Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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jeanscofield
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Re: Novo Fuzil para o EB

#14776 Mensagem por jeanscofield » Dom Mai 08, 2016 7:19 pm





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Ckrauslo
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Re: Novo Fuzil para o EB

#14777 Mensagem por Ckrauslo » Dom Mai 08, 2016 7:21 pm

Esse vídeo mesmo




Kept you waiting, huh?
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Re: Novo Fuzil para o EB

#14778 Mensagem por gabriel219 » Dom Mai 08, 2016 8:39 pm

A surpresa ainda está por vir e esse ai é um Fuzil com luneta, o DMR ainda está em projeto.

Abs




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Lucas Lasota
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Re: Novo Fuzil para o EB

#14779 Mensagem por Lucas Lasota » Ter Mai 10, 2016 6:54 am

Há alguns meses, após a publicação de um texto escrito por um dos nossos colegas aqui do fórum a respeito das deficiências do IA-2, a imperfeição de projeto que aparentemente mais saltava aos olhos era a ausência de uma alavanca solidária de manejo do ferrolho.

Todavia, me deparei com um interessante comentário a respeito do referido texto no próprio site do autor. Reproduzo-o aqui em partes.

https://maquinasdeguerrasite.wordpress. ... nacionais/

Sobre sujeira e ferrolho.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho não foi elaborada para fechar o ferrolho em casos de extrema sujeira. Essa é uma falsa ideia que as pessoas tem ao ver esse uso. Oportuno dizer que essa ideia é ainda perigosa.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho foi feita assim para simplificar o desenho da peça. Fazendo isso, faz com que você tenha menos peças móveis no desenho do conjunto do ferrolho. Que por sua vez, facilita a manutenção do fuzil. Que por sua vez barateia e agiliza a produção do mesmo.

Há determinadas situações de sujeira que o atirador poderá forçar o trancamento do ferrolho. Falamos aqui de coisa pequena.

Porém, quando a sujeira é muita, não se faz isso. É um risco absurdo. Ao manipular o ferrolho pela alavanca de manejo, você poderá forçar a entrada dentro do cano de parte do excesso da sujeira. A deflagração do cartucho na câmara gera fortes índices de pressão. Se haver sujeira já a frente do projétil, pode haver uma explosão dentro do cano em virtude do aprisionamento do projétil em virtude da sujeira.

Isso aconteceu muito com fuzis nos anos 50, como os AR-10, FAL e CETME 7,62 x 51 mm (pai do HK G3) em virtude da má limpeza e condicionamento dos fuzis. Cabe salientar, como curiosidade, que esse problema é visto desde os fuzis de pederneiras.

Já o botão que você vê no M-16, HK416/417 tem uma função diferente. Surgiu no Vietnã a partir dos M-16A1 e por problemas completamente diferentes.

O uso direto de gases faz com que os gases captados e lançados pelo êmbolo vão diretamente a um pequeno orifício no ferrolho do M-16. Em outras palavras, dentro da arma, tinha um sopro quente dos gases por todo o corpo da arma. Leia-se grupo do ferrolho e grupo do gatilho.

Em locais úmidos, como era nas selvas do Vietnã, esse ar quente dentro da arma encontrava uma umidade acirrada. Essa combinação gerava uma sujeira úmida e grudenta. Com o tempo, ela ia acumulando na junção do ferrolho e outras partes móveis. Chegando ao ponto de ser impossível fechar o ferrolho.

Como forma de solucionar isso, a Armalite desenvolveu o Forward assist button – FAB. Esse botão serve unicamente para fechar o ferrolho nessa situação. Caso a arma seja limpa corretamente, você nunca precisará usar dele. Tanto é que nos exércitos que tem o devido treino e operam fuzis com esses sistemas, nenhum soldado teve que usar esse botão nos dias de hoje.

Em um dos vídeos aparece a cena bizarra de um atirador dando pancadas com a palma da mão no FAB. Isso é um despreparo porque esse botão não foi feito para isso.

