Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
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- Bourne
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
O último grande carro da Chevrolet Brasil: Astra
Os bons tempos que a Chevrolet brasil trazia as coisas boas da Opel. Depois de 2010 começou a trazer os remendos coreanos e as versões norte-americanas. Quando fui ver o Sonic na concessionária em 2012 como sucessor do Astra, tive uma tristeza profunda quando vi acabamento, motor, conjunto mecânica e tudo mais. Não chegava aos pés do Astra.
Admito e me orgulho de dizer que tinha sonho de ter um Astra na adolescência e faculdades. As condições não permitiram. No entanto, estou verificando alguns modelos do Astra, especialmente o GSI, mas poderia aceitar outras versões. Penso em dar uma boa canelada de uns 20 mil para ter um carrinho de estimação pode ser interessante. Meu objetivo seria deixar impecável, original e e só sair de vez em quando.
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Existe a versão do Astrão que era chamado de Vectra. Era legal, mas começava a ser depenado pela Chevrolet Brasil. Não atrai.
Os bons tempos que a Chevrolet brasil trazia as coisas boas da Opel. Depois de 2010 começou a trazer os remendos coreanos e as versões norte-americanas. Quando fui ver o Sonic na concessionária em 2012 como sucessor do Astra, tive uma tristeza profunda quando vi acabamento, motor, conjunto mecânica e tudo mais. Não chegava aos pés do Astra.
Admito e me orgulho de dizer que tinha sonho de ter um Astra na adolescência e faculdades. As condições não permitiram. No entanto, estou verificando alguns modelos do Astra, especialmente o GSI, mas poderia aceitar outras versões. Penso em dar uma boa canelada de uns 20 mil para ter um carrinho de estimação pode ser interessante. Meu objetivo seria deixar impecável, original e e só sair de vez em quando.
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Existe a versão do Astrão que era chamado de Vectra. Era legal, mas começava a ser depenado pela Chevrolet Brasil. Não atrai.
- cabeça de martelo
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
O Vectra não teve muita saída por cá, o Astra sim e continua a ter, e também o Insignia (sucessor do Vectra).
- Bourne
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Um tanto hipster, mas me agradou. Sou usar essas placas de plástico bem e um interior agradável.
Detalhe. Usa motor 1.2 puretech aspirado ou turbo. Sinal que a linha no Brasil do 208 e C3 vai tender a ter apenas esse motor.
Detalhe. Usa motor 1.2 puretech aspirado ou turbo. Sinal que a linha no Brasil do 208 e C3 vai tender a ter apenas esse motor.
Novo Citroen C3 2017: fotos oficiais do lançamento - França
http://www.car.blog.br/2016/06/novo-cit ... is-do.html
- cabeça de martelo
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- Bourne
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Acho que o powershift irá morrer.
Ford desiste do Powershift e adotará câmbio automático
A montadora norte-americana de automóveis Ford assumiu que os problemas que afetam sua caixa de transmissão automatizada de dupla embreagem Powershift de seis marchas são crônicos, e planeja sua substituição por uma unidade convencional. Atualização (02/07; a substituição já começou na Europa e EUA, onde o Focus EcoBoost 1.0 foi lançado com transmissão automática convencional no lugar do Powershift - veja aqui).
A transmissão Powershift adotada nos modelos Ford Fiesta, Focus e Ka (em alguns mercados) é construída pela Getrag Ford Transmissions, uma joint venture da Ford com a Getrag, que é uma fornecedora alemã de transmissões. Segundo a Ford, a transmissão PowerShift melhora a eficiência do powertrain em 10% quando comparado a uma transmissão automática convencional.
A transmissão de dupla embreagem Powweshift é uma unidade de seis velocidades com uma embreagem agindo na primeira, terceira e quinta engrenagens, e outra para segunda, quarta e sexta marcha.
