O povo argentino é seguramente grande, mas a junta militar que governava o país, não era grande, apenas tinha o poder. Não fo a Argentina que foi derrotada, foi a imbecilidade e a incompetência de generais que além de incompetentes foram demasiado orgulhosos.
Nota 2
Tive dificuldade em encontrar referências ao tema principal, dado ter começado a ler as últimas mensagens.
No entanto, começando pelo principio, não posso deixar de notar as curiosidades que nos são apresentadas pelo nosso amigo Fariña.
Gostaria de saber que língua é esta em que nos fala, já que castelhano não é, e português ainda menos.
Ficamos a saber que a Argentina ía DENOTAR (denotar no original) uma bomba atómica, e que os malvados americanos devem ter convencido os generais argentinos a invadir as Falkland para não denotarem a bomba.
É interessante que tendo já capacidade de denotar bombas atómicas a Argentina tenha enviado o cruzador Belgrano, numa missão suicida que só podia acabar com a sua destruição. Não entendo porque é que não utilizaram armas atómicas contra as Falkland
As Falkland são um grito de guerra que pode unir toda a America Latina.
Nada podia ser mais falso. O regime argentino era insuportável, para a maior parte dos latino-americanos. A mania das grandezas e a “soberba” tão castelhana da TV argentina, em 1980, apresentava as noticias do continente americano separadas das noticias sobre a Argentina, que eram sempre relacionadas com os acontecimentos na Europa. A Argentina dos anos 80 “dava-se ares” e tentava ocultar a verdade. A verdade dos milhares de mortos do regime. Os militares, precisavam de uma forma de se manter no poder e a guerra foi a sua última tentativa.
Não houve nada de nobre nem de digno nessa guerra. A Argentina de facto não perdeu a guerra, quem a perdeu foram os seus imbecis militares.
Fiquei também a saber que a Argentina ía atacar Gibraltar. Não deixa de ser engraçado que um país que não conseguiu defender umas ilhas a apenas algumas centenas de quilómetros da sua costa, fosse atacar uma rocha a milhares de quilometros do seu território, atacando um país da NATO. Ao que chega o delirio.
Fiquei, para meu grande espanto a saber pelo nosso amigo Fariña, que “Gibraltar, foi territorio emprestado por Espana a Inglaterra en la guerra peninsular”.
O nosso amigo Fariña, ou não sabe o que é a Espanha, ou não sabe o que é a Inglaterra, ou não sabe o que foi a guerra peninsular, ou não sabe o que foi a guerra da sucessão, que foi efectivamente quando a Espanha assinou um tratado em que concedeu Gibraltar à Inglaterra..
Bom, eu acho é que o amigo Fariña, não sabe o que foi nenhuma destas coisas, e infelizmente, quando se produzem disparates tão obtusos, como estes, (para não falar nas outras coisas) inevitavelmente caímos no ridiculo.
A seguir vamos escutar que o Pato donald, é o líder de uma conspiração internacional para tomar o petroleo do médio oriente, que os irmãos metralha foram inspiradores do Bin Laden e que o Bush, é financiado pelo Tio Patinhas.
Eu tenho grande apreço e respeito por todas as oipiniões, mesmo aquelas que são contrárias ás minhas. Mas peço desculpa, não tenho respeito nenhum quando laugém vem com discursos anacrónicos, sem argumentação minimamente válida e ainda por cima baseadas ou em mentiras, ou em desconhecimento puro e simples.
Para finalizar senhor Fariña, desculpe-me, mas toda a retórique que nos apresenta pretende demonstrar o quê?
Que somos todos estúpidos?
Somos todos patetas?
Ou somos todos infames peões nas mãos da trilateral, da CIA ou de qualquer outra organização?
Os crimes dos ditadores, dos assassinos e dos criminosos como Fidel Castro ou Pinochet, estão à vista de todos.
A seguir o nosso amigo Fariña, também vai começar a dizer que afinal o Hitler não mandou ninguém para a câmara de gás e que foi tudo uma invenção judaico-americana.
Haja paciência