Sem $$$ o silêncio irá prevalecerTúlio escreveu:E nem um pio sobre o A-Darter...
Missilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
Mas que dá pena, dá. Um Msl WVR 5G deixado à míngua, depois de mais de USD 120 mi investidos...
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Re: Mssilhouse do Brasil
x2Túlio escreveu:Mas que dá pena, dá. Um Msl WVR 5G deixado à míngua, depois de mais de USD 120 mi investidos...
Qd o cobertor é curto, deveria-se priorizar os investimentos. Espero que façam isso e esse programa seja preservado.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Vai sonhando, cupincha, tá no caixão, só falta enterrar...
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Re: Mssilhouse do Brasil
A FAB tem se mostrado a mais realista e pragmática das forças.Túlio escreveu:Vai sonhando, cupincha, tá no caixão, só falta enterrar...
Agora fica muito claro a inclusão do Iris-T no pacote de financiamento de armas para o FX2.
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Re: Mssilhouse do Brasil
PRAGMÁTICA após apoiar um GASTO de mais de USD 120 mi num WVR que ia morrer na casca, truta véio? Sério?
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Re: Mssilhouse do Brasil
Esse é um negocio arriscado.Túlio escreveu:PRAGMÁTICA após apoiar um GASTO de mais de USD 120 mi num WVR que ia morrer na casca, truta véio? Sério?
Mais ainda aqui.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Mísseis MAA-1A operacionais, utilizados na última operação SABRE.
Sobre o A-Darter, lembro que, algumas meses atrás, postaram um extrato de uma liberação de verba para a fase de industrialização do mesmo. A coisa deve está em andamento. Só nos resta aguardar.
Sobre o A-Darter, lembro que, algumas meses atrás, postaram um extrato de uma liberação de verba para a fase de industrialização do mesmo. A coisa deve está em andamento. Só nos resta aguardar.
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Re: Mssilhouse do Brasil
henriquejr escreveu:
Sobre o A-Darter, lembro que, algumas meses atrás, postaram um extrato de uma liberação de verba para a fase de industrialização do mesmo. A coisa deve está em andamento. Só nos resta aguardar.
Ué, mas se sequer um único disparo foi feito aqui, como assim, "fase de industrialização"? Por mim, com aquela encomenda de Iris T, dançou um que seria ao menos parcialmente nosso e altamente promissor. Junto dançaram um monte de milhões de USD e milhares de homens-hora de trabalho...
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Re: Mssilhouse do Brasil
Exato.Túlio escreveu:henriquejr escreveu:
Sobre o A-Darter, lembro que, algumas meses atrás, postaram um extrato de uma liberação de verba para a fase de industrialização do mesmo. A coisa deve está em andamento. Só nos resta aguardar.
Ué, mas se sequer um único disparo foi feito aqui, como assim, "fase de industrialização"? Por mim, com aquela encomenda de Iris T, dançou um que seria ao menos parcialmente nosso e altamente promissor. Junto dançaram um monte de milhões de USD e milhares de homens-hora de trabalho...
E sem contar o pessoal que foi la... aprendeu algo e saiu da Mectron porque os investimentos pararam...
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Re: Mssilhouse do Brasil
Os disparos relacionados aos testes de homologação, após o desenvolvimento, já foram realizados na AS. Atualmente o programa está na fase de industrialização. Com essas mudanças na Mectron, todo corpo técnico e industrial devem ir para a Avibras.
Sobre os IRIS-T só foram adquiridos 10 unidades, o que mal dá para equipar 5 aeronaves.
Sobre os IRIS-T só foram adquiridos 10 unidades, o que mal dá para equipar 5 aeronaves.
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Re: Mssilhouse do Brasil
henriquejr escreveu:Os disparos relacionados aos testes de homologação, após o desenvolvimento, já foram realizados na AS. Atualmente o programa está na fase de industrialização. Com essas mudanças na Mectron, todo corpo técnico e industrial devem ir para a Avibras.
Sobre os IRIS-T só foram adquiridos 10 unidades, o que mal dá para equipar 5 aeronaves.
Posso estar em erro mas juraria que li que neste ano (2016) seriam efetuados os primeiros disparos do A-Darter (e feito no Brasil). Daí pra diante, só silêncio, exceto pelo anúncio do fim da MECTRON.
De resto, a versão mostrada do IRIS-T serve apenas para treinar, não sou muito entendido nestes modelos mas me parece aquela em que o sensor e aviônicos correlatos funcionam, permitindo o treinamento com detecção e disparo simulado da munição. Não precisa muitos, até porque não se tem (na caça) tanta hora de voo disponível para "disparar" muito, dez dá e sobra...