A caixa de velocidades PowerShift foi desenvolvida inicialmente entre Ford, Getrag e Luk e foi introduzida pela primeira vez na Europa, uma versão com atuação hidráulica. No entanto, a nova caixa de velocidades PowerShift usada no Ford Fiesta e Ford Focus utiliza embreagens secas e atuadores por motores elétricos.
Desde que o Powershift de embreagens secas chegou ao mercado tem sido alvo de críticas quando à sua aspereza nas arrancadas, e trocas de marchas não muito suaves. No Brasil a caixa tem sido alvo de reclamações de usuários (há uma petição pública de proprietários), e de Procons. A Ford vem fazendo atualizações, e até anunciou um recall no começo de 2016, mas as reclamações não cessam.
Agora, com as notícias (cuja nota reproduzimos abaixo) de que a Ford vai substituir o câmbio Powershift por uma caixa automática convencional, inclusive no Brasil, infere-se que a montadora desistiu de solucionar seus problemas.
http://www.car.blog.br/2016/06/ford-des ... otara.html
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Não entendo porque Ford e VW não investem no desenvolvimento de câmbios CVT ao invés do DSG/Powershift para esses carros de menor porte e motorização.
- prp
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Se não me engano, a honda estava desenvolvendo um CVT por esfera, alguém sabe que fim levou?
- Bourne
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Sinto que a Ford vai vender a ideia no selectshift vai ser o novo padrão de câmbio para fiesta, focus e ecosport. E não ficaria surpreso se começar esse ano. Um sinal talvez seja as mega promoções de 10 mil de desconto no focus e fiesta com powershift.
A solução mais convencional similar de achar uma solução confiável. Similar ao que PSA fez com o câmbio 4 marchas para C3/208 e novo 6 marchas para C4/308, a VW no Golf/Jetta,a Toyota com básico de 4 marchas no etios e Nissan com cvt básico no March. Eles entregam o resultado e duram.
Continuo lendo sobre o powershift. No Brasil, o problema que fizeram alguma besteira enorme e o câmbio ficou bichado. Os recall não resolveram e a Ford anda escondendo um monte de esqueleto no armário. O clima não pode ser já que nos EUA os carros rodam em deserto e tropical. Hoje, acha muito ecosport, fiesta e focus bichado com preço camarada. Coitado de quem comprar.
A solução mais convencional similar de achar uma solução confiável. Similar ao que PSA fez com o câmbio 4 marchas para C3/208 e novo 6 marchas para C4/308, a VW no Golf/Jetta,a Toyota com básico de 4 marchas no etios e Nissan com cvt básico no March. Eles entregam o resultado e duram.
Continuo lendo sobre o powershift. No Brasil, o problema que fizeram alguma besteira enorme e o câmbio ficou bichado. Os recall não resolveram e a Ford anda escondendo um monte de esqueleto no armário. O clima não pode ser já que nos EUA os carros rodam em deserto e tropical. Hoje, acha muito ecosport, fiesta e focus bichado com preço camarada. Coitado de quem comprar.
Ford Focus 1.0 EcoBoost Selectshift Automático: consumo
A Ford dos EUA já está oferecendo em sua rede de concessionárias dos Estados Unidos a versão 2016 do Focus 1.0 EcoBoost equipado com a transmissão automática convencional com conversor de torque de seis marchas SelecShift. Essa transmissão entra no lugar da automatizada Powershift de dupla embreagem.
Ford Focus EcoBoost 2017 SelecShift - Praia de Cobacabana - Rio de Janeiro (RJ)
O Focus EcoBoost SelectShift é na realidade um pacote de opcionais disponível apenas para as configurações intermediárias "SE" do Focus Hatch e Sedan. É necessário escolher o modelo SE, e aplicar o pacote (veja os pacotes disponíveis aqui) "SE EcoBoost Appearance Package", que agrega o motor EcoBoost tri-cilíndrico, rodas de alumínio de 16 polegadas, freios a disco traseiros, grade dianteira pitada em preto, faróis com máscara negra, sistema de iluminação diurna em LED e lanterna de neblina.
