tanques e blindados

[Goldfinger]

As munições, por acaso, são uma 130mm e 120mm lado a lado para comparação?

Se for, dois comentários:
1) Quem duvidava da blindagem russa...
2) Os alemães não estão para brincadeira...

Confirmado.

A nova munição 130mm vai pesar mais de 30kg, medir 1,30m de comprimento e terá pelo menos 50% mais energia cinética que a munição 120mm atual. Segundo a própria Rheinmetall deverá ser necessária uma nova torre com carregador automático.

[Goldfinger]

Marder com a torre do Puma.

Esse é o novo Lynx. Proposta da Rheinmetall para a concorrência australiana para substituir os antigos M113.

http://dtrmagazine.com/wp-content/uploa ... lement.pdf

[Marechal-do-ar]

Obrigado pela foto Edson, com a munição com essas dimensões eles devem estar pensando em uma torre parecida com a do Leclerc, meio que confirmando o desenvolvimento em conjunto de um MBT por parte da Alemanha e França.

[FCarvalho]

O Brasil não tem desejo e muito menos $ para ser uma potência militar. Não dá para desenvolver tudo que precisamos para as FFAA.
Como bem disse o mestre Bacchi em outro tópico (não exatamente nessas palavras), a dispersão de esforços contribui para que projetos não sejam concluídos,
Nossa necessidade de MBT é de pouco mais de 300 unidades e toda uma família de SL teria uma demanda interna de cerca de 900 unidades, enquanto a família Guaraní tem uma demanda de mais de 2 mil unidades, fora a VBL 4x4.
Então, acho que deveríamos direcionar nosso esforço para essas viaturas mecanizadas, deixando para adquirir no mercado externo as viaturas blindadas.
Em relação à essas últimas, nosso investimento deve ser em recursos para garantir a manutenção.

Acredito que a KMW, assim como a Iveco, terá um importante papel a desenvolver neste aspecto.
O EB, salvo erro, não tem pretensões de abrir mão da possibilidade de desenvolver uma família SL aqui mesmo, ainda que para isso seja contratada uma empresa estrangeira.
A questão da manutenção de tais veículos, SL ou SR, aqui, sob esta visão, tem levado este fato em consideração.
O problema não são os números de nossas necessidades internas, que por si mesmas, já muito mais expressivas do que a maioria dos países europeus, como França e Alemanha, mas o fato de que não temos um histórico de consistência de investimento em projetos de longo prazo, como é o caso do desenvolvimento deste tipos de bldos.
Começar e não terminar tem sido o nosso maior problema, e não o mercado interno.

abs

[gabriel219]

Os senhores ainda possuem dúvidas de que a Família SL ficará com a KMW?

[RobsonBCruz]

Os senhores ainda possuem dúvidas de que a Família SL ficará com a KMW?

Não. Mas a questão é se ela vai tocar um projeto customizado para o Brasil ou se nós vamos comprar o que ela tem na prateleira para oferecer.

[gabriel219]

Os senhores ainda possuem dúvidas de que a Família SL ficará com a KMW?

Não. Mas a questão é se ela vai tocar um projeto customizado para o Brasil ou se nós vamos comprar o que ela tem na prateleira para oferecer.

A enorme chance é que seja a primeira.

[RobsonBCruz]

Não. Mas a questão é se ela vai tocar um projeto customizado para o Brasil ou se nós vamos comprar o que ela tem na prateleira para oferecer.

A enorme chance é que seja a primeira.

É... mas eu acho que o mais razoável seria a segunda, com a compra de blindados "seminovos" (2A4 ou 2A5) com retrofit para colocar o recheio eletrônico no padrão Guarani.

[gabriel219]

A enorme chance é que seja a primeira.

É... mas eu acho que o mais razoável seria a segunda, com a compra de blindados "seminovos" (2A4 ou 2A5) com retrofit para colocar o recheio eletrônico no padrão Guarani.

Isso teríamos que fazer de qualquer forma, pois os Leo 1A5 vai deixar o serviço em 2025, precisaremos de algo em seu lugar, já que o desenvolvimento da família SL será depois do Projeto Guarani, que acabará em 2030. Ou seja, teremos algum MBT desenvolvido lá pra 2040 e olhe lá, se tudo der certo com o cronograma inicial.

Penso em adquirir Leo 2A4 e modernizar para o padrão Revolution (canhão L\55, optrônica e sistemas eletrônicos do Leopard 2A7+ e blindagem AMAP do Leo 2A7+...) começando pelo ano que vem e postergar (e será postergado) a Família SL para 2035, com protótipo em 2040 e série em 2045-2050. Com a opção de aquisição de Marders, nem que sejam apenas para RCC's e RCB's, já que o M113 não consegue acompanhar nem mesmo o Leo 1A5.

[LeandroGCard]

É... mas eu acho que o mais razoável seria a segunda, com a compra de blindados "seminovos" (2A4 ou 2A5) com retrofit para colocar o recheio eletrônico no padrão Guarani.

