant is the dual-seat version of the Gripen C.
A Swedish air force C version is scheduled to take part in the flying display at Farnborough.
Some of the Swedish air force jets could be up for sale when the new Gripen E starts entering service later in the decade.
The Brazilian contract for 36 Gripen Es and Fs, with possibly many more to come, is a potential game changer for the combat jet in world markets.
Some of those Brazilian aircraft will be assembled on a local Embraer production line as part of a wide-ranging technology-transfer agreement which is part of the Gripen-E deal.
Nowhere is the interest in the Gripen higher than in South America, where the Brazilian sale could open the door to several possible deals around the region.
Fredrik Gustafson, Saab’s vice president for marketing and sales in Latin America, told Defense News earlier this year that the Swedish plane maker foresees "a regional need for between 200 and 300 new fighter jet aircraft during the next 10 years".
Gustafson added that "the vast majority of the requirements to be expected in this market would suit Gripen very well because of its combination of affordability and cost-effectiveness.”
Asked if an eventual surge of orders for Gripen in South America would be fulfilled through Brazil's assembly line, Gustafson said the answer "would depend on the capacity in the different production sites and the preferences of customers.”
The Saab executive avoided elaborating on specific countries in the region having an eye on the jet.
Nevertheless, Colombia is known to have an interest after a number of fatal crashes and serviceability problems led to its fleet of Israeli-made, second-hand Kfir fighter jets being grounded between June and September of last year.
The situation led to heavy criticism of the longstanding policy of procuring old, used combat aircraft, which are relatively cheap to buy but expensive and difficult to keep serviceable.
DEFENSE NEWS
Gripen E Debuts as Saab Reports Continued Interest in C Variants
Rodolfo Restrepo, an analyst based in Bogota, said Colombian President Juan Manuel Santos has backed his air force's plans for new-build aircraft to replace the Kfir.
The analyst said Saab and the Colombian air force are currently engaged in an active exchange of information about Gripen.
Restrepo said the Gripen’s prospects have increased after the recent ceasefire agreement between the government and the FARC guerrillas.
"As the agreement advances to the demobilization of the guerrillas, plans to refocus the Colombian armed forces from counterinsurgency back to more traditional defense missions will gain momentum, including renewing the country's fleet of fighter jets", he points out.
Simon Silva, an analyst based in Quito, says that Ecuador could follow the same path.
That country’s air force, which also operates a fleet of Kfir jets, has similarly experienced problems, leading officials to keep an eye on the Gripen, according to Silva.
Peru is seen as another potential customer for the Gripen. The military is looking at whether to discard plans to continue upgrading its old Mirage 2000 and Mig-29 fighters in order to replace them with a single new aircraft type instead.
As in the case of Colombia, affordability is the key aspect that makes Gripen attractive to Peru.
Cesar Cruz, an analyst based in Lima, said a study on the way ahead by the Peruvian air force was underway, with Gripen representing one of the most interesting potential solutions.
Nothing will be decided, however, before the installation of the new government led by President Pedro Kuczynski late in July.
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[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Essa "fotografia em P&B" só é possível em curtas distâncias, distâncias que uma câmera de vídeo também conseguiria filmar o caça de forma nítida, não tem valor para detectar caças a dezenas ou mesmo centenas de quilômetros, detectar outras aeronaves com IR a 100km ou 150km como alguns fabricantes alegam, é só um pontinho emitindo calor, nesse caso as emissões do motor são muito mais relevantes que todo o resto da fuselagem, isso fica claro até na propaganda da SAAB (acho que é esta) que diz que o IRST deles detecta aeronaves de frente a 105km e por trás a 165km.Túlio escreveu:De resto, acompanhei o debate sobre a assinatura IR do mais novo caça dos EUA e notei que a tigrada está focando quase que exclusivamente nas emissões de gases quentes pelo escape da enorme e potentíssima turbina, o que é um ponto válido mas não é tudo: a fuselagem inteira e as superfícies alares têm sua própria carga de emissão de calor (na verdade, diferencial de temperatura), o que pode ser visualizado naquela famosa foto dos testes do AIM-9X, na qual se pode ver não um borrão colorido (como no filme do Predador) mas a imagem de um F-4, quase uma fotografia em P&B. Nunca vi, li nem ouvi falar de qualquer tecnologia em uso ou ao menos ligeiramente perto de estar pronta (operacionalmente falando) capaz de gerar um grau de furtividade a um sistema IIR sequer algo comparável à que pode ser obtida contra emissões EM
E por fim, essas são as distâncias relevantes, lembrando que os russos alegam que seu radar mais recente detecta aeronaves "normais" a 400km e aeronaves "stealth" a 90km, os poucos quilômetros que o AIM-9X consegue fotografar seus alvos é irrelevante aqui.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Penso parecido, mestre Túlio. O grande diferencial do F-35 me parece a penetração o mais incógnito possível em território hostil, despejar sua carga, e voltar pra base (de preferência usando só a bomb bay)-os israelenses o querem pra isso. Em todo o resto tenho dúvidas de que ele seja assim tão insuperável. Isso sem contar com futuras tecnologias de detecção de aeronaves stealth que podem fazer com que ele se torne bem mais comum do que o seu espantoso orçamento e desenvolvimento almejaram.Túlio escreveu:Não vejo deste modo, ou seja, "nem tem como comparar 4G com os atuais 5G" e "mencionar o F-35 é off-topic": o nosso caça é (será) o Gripen, um 4G (ou, como preferem os mais preciosistas, 4,5G, significando, no meu entender, que é um 4G com algumas tecnologias e capacidades de um 5G), OK, tri; mas que há de tão ruim ou impróprio ao comentar possíveis competidores, comparando-os a seguir?
