Várias armas já foram discutidas na categoria "Forças Terrestres" do DB, porém seria interessante abordar também os explosivos, nas suas diferentes formas, finalidades e feitios.
Não sei se vou falar muito neste tópico, é um assunto que chama a atenção de qualquer Agência ainda que remotamente ligada ao contraterrorismo. Mas vou monitorar direto.
Sempre tive curiosidade de saber por que a granada de fuzil disparada com cartucho comum de bala não se popularizou. Parece uma idéia tão prática: todo soldado de infantaria tendo a possibilidade de lançar uma granada bem mais distante do que o arremesso de uma granada de mão.
Clermont escreveu:Sempre tive curiosidade de saber por que a granada de fuzil disparada com cartucho comum de bala não se popularizou. Parece uma idéia tão prática: todo soldado de infantaria tendo a possibilidade de lançar uma granada bem mais distante do que o arremesso de uma granada de mão.
Ué, como que não? A versão atual do FAMAS continua a manter esta capacidade, aliás, praticamente todos os Fzs modernos a têm, apenas o lançador sob a telha parece ser mais prático e seguro (um amigo meu se machucou anos atrás ao disparar uma de um FAL e o projétil arrebentou o fundo reforçado da granada, causando Acidente de Tiro e ferindo o Atdr e outros Militares nas proximidades). Além disso, este tipo de granada costuma ser bem mais pesado e volumoso que o outro, tendo menor alcance e precisão para o mesmo poder destrutivo...
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Viktor Reznov escreveu:Essa aqui é avançadíssima, e vem disfarçada de Glock.
Essa foto da "Glock explosiva" me lembra de quando o Mossad, lá pelos anos 80, fez chegar aos guerrilheiros palestinos um carregamento de granadas de mão do tipo mais comum ("abacaxi") que explodiam no momento em que o pino de segurança era removido, sem aqueles segundos normais para permitir seu lançamento.
Wingate escreveu:Essa foto da "Glock explosiva" me lembra de quando o Mossad, lá pelos anos 80, fez chegar aos guerrilheiros palestinos um carregamento de granadas de mão do tipo mais comum ("abacaxi") que explodiam no momento em que o pino de segurança era removido, sem aqueles segundos normais para permitir seu lançamento.
Outra história interessante ocorreu durante a insurreição comunista na Malaia, nos anos 50. Os britânicos deram um jeito de os guerrilheiros terem acesso a um carregamento de fuzis contendo uma fascinante armadilha. A coronha continha uma pequena carga explosiva que era programada para detonar após um número aleatório de tiros serem disparados. Isso acontecia de uma tal maneira que os comunistas não desconfiassem da armadilha, supondo que a explosão ocorresse por algum defeito mecânico da arma.
Wingate escreveu:Essa foto da "Glock explosiva" me lembra de quando o Mossad, lá pelos anos 80, fez chegar aos guerrilheiros palestinos um carregamento de granadas de mão do tipo mais comum ("abacaxi") que explodiam no momento em que o pino de segurança era removido, sem aqueles segundos normais para permitir seu lançamento.
Outra história interessante ocorreu durante a insurreição comunista na Malaia, nos anos 50. Os britânicos deram um jeito de os guerrilheiros terem acesso a um carregamento de fuzis contendo uma fascinante armadilha. A coronha continha uma pequena carga explosiva que era programada para detonar após um número aleatório de tiros serem disparados. Isos so acontecia de uma tal maneira que os comunistas não desconfiassem da armadilha, supondo que a explosão ocorresse por algum defeito mecânico da arma.
O nobre colega trouxe à baila um conflito quase que totalmente esquecido. Os comunistas chineses montaram naquela região um sistema de guerrilhas que colocou em cheque a administração britânica, focando principalmente na produção de borracha (maiores produtores mundiais).
Na época, os gurcas do exército britânico tiveram uma participação muito importante.
Uma ocasião, em um artigo sobre a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial, um ex-pracinha (que participou da tomada de Monte Castello) mencionou a existência de um tipo de mina alemã (ou dispositivo parecido) que emitia o som de uma gargalhada antes de explodir, sendo que o efeito psicológico sobre a tropa atacante era aterrador, principalmente à note.
