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Tem abaixo assinado para pedir apoio para a neo-colonização?
abs.
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Não exatamente. Quando quis dizer apoio de fogo a infantaria não quis exatamente ir com a infantaria e só servir para atacar locais fortificados, alguns blindados por ai e etc. As táticas modernas cada vez mais estão colocando uma responsabilidade ainda maior na infantaria devido a sua mobilidade. Isso também se deve devido as guerras anti-insurgência que causaram grandes dores de cabeça a tropas blindadas, mesmo sendo simples homem semi-armados com alguns mísseis anticarro, como você bem deu o exemplo do Hezbollah\Hamas contra Israel, acrescento a experiência Russa na Geórgia, onde perceberam que invadir uma cidade apenas com blindados é um erro, como também apenas infantaria. BMTP Terminator é o resultado disso, além do T-15.LeandroGCard escreveu:A forma como tem sido mais usados mudou. A forma como são concebidos, nem tanto. Ou este novo canhão de 130mm dos posts anteriores foi projetado não para romper a blindagem do Armata e sim para da apoio de fogo à infantaria (o que seria completamente desnecessário e até contra-producente)?
E pra isso estão existindo até armas de rádio para derrubar drones. Se tirar os drones inimigos, esse alcance dos mísseis anticarro em comparação aos canhões é derrubado. Aliás, ninguém que entende bem de blindados vai sair andando por ai dando sopa pra tomar um míssil, só os Sauditas, porque ali não tem explicação.LeandroGCard escreveu:E no entanto os drones já são ainda mais usados para justamente encontrar os tanques antes que estes cheguem a uma distância em que possam usar os seus canhões. Até radares doppler já existem para isso.
Mas as Ilhas Malvinas não é propício pra nada acima de 35 toneladas e olhe lá. Sem falar que isso foi em 1982.LeandroGCard escreveu:E no entanto já em 1982 nas Malvinas os ingleses não possuíam tanques, e utilizaram seus mísseis AC em grande quantidade e com enorme êxito contra as posições de metralhadoras e trincheiras argentinas, justamente a função de rompimento de linhas defensivas que os tanques deveriam fazer. Contabilidade final (dados do Cel. Gélio Fregapani): 70 a 80% das baixas argentinas foram para mísseis guiados.
Bom, a guerra travada na Faixa de Gaza e na Palestina é algo bem peculiar. Existem uma série de fatores, um dos que "ajudaram" bastante os insurgentes foram utilizar locais onde civis residiam, estudavam ou oravam para utilizar seus ataques. O resultado? Sabemos o que ocorreu depois que Israel tentou revidar e o que a ONU, que hoje não é nem sombra do que já foi, fez.LeandroGCard escreveu:Se você conhece algum exército que use mais os drones do que o de Israel então me conte, porque eu não conheço. E eles já faziam isso bem antes de 2006, vide a ação no Bekaa em 1982. Ainda assim deu tudo errado em 2006 no Líbano, não apenas eles não conseguiram resgatar os dois soldados capturados que foram o estopim das operações como sequer conseguiram impedir o Hezbollah de continuar lançando foguetes contra território israelense até o último dia do conflito (embora, é claro, com pouquíssimo efeito - foguetes não-guiados lançados a esmo nunca foram uma arma muito eficaz, mesmo se os lançadores não são hostilizados). Mas quem usou (e ainda usa, é claro) drones também foi o próprio Hezbollah..
Fonte:https://crimesofempire.com/2015/05/30/h ... -in-syria/
E aliás, os israelenses também possuíam helis de ataque em 2006. Não fizeram diferença alguma.