De resto, acompanhei o debate sobre a assinatura IR do mais novo caça dos EUA e notei que a tigrada está focando quase que exclusivamente nas emissões de gases quentes pelo escape da enorme e potentíssima turbina, o que é um ponto válido mas não é tudo: a fuselagem inteira e as superfícies alares têm sua própria carga de emissão de calor (na verdade, diferencial de temperatura), o que pode ser visualizado naquela famosa foto dos testes do AIM-9X, na qual se pode ver não um borrão colorido (como no filme do Predador) mas a imagem de um F-4, quase uma fotografia em P&B. Nunca vi, li nem ouvi falar de qualquer tecnologia em uso ou ao menos ligeiramente perto de estar pronta (operacionalmente falando) capaz de gerar um grau de furtividade a um sistema IIR sequer algo comparável à que pode ser obtida contra emissões EM (e mesmo contra estas a defesa passiva é frágil, o Cabôco Orestes enjoou de discorrer sobre isto em seu tempo entre nós (inclusive em várias MPs trocadas comigo e com outros Foristas), bastava aumentar o comprimento de onda se o objetivo era detectar aeronaves protegidas por tintas e/ou materiais absorventes de radiação eletromagnética, conhecidos como RAM ou MARE; já as que, como o F-22, possuem revestimento desenhado para "espalhar" as ondas, reduzindo em intensidade seu retorno à fonte emissora, era questão de aumentar a potência de emissão, obtendo-se um retorno de energia suficiente à antena para mostrar que algo está ali. Contra ambos, uma combinação dos fatores acima elencados. Há ainda frequências e modos alternativos, que incluem até as usadas em radares meteorológicos, buscando fontes não-naturais de turbulência (por exemplo, um avião ou míssil a velocidades de centenas de nm) e, claro, o próprio IRST/FLIR, estes podendo ser usados como "gatilhos" para alterar as frequências e potência emitidas pelo radar no modo, p ex, TWS. Para manter o foco no Gripen e seu "olheiro", o radar Erieye dos -99, ambos poderiam concentrar muita energia sobre um alvo detectado, mesmo estando ainda longe demais poder ser rastreado, pelo IRST (se supõe que os caças destacados para engajamento direto estarão bem à frente do AEW&C e operando em rede, ou seja, perto o suficiente para detectar qualquer anomalia termal e repassar em tempo real os dados tanto aos seus próprios radares quanto ao do -99).
Há ainda a questão do uso de AAMs BVR (frisada pelo Lima véio), com os 5G se aproveitando de sua furtividade para atacar de longe; não é essa moleza toda, uma coisa é o alcance total de um engenho destes, outra (muitíssimo mais importante) é sua NEZ, que "encolhe" à razão direta da capacidade de manobra e evasão do alvo. Isso (ao menos em tese) levará o F-35 a ser obrigado a chegar mais perto, expondo-se ao IRST adversário. E aí complica de vez, pois, em relação a ele, com suas pobres capacidades de desempenho (comparadas às dos rivais), a NEZ fica BEM feia. E sem contar que, a partir do momento do disparo, o BVR (que não é furtivo) será detectado quase que imediatamente, tanto por um radar comum quanto pelo citado IRST, denunciando a presença de aeronave hostil e, dada a ausência de sinal aos sensores nos modos e potência usuais, será mais um "gatilho" a desencadear as contramedidas citadas como exemplo no parágrafo anterior.
Assim, creio ter justificado (ao menos em parte) meu comentário - BEM anterior - de o F-35 ser o AMX do século XXI: combinando suas características naturais (furtividade) ao mencionado pelo Gabriel véio (mascaramento pelo terreno em voo sem PC), é uma aeronave de ataque terrível; detectado e rastreado, não é muito mais do que um sitting duck com alguma capacidade de autodefesa. Ilustrando: em ataque à superfície, um F-35 (para mim deveria ser A/F-35) poderia "rastejar" incógnito em direção a um alvo e, chegando à posição, lançar-lhe algumas PGMs (como as chamadas GBUs) de longo alcance e sem propulsão, mantendo-se discreto e as munições idem. A chance de sucesso seria imensa; já na tentativa de abater caças como os Eurocanards (Gripen E/F, no caso) ou FLANKER 35, antevejo-lhe problemas extremamente complexos. Talvez o Bill Sweetman não seja apenas um mero detrator e alarmista...
É o que penso.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Túlio, véio dos pampas que até hoje quer dar tiro de IA2, parabéns pelo seu post. Tirou exatamente as palavras do meus dedos e é exatamente o que estou tentando dizer.Túlio escreveu:Não vejo deste modo, ou seja, "nem tem como comparar 4G com os atuais 5G" e "mencionar o F-35 é off-topic": o nosso caça é (será) o Gripen, um 4G (ou, como preferem os mais preciosistas, 4,5G, significando, no meu entender, que é um 4G com algumas tecnologias e capacidades de um 5G), OK, tri; mas que há de tão ruim ou impróprio ao comentar possíveis competidores, comparando-os a seguir?
De resto, acompanhei o debate sobre a assinatura IR do mais novo caça dos EUA e notei que a tigrada está focando quase que exclusivamente nas emissões de gases quentes pelo escape da enorme e potentíssima turbina, o que é um ponto válido mas não é tudo: a fuselagem inteira e as superfícies alares têm sua própria carga de emissão de calor (na verdade, diferencial de temperatura), o que pode ser visualizado naquela famosa foto dos testes do AIM-9X, na qual se pode ver não um borrão colorido (como no filme do Predador) mas a imagem de um F-4, quase uma fotografia em P&B. Nunca vi, li nem ouvi falar de qualquer tecnologia em uso ou ao menos ligeiramente perto de estar pronta (operacionalmente falando) capaz de gerar um grau de furtividade a um sistema IIR sequer algo comparável à que pode ser obtida contra emissões EM (e mesmo contra estas a defesa passiva é frágil, o Cabôco Orestes enjoou de discorrer sobre isto em seu tempo entre nós (inclusive em várias MPs trocadas comigo e com outros Foristas), bastava aumentar o comprimento de onda se o objetivo era detectar aeronaves protegidas por tintas e/ou materiais absorventes de radiação eletromagnética, conhecidos como RAM ou MARE; já as que, como o F-22, possuem revestimento desenhado para "espalhar" as ondas, reduzindo em intensidade seu retorno à fonte emissora, era questão de aumentar a potência de emissão, obtendo-se um retorno de energia suficiente à antena para mostrar que algo está ali. Contra ambos, uma combinação dos fatores acima elencados. Há ainda frequências e modos alternativos, que incluem até as usadas em radares meteorológicos, buscando fontes não-naturais de turbulência (por exemplo, um avião ou míssil a velocidades de centenas de nm) e, claro, o próprio IRST/FLIR, estes podendo ser usados como "gatilhos" para alterar as frequências e potência emitidas pelo radar no modo, p ex, TWS. Para manter o foco no Gripen e seu "olheiro", o radar Erieye dos -99, ambos poderiam concentrar muita energia sobre um alvo detectado, mesmo estando ainda longe demais poder ser rastreado, pelo IRST (se supõe que os caças destacados para engajamento direto estarão bem à frente do AEW&C e operando em rede, ou seja, perto o suficiente para detectar qualquer anomalia termal e repassar em tempo real os dados tanto aos seus próprios radares quanto ao do -99).