Ford Focus EcoBoost 2017 SelecShift - Palácio da Alvorada - Brasília (DF)
Além disso, é necessário selecionar a transmissão automática SelecShift de seis marchas. Assim configurado, esse carro fica US$ 20.075 dólares (R$ 65 mil reais) nas cores Magnetic (veja aqui), Branco Oxoford (veja aqui).
ord Focus EcoBoost 2017 SelecShift - Leblon - Rio de Janeiro (RJ)
Caso se opte pela cor Vermelho Ruby (veja aqui), o preço sobe para US$ 20.470 dólares norte-americanos (R$ 66.200 reais).
Ford Focus 2017 Selecshift - Palácio da Alvorada - Brasília (DF)
O Focus 1.0 EcoBoost Selectshift adota o mesmo motor tri-cilíndrico aplicado ao Fiesta 1.0 EcoBoost vendido no Brasil, com a diferença que neste caso ele dispensa a transmissão automatizada Powershift e adota a automática convencional de seis marchas SelectShift.
Essa transmissão do Focus, por adotar conversor de torque, aplica uma perda ao conjunto powertrain, de modo que o consumo do Focus 1.0 EcoBoost automático é maior que o do Focus 1.0 EcoBoost com transmissão manual de 5 marchas.
Ford Focus 2017 Selecshift - interior - Copacabana nas janelas
O quadro abaixo traz um comparativo de consumo entre o Focus 1.0 EcoBoost Manual 5 marchas com o Focus 1.0 EcoBoost Automático Selecshift 6 marchas.
Consumo Focus 1.0 EcoBoost MT 5 marchas Focus 1.0 EcoBoost Automático SelectShift 6 Desvantagem do Automático
Cidade [Km/l] 12,75 11,90 -6,7%
Estrada [Km/l] 17,85 17,00 -4,8%
Combinado [Km/l] 14,88 13,60 -8,6%
Potência 125 cavalos @ 6.000 RPM
Torque 17,3 kgfm @ 3.500 RPM
Como fica claro no quadro acima, em cidade, o Focus 1.0 EcoBoost Selecshift consome 6,7% a mais que o Manual, enquanto em estrada ele bebe 4,8% a mais. No ciclo combinado, a desvantagem do Automático é de 8,6%.
Dados de desempenho
O Focus 1.0 EcoBoost Automático Selecshift ainda não foi testado pela imprensa americana, de modo que só existem dados de testes do Focus 1.0 EcoBoost com transmissão manual, que, em teste da revista Car and Driver (veja aqui), acelerou de 0 a 100 Km/h em 9,4 segundos - tempo este que é 2 segundos mais lento que o Focus 2.0 Powershift.
Ford Focus 2017 Selecshift - Rio de Janeiro
Entretanto, como as transmissões automática convencionais aplicam uma perda média de 15% no powertrain dos carros automáticos comparados com suas respectivas versões manuais, é factível se esperar um aumento de 1.5 segundos no tempo de 0 a 100 Km/h. Ou seja, uma estimativa otimista aponta para um tempo de 11 segundos na aceleração de 0 a 100 Km/h no Focus 1.0 EcoBoost Selecshift.
Conclusão
A Ford dos EUA passa a oferecer o Focus 1.0 EcoBoost com a transmissão automática convencional com conversor de torque Selecshift de seis marchas. Essa transmissão, apesar de levar a um desempenho menor e a um consumo maior que a Powershift, é muito mais confiável e robusta que a automatizada.
http://www.car.blog.br/2016/07/ford-foc ... shift.html
- Juniorbombeiro
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Por esfera ou toroidal??? A Nissan usa cambios CVT toroidais, não sei se em todas as faixas de potência, mas já estão aí a algum tempo.prp escreveu:Se não me engano, a honda estava desenvolvendo um CVT por esfera, alguém sabe que fim levou?