Não, eu não disse que você falou que mísseis são superiores aos carros de combate. O problema é sobre carros menores, mas com mísseis fazer o serviço que carros de combate fazem hoje em dia. Tais meios que citou já existem hoje, porém complementam os carros de combate em sua missão de choque, dando apoio contra outros blindados ou contra casamatas com mísseis anticarro.LeandroGCard escreveu:Eu não disse em momento algum que os mísseis são superiores aos tanques e ponto (independentemente do fato de que eles tem obtido muito sucesso). O que venho dizendo é que NÃO SE PODE AFIRMAR HOJE que para lá de 2025 ainda valerá mais à pena gastar dinheiro e esforços desenvolvendo um novo tanque de guerra do que outros sistemas que poderiam superá-los e substituí-los, como VBCI's dedicadas, drones de ataque e mísseis guiados avançados. Como você mesmo colocou, a tecnologia avança, não apenas para os tanques mas também para os outros sistemas, e não dá para prever agora o que será mais eficiente duas ou três décadas no futuro.
E um ponto importante que não se deve esquecer é que nos países onde existe uma tradição de longa data no desenvolvimento de tanques, como EUA, Rússia, Alemanha e etc..., existem empresas e equipes de engenharia totalmente dedicadas a isso, que não fazem outra coisa além de imaginar os novos desenvolvimentos na área dos MBT's e de oferecê-los aos seus governos e ao mercado internacional. Eles vivem disso, é como ganham seus salários, e por isso enquanto existirem existirão novas propostas, novos desenvolvimentos e lobistas tentando convencer os governos a comprá-los. E outras equipes irão tentar seguí-los também. Quer os tanques ainda façam sentido no campo de batalha ou não.
Leandro G. Card
Sim, foram utilizados, e haviam projetos de canhões ainda maiores.gabriel219 escreveu:na história já tivemos até calibres maiores, como 152 mm. Na SGM mesmo foi testado canhões de 130 mm em muitos blindados, não lembro se chegaram a ser utilizados
Os russos planejam um 152mm para o futuro do Armata, armas eletromagnéticas são mais para o futuro.gabriel219 escreveu:Acho muito difícil evoluírem para algo maior que 140 mm no futuro.
Se houver uma necessidade de algo mais pesado, surgirá algo mais pesado, como já existiu.gabriel219 escreveu:Assim como o peso dos blindados, que pode se dizer que estagnou nos 62 tons para baixo. Dificilmente surgirá algo mais pesado no futuro.
Materiais compostos e cerâmicas existem, no mundo ocidental surgiram como blindagens de MBT na década de 80, e os MBTs não ficaram mais leves, ficaram melhor protegidos, até houve um aumento de peso.gabriel219 escreveu:Novos compostos, como nanotubos de carbono e até grafeno podem ser utilizados no lugar de compostos atuais e ambos os materiais são bem mais leves, o que diminuirá o peso total do blindado.
Depende, blindados de 55 toneladas ou até mais já existiam na SGM, como KV-2, Tiger I e II e entre outros. Outros monstros como Maus, E-75, T-100, IS-7, E-100. Em compensação, hoje blindados do mesmo peso que os da SGM são infinitamente mais protegidos, devido a compostos mais resistentes, porém materiais que acarretam menor peso.Marechal-do-ar escreveu:Sim, foram utilizados, e haviam projetos de canhões ainda maiores.gabriel219 escreveu:na história já tivemos até calibres maiores, como 152 mm. Na SGM mesmo foi testado canhões de 130 mm em muitos blindados, não lembro se chegaram a ser utilizados
Bem lembrado, ainda havia planos malucos para canhões bem maiores que 152 mm.
Os russos planejam um 152mm para o futuro do Armata, armas eletromagnéticas são mais para o futuro.gabriel219 escreveu:Acho muito difícil evoluírem para algo maior que 140 mm no futuro.
Não vejo necessidade de algo de 152 mm, até mesmo para futuro. A não ser para ser um blindado de demolição. Sei dessa proposta Russa, mas ainda acho difícil algo maior que 140 mm para o futuro.
Materiais compostos e cerâmicas existem, no mundo ocidental surgiram como blindagens de MBT na década de 80, e os MBTs não ficaram mais leves, ficaram melhor protegidos, até houve um aumento de peso.gabriel219 escreveu:Novos compostos, como nanotubos de carbono e até grafeno podem ser utilizados no lugar de compostos atuais e ambos os materiais são bem mais leves, o que diminuirá o peso total do blindado.
Foi só uma forma de falar Marechal. Não cheguei a trabalhar com o grafeno, mas conheço muitas pessoas que já trabalharam com o material em Universidades pelo mundo, incluindo estágio e dizem que o material irá revolucionar absolutamente tudo no que se diz a metais, principalmente na área militar.Marechal-do-ar escreveu:Gabriel, cuidado com afirmações do tipo "200 vezes mais resistente", esses números se referem a parâmetros específicos e não se aplicam diretamente em aplicações do dia a dia, por exemplo teias de aranha são sei lá quantas vezes mais resistentes que o aço, mas são uma droga de blindagem contra munições APFS, para essa aplicação não basta ser resistente, o material também precisa ser duro.
Crisaman, só um toque. Você precisa entender o contexto da conversa e porque os argumentos de ambos os lados e não sair falando que comparei os mísseis usados em Yom Kippur com os atuais. Inclusive, a tecnologia dos blindados também melhorou, com proteção ativa.Crisaman escreveu:Caros amigos
Me desculpem mas vocês fazem cada comparação absurdas que chegam a dar um nó na cabeça de cidadão. Comparar misseis usados na guerra do Yom Kippur e operação Desert Storm com os misseis atuais é um piada. Quando eu estava discutindo com um florista aqui sobre as deficiências da marinha australiana na construção de navios ele apontou porque a Austrália fabricou navios na segunda guerra ela tinha condições de fabricar navios modernos. Oque é um absurdo. Os misseis AT de hoje em dia estão gerações a frente dos velhos misseis dos anos 60,70 e 80. Os modernos misseis podem sim derrotar qualquer MBT que não contem com proteção ativa e passiva.
Os MBTs no futuro serão sim mais leves porque chegou-se a conclusão que a tripulação é que deve ser protegida em uma célula de sobrevivência fortemente blindada enquanto outras partes do tanque não precisam de tão pesada proteção e a melhor maneira de um tanque sobreviver ao moderno campo de batalha é não deixar o tanque ser atingido. Usando proteção ativa e passiva. A partir do momento que um tanque é atingido por um Kornet ou um Spike pode esquecer esse tanque esta fora de combate.
cabeça de martelo escreveu:Pessoal eu já tinha perguntado, mas ninguém respondeu, mas alguém sabe se é desta forma que se procede à formação das guarnições dos CC aí no Brasil?O ciclo de formação das Praças destinadas aos cargos da guarnição de um CC Leopard 2 A6 inicia-se com o curso de Municiadores. Imediatamente após o término deste, os elementos que obtiverem as melhores classificações poderão vir a frequentar o curso de Apontador ou de Condutor. Quanto ao curso de Condutor, este apenas é frequentado pelas Praças que possuam a carta de condução de viaturas ligeiras, categoria B (Coelho, 2010). É de salientar, que para o desenrolar deste curso o GCC dispõe de um CC cabine de instrução Leopard 2 A6, popularmente denominado por Buggy. Este CC de instrução permite que todos os instruendos do curso de condutores apliquem e desenvolvam todas as técnicas e procedimentos ministrados ao longo do curso. Não obstante, a utilização do Buggy evita o desgaste e a sobrecarga de todos os CC Leopard 2 A6 que se encontram operacionais e que equipam o GCC.
Mais do que apenas o peso, o que está em discussão é se é realmente efetivo insistir em canhões cada vez maiores nos tanques, que tem como única utilidade prática destruir outros tanques, o que pode ser feito com o uso de mísseis. Em veículos de combate que não se espera tenham que enfrentar tanques modernos ninguém sequer sonha em instalar armamento maior que 105mm, e geralmente é muito menos do que isso.gabriel219 escreveu:A discussão era se algo de 45 toneladas ou até menos pode substituir um carro de combate na função exercida. Não tem nada a ver com a efetividade de mísseis anticarro.