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Re: Mssilhouse do Brasil
Segue uma matéria da DefesaNet sobre a Mectrom.
MECTRON - A Missile House Brasileira e os seus programas
Pedro Paulo Rezende traz interessante visão sobre a tecnologia do mercado de armas ar-ar e o posicionamento da Missile House Brasileira
FIDAE 2016 - PAVILHÃO BRASIL: ABIMDE - APEX BRASIL
Pedro Paulo Rezende
Enviado Especial a FIDAE 2016
Santiago do Chile — A MECTRON espera continuar sua campanha de tiros com o míssil antirradiação MAR 1, interrompida por cortes no orçamento. Até o momento, vinte unidades foram disparadas no Brasil e oito no Paquistão, país que tem interesse no programa. Duas aeronaves, um AMX da Força Aérea Brasileira e um Mirage III da Força Aérea do Paquistão, foram modificados para os testes, com a instalação de computadores adicionais para evitar as dificuldades de um processo de integração.
O equipamento foi apresentado à secretária de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida, durante uma visita ao estande da empresa no Pavilhão Brasileiro montado pela Associação Brasileira de Indústrias de Material de Defesa (ABINDE) na Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE), em Santiago do Chile.
Míssil Antirradiação MAR 1
“Lá no Brasil, tivemos oito disparos bem sucedidos do MAR, sendo que um acertou diretamente a antena”, contou Wagner do Amaral Silva, da Engenharia de Qualidade da Mectron. “Pretendíamos agora iniciar os testes com a antena funcionando de maneira dinâmica, mas as dificuldades orçamentárias nos impediram de dar continuidade ao processo de homologação.”
No processo dinâmico, a arma é lançada contra uma antena que permanece em giro. O sinal eletrônico emitido varia de intensidade e de direção e o míssil passa a exigir mais do sistema de navegação inercial.
Mesmo antes de estar operacional, o MAR 1 já mostrou sua efetividade. A rede de radares mantida pela Índia na fronteira com o Paquistão sofreu um recuo de 40 quilômetros para impedir que seja eliminada em um ataque de surpresa do país rival.
A-DARTER
As questões financeiras também afetaram o A-DARTER, míssil ar-ar guiado por capacete e desenvolvido entre a Mectron e a DENEL, missile house sul-africana. “Há uma incógnita na questão da continuidade do projeto, uma vez que os investimentos não tiveram continuidade”, disse uma fonte da empresa associada.
Defesanet conseguiu uma informação exclusiva que confirma a apresentação de produtos concorrentes ao A-DARTER à Força Aérea Brasileira e ao Exército Brasileiro, como o IRIS-T e IRIS-T SL, fabricado pela Diehl alemã, e o CAAMS da BAE System/MBDA. O produto germânico será integrado pela SAAB no programa F-39 Gripen E/F, contratado pelo Comando da Aeronáutica.
Wagner confirma o corte dos investimentos e confirma que ainda não houve uma definição sobre o programa. “Seria ótimo se soubéssemos o futuro de alguns projetos que temos com a Força Aérea, nos quais já forma investidos mais de US$ 300 milhões de recursos dos contribuintes brasileiros”, destacou.
Entre estes projetos encontram-se o MAR 1, o A-DARTER e o MAA-1B. O último projeto teve início na década de 1980 e, hoje, completamente desenvolvido, apresenta um desempenho superior ao do AIM-9M Sidewinder.
“O MAA-1B foi projetado para países do Terceiro Mundo e tem boas possibilidades no mercado”, ressaltou. “Um caça mais antigo, como o F-5E/F Tiger e o F-16A/B, não possuem capacidade de transferência de dados suficiente para alimentar um míssil mais sofisticado, como o A-DARTER ou o IRIS-T. É neste nicho que nosso produto concorre. Como é mais moderno, pode tratar os alvos de maneira mais ágil e com um processamento mais rápido e sofisticado. As opções disponíveis, como o Python IV e o AIM-9M, não são mais fabricadas e só estão disponíveis em estoques, o que significa que não são mais confiáveis.”