Alguém teria alguma informação mais detalhada sobre este tipo de engenho explosivo?
Wingate escreveu:Essa foto da "Glock explosiva" me lembra de quando o Mossad, lá pelos anos 80, fez chegar aos guerrilheiros palestinos um carregamento de granadas de mão do tipo mais comum ("abacaxi") que explodiam no momento em que o pino de segurança era removido, sem aqueles segundos normais para permitir seu lançamento.
Outra história interessante ocorreu durante a insurreição comunista na Malaia, nos anos 50. Os britânicos deram um jeito de os guerrilheiros terem acesso a um carregamento de fuzis contendo uma fascinante armadilha. A coronha continha uma pequena carga explosiva que era programada para detonar após um número aleatório de tiros serem disparados. Isso acontecia de uma tal maneira que os comunistas não desconfiassem da armadilha, supondo que a explosão ocorresse por algum defeito mecânico da arma.
Uma particularmente engraçada foi na Guerra do Vietnã: os ianques fizeram uma mina de explosivo plástico imitando josta, era pisar e ir pelos ares. Nenhuma explodiu. Foram checar com seus espiões entre os Charlies e a resposta, dando risada:
- Nosso soldados podem andar descalços mas ao menos sabem no que pisam...
Os soviéticos treinaram cães para buscarem alimento sob carros de combate. Depois, os muniram de mochilas explosivas com hastes de metal (como se fossem antenas) e os soltavam na direção dos tanques alemães.
Os cães, condicionados, logo corriam para debaixo dos blindados e, quando as hastes tocavam o metal dos veículos, as mochilas explodiam destruindo ou danificando pesadamente os carros de combate.
Túlio escreveu:Não lembro onde eu li que isso não deu certo, após alguns possíveis primeiros sucessos: era a alemoada ver um cachorro e mandavam chumbo nele...
Tem um livro do escritor italiano Curzio Malaparte, intitulado Kaputt, no qual ele, como correspondente de guerra, descreve a entrada de soldados alemães em uma aldeia russa, tendo notado que a primeira coisa que fizeram foi atirar nos cães do lugar.
Ao perguntar o porquê de tal atitude, eles contaram a ele a tática dos russos e o medo que os cães inspiravam como potenciais ameaças.
Túlio escreveu:Não lembro onde eu li que isso não deu certo, após alguns possíveis primeiros sucessos: era a alemoada ver um cachorro e mandavam chumbo nele...
Tem um livro do escritor italiano Curzio Malaparte, intitulado Kaputt, no qual ele, como correspondente de guerra, descreve a entrada de soldados alemães em uma aldeia russa, tendo notado que a primeira coisa que fizeram foi atirar nos cães do lugar.
Ao perguntar o porquê de tal atitude, eles contaram a ele a tática dos russos e o medo que os cães inspiravam como potenciais ameaças.
Wingate
Não, creio que li numa revista: era sobretudo um lance de propaganda dos COMUNAZZZ: quem tem cachorro sabe, não é essa moleza toda fazer o bicho sair feito um míssil na direção de onde ele presume ter comida. Cachorro tem umas manias engraçadas, ele costuma dar voltas, parar para uma xixada aqui, outra ali, enquanto verifica por possíveis ameaças (é o instinto dele). Daí espalharam essa charla pra assustar a alemoada, que caiu e começou a mandar chumbo em qualquer guaipeca que vissem.
Então foi só os Russos passarem a espalhar que os Alemães eram tão cruéis e desumanos que matavam até os cachorros dos lugares que invadiam...
Wingate escreveu:Esta é mais cruel (assim o é a guerra).
Os soviéticos treinaram cães para buscarem alimento sob carros de combate. Depois, os muniram de mochilas explosivas com hastes de metal (como se fossem antenas) e os soltavam na direção dos tanques alemães.
Os cães, condicionados, logo corriam para debaixo dos blindados e, quando as hastes tocavam o metal dos veículos, as mochilas explodiam destruindo ou danificando pesadamente os carros de combate.