Assim sendo, se você tem uma quantidade de sujeira grande, não se deve forçar o trancamento do ferrolho em qualquer tipo de fuzil. O acúmulo de sujeira que foi posta à força pode gerar uma explosão dentro do cano.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14780 Mensagem por gabriel219 » Ter Mai 10, 2016 10:38 am

Ue, primeiro é dito que tal tipo é necessário e depois é dito que não é?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14781 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Mai 10, 2016 1:44 pm

Pessoas diferentes, opiniões diferentes.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14782 Mensagem por gabriel219 » Ter Mai 10, 2016 3:53 pm

Bom, essa ideia poderia ser válida para os protótipos, mas depois do recall, não tenho conhecimento de nenhuma falha do IA2 desde as modificações no sistema e no cano, que foi trocado.

Mas é bem embaraçosa a matéria.

Abs




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14783 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Mai 10, 2016 9:22 pm

Lucas Lasota escreveu:Há alguns meses, após a publicação de um texto escrito por um dos nossos colegas aqui do fórum a respeito das deficiências do IA-2, a imperfeição de projeto que aparentemente mais saltava aos olhos era a ausência de uma alavanca solidária de manejo do ferrolho.

Todavia, me deparei com um interessante comentário a respeito do referido texto no próprio site do autor. Reproduzo-o aqui em partes.

https://maquinasdeguerrasite.wordpress. ... nacionais/

Sobre sujeira e ferrolho.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho não foi elaborada para fechar o ferrolho em casos de extrema sujeira. Essa é uma falsa ideia que as pessoas tem ao ver esse uso. Oportuno dizer que essa ideia é ainda perigosa.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho foi feita assim para simplificar o desenho da peça. Fazendo isso, faz com que você tenha menos peças móveis no desenho do conjunto do ferrolho. Que por sua vez, facilita a manutenção do fuzil. Que por sua vez barateia e agiliza a produção do mesmo.

Há determinadas situações de sujeira que o atirador poderá forçar o trancamento do ferrolho. Falamos aqui de coisa pequena.

Porém, quando a sujeira é muita, não se faz isso. É um risco absurdo. Ao manipular o ferrolho pela alavanca de manejo, você poderá forçar a entrada dentro do cano de parte do excesso da sujeira. A deflagração do cartucho na câmara gera fortes índices de pressão. Se haver sujeira já a frente do projétil, pode haver uma explosão dentro do cano em virtude do aprisionamento do projétil em virtude da sujeira.

Isso aconteceu muito com fuzis nos anos 50, como os AR-10, FAL e CETME 7,62 x 51 mm (pai do HK G3) em virtude da má limpeza e condicionamento dos fuzis. Cabe salientar, como curiosidade, que esse problema é visto desde os fuzis de pederneiras.

Já o botão que você vê no M-16, HK416/417 tem uma função diferente. Surgiu no Vietnã a partir dos M-16A1 e por problemas completamente diferentes.

O uso direto de gases faz com que os gases captados e lançados pelo êmbolo vão diretamente a um pequeno orifício no ferrolho do M-16. Em outras palavras, dentro da arma, tinha um sopro quente dos gases por todo o corpo da arma. Leia-se grupo do ferrolho e grupo do gatilho.

Em locais úmidos, como era nas selvas do Vietnã, esse ar quente dentro da arma encontrava uma umidade acirrada. Essa combinação gerava uma sujeira úmida e grudenta. Com o tempo, ela ia acumulando na junção do ferrolho e outras partes móveis. Chegando ao ponto de ser impossível fechar o ferrolho.

Como forma de solucionar isso, a Armalite desenvolveu o Forward assist button – FAB. Esse botão serve unicamente para fechar o ferrolho nessa situação. Caso a arma seja limpa corretamente, você nunca precisará usar dele. Tanto é que nos exércitos que tem o devido treino e operam fuzis com esses sistemas, nenhum soldado teve que usar esse botão nos dias de hoje.

Em um dos vídeos aparece a cena bizarra de um atirador dando pancadas com a palma da mão no FAB. Isso é um despreparo porque esse botão não foi feito para isso.