Outro produto que atraiu interesse de militares de outros países foi o míssil antitanque MSS-1, adotado pelo Exército Brasileiro. A Mectron também apresentou o míssil antinavio MANSUP, o pacote de modernização do Exocet MM40 e o novo torpedo pesado da Marinha do Brasil, o TPNer, que irá equipar os submarinos Scorpène em processo de construção na França e em Itaguaí.
http://www.defesanet.com.br/fidae/notic ... programas/
MECTRON - A Missile House Brasileira e os seus programas
Pedro Paulo Rezende traz interessante visão sobre a tecnologia do mercado de armas ar-ar e o posicionamento da Missile House Brasileira
FIDAE 2016 - PAVILHÃO BRASIL: ABIMDE - APEX BRASIL
Pedro Paulo Rezende
Enviado Especial a FIDAE 2016
Santiago do Chile — A MECTRON espera continuar sua campanha de tiros com o míssil antirradiação MAR 1, interrompida por cortes no orçamento. Até o momento, vinte unidades foram disparadas no Brasil e oito no Paquistão, país que tem interesse no programa. Duas aeronaves, um AMX da Força Aérea Brasileira e um Mirage III da Força Aérea do Paquistão, foram modificados para os testes, com a instalação de computadores adicionais para evitar as dificuldades de um processo de integração.
O equipamento foi apresentado à secretária de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida, durante uma visita ao estande da empresa no Pavilhão Brasileiro montado pela Associação Brasileira de Indústrias de Material de Defesa (ABINDE) na Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE), em Santiago do Chile.
Míssil Antirradiação MAR 1
“Lá no Brasil, tivemos oito disparos bem sucedidos do MAR, sendo que um acertou diretamente a antena”, contou Wagner do Amaral Silva, da Engenharia de Qualidade da Mectron. “Pretendíamos agora iniciar os testes com a antena funcionando de maneira dinâmica, mas as dificuldades orçamentárias nos impediram de dar continuidade ao processo de homologação.”
No processo dinâmico, a arma é lançada contra uma antena que permanece em giro. O sinal eletrônico emitido varia de intensidade e de direção e o míssil passa a exigir mais do sistema de navegação inercial.
Mesmo antes de estar operacional, o MAR 1 já mostrou sua efetividade. A rede de radares mantida pela Índia na fronteira com o Paquistão sofreu um recuo de 40 quilômetros para impedir que seja eliminada em um ataque de surpresa do país rival.
A-DARTER
As questões financeiras também afetaram o A-DARTER, míssil ar-ar guiado por capacete e desenvolvido entre a Mectron e a DENEL, missile house sul-africana. “Há uma incógnita na questão da continuidade do projeto, uma vez que os investimentos não tiveram continuidade”, disse uma fonte da empresa associada.
Defesanet conseguiu uma informação exclusiva que confirma a apresentação de produtos concorrentes ao A-DARTER à Força Aérea Brasileira e ao Exército Brasileiro, como o IRIS-T e IRIS-T SL, fabricado pela Diehl alemã, e o CAAMS da BAE System/MBDA. O produto germânico será integrado pela SAAB no programa F-39 Gripen E/F, contratado pelo Comando da Aeronáutica.
Wagner confirma o corte dos investimentos e confirma que ainda não houve uma definição sobre o programa. “Seria ótimo se soubéssemos o futuro de alguns projetos que temos com a Força Aérea, nos quais já forma investidos mais de US$ 300 milhões de recursos dos contribuintes brasileiros”, destacou.
Entre estes projetos encontram-se o MAR 1, o A-DARTER e o MAA-1B. O último projeto teve início na década de 1980 e, hoje, completamente desenvolvido, apresenta um desempenho superior ao do AIM-9M Sidewinder.
“O MAA-1B foi projetado para países do Terceiro Mundo e tem boas possibilidades no mercado”, ressaltou. “Um caça mais antigo, como o F-5E/F Tiger e o F-16A/B, não possuem capacidade de transferência de dados suficiente para alimentar um míssil mais sofisticado, como o A-DARTER ou o IRIS-T. É neste nicho que nosso produto concorre. Como é mais moderno, pode tratar os alvos de maneira mais ágil e com um processamento mais rápido e sofisticado. As opções disponíveis, como o Python IV e o AIM-9M, não são mais fabricadas e só estão disponíveis em estoques, o que significa que não são mais confiáveis.”
Outro produto que atraiu interesse de militares de outros países foi o míssil antitanque MSS-1, adotado pelo Exército Brasileiro. A Mectron também apresentou o míssil antinavio MANSUP, o pacote de modernização do Exocet MM40 e o novo torpedo pesado da Marinha do Brasil, o TPNer, que irá equipar os submarinos Scorpène em processo de construção na França e em Itaguaí.
http://www.defesanet.com.br/fidae/notic ... programas/
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Re: Mssilhouse do Brasil
Notícia antiga. Depois dessa matéria, a FAB fez o aporte de recursos para iniciar a fase se industrialização do A-DARTER. Acredito que atualmente estejam trabalhando nisso.
.