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Peru reclama de veículos vendidos pela Coreia do Sul
05/07/2016 07h50
A Controladoria-Geral do Peru alertou sobre a existência de defeitos técnicos em blindados comprados pelo Ministério do Interior junto à Coreia do Sul, avaliados em mais de 80 milhões de dólares. Segundo as autoridades peruanas, os veículos não apresentam as condições necessárias para a geografia do país e possuem problemas na blindagem.
No final do ano passado, o Peru adquiriu 2.108 carros sul-coreanos, dos quais 200 já foram entregues. Os veículos, da marca SsangYong, modelo Rexton 3.2, foram comprados através de um convênio com a Agência de Investimento e Comércio da Coreia do Sul e a Daewoo International Corporation, para servirem como carros de patrulha para a polícia peruana.
De acordo com o controlador-geral, Édgar Alarcón, esses veículos não devem durar mais do que três anos, se forem levados em consideração o terreno onde irão circular e as condições da blindagem, "o que provocaria um prejuízo milionário para o estado".
http://agenciabrasil.ebc.com.br/interna ... eia-do-sul
05/07/2016 07h50
A Controladoria-Geral do Peru alertou sobre a existência de defeitos técnicos em blindados comprados pelo Ministério do Interior junto à Coreia do Sul, avaliados em mais de 80 milhões de dólares. Segundo as autoridades peruanas, os veículos não apresentam as condições necessárias para a geografia do país e possuem problemas na blindagem.
No final do ano passado, o Peru adquiriu 2.108 carros sul-coreanos, dos quais 200 já foram entregues. Os veículos, da marca SsangYong, modelo Rexton 3.2, foram comprados através de um convênio com a Agência de Investimento e Comércio da Coreia do Sul e a Daewoo International Corporation, para servirem como carros de patrulha para a polícia peruana.
De acordo com o controlador-geral, Édgar Alarcón, esses veículos não devem durar mais do que três anos, se forem levados em consideração o terreno onde irão circular e as condições da blindagem, "o que provocaria um prejuízo milionário para o estado".
http://agenciabrasil.ebc.com.br/interna ... eia-do-sul
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
SsangYong têm pouca ou nenhuma saída por cá, já a Daewoo quando ainda se vendia por cá, eram best-seller.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Produção de veículos cai 21,2% no 1º semestre; menor nível desde 2004
06/07/2016 12:07
As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou nesta quarta-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.
Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.
Entre os pesados, foram 5.570 caminhões produzidos em junho, alta de 5,4% ante junho do ano passado e expansão de 4,5% sobre o volume de maio. O segmento acumula queda de 24,8% no primeiro semestre, para 31.299 unidades.
No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.824 unidades em junho, crescimento de 1,4% sobre o resultado de igual mês do ano passado e avanço de 22,3% em relação a maio. Nos primeiros seis meses do ano, acumulam baixa de 33,4%, para 9.239 unidades.
Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 mil vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.
Junho
A venda de veículos novos no Brasil alcançou 171.797 unidades em junho, recuo de 19,2% em comparação com igual mês do ano passado, mas alta de 2,6% sobre o resultado de maio, diz Anfavea. No primeiro semestre, a queda é de 25,4% em relação a igual período do ano anterior, para 983.536 unidades.
Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 166.615 vendas em junho, retração de 18,7% em relação a junho de 2015, porém expansão de 2,6% ante o volume do mês anterior. Com isso, as vendas acumulam, nos seis primeiros meses do ano, recuo de 25,1% sobre igual intervalo do ano passado, para 952.264 unidades.
Entre os pesados, foram 4.200 caminhões vendidos em junho, baixa de 32% ante junho do ano passado, mas alta de 3% sobre o resultado de maio. Na primeira metade do ano, o segmento acumula retração de 31,4%, para 25.589 unidades.
No caso dos ônibus, as marcas venderam 982 unidades em junho, queda de 32% sobre o resultado de igual mês do ano passado e recuo de 7,8% em relação a maio. A queda no acumulado do ano é de 41,2%, para 5.683 unidades.