Há ainda a questão do uso de AAMs BVR (frisada pelo Lima véio), com os 5G se aproveitando de sua furtividade para atacar de longe; não é essa moleza toda, uma coisa é o alcance total de um engenho destes, outra (muitíssimo mais importante) é sua NEZ, que "encolhe" à razão direta da capacidade de manobra e evasão do alvo. Isso (ao menos em tese) levará o F-35 a ser obrigado a chegar mais perto, expondo-se ao IRST adversário. E aí complica de vez, pois, em relação a ele, com suas pobres capacidades de desempenho (comparadas às dos rivais), a NEZ fica BEM feia. E sem contar que, a partir do momento do disparo, o BVR (que não é furtivo) será detectado quase que imediatamente, tanto por um radar comum quanto pelo citado IRST, denunciando a presença de aeronave hostil e, dada a ausência de sinal aos sensores nos modos e potência usuais, será mais um "gatilho" a desencadear as contramedidas citadas como exemplo no parágrafo anterior.
Assim, creio ter justificado (ao menos em parte) meu comentário - BEM anterior - de o F-35 ser o AMX do século XXI: combinando suas características naturais (furtividade) ao mencionado pelo Gabriel véio (mascaramento pelo terreno em voo sem PC), é uma aeronave de ataque terrível; detectado e rastreado, não é muito mais do que um sitting duck com alguma capacidade de autodefesa. Ilustrando: em ataque à superfície, um F-35 (para mim deveria ser A/F-35) poderia "rastejar" incógnito em direção a um alvo e, chegando à posição, lançar-lhe algumas PGMs (como as chamadas GBUs) de longo alcance e sem propulsão, mantendo-se discreto e as munições idem. A chance de sucesso seria imensa; já na tentativa de abater caças como os Eurocanards (Gripen E/F, no caso) ou FLANKER 35, antevejo-lhe problemas extremamente complexos. Talvez o Bill Sweetman não seja apenas um mero detrator e alarmista...
É o que penso.
Não sei se por falta de dinheiro, mas foram bastante simplistas na hora de utilizar materiais e novos métodos para reduzir a assinatura térmica das tubeiras do F-35. Há um material que reveste as tubeiras que não tenho conhecimento, mas dava para fazer muito mais coisas ali. Um dos exemplos é que tiveram que trocar o "assoalho do chão" de alguns LHD classe Wasp por conta do calor emitido durante pouso e decolagem VTOL dos F-35B, que quase que derretia completamente o antigo piso dos LHD's. É muita coisa.
Pelo que conheço de materiais, a melhor solução para a tubeira do F-35 seria o uso de Alótropos de Carbono, como Nanotubos de Carbono, Grafeno ou mesmo Metalofulereno na parte externa das tubeiras, aliado a sistemas de resfriamento e um material hiper-resistente a temperaturas altíssimas, como o Grafeno, que seu ponto de funsão é de 3527ºC, sendo talvez o material um dos materiais mais resistentes já criado! Esses materiais estão sendo testados em camuflagens térmicas, até mostrei uma imagem no tópicos dos Blindados, mas duvido muito que tenham usado esses materiais na tubeira do F-35.
O F-35 poderia ter sido o melhor caça já feito, mas foi uma sucessão de erros, principalmente na insistência de criar uma plataforma única pra 3 tipos diferentes. Seria muito melhor e talvez até mais barato desenvolver cada versão com seu design diferenciado.
Falo isso a um bom tempo e continuo com a minha opinião: o que fizeram no F-35 em questão da diminuição do RCS foi quase perfeito com ressalvas, mas o que fizeram em relação a temperatura emitira pelas tubeiras eu tenho total dúvidas de que foi algo bem feito! A não ser que usaram os materiais que citei acima, ai sim, seria algo único, pois esses materiais, apesar de ser considerado os materiais do futuro por serem leves, altamente duros e resistentes, ainda mais na minha profissão (Mecatrônica, graças a Deus me to me formando, só falta a porcaria do TCC e o professor é um pé no saco), que estamos estudando os Alótropos do Carbono há um ano e meio. Se utilizaram esses materiais, bato palmas e retiro tudo que eu disse, mas se nem ousaram em utilizar GaN no radar, imagina Alótropos de Carbono que ainda estão na sua fase inicial de aplicação.
EDIT: Esqueci de adicionar coisas novas!
Há, quando disse quase perfeita sobre a cobertura de material RAM, dependendo do tipo de material, se for absorvente de ondas de rádio e o mesmo for absorver ondas EM de alta potência e frequência alta, geralmente de banda VHF (e devem ser utilizados, com novas tecnologias com certeza, como uma arma anti-furtividade), a estrutura irá absorver as ondas e transformar em calor e se tiver uma alta potência, ai mais calor ainda sobre a fuselagem, se comparar com um lugar tropical (principal alvo Nordeste), aumenta ainda mais a assinatura IR. Há materiais que podem ser usados para amenizar este problema. Há um material RAM em estudo que repele as ondas eletromagnéticas para outras áreas e não de volta da origem, talvez seja uma boa solução para evitar o aumento de temperatura, que é chamado de RAM Magnético. O RAM magnético usa alguns derivados do ferro, como o ferro carbônico e óxido de ferro. O ferro dissipa as ondas de rádio na forma de calor e pode ser usado em tintas. Eles são agrupados em esferas que se comportam como ineficientes antenas de rádio, absorvendo ondas de rádio e dissipando a energia antes de refletir. A energia é absorvida pelos elétrons da cobertura magnética. Em um bom condutor como as antenas de metal, os elétrons podem se mover livremente e as ondas de rádio são retransmitidas. As esferas cobertas de ferrite são más condutoras e o movimento de elétrons é amortecido pela resistência elétrica do material. Adicionando um Alótropo de Carbono, seria um material ideal, pois ao mesmo tempo que absorveria a radiação eletromagnética, dissipava de forma quase perfeita e também camuflaria e muito a assinatura IR.