Também acho que a segunda opção faz muito mais sentido para a substituição dos Leo A-1.

Já para algo que só entraria em operação lá para 2050 é bobagem discutir agora. Nem se pode saber se ate lá MBT's ainda estarão no inventário de algum exército.


Leandro G. Card

[cabeça de martelo]

The Portuguese Army is to further upgrade its Krauss-Maffei Wegmann (KMW) Leopard 2A6 main battle tanks (MBTs) with the aim of improving the vehicle's communication and battle management capabilities, the army's Logistics Command (CmdLog) told IHS Jane´s .

The 37 vehicles fielded by the service's Mechanised Brigade (Brigada Mecanizada; BrigMec) will receive the EID ICC-251 software-defined compact digital intercommunication system to replace Thales SOTAS system, with a contract potentially signed this year.

The intercom designed to provide voice and data communications among crew members was tested on the MBT in January 2012, EID told IHS Jane's .

The MBTs also will receive a battle management system (BMS), which is being jointly developed by Portugal's Critical Software and local organisations such as the research & development institute INESCD-ID, the Ministry of National Defence, the Military Academy's Research, Development and Innovation Center (CINAMIL), among others, the CmdLog told IHS Jane's .

The BMS will enable information superiority and deliver a common operational picture to both platoon and company echelons, Critical Software told IHS Jane's on 17 June. The solution being developed around a component-based architecture will be able to add plug-ins for interface with electronics already installed to the vehicle, the company said. A validation phase will start during the first half of 2017, with delivery set for 2018. The system is being designed to allow integration with army's Information System for Command and Control (SICCE), and command-and-control suites.

EID previously installed the Roda Computer Panther DR786 ruggedised 8.4" tablet computer that runs a blue force tracking (BFT) software developed by army's Directorate for Communications and Information Systems (DCSI), and associated docking station to 13 MBTs fielded as command vehicles by the brigade's Combat Vehicles Group (GCC). These MBTs are each equipped with two EID PRC-525 digital tactical multiband radios in MT-525D docking station, while the remaining fleet have one radio per vehicle.

[cabeça de martelo]

LYNX INFANTRY FIGHTING VEHICLE

http://dtrmagazine.com/wp-content/uploa ... lement.pdf

[gabriel219]

É... mas eu acho que o mais razoável seria a segunda, com a compra de blindados "seminovos" (2A4 ou 2A5) com retrofit para colocar o recheio eletrônico no padrão Guarani.

Também acho que a segunda opção faz muito mais sentido para a substituição dos Leo A-1.

Já para algo que só entraria em operação lá para 2050 é bobagem discutir agora. Nem se pode saber se ate lá MBT's ainda estarão no inventário de algum exército.


Leandro G. Card

É o que eu digo. Adquiri uns 2A4, podemos até fazer um acordo com o governo alemão e com a KMW. Nos doam os 2A4 e usamos o dinheiro para modernizar para o padrão Revolution, que é um Leo 2A7+ num corpo de um 2A4.

Gastaríamos mais na modernização do que adquirindo essas viaturas, algumas foram vendidas por 500 mil dólares. Talvez alguns Marder junto, nem que os Marder só operem nos RCC's e nos RCB's, pois o M113 não tem condições de acompanhar um 2A4, não consegue fazer com o 1A5 de forma correta...

O acordo seria: doação de 324-452 Leo 2A4 + 326 Marder (os segundos números seria em caso da criação de uma nova Bda Inf Bld, que ficaria no lugar da Bda Cav Bld, que deveria ser recolocada para a Bahia), modernização para o padrão Revolution em ambos (a única coisa que muda será as torres remotas para o Leo 2A4 e o Marder, que seriam REMAX e UT-30BR, o que sobraria mais espaço interno no Marder) e fecharia o acordo com a KMW para o desenvolvimento da Família SL, mas pra começar lá pra 2035.

Com toda a certeza MBT's continuarão por muito tempo nos Exércitos. É uma arma indispensável. Viaturas menores com mísseis, como já foi proposto aqui, com um canhão intermediário serviria pra outro propósito.

[LeandroGCard]

Com toda a certeza MBT's continuarão por muito tempo nos Exércitos. É uma arma indispensável. Viaturas menores com mísseis, como já foi proposto aqui, com um canhão intermediário serviria pra outro propósito.

Algo muito parecido foi dito dos encouraçados das marinhas tão tarde quanto em 1941.

Só que não. Dez anos depois só havia um pequeno punhado em operação, basicamente para tarefas acessórias de bombardeio de costa e não mais para o combate em alto mar. E hoje são considerados um anacronismo do passado.


Leandro G. Card

[gabriel219]

Leandro, o papel de encouraçados não é nem de longe perto dos MBT's. Se fossem retirar tal conceito de serviço, não desenvolveriam novos conceitos de MBT's.

Mas se acha uma viatura com 74 mm e uns mísseis mais útil que um MBT e fazer o papel do mesmo... boa sorte.