Assim sendo, se você tem uma quantidade de sujeira grande, não se deve forçar o trancamento do ferrolho em qualquer tipo de fuzil. O acúmulo de sujeira que foi posta à força pode gerar uma explosão dentro do cano.
Eu como total leigo em manejo de armas, afirmo com convicção que a opinião acima é de especialista em arma de estande de tiro. Aquelas que não se pode atirar, se tiver um pentelho dentro do cano. Se a alavanca de manejo solidária ao transportador do ferrolho não fosse uma coisa importante, não saia em todos os projetos recentes de fuzil dos principais e mais conceituados fabricantes. Óbvio que o cara não vai atirar se abrir o ferrolho e constatar que tem uma pedra de alicerce dentro, mas não pode também o nego ficar dependendo de desmontar a arma para limpar em pleno combate, tem que dar uma chance para o caboclo, se a arma explodir na cara dele, ele vai ter a certeza de que ela não funciona e vai tentar se abrigar ou evadir, o pior é a dúvida de ter uma arma em que não se pode colocar confiança. Obviamente que para o nosso tipo de uso, com manutenção adequada, dificilmente a arma vai chegar a esse extremo, a não ser que alguém cometa uma bisonhisse na limpeza ou use uma munição estragada que entupa os mecanismos de resíduo, mas em um hipotético combate real, com semanas embrenhado na mata, sem apoio logístico, certos detalhes podem fazer a diferença.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14784 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 11, 2016 8:24 am

A opinião do texto é a seguinte: "O ferrolho poder abrir é primordial, caso o fuzil se suje em caso extremo-extremíssimo-muito extremo mesmo, mas não te-lo não tem tanta importância". Por isso que fiquei bem confuso com o texto. Há uma pá de fuzis novos que as peças da alavanca de manejo vem junto ao ferrolho e nunca vi chegar a reclamar disso.

É aquela máxima, "se é nacional, é uma merda".

Até agora, não houve um problema se quer com os IA2 do tipo. Os problemas iniciais do lote piloto foi engasgar algumas vezes depois de alguns disparos e o problema foi solucionado com nova munição e novo cano, além de ganhar reforço no sistema. Ouvi isso de dois locais diferentes, da 3ª Bda e da 10ª Bda. Os mesmos não sabiam o motivo, sugeriram ser a munição, mas não foi revelado, mas depois do recall, a arma tá "voando".

E parece que voltaram com a ideia do ferrolho rotativo no 7.62. Talvez tenhamos uma novidade nesses meses ou mesmo na LAAD, porque o dinheiro ta apertado. O EB quer tanto o 7.62, quando uma versão DMR dele.

Abs




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14785 Mensagem por Moonwalker » Qua Mai 25, 2016 5:16 pm

Juniorbombeiro escreveu:
Lucas Lasota escreveu:Há alguns meses, após a publicação de um texto escrito por um dos nossos colegas aqui do fórum a respeito das deficiências do IA-2, a imperfeição de projeto que aparentemente mais saltava aos olhos era a ausência de uma alavanca solidária de manejo do ferrolho.

Todavia, me deparei com um interessante comentário a respeito do referido texto no próprio site do autor. Reproduzo-o aqui em partes.

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Sobre sujeira e ferrolho.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho não foi elaborada para fechar o ferrolho em casos de extrema sujeira. Essa é uma falsa ideia que as pessoas tem ao ver esse uso. Oportuno dizer que essa ideia é ainda perigosa.

A alavanca de manejo integrada ao ferrolho foi feita assim para simplificar o desenho da peça. Fazendo isso, faz com que você tenha menos peças móveis no desenho do conjunto do ferrolho. Que por sua vez, facilita a manutenção do fuzil. Que por sua vez barateia e agiliza a produção do mesmo.

Há determinadas situações de sujeira que o atirador poderá forçar o trancamento do ferrolho. Falamos aqui de coisa pequena.

Porém, quando a sujeira é muita, não se faz isso. É um risco absurdo. Ao manipular o ferrolho pela alavanca de manejo, você poderá forçar a entrada dentro do cano de