Com a baixa demanda, os estoques continuam elevados. Os pátios das montadoras e das concessionárias terminaram o mês de junho com 225,6 mil veículos à espera de um comprador. O estoque é suficiente para 39 dias de venda, considerando o ritmo das vendas registrado em junho. Em maio, o número de veículos encalhados, 235 mil, era suficiente para 41 dias de vendas, também considerando o ritmo de junho. Segundo a Anfavea, o ideal é que os estoques sustentem cerca de 30 dias de vendas.
Exportação
As exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 885,894 milhões em junho, queda de 11,9% na comparação com junho do ano passado e baixa de 5,5% ante maio. No primeiro semestre, houve baixa de 12,5% sobre igual período de 2015, para US$ 4,845 bilhões, aponta Anfavea.
No sexto mês do ano, foram exportadas 43.392 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa queda de 9,6% na comparação com junho do ano passado e recuo de 7,5% ante maio. Na primeira metade do ano, no entanto, houve avanço de 14,2% sobre igual período de 2015, para 226.645 unidades.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... 004/390455
06/07/2016 12:07
As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou nesta quarta-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.
Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.
Entre os pesados, foram 5.570 caminhões produzidos em junho, alta de 5,4% ante junho do ano passado e expansão de 4,5% sobre o volume de maio. O segmento acumula queda de 24,8% no primeiro semestre, para 31.299 unidades.
No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.824 unidades em junho, crescimento de 1,4% sobre o resultado de igual mês do ano passado e avanço de 22,3% em relação a maio. Nos primeiros seis meses do ano, acumulam baixa de 33,4%, para 9.239 unidades.
Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 mil vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.
Junho
A venda de veículos novos no Brasil alcançou 171.797 unidades em junho, recuo de 19,2% em comparação com igual mês do ano passado, mas alta de 2,6% sobre o resultado de maio, diz Anfavea. No primeiro semestre, a queda é de 25,4% em relação a igual período do ano anterior, para 983.536 unidades.
Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 166.615 vendas em junho, retração de 18,7% em relação a junho de 2015, porém expansão de 2,6% ante o volume do mês anterior. Com isso, as vendas acumulam, nos seis primeiros meses do ano, recuo de 25,1% sobre igual intervalo do ano passado, para 952.264 unidades.
Entre os pesados, foram 4.200 caminhões vendidos em junho, baixa de 32% ante junho do ano passado, mas alta de 3% sobre o resultado de maio. Na primeira metade do ano, o segmento acumula retração de 31,4%, para 25.589 unidades.
No caso dos ônibus, as marcas venderam 982 unidades em junho, queda de 32% sobre o resultado de igual mês do ano passado e recuo de 7,8% em relação a maio. A queda no acumulado do ano é de 41,2%, para 5.683 unidades.
Com a baixa demanda, os estoques continuam elevados. Os pátios das montadoras e das concessionárias terminaram o mês de junho com 225,6 mil veículos à espera de um comprador. O estoque é suficiente para 39 dias de venda, considerando o ritmo das vendas registrado em junho. Em maio, o número de veículos encalhados, 235 mil, era suficiente para 41 dias de vendas, também considerando o ritmo de junho. Segundo a Anfavea, o ideal é que os estoques sustentem cerca de 30 dias de vendas.
Exportação
As exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 885,894 milhões em junho, queda de 11,9% na comparação com junho do ano passado e baixa de 5,5% ante maio. No primeiro semestre, houve baixa de 12,5% sobre igual período de 2015, para US$ 4,845 bilhões, aponta Anfavea.
No sexto mês do ano, foram exportadas 43.392 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa queda de 9,6% na comparação com junho do ano passado e recuo de 7,5% ante maio. Na primeira metade do ano, no entanto, houve avanço de 14,2% sobre igual período de 2015, para 226.645 unidades.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... 004/390455
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Senta que lá que vem estória...