O CTA nosso desenvolveu uma variante do RAM magnético, utilizando óxido de ferro mas adicionando partículas de carbono e polímeros condutores, além de fibra de carbono (olha ai, há um passo de usar um alótropo do carbono que seria mais eficiente, os Nanotubos de Carbono de Parede Simples). Se não me engano, pelo material que chegou até mim nas aulas, o MARE (Material Absorvente de Radiação Eletromagnética) que o CTA deve ser efetiva acima de 2GHz, mas não impede detecção por radares de 500MHz mais antigos. Mesmo assim é eficaz contra 80-90% dos radares atuais que operam geralmente de 8 a 12 GHZ, geralmente de Banda I e\ou Banda J. O MARE pode diminuir o RCS em até 10dB por metro quadrado, ou seja, diminuindo pela metade o alcance de detecção. Com outros tipos de materiais, pode ficar ainda mais efetivo.
Mas o problema do RAM Magnético é que ele é mais efetivo contra radares de baixa frequência, contra radares de alta frequência ainda prefiro o RAM dielétrico, que utiliza derivados do carbono, mas se sujeito a muita vibração, pode até quebrar pela sua fragilidade.
No caso do F-22, nas tubeiras é utilizado um RAM de Cerâmica, chamado de RCC (Reinforced Carbon-Carbon), que é pra diminuir o RCS das tubeiras, sem afetar significativamente a diminuição do IR emitido (trabalho de outros materiais) e creio que este material está presente nas tubeiras do F-35 (quase que certeza). Mas o problema é que se preocuparam tanto em diminuir o RCS que esqueceram de desenvolver novas tecnologias para cobrir o gap da emissão daquela tubeira enorme. Talvez fosse mais eficiente dividir a potência em dois motores, mas que tivessem tubeiras menores, o que haveria menor dispersão de gases quentes. Esse é o grande problema, o tamanho da tubeira do F-35, não a emissão em si, o tamanho potencializa o efeito, somado a potÊncia então...
O tamanho da tubeira faz com que haja mais gases ao redor da aeronave aquecidos a níveis absurdos e pior, como a aeronave é lenta, vai resultar em um sinal bem visível. É como compara dois magro correndo no mato, vai fazer muito barulho, mas como são rápidos podem até escapar, mas um gordão correndo no meio do mato vai fazer o tanto mesmo de barulho ou até mais e vai ser muito mais visível devido a sua lentidão e será mais fácil engaja-lo.
Dizem que a BAE Systems já testa Alótropos de Carbono no Adaptiv IR, camuflagem IR para viaturas blindadas.
EDIT 2: Túlio véio, um cara que voa com o F-35 há menos de 100 metros do chão usando o terreno tem que ser muito corajoso. É uma aeronave com péssima manobrabilidade, tem que ser muito bão mesmo e ter muito amor a pátria.
Além do mais, tais formações que citei estão entre 15-20 km da costa. Ele teria primeiro que se expor aos Gripens que usariam tais formações geológicas antes de passar lá. Até dá pra esconder baterias antiaéreas e utilizar de meios de emboscada. Como moro e viajo muito pelo Nordeste, conheço bem as formações daqui e é até possível um combate WVR entre um Gripen e um F-35, há 20-25 km dentro do território a partir da costa. Em média, há formações perto da costa de 100 metros até 450 metros de altura (indo pra Caruaru chega até mais que isso, 600 metros fácil). Utilizando a BR-101, de Recife para Maceió é onde mais se encontra, a beira da pista e locais onde tais formações escondem as pistas, com algumas ótimas retas, de qualquer coisa chegando pelo Oceano. Junte isso a capacidade do gripen de decolar por pistas... Eu tenho fotos da viagem que fiz recentemente pelo caminho, se possível pegarei com meu irmão mais novo e mostra bem isso. Pouco antes de um posto de inspeção de carga, há uma reta de 1 km que fica atrás de um monte rochoso, perfeito pra decolagem dos Gripens ou posicionar sistemas antiaéreos lá e ainda uns 450 metros desta pista há árvores nas laterais que se projetam pra pista, encobrindo parcialmente a pista (o mesmo entre Sirinhaém e Barreiros). Com uma rede de camuflagem, nem satélite acha algo lá!
O Brasil é um terreno excelente para defensores e temos que tirar o máximo de proveito, assim como os Chilenos tiram proveito dos Andes. Digo e repito, há uma grande chance de cenário WVR aqui no Nordeste. Não conheço a Bahia, creio que tais formações fiquem um pouco mais longe (de 50 há 200 km da costa), mas chegam a ser maiores que aqui.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Uma das tecnologias aplicadas na turbina do F-35 foi desenvolvida nos anos 90 e o testbed foi o F-16 LOAN:gabriel219 escreveu:Túlio, véio dos pampas que até hoje quer dar tiro de IA2, parabéns pelo seu post. Tirou exatamente as palavras do meus dedos e é exatamente o que estou tentando dizer.Túlio escreveu:Não vejo deste modo, ou seja, "nem tem como comparar 4G com os atuais 5G" e "mencionar o F-35 é off-topic": o nosso caça é (será) o Gripen, um 4G (ou, como preferem os mais preciosistas, 4,5G, significando, no meu entender, que é um 4G com algumas tecnologias e capacidades de um 5G), OK, tri; mas que há de tão ruim ou impróprio ao comentar possíveis competidores, comparando-os a seguir?