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Re: Mssilhouse do Brasil
25 de Julho, 2016 - 12:30 ( Brasília )
MECTRON - ELBIT Systems negocia com Odebrecht compra de ativos
Sistemas de mísseis desenvolvidos pela MECTRON. Foto: RF / DefesaNet
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
Com informes da Bloomberg
A empresa de tecnologia e defesa israelense ELBIT Systems, fabricante de drones e sistemas eletrônicos, está em negociações com a Odebrecht Defesa e Tecnologia. A informação da Agência Bloomberg, divulgada no fim de semana, foi confirmada por DefesaNet, nesta segunda-feira (25JUL2016).
As negociações envolvem a empresa MECTRON e os valores giram em torno de US$ 50 milhões, segundo a Bloomberg.. Os ativos em negociação fazem parte da MECTRON, unidade da Odebrecht Defesa e Tecnologia que desenvolve e fabrica produtos e sistemas de alta tecnologia para defesa, tais como: mísseis ar-ar, terra-terra, sistemas eletrônicos de vigilância para atividades de segurança e aviônicos. Também está em desenvolvimento torpedo para a Marinha do Brasil.
Os campos de atividades da MECTRON na atualidade, com alguns projetos são:
Missile House – A-Darter, MAA-1 e MAA-1B, Antirradiação (MAR), Antinavio Superfície (MANSUP), Solo-solo (MSS-1);
Aeroespacial – Radar SCP1 (modernização do A-1);
Comunicação – Link BR2, RDS, e,
Sistemas de Defesa– Atuação como uma Softerhouse, vários projetos para o PROSUB e incluindo o submarino com propulsão nuclear.
Para estes vários projetos há inúmeros parceiros tecnológicos estrangeiros, já ativos ou em prospecção, entre outros: DENEL (África do Sul), Harris (EUA), MBDA (Europa), Rafael (Israel), SELEX (Itália), ATLAS Eletronik (Alemanha), THALES (França), MOTOROLA (EUA) e Rosoboronexport (Rússia).
A Odebrecht Defesa e Tecnologia iniciou negociações com várias empresas de defesa internacionais com o objetivo de uma parceira tecnológica para a MECTRON. Porém as negociações não evoluíram em especial pelas condições de restrições orçamentárias que tornaram a área de defesa do Brasil desinteressante para as grandes empresas
Em artigo Exclusivo DefesaNet, ODT - A NOVA MECTRON (Link) http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... A-MECTRON/, publicado em Outubro 2015, é detalhada a busca de um caminho que a administração da Odebrecht buscava naquela oportunidade, naquela oportunidade a busca de um parceiro tecnológico.
Porém, a contínua restrição orçamentária e a perspectiva de o encolhimento do mercado de defesa brasileiro levar vários anos a Odebrecht buscou de uma nova alternativa.
A Odebrecht visa manter a sua presença na área do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Tanto as atividades de construção do submarino, como a da Base Naval de Itaguaí (RJ). Está em etapas variadas de construção o primeiro e segundo submarino baseados na Classe Scorpène, da empresa francesa DCNS. Dentro do PROSUB é planejada e contratada a construção de 4 submarinos com propulsão convencional diesel-elétrica e um com propulsão nuclear.
Porém, não está claro quais atividades dos quatro principais campos de atuação da empresa MECTRON serão adquiridos pela ELBIT. Nem se está será controlada diretamente pela ELBIT Systems ou sua subsidiária AEL Sistemas, localizada em Porto Alegre (RS).
De interesse para a ELBIT são os sistemas relacionados ao caça Gripen NG, atualmente em desenvolvimento pela empresa sueca SAAB para a Força Aérea Brasileira. Também o importante sistema LINK-BR2 atualmente em desenvolvimento e que deverá ser integrado a todas as aeronaves da FAB.
Há dúvidas se a ELBIT queira incorporar os programas de mísseis da área de Missile House.
Ao contrário do anunciado na nota da Bloomberg as maiores dificuldades com as empresas estrangeiras, não foi a situação do Grupo Odebrecht frente aos processos judiciais no Brasil, mas sim ao brusco encolhimento da Base de Defesa Brasileira
A ELBIT, que no ano passado obteve cerca de 11 por cento de suas receitas na América Latina. No Brasil tem fornecido sensores para o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), e a sua filial a AEL desenvolve o aviônico Painel de Grandes Dimensões para o futuro caça Gripen NG.
Recentemente a ELBIT Systems anunciou contrato de sistemas de segurança "Safe District" com o Uruguai por um valor de U$ 19 milhões.