Lá no começo de 2011 comprei meu Ford Ka bermelho. O preço pago foi de 25,900 reais em uma versão intermediária. Paguei metade e financiei o resto. Tinha dinheiro guardado e engatilhei vários trabalhos freelancer. Na época fiquei tentado em comprar um punto 1.6 que ficava na casa de 36 mil, mas desisti por considerar exagero. Além disso, existiam Ford Focus, 307, Honda Civic, Nissan Sentra, Hyundai i30, Toyota Corolla e outros entre 50 e 60 mil.
Hoje, o carro popular no mesmo nível de equipamentos que comprei está na casa de 40 a 45 mil. Os carros no estilo do Punto saem na casa de 60 mil e batendo 70 mil. E os médios na versão intermediária estão virando 90 mil.
No entanto, eu e muita gente continua ganhando praticamente o mesmo. Se muito compensa a inflação. E tudo subiu no período. Da alimentação, moradia, luz e água, internet entre outros. Não sobra dinheiro para gastar com carro.
Vejo que muita gente que comprou bons carros em 2011 e 2012 não troca. Por que pelos preços atuais vai ter que aceitar ser rebaixado de categoria e pegar um carro mais novo e pior. Por exemplo, um primo comprou um Ford Focus Titanium lá em 2010 e está até hoje com o carro. Não troca por que só tem dinheiro para comprar um Fiesta intermediário. Não é pelo valor de revenda que ele sabe ser baixo, mas o preço de adquirir um carro médio do mesmo nível que passa fácil dos 100 mil. E se acostumar em voltar para uma categoria inferior e pagar mais caro.
Existe uma parcela que vai comprar e ser crucificada no preço, financiamento e juros. Só que outra muito grande não quer ou não pode pagar. Então, ficam com o carro mais tempo até não ter mais jeito.
Sinto que estamos de volta a 2003/2004.
Lá no começo de 2011 comprei meu Ford Ka bermelho. O preço pago foi de 25,900 reais em uma versão intermediária. Paguei metade e financiei o resto. Tinha dinheiro guardado e engatilhei vários trabalhos freelancer. Na época fiquei tentado em comprar um punto 1.6 que ficava na casa de 36 mil, mas desisti por considerar exagero. Além disso, existiam Ford Focus, 307, Honda Civic, Nissan Sentra, Hyundai i30, Toyota Corolla e outros entre 50 e 60 mil.
Hoje, o carro popular no mesmo nível de equipamentos que comprei está na casa de 40 a 45 mil. Os carros no estilo do Punto saem na casa de 60 mil e batendo 70 mil. E os médios na versão intermediária estão virando 90 mil.
No entanto, eu e muita gente continua ganhando praticamente o mesmo. Se muito compensa a inflação. E tudo subiu no período. Da alimentação, moradia, luz e água, internet entre outros. Não sobra dinheiro para gastar com carro.
Vejo que muita gente que comprou bons carros em 2011 e 2012 não troca. Por que pelos preços atuais vai ter que aceitar ser rebaixado de categoria e pegar um carro mais novo e pior. Por exemplo, um primo comprou um Ford Focus Titanium lá em 2010 e está até hoje com o carro. Não troca por que só tem dinheiro para comprar um Fiesta intermediário. Não é pelo valor de revenda que ele sabe ser baixo, mas o preço de adquirir um carro médio do mesmo nível que passa fácil dos 100 mil. E se acostumar em voltar para uma categoria inferior e pagar mais caro.
Existe uma parcela que vai comprar e ser crucificada no preço, financiamento e juros. Só que outra muito grande não quer ou não pode pagar. Então, ficam com o carro mais tempo até não ter mais jeito.
Sinto que estamos de volta a 2003/2004.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Sinto que sinto a mesma coisa e sinto por isso.Bourne escreveu:Senta que lá que vem estória...