De resto, acompanhei o debate sobre a assinatura IR do mais novo caça dos EUA e notei que a tigrada está focando quase que exclusivamente nas emissões de gases quentes pelo escape da enorme e potentíssima turbina, o que é um ponto válido mas não é tudo: a fuselagem inteira e as superfícies alares têm sua própria carga de emissão de calor (na verdade, diferencial de temperatura), o que pode ser visualizado naquela famosa foto dos testes do AIM-9X, na qual se pode ver não um borrão colorido (como no filme do Predador) mas a imagem de um F-4, quase uma fotografia em P&B. Nunca vi, li nem ouvi falar de qualquer tecnologia em uso ou ao menos ligeiramente perto de estar pronta (operacionalmente falando) capaz de gerar um grau de furtividade a um sistema IIR sequer algo comparável à que pode ser obtida contra emissões EM (e mesmo contra estas a defesa passiva é frágil, o Cabôco Orestes enjoou de discorrer sobre isto em seu tempo entre nós (inclusive em várias MPs trocadas comigo e com outros Foristas), bastava aumentar o comprimento de onda se o objetivo era detectar aeronaves protegidas por tintas e/ou materiais absorventes de radiação eletromagnética, conhecidos como RAM ou MARE; já as que, como o F-22, possuem revestimento desenhado para "espalhar" as ondas, reduzindo em intensidade seu retorno à fonte emissora, era questão de aumentar a potência de emissão, obtendo-se um retorno de energia suficiente à antena para mostrar que algo está ali. Contra ambos, uma combinação dos fatores acima elencados. Há ainda frequências e modos alternativos, que incluem até as usadas em radares meteorológicos, buscando fontes não-naturais de turbulência (por exemplo, um avião ou míssil a velocidades de centenas de nm) e, claro, o próprio IRST/FLIR, estes podendo ser usados como "gatilhos" para alterar as frequências e potência emitidas pelo radar no modo, p ex, TWS. Para manter o foco no Gripen e seu "olheiro", o radar Erieye dos -99, ambos poderiam concentrar muita energia sobre um alvo detectado, mesmo estando ainda longe demais poder ser rastreado, pelo IRST (se supõe que os caças destacados para engajamento direto estarão bem à frente do AEW&C e operando em rede, ou seja, perto o suficiente para detectar qualquer anomalia termal e repassar em tempo real os dados tanto aos seus próprios radares quanto ao do -99).
Há ainda a questão do uso de AAMs BVR (frisada pelo Lima véio), com os 5G se aproveitando de sua furtividade para atacar de longe; não é essa moleza toda, uma coisa é o alcance total de um engenho destes, outra (muitíssimo mais importante) é sua NEZ, que "encolhe" à razão direta da capacidade de manobra e evasão do alvo. Isso (ao menos em tese) levará o F-35 a ser obrigado a chegar mais perto, expondo-se ao IRST adversário. E aí complica de vez, pois, em relação a ele, com suas pobres capacidades de desempenho (comparadas às dos rivais), a NEZ fica BEM feia. E sem contar que, a partir do momento do disparo, o BVR (que não é furtivo) será detectado quase que imediatamente, tanto por um radar comum quanto pelo citado IRST, denunciando a presença de aeronave hostil e, dada a ausência de sinal aos sensores nos modos e potência usuais, será mais um "gatilho" a desencadear as contramedidas citadas como exemplo no parágrafo anterior.
Assim, creio ter justificado (ao menos em parte) meu comentário - BEM anterior - de o F-35 ser o AMX do século XXI: combinando suas características naturais (furtividade) ao mencionado pelo Gabriel véio (mascaramento pelo terreno em voo sem PC), é uma aeronave de ataque terrível; detectado e rastreado, não é muito mais do que um sitting duck com alguma capacidade de autodefesa. Ilustrando: em ataque à superfície, um F-35 (para mim deveria ser A/F-35) poderia "rastejar" incógnito em direção a um alvo e, chegando à posição, lançar-lhe algumas PGMs (como as chamadas GBUs) de longo alcance e sem propulsão, mantendo-se discreto e as munições idem. A chance de sucesso seria imensa; já na tentativa de abater caças como os Eurocanards (Gripen E/F, no caso) ou FLANKER 35, antevejo-lhe problemas extremamente complexos. Talvez o Bill Sweetman não seja apenas um mero detrator e alarmista...
É o que penso.
Não sei se por falta de dinheiro, mas foram bastante simplistas na hora de utilizar materiais e novos métodos para reduzir a assinatura térmica das tubeiras do F-35. Há um material que reveste as tubeiras que não tenho conhecimento, mas dava para fazer muito mais coisas ali. Um dos exemplos é que tiveram que trocar o "assoalho do chão" de alguns LHD classe Wasp por conta do calor emitido durante pouso e decolagem VTOL dos F-35B, que quase que derretia completamente o antigo piso dos LHD's. É muita coisa.
Pelo que conheço de materiais, a melhor solução para a tubeira do F-35 seria o uso de Alótropos de Carbono, como Nanotubos de Carbono, Grafeno ou mesmo Metalofulereno na parte externa das tubeiras, aliado a sistemas de resfriamento e um material hiper-resistente a temperaturas altíssimas, como o Grafeno, que seu ponto de funsão é de 3527ºC, sendo talvez o material um dos materiais mais resistentes já criado! Esses materiais estão sendo testados em camuflagens térmicas, até mostrei uma imagem no tópicos dos Blindados, mas duvido muito que tenham usado esses materiais na tubeira do F-35.
O F-35 poderia ter sido o melhor caça já feito, mas foi uma sucessão de erros, principalmente na insistência de criar uma plataforma única pra 3 tipos diferentes. Seria muito melhor e talvez até mais barato desenvolver cada versão com seu design diferenciado.
Falo isso a um bom tempo e continuo com a minha opinião: o que fizeram no F-35 em questão da diminuição do RCS foi quase perfeito com ressalvas, mas o que fizeram em relação a temperatura emitira pelas tubeiras eu tenho total dúvidas de que foi algo bem feito! A não ser que usaram os materiais que citei acima, ai sim, seria algo único, pois esses materiais, apesar de ser considerado os materiais do futuro por serem leves, altamente duros e resistentes, ainda mais na minha profissão (Mecatrônica, graças a Deus me to me formando, só falta a porcaria do TCC e o professor é um pé no saco), que estamos estudando os Alótropos do Carbono há um ano e meio. Se utilizaram esses materiais, bato palmas e retiro tudo que eu disse, mas se nem ousaram em utilizar GaN no radar, imagina Alótropos de Carbono que ainda estão na sua fase inicial de aplicação.