Não há informes sobre o cronograma de negociações entre a Odebrecht Defesa e Tecnologia e a ELBIT Systems, nem o prazo para a sua conclusão.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... de-ativos/
abs.
arcanjo
MECTRON - ELBIT Systems negocia com Odebrecht compra de ativos
Sistemas de mísseis desenvolvidos pela MECTRON. Foto: RF / DefesaNet
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
Com informes da Bloomberg
A empresa de tecnologia e defesa israelense ELBIT Systems, fabricante de drones e sistemas eletrônicos, está em negociações com a Odebrecht Defesa e Tecnologia. A informação da Agência Bloomberg, divulgada no fim de semana, foi confirmada por DefesaNet, nesta segunda-feira (25JUL2016).
As negociações envolvem a empresa MECTRON e os valores giram em torno de US$ 50 milhões, segundo a Bloomberg.. Os ativos em negociação fazem parte da MECTRON, unidade da Odebrecht Defesa e Tecnologia que desenvolve e fabrica produtos e sistemas de alta tecnologia para defesa, tais como: mísseis ar-ar, terra-terra, sistemas eletrônicos de vigilância para atividades de segurança e aviônicos. Também está em desenvolvimento torpedo para a Marinha do Brasil.
Os campos de atividades da MECTRON na atualidade, com alguns projetos são:
Missile House – A-Darter, MAA-1 e MAA-1B, Antirradiação (MAR), Antinavio Superfície (MANSUP), Solo-solo (MSS-1);
Aeroespacial – Radar SCP1 (modernização do A-1);
Comunicação – Link BR2, RDS, e,
Sistemas de Defesa– Atuação como uma Softerhouse, vários projetos para o PROSUB e incluindo o submarino com propulsão nuclear.
Para estes vários projetos há inúmeros parceiros tecnológicos estrangeiros, já ativos ou em prospecção, entre outros: DENEL (África do Sul), Harris (EUA), MBDA (Europa), Rafael (Israel), SELEX (Itália), ATLAS Eletronik (Alemanha), THALES (França), MOTOROLA (EUA) e Rosoboronexport (Rússia).
A Odebrecht Defesa e Tecnologia iniciou negociações com várias empresas de defesa internacionais com o objetivo de uma parceira tecnológica para a MECTRON. Porém as negociações não evoluíram em especial pelas condições de restrições orçamentárias que tornaram a área de defesa do Brasil desinteressante para as grandes empresas
Em artigo Exclusivo DefesaNet, ODT - A NOVA MECTRON (Link) http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... A-MECTRON/, publicado em Outubro 2015, é detalhada a busca de um caminho que a administração da Odebrecht buscava naquela oportunidade, naquela oportunidade a busca de um parceiro tecnológico.
Porém, a contínua restrição orçamentária e a perspectiva de o encolhimento do mercado de defesa brasileiro levar vários anos a Odebrecht buscou de uma nova alternativa.
A Odebrecht visa manter a sua presença na área do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Tanto as atividades de construção do submarino, como a da Base Naval de Itaguaí (RJ). Está em etapas variadas de construção o primeiro e segundo submarino baseados na Classe Scorpène, da empresa francesa DCNS. Dentro do PROSUB é planejada e contratada a construção de 4 submarinos com propulsão convencional diesel-elétrica e um com propulsão nuclear.
Porém, não está claro quais atividades dos quatro principais campos de atuação da empresa MECTRON serão adquiridos pela ELBIT. Nem se está será controlada diretamente pela ELBIT Systems ou sua subsidiária AEL Sistemas, localizada em Porto Alegre (RS).
De interesse para a ELBIT são os sistemas relacionados ao caça Gripen NG, atualmente em desenvolvimento pela empresa sueca SAAB para a Força Aérea Brasileira. Também o importante sistema LINK-BR2 atualmente em desenvolvimento e que deverá ser integrado a todas as aeronaves da FAB.
Há dúvidas se a ELBIT queira incorporar os programas de mísseis da área de Missile House.
Ao contrário do anunciado na nota da Bloomberg as maiores dificuldades com as empresas estrangeiras, não foi a situação do Grupo Odebrecht frente aos processos judiciais no Brasil, mas sim ao brusco encolhimento da Base de Defesa Brasileira
A ELBIT, que no ano passado obteve cerca de 11 por cento de suas receitas na América Latina. No Brasil tem fornecido sensores para o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), e a sua filial a AEL desenvolve o aviônico Painel de Grandes Dimensões para o futuro caça Gripen NG.
Recentemente a ELBIT Systems anunciou contrato de sistemas de segurança "Safe District" com o Uruguai por um valor de U$ 19 milhões.
Não há informes sobre o cronograma de negociações entre a Odebrecht Defesa e Tecnologia e a ELBIT Systems, nem o prazo para a sua conclusão.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... de-ativos/
abs.
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