Lá no começo de 2011 comprei meu Ford Ka bermelho. O preço pago foi de 25,900 reais em uma versão intermediária. Paguei metade e financiei o resto. Tinha dinheiro guardado e engatilhei vários trabalhos freelancer. Na época fiquei tentado em comprar um punto 1.6 que ficava na casa de 36 mil, mas desisti por considerar exagero. Além disso, existiam Ford Focus, 307, Honda Civic, Nissan Sentra, Hyundai i30, Toyota Corolla e outros entre 50 e 60 mil.
Hoje, o carro popular no mesmo nível de equipamentos que comprei está na casa de 40 a 45 mil. Os carros no estilo do Punto saem na casa de 60 mil e batendo 70 mil. E os médios na versão intermediária estão virando 90 mil.
No entanto, eu e muita gente continua ganhando praticamente o mesmo. Se muito compensa a inflação. E tudo subiu no período. Da alimentação, moradia, luz e água, internet entre outros. Não sobra dinheiro para gastar com carro.
Vejo que muita gente que comprou bons carros em 2011 e 2012 não troca. Por que pelos preços atuais vai ter que aceitar ser rebaixado de categoria e pegar um carro mais novo e pior. Por exemplo, um primo comprou um Ford Focus Titanium lá em 2010 e está até hoje com o carro. Não troca por que só tem dinheiro para comprar um Fiesta intermediário. Não é pelo valor de revenda que ele sabe ser baixo, mas o preço de adquirir um carro médio do mesmo nível que passa fácil dos 100 mil. E se acostumar em voltar para uma categoria inferior e pagar mais caro.
Existe uma parcela que vai comprar e ser crucificada no preço, financiamento e juros. Só que outra muito grande não quer ou não pode pagar. Então, ficam com o carro mais tempo até não ter mais jeito.
Sinto que estamos de volta a 2003/2004.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
- Bourne
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
E para fala "só comprar usado". Tenho duas informações tristes.
A primeira que o preços dos carros usados dispararam puxados pela alta dos carros novos. Se antes comprava um VW Golf 1.4 TSi alemão zero por 75 mil em 2013. Hoje esse carro passou dos 80 mil. Ou seja, quem comprou retira o valor real (nominal mais inflação) e ainda é capaz de ganhar algo em cima. Já que o zero com mesmo nível de equipamento passa de 100 mil.
http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-76 ... -alemo-_JM
Outros modelos estão na mesma tocada. Por exemplo, o Ford Fiesta, Toyota Corolla e Honda Civic.
A segunda é que para comprar usado vale se for um carro mais sofisticado e que desvaloriza muito. Ainda assim, precisa ter a grana para comprar a vista (ou quase) para fugir dos juros altos, bancar a super revisão e manutenção geral. Algo que para um sedan médio como Nissan Sentra/Renault Fluence que são relativamente barato ficam na casa de cinco mil. Além do risco de comprar uma dor de cabeça. Para muitos público isso não vale a pena.
A primeira que o preços dos carros usados dispararam puxados pela alta dos carros novos. Se antes comprava um VW Golf 1.4 TSi alemão zero por 75 mil em 2013. Hoje esse carro passou dos 80 mil. Ou seja, quem comprou retira o valor real (nominal mais inflação) e ainda é capaz de ganhar algo em cima. Já que o zero com mesmo nível de equipamento passa de 100 mil.
http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-76 ... -alemo-_JM
Outros modelos estão na mesma tocada. Por exemplo, o Ford Fiesta, Toyota Corolla e Honda Civic.
A segunda é que para comprar usado vale se for um carro mais sofisticado e que desvaloriza muito. Ainda assim, precisa ter a grana para comprar a vista (ou quase) para fugir dos juros altos, bancar a super revisão e manutenção geral. Algo que para um sedan médio como Nissan Sentra/Renault Fluence que são relativamente barato ficam na casa de cinco mil. Além do risco de comprar uma dor de cabeça. Para muitos público isso não vale a pena.