EDIT: Esqueci de adicionar coisas novas!
Há, quando disse quase perfeita sobre a cobertura de material RAM, dependendo do tipo de material, se for absorvente de ondas de rádio e o mesmo for absorver ondas EM de alta potência e frequência alta, geralmente de banda VHF (e devem ser utilizados, com novas tecnologias com certeza, como uma arma anti-furtividade), a estrutura irá absorver as ondas e transformar em calor e se tiver uma alta potência, ai mais calor ainda sobre a fuselagem, se comparar com um lugar tropical (principal alvo Nordeste), aumenta ainda mais a assinatura IR. Há materiais que podem ser usados para amenizar este problema. Há um material RAM em estudo que repele as ondas eletromagnéticas para outras áreas e não de volta da origem, talvez seja uma boa solução para evitar o aumento de temperatura, que é chamado de RAM Magnético. O RAM magnético usa alguns derivados do ferro, como o ferro carbônico e óxido de ferro. O ferro dissipa as ondas de rádio na forma de calor e pode ser usado em tintas. Eles são agrupados em esferas que se comportam como ineficientes antenas de rádio, absorvendo ondas de rádio e dissipando a energia antes de refletir. A energia é absorvida pelos elétrons da cobertura magnética. Em um bom condutor como as antenas de metal, os elétrons podem se mover livremente e as ondas de rádio são retransmitidas. As esferas cobertas de ferrite são más condutoras e o movimento de elétrons é amortecido pela resistência elétrica do material. Adicionando um Alótropo de Carbono, seria um material ideal, pois ao mesmo tempo que absorveria a radiação eletromagnética, dissipava de forma quase perfeita e também camuflaria e muito a assinatura IR.
O CTA nosso desenvolveu uma variante do RAM magnético, utilizando óxido de ferro mas adicionando partículas de carbono e polímeros condutores, além de fibra de carbono (olha ai, há um passo de usar um alótropo do carbono que seria mais eficiente, os Nanotubos de Carbono de Parede Simples). Se não me engano, pelo material que chegou até mim nas aulas, o MARE (Material Absorvente de Radiação Eletromagnética) que o CTA deve ser efetiva acima de 2GHz, mas não impede detecção por radares de 500MHz mais antigos. Mesmo assim é eficaz contra 80-90% dos radares atuais que operam geralmente de 8 a 12 GHZ, geralmente de Banda I e\ou Banda J. O MARE pode diminuir o RCS em até 10dB por metro quadrado, ou seja, diminuindo pela metade o alcance de detecção. Com outros tipos de materiais, pode ficar ainda mais efetivo.
Mas o problema do RAM Magnético é que ele é mais efetivo contra radares de baixa frequência, contra radares de alta frequência ainda prefiro o RAM dielétrico, que utiliza derivados do carbono, mas se sujeito a muita vibração, pode até quebrar pela sua fragilidade.
No caso do F-22, nas tubeiras é utilizado um RAM de Cerâmica, chamado de RCC (Reinforced Carbon-Carbon), que é pra diminuir o RCS das tubeiras, sem afetar significativamente a diminuição do IR emitido (trabalho de outros materiais) e creio que este material está presente nas tubeiras do F-35 (quase que certeza). Mas o problema é que se preocuparam tanto em diminuir o RCS que esqueceram de desenvolver novas tecnologias para cobrir o gap da emissão daquela tubeira enorme. Talvez fosse mais eficiente dividir a potência em dois motores, mas que tivessem tubeiras menores, o que haveria menor dispersão de gases quentes. Esse é o grande problema, o tamanho da tubeira do F-35, não a emissão em si, o tamanho potencializa o efeito, somado a potÊncia então...
O tamanho da tubeira faz com que haja mais gases ao redor da aeronave aquecidos a níveis absurdos e pior, como a aeronave é lenta, vai resultar em um sinal bem visível. É como compara dois magro correndo no mato, vai fazer muito barulho, mas como são rápidos podem até escapar, mas um gordão correndo no meio do mato vai fazer o tanto mesmo de barulho ou até mais e vai ser muito mais visível devido a sua lentidão e será mais fácil engaja-lo.
Dizem que a BAE Systems já testa Alótropos de Carbono no Adaptiv IR, camuflagem IR para viaturas blindadas.
EDIT 2: Túlio véio, um cara que voa com o F-35 há menos de 100 metros do chão usando o terreno tem que ser muito corajoso. É uma aeronave com péssima manobrabilidade, tem que ser muito bão mesmo e ter muito amor a pátria.
Além do mais, tais formações que citei estão entre 15-20 km da costa. Ele teria primeiro que se expor aos Gripens que usariam tais formações geológicas antes de passar lá. Até dá pra esconder baterias antiaéreas e utilizar de meios de emboscada. Como moro e viajo muito pelo Nordeste, conheço bem as formações daqui e é até possível um combate WVR entre um Gripen e um F-35, há 20-25 km dentro do território a partir da costa. Em média, há formações perto da costa de 100 metros até 450 metros de altura (indo pra Caruaru chega até mais que isso, 600 metros fácil). Utilizando a BR-101, de Recife para Maceió é onde mais se encontra, a beira da pista e locais onde tais formações escondem as pistas, com algumas ótimas retas, de qualquer coisa chegando pelo Oceano. Junte isso a capacidade do gripen de decolar por pistas... Eu tenho fotos da viagem que fiz recentemente pelo caminho, se possível pegarei com meu irmão mais novo e mostra bem isso. Pouco antes de um posto de inspeção de carga, há uma reta de 1 km que fica atrás de um monte rochoso, perfeito pra decolagem dos Gripens ou posicionar sistemas antiaéreos lá e ainda uns 450 metros desta pista há árvores nas laterais que se projetam pra pista, encobrindo parcialmente a pista (o mesmo entre Sirinhaém e Barreiros). Com uma rede de camuflagem, nem satélite acha algo lá!
O Brasil é um terreno excelente para defensores e temos que tirar o máximo de proveito, assim como os Chilenos tiram proveito dos Andes. Digo e repito, há uma grande chance de cenário WVR aqui no Nordeste. Não conheço a Bahia, creio que tais formações fiquem um pouco mais longe (de 50 há 200 km da costa), mas chegam a ser maiores que aqui.
