EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Custa $$$$$$$$$$$$$$$ cortar uma aeronave ja construida para fazer esse tipo de adaptacao.
Em uma plataforma pequena e' arrumar dor de cabeca demais...
Isso sem contar custos de desenvolvimento, etc.
Nao e uma boa ideia.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
A meu ver o -99 já cumpriu sua função, junto com o F-5M e o Derby: botou a FAB num novo patamar, com capacidades até então inéditas aqui como AEW&C, NCW, BVR, HMS & quetales.
Com o futuro Gripen E, que na próxima década levará a parte "caça" da equação a novos patamares, é hora de pensar em um novo Avião-Radar, maior, com capacidade REVO e sensores mais potentes, além de maior capacidade de processamento e EW, além de, se for interessante, vetoração de UCAVs de alta velocidade.
É o que penso.
Com o futuro Gripen E, que na próxima década levará a parte "caça" da equação a novos patamares, é hora de pensar em um novo Avião-Radar, maior, com capacidade REVO e sensores mais potentes, além de maior capacidade de processamento e EW, além de, se for interessante, vetoração de UCAVs de alta velocidade.
É o que penso.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Tipo o Boeing "Mesa" da Austrália...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Entendo que qualquer opção que façamos para reequipar esta área será necessariamente cara, e custará muito dinheiro. Então a decisão é entre cobrir os pés ou a cabeça. Sempre foi assim.
No caso dos E-190/195, não vejo problemas que não possam ser contornados tanto em relação a questões técnicas quanto a recursos. Reformar uma aeronave usada não é, e não constitui, uma novidade para a Embraer e nem para o setor da industria aeronáutica. Mais ainda se levarmos em conta que se trata de um projeto da própria empresa. Então meu caro Carlos, este não é, ou seria, dos nossos problemas o maior. Já a verba para se fazer isso ao longo de um cronograma extenso, tal como propus, sim.
Neste sentido, tanto o desenvolvimento de um novo radar, talvez até mesmo nacional, para estas aeronaves poderia ser pensado, tendo em vista que a maior despesas para este tipo de aeronave não é o avião em si, mas os diversos sensores embarcados, que constituem cerca de 70%-80% do valor agregado do projeto. E estes, até onde eu possa saber, são quase que inteiramente importados, ou seja, são cotados em dólar, o que nos deixa em desvantagem a insumos nacionais que poderiam ser aplicados.
De qualquer forma, a meu ver, como coloquei acima, esta é, ou seria, uma saída de longo prazo, e se bem planejada pode nos trazer diversas benesses tanto em termos operacionais quanto industriais e de P&D. Depende das decisões que tomássemos algora.
Ao menos no caso da aviação de patrulha, pelas mudanças que o Comaer está propondo por agora, em termos de enxugamento de suas infra-estrutura humana e material, seria uma boa oportunidade tentar encampar esta idéia. Duvido que a FAB reclame.
abs.
No caso dos E-190/195, não vejo problemas que não possam ser contornados tanto em relação a questões técnicas quanto a recursos. Reformar uma aeronave usada não é, e não constitui, uma novidade para a Embraer e nem para o setor da industria aeronáutica. Mais ainda se levarmos em conta que se trata de um projeto da própria empresa. Então meu caro Carlos, este não é, ou seria, dos nossos problemas o maior. Já a verba para se fazer isso ao longo de um cronograma extenso, tal como propus, sim.
Neste sentido, tanto o desenvolvimento de um novo radar, talvez até mesmo nacional, para estas aeronaves poderia ser pensado, tendo em vista que a maior despesas para este tipo de aeronave não é o avião em si, mas os diversos sensores embarcados, que constituem cerca de 70%-80% do valor agregado do projeto. E estes, até onde eu possa saber, são quase que inteiramente importados, ou seja, são cotados em dólar, o que nos deixa em desvantagem a insumos nacionais que poderiam ser aplicados.
De qualquer forma, a meu ver, como coloquei acima, esta é, ou seria, uma saída de longo prazo, e se bem planejada pode nos trazer diversas benesses tanto em termos operacionais quanto industriais e de P&D. Depende das decisões que tomássemos algora.
Ao menos no caso da aviação de patrulha, pelas mudanças que o Comaer está propondo por agora, em termos de enxugamento de suas infra-estrutura humana e material, seria uma boa oportunidade tentar encampar esta idéia. Duvido que a FAB reclame.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Abrir uma aeronave já pronta de pequeno porte e fazer um montão de buracos, instalar radar, etc tem um risco maior e provavelmente vai sair mais caro do que utilizar uma aeronave nova.