Low Observable Asymmetric Nozzle
History
During late-1996, A USAF F-16C and its F100-PW-200 engine were modified by a Lockheed Martin/Pratt & Whitney team. A LOAN (Low-Observable Asymmetric Nozzle) nozzle from the JSF (Joint Strike Fighter) Program Office was fitted on the engine for ground testing in a two-day rapid prototype operation. Developed under the Joint Strike Fighter 'BAA 94-2' program to evaluate advanced, affordable technologies applicable to the JSF, the LOAN provides a significant reduction in radar cross section and infrared signature emissions from the engine, as well as the potential for reduced maintenance costs.
Detailled rear view of a standard P&W F-100-200 still installed in the LOAN aircraft and the LOAN nozzle in the foreground (LMTAS photo)
During tests from idle to maximum afterburner, measurements were taken of infrared images, nozzle temperatures, and nacelle inlet pressures and airflow velocities. The nozzle also has been successfully tested on the Pratt & Whitney JTDE FX650 (Joint Technology Demonstrator Engine) for the JSF program.
With the LOAN, stealth is achieved through a combination of technologies. These include geometrical shaping, an advanced cooling system, and special coatings on internal and external structures. Due to the effectiveness of the advanced cooling system, the life of the nozzle divergent flaps will be more than doubled, resulting in significant maintenance cost savings.
LOAN is applicable to both retrofit and new production aircraft. Applications of the nozzle could involve the next-generation Joint Strike Fighter, as well as the world fleet of F-16 aircraft. According to Carl McMurry, program manager of Lockheed Martin's F-16 Ejector Nozzle Integration program, "The LOAN exhaust system incorporates technologies that will make JSF more survivable and affordable, but are available now and can significantly improve fielded weapon systems such as the F-16."
Ground testing at Lockheed Martin Tactical Aircraft Systems, of the Low Observable Axisymmetric Nozzle (LOAN) was completed in November 1996. The next step in the LOAN program is a flight demonstration, which is currently in the planning stages.
Fonte: http://www.f-16.net/f-16_versions_article20.html
Voltando ao F-35 e sua smedidas para atenuar as emissões IR:
1) LOAN - Low Observable Asymmetric Nozzle
Geometrical shaping, an advanced cooling system, and special coatings on internal and external structures.
2) The F-35 has two scoops located in the wing/fuselage to provide nacelle bay ventilation
3) Engines nozzles blocked by their vertical and horizontal stabilizer
Conventional aircrafts ( on the left ) have exposed engine nozzles while stealth aircraft ( on the right ) have masked nozzles
4) Internal equipamento heating
F-35 has a scoop located on the top of the right wing-glove to provide air to the fuel/air heat exchanger. A deployable scoop is located on the left-aft fuselage to provide air to the IPP and to the avionics.
5) High BPR
The aircraft also use engines bypass air as heat exchanger.
6) Airframe Aerodynamic Heating
Aircraft moving at Mach 1 can be detected by IR sensor at twice the distance compare to aircraft moving at Mach 0.8.
An solution is to use fuel as heat sink , most modern stealth aircraft have internal fuel tanks distributed evenly through out the airframe, the fuel being use all the time thus they can transfer the built up heat aways from the aircraft.Fuel can also be used to reduce heat generated by electronic equipments,avionics systems like radar and jammer can generate very high amount of heat.Example : fuel tank contribution of conventional aircraft ( on the left) vs stealth aircraft ( on the right).
Modern stealth assets also use carbon composite material in the leading edge of the wing, such material has good IR dissipation ability, some RAM paints also have modest infrared reduction ability, For example the Top coat on F-22 , F-35 reported to reduce their skin infrared signature in long infrared wavelength (8–12 microns) by more than half.
Fonte: https://basicsaboutaerodynamicsandavion ... -benefits/ (muito interessante esse link sobre emissões IR).
Até onde se sabe, nenhum caça de geração anterior faz uso de tantas medidas para atenuar as emissões IR.
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Ter Jul 12, 2016 12:53 pm, em um total de 11 vezes.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bom, já é uma coisa e creio que ajudará muito, principalmente a recurso de misturar ar frio com o ar quente, mas o problema maior ainda não é esse.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
São N medidas que em conjunto ajudam a amenizar as emissões IR.gabriel219 escreveu:Bom, já é uma coisa e creio que ajudará muito, principalmente a recurso de misturar ar frio com o ar quente, mas o problema maior ainda não é esse.
Com relação ao jato de saída...
https://basicsaboutaerodynamicsandavion ... -benefits/One very common misconception about jet engine and infrared signature is : an engine with higher thrust will always have higher infrared signature, however that is an inaccurate assumption. There are 2 ways for a jet engine to generate thrust : either moves a small mass of air at high speed or moves a large mass of air at high speed, the small mass of air moving at high speed will have higher infrared signature.
Below is a diagram of a tuborfan engines commonly used in all aircrafts flying nowadays:
The compressor , turbine and combustor move air at very high speed which help jet aircrafts go faster and work better at high altitude compare to piston aircraft
The fan move air at slower rate ,which is more efficient and help aircraft fly further and also mix the exhaust pumes with cold air , thus reduce the temperature of the pume
Not all air suck in by the first stage fan will go through the engine’s core (compressor , turbine and combustor ) some will pass through the outer duct. The air that pass through the outer duct are called bypass air.
Due to reasons stated above one of the solution for exhaust temperature reduction is to use engines with higher bypass ratio , the trade off of such design choice is the aircraft will not be able to fly very high or very fast. ( F-135 have much higher bypass ratio compared to F-119 , EJ200 , Snecma M88 , R-15 ,F404 )
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Belíssimo comentário nego véio !Túlio escreveu:Não vejo deste modo, ou seja, "nem tem como comparar 4G com os atuais 5G" e "mencionar o F-35 é off-topic": o nosso caça é (será) o Gripen, um 4G (ou, como preferem os mais preciosistas, 4,5G, significando, no meu entender, que é um 4G com algumas tecnologias e capacidades de um 5G), OK, tri; mas que há de tão ruim ou impróprio ao comentar possíveis competidores, comparando-os a seguir?
De resto, acompanhei o debate sobre a assinatura IR do mais novo caça dos EUA e notei que a tigrada está focando quase que exclusivamente nas emissões de gases quentes pelo escape da enorme e potentíssima turbina, o que é um ponto válido mas não é tudo: a fuselagem inteira e as superfícies alares têm sua própria carga de emissão de calor (na verdade, diferencial de temperatura), o que pode ser visualizado naquela famosa foto dos testes do AIM-9X, na qual se pode ver não um borrão colorido (como no filme do Predador) mas a imagem de um F-4, quase uma fotografia em P&B. Nunca vi, li nem ouvi falar de qualquer tecnologia em uso ou ao menos ligeiramente perto de estar pronta (operacionalmente falando) capaz de gerar um grau de furtividade a um sistema IIR sequer algo comparável à que pode ser obtida contra emissões EM (e mesmo contra estas a defesa passiva é frágil, o Cabôco Orestes enjoou de discorrer sobre isto em seu tempo entre nós (inclusive em várias MPs trocadas comigo e com outros Foristas), bastava aumentar o comprimento de onda se o objetivo era detectar aeronaves protegidas por tintas e/ou materiais absorventes de radiação eletromagnética, conhecidos como RAM ou MARE; já as que, como o F-22, possuem revestimento desenhado para "espalhar" as ondas, reduzindo em intensidade seu retorno à fonte emissora, era questão de aumentar a potência de emissão, obtendo-se um retorno de energia suficiente à antena para mostrar que algo está ali. Contra ambos, uma combinação dos fatores acima elencados. Há ainda frequências e modos alternativos, que incluem até as usadas em radares meteorológicos, buscando fontes não-naturais de turbulência (por exemplo, um avião ou míssil a velocidades de centenas de nm) e, claro, o próprio IRST/FLIR, estes podendo ser usados como "gatilhos" para alterar as frequências e potência emitidas pelo radar no modo, p ex, TWS. Para manter o foco no Gripen e seu "olheiro", o radar Erieye dos -99, ambos poderiam concentrar muita energia sobre um alvo detectado, mesmo estando ainda longe demais poder ser rastreado, pelo IRST (se supõe que os caças destacados para engajamento direto estarão bem à frente do AEW&C e operando em rede, ou seja, perto o suficiente para detectar qualquer anomalia termal e repassar em tempo real os dados tanto aos seus próprios radares quanto ao do -99).
Há ainda a questão do uso de AAMs BVR (frisada pelo Lima véio), com os 5G se aproveitando de sua furtividade para atacar de longe; não é essa moleza toda, uma coisa é o alcance total de um engenho destes, outra (muitíssimo mais importante) é sua NEZ, que "encolhe" à razão direta da capacidade de manobra e evasão do alvo. Isso (ao menos em tese) levará o F-35 a ser obrigado a chegar mais perto, expondo-se ao IRST adversário. E aí complica de vez, pois, em relação a ele, com suas pobres capacidades de desempenho (comparadas às dos rivais), a NEZ fica BEM feia. E sem contar que, a partir do momento do disparo, o BVR (que não é furtivo) será detectado quase que imediatamente, tanto por um radar comum quanto pelo citado IRST, denunciando a presença de aeronave hostil e, dada a ausência de sinal aos sensores nos modos e potência usuais, será mais um "gatilho" a desencadear as contramedidas citadas como exemplo no parágrafo anterior.
Assim, creio ter justificado (ao menos em parte) meu comentário - BEM anterior - de o F-35 ser o AMX do século XXI: combinando suas características naturais (furtividade) ao mencionado pelo Gabriel véio (mascaramento pelo terreno em voo sem PC), é uma aeronave de ataque terrível; detectado e rastreado, não é muito mais do que um sitting duck com alguma capacidade de autodefesa. Ilustrando: em ataque à superfície, um F-35 (para mim deveria ser A/F-35) poderia "rastejar" incógnito em direção a um alvo e, chegando à posição, lançar-lhe algumas PGMs (como as chamadas GBUs) de longo alcance e sem propulsão, mantendo-se discreto e as munições idem. A chance de sucesso seria imensa; já na tentativa de abater caças como os Eurocanards (Gripen E/F, no caso) ou FLANKER 35, antevejo-lhe problemas extremamente complexos. Talvez o Bill Sweetman não seja apenas um mero detrator e alarmista...
É o que penso.
Muitas de suas afirmações encontram amparo nas matérias abaixo :
http://aviationweek.com/awin/saab-takes ... evelopment
http://www.gripenblogs.com/Lists/Posts/Post.aspx?ID=11
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tulio: (...) detectado e rastreado, não é muito mais do que um sitting duck com alguma capacidade de autodefesa (...)
Creio que essa afirmação depende de quem afirma e ela ainda está por ser provada, já que o F-35 está entrando em serviço e muita coisa sendo ajustada.
Recentemente um piloto da RNAF escreveu o artigo abaixo:
“Here’s what I’ve learned so far dogfighting in the F-35”: a JSF pilot’s first-hand account
By David Cenciotti
A Norwegian pilot shared his experience flying mock aerial combat with the F-35.
Link: https://theaviationist.com/2016/03/01/h ... d-account/
É um ponto de vista de um piloto com larga experiência em F-16 e que está voando F-35A.
A partir de agora teremos mais informações sobre a real performance do F-35, coma sua entrada em operação e participação em exercícios contra os mais diversos adversários e situações.
Creio que essa afirmação depende de quem afirma e ela ainda está por ser provada, já que o F-35 está entrando em serviço e muita coisa sendo ajustada.
Recentemente um piloto da RNAF escreveu o artigo abaixo:
“Here’s what I’ve learned so far dogfighting in the F-35”: a JSF pilot’s first-hand account
By David Cenciotti
A Norwegian pilot shared his experience flying mock aerial combat with the F-35.
Link: https://theaviationist.com/2016/03/01/h ... d-account/
É um ponto de vista de um piloto com larga experiência em F-16 e que está voando F-35A.
A partir de agora teremos mais informações sobre a real performance do F-35, coma sua entrada em operação e participação em exercícios contra os mais diversos adversários e situações.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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