Não é a toa que o P-8 e o 737 AEW são novos de fábrica ao invés de usar as centenas de 737 disponíveis por aí de segunda mão.
[]s
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Não é a toa que o P-8 e o 737 AEW são novos de fábrica ao invés de usar as centenas de 737 disponíveis por aí de segunda mão.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Em termos práticos, e sendo bem realista, se a modernização dos E-99 sair até 2020 - a dos R-99 ainda nem foi cogitada - a previsão da FAB é que estes aviões voem por mais uns 10/15 anos. Só teríamos então uma decisão quanto a novas aeronaves por volta de 2030/2035.J.Ricardo escreveu:Tipo o Boeing "Mesa" da Austrália...
Por esta época a Embraer com certeza já estará pensando nos substitutos dos E-2. O quê e como ele será, bem, não consigo imaginar. Mas tenho certeza que será ainda algo na categoria daquelas aeronaves.
E dependendo de como esteja o mercado para 737 e A320, pode ser que a empresa resolva tentar a sorte em um campo que nunca foi o seu. Afinal, americanos e europeus já terão a companhia de russos, canadenses e chineses.
Enfim, como por aqui muito provavelmente ainda vamos estar brincando de fazer defesa, não duvido nada que a FAB encampe alguns E-2 usados, ou até mesmo novos, em mais um desses mega-pacotões de bondades e benesses governamentais de investimentos sazonais que visam salvar as ffaa's e o Brasil da merda em que estão, porque fulano ou beltrano não são como nós, que somos bonzinhos... e olha como a gente é legal com vocês...
É ver para crer.
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Bem, eu não chamaria um E-195 exatamente de uma aeronave de pequeno porte, Carlos.Carlos Lima escreveu:Abrir uma aeronave já pronta de pequeno porte e fazer um montão de buracos, instalar radar, etc tem um risco maior e provavelmente vai sair mais caro do que utilizar uma aeronave nova.
Não é a toa que o P-8 e o 737 AEW são novos de fábrica ao invés de usar as centenas de 737 disponíveis por aí de segunda mão.
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E sim, existem riscos. Sejam novos ou usados, adaptar aeronaves originalmente projetadas para o mercado civil sempre trará riscos, e eles devem ser todos previstos e contabilizados pela empresa, e pela própria FAB, a fim de se verificar a fiabilidade do projeto, e principalmente, a sua viabilidade técnico-operacional e financeira. Se usados ou novos, ainda, constitui uma alternativa, uma escolha, e não necessariamente uma impositividade do projeto. No nosso caso, só não se sabe por quanto tempo.
No mais, não somos os USA que podem se dar ao luxo de gerar projetos, e verba, anualmente para comprar dezenas ou centenas de aviões novinhos em folha saindo de fábrica. Temos que pensar com a cabeça e pés plantados no chão.
Os E/R-99 só vieram para a FAB porque praticamente foram financiados dentro do projeto Sivam, que por sinal foi financiado com verba americana. Então, é preciso saber se vamos querer repetir a dose, e esperar por um novo milagre econômico e/ou mega-projeto para a FAB conseguir aviões novos, ou vamos adotar medidas mais cabíveis e adequadas à pauperidade da realidade de uma força aérea que continuamente conta nos dedos a gasolina que possui para poder voar todos os anos.
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Como eu mencionei. Se fosse fácil os 737 de segunda mão seriam usados.FCarvalho escreveu:Bem, eu não chamaria um E-195 exatamente de uma aeronave de pequeno porte, Carlos.Carlos Lima escreveu:Abrir uma aeronave já pronta de pequeno porte e fazer um montão de buracos, instalar radar, etc tem um risco maior e provavelmente vai sair mais caro do que utilizar uma aeronave nova.
Não é a toa que o P-8 e o 737 AEW são novos de fábrica ao invés de usar as centenas de 737 disponíveis por aí de segunda mão.
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E sim, existem riscos. Sejam novos ou usados, adaptar aeronaves originalmente projetadas para o mercado civil sempre trará riscos, e eles devem ser todos previstos e contabilizados pela empresa, e pela própria FAB, a fim de se verificar a fiabilidade do projeto, e principalmente, a sua viabilidade técnico-operacional e financeira. Se usados ou novos, ainda, constitui uma alternativa, uma escolha, e não necessariamente uma impositividade do projeto. No nosso caso, só não se sabe por quanto tempo.
No mais, não somos os USA que podem se dar ao luxo de gerar projetos, e verba, anualmente para comprar dezenas ou centenas de aviões novinhos em folha saindo de fábrica. Temos que pensar com a cabeça e pés plantados no chão.
Os E/R-99 só vieram para a FAB porque praticamente foram financiados dentro do projeto Sivam, que por sinal foi financiado com verba americana. Então, é preciso saber se vamos querer repetir a dose, e esperar por um novo milagre econômico e/ou mega-projeto para a FAB conseguir aviões novos, ou vamos adotar medidas mais cabíveis e adequadas à pauperidade da realidade de uma força aérea que continuamente conta nos dedos a gasolina que possui para poder voar todos os anos.
abs.
É uma ótima idéia fazer uso do E-195, mas tem que ser zero km para não se arrepender depois.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Carlos Lima escreveu: É uma ótima idéia fazer uso do E-195, mas tem que ser zero km para não se arrepender depois.
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E mesmo assim dar uma baita remexida, como fizeram os Indianos no 145 AEW lá deles. É botar sonda REVO, tanques reforçados para reabastecimento sob pressão e por aí vai...
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Olá Carlos,
Acho que isso ter que ser necessariamente avião novo só seria válido no caso de não queremos dispor de usados e/ou de podermos pagar por aqueles sem maiores problemas. O que nunca foi o nosso caso.
E se isso, aliás, fosse assim algo tão categórico, porque a FAB não exigiu uma aeronave de fábrica para o seu KC-X2 desde o começo? Afinal, A330 e 767 é o que não falta em linha de produção, e nem Boeing ou Airbus se recusariam a tirar 2 ou 3 delas para adaptá-las para a FAB com financiamentos a perde de vista.
Creio que isso tudo deva ser vista em perspectiva. Se usado ou novo, para nós, insisto, vai depender muito mais da oportunidade, e das possibilidades, do que propriamente do mérito de uma ou outra escolha. As duas para nós são viáveis. A questão é saber qual delas será a mais adequada, quando, e se, a oportunidade nos aparecer.
Por enquanto, me parece que utilizar aeronaves usadas em compras seletivas anuais e ir modernizando-as aos poucos, como puder e onde puder, no longo prazo, mantendo uma linha de produção ativa e longeva, junto com a sua mão de obra, é a saída mais coerente para a nossa realidade de parcos recursos.
Também gostaria de ver os E-2 nas funções propostas, mas infelizmente, isso para nós, até que os E/R-99 saiam de operação, vai continuar sendo uma quimera. E talvez, quando finalmente nos disponhamos a utilizá-los novos de fábrica, eles provavelmente já estarão sendo substituídos e/ou saindo de linha daqui a uns 20 anos, quando se prevê que os E-145 sejam aposentados. Valeria a pena? Eu acho que não, se podemos até lá, começando agora, ir arrumando a nossa casa para os próximos 20/30 anos com os E-1. Pelo menos teríamos uma aeronave mais capaz e condizente com as nossas necessidades para a próxima década, e além. Não seria uma escolha para uma FAB apenas dos anos 2020, mas bem além. Até que tenhamos, quem sabe, a maturidade e a mentalidade necessárias para pensar, desde o papel, em projetar e produzir aeronaves AEW&C e ASW realmente novas... e quiçá nacionais.
Mas eu acho que isso ainda demora, e muito. Até lá, penso podemos nos virar melhor com soluções próprias e adequadas a nossa mentalidade de defesa. Ou a falta dela.
abs.
Acho que isso ter que ser necessariamente avião novo só seria válido no caso de não queremos dispor de usados e/ou de podermos pagar por aqueles sem maiores problemas. O que nunca foi o nosso caso.
E se isso, aliás, fosse assim algo tão categórico, porque a FAB não exigiu uma aeronave de fábrica para o seu KC-X2 desde o começo? Afinal, A330 e 767 é o que não falta em linha de produção, e nem Boeing ou Airbus se recusariam a tirar 2 ou 3 delas para adaptá-las para a FAB com financiamentos a perde de vista.
Creio que isso tudo deva ser vista em perspectiva. Se usado ou novo, para nós, insisto, vai depender muito mais da oportunidade, e das possibilidades, do que propriamente do mérito de uma ou outra escolha. As duas para nós são viáveis. A questão é saber qual delas será a mais adequada, quando, e se, a oportunidade nos aparecer.
Por enquanto, me parece que utilizar aeronaves usadas em compras seletivas anuais e ir modernizando-as aos poucos, como puder e onde puder, no longo prazo, mantendo uma linha de produção ativa e longeva, junto com a sua mão de obra, é a saída mais coerente para a nossa realidade de parcos recursos.
Também gostaria de ver os E-2 nas funções propostas, mas infelizmente, isso para nós, até que os E/R-99 saiam de operação, vai continuar sendo uma quimera. E talvez, quando finalmente nos disponhamos a utilizá-los novos de fábrica, eles provavelmente já estarão sendo substituídos e/ou saindo de linha daqui a uns 20 anos, quando se prevê que os E-145 sejam aposentados. Valeria a pena? Eu acho que não, se podemos até lá, começando agora, ir arrumando a nossa casa para os próximos 20/30 anos com os E-1. Pelo menos teríamos uma aeronave mais capaz e condizente com as nossas necessidades para a próxima década, e além. Não seria uma escolha para uma FAB apenas dos anos 2020, mas bem além. Até que tenhamos, quem sabe, a maturidade e a mentalidade necessárias para pensar, desde o papel, em projetar e produzir aeronaves AEW&C e ASW realmente novas... e quiçá nacionais.
Mas eu acho que isso ainda demora, e muito. Até lá, penso podemos nos virar melhor com soluções próprias e adequadas a nossa mentalidade de defesa. Ou a falta dela.
abs.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Salvo engano, a Embraer já dispõem há tempos de tudo isso no papel, digo, no computador em relação aos E-Jet's.Túlio escreveu:E mesmo assim dar uma baita remexida, como fizeram os Indianos no 145 AEW lá deles. É botar sonda REVO, tanques reforçados para reabastecimento sob pressão e por aí vai...Carlos Lima escreveu: É uma ótima idéia fazer uso do E-195, mas tem que ser zero km para não se arrepender depois.
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O que ela não tem mesmo é dinheiro e alguém que pague para fazer essas coisas saírem da telinha.
Alguém se habilita?
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Exatamente.Túlio escreveu:Carlos Lima escreveu: É uma ótima idéia fazer uso do E-195, mas tem que ser zero km para não se arrepender depois.
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E mesmo assim dar uma baita remexida, como fizeram os Indianos no 145 AEW lá deles. É botar sonda REVO, tanques reforçados para reabastecimento sob pressão e por aí vai...
Nao da para pegar um aviao voado com trocentas horas e ciclos fazer um bando de buracos futucar com o CG, etc e achar que vai de comportar bem ou sair barato.
.
'E antieconomico ate dizer chega.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Volto a perguntar então: se é tão anti-econômico assim, sob qualquer medida e aspecto, porque a proposta da IAI venceu o KC-X2 utilizando aeronaves 767-3ER usadas que terão de ser adaptadas? Porque a FAB aceitou isso? Diz-se que a proposta venceu por ser, em primeiro lugar, a mais em conta, e segundo, pelas tais Tot's e off set's oferecidos.
Então, isto que tu dizes a despeito de aviões novos não vale para todos os casos. Ou não vale para nenhum. Ou vale apenas para alguns. Ou vale onde e quando for mais conveniente ou oportuno. Ou vale quando não se tem outras alternativas... e por aí vai.
Não estou dizendo que estás errado, mas apenas que afirmar categoricamente que o uso de aeronaves novas deve ser visto sempre como a melhor saída, principalmente por questões de custo, não é imperativa, mas optativa.
abs.
Então, isto que tu dizes a despeito de aviões novos não vale para todos os casos. Ou não vale para nenhum. Ou vale apenas para alguns. Ou vale onde e quando for mais conveniente ou oportuno. Ou vale quando não se tem outras alternativas... e por aí vai.
Não estou dizendo que estás errado, mas apenas que afirmar categoricamente que o uso de aeronaves novas deve ser visto sempre como a melhor saída, principalmente por questões de custo, não é imperativa, mas optativa.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Comparar uma aeronave que ja era cargo e colocar 2 pontos de Revo na Asa e chamar de KC e' algo totalmente diferente de emburacar um Ejet e colocar um radar de algumas toneladas acima desse aviao alem de consoles, outros sensores em um montao de outras partes, ligar tudo, integrar e fazer funcionar.
Alem e' claro proporcionalmente falando a quantidade de mudancas em um 767 (que e' muito maior do que um Ejet) sao consideravelmente menores.
Nao da nem para comecar a comparar...
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Alem e' claro proporcionalmente falando a quantidade de mudancas em um 767 (que e' muito maior do que um Ejet) sao consideravelmente menores.
Nao da nem para comecar a comparar...
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
...além do que um Cargo transformado em Tanker enorme sofrerá muito menos alterações aerodinâmicas e de CG do que um Regional com um baita radar no topo e um monte de antenas extras & quetales (só dar uma olhada no 145 comum e no AEW Indiano, é praticamente outra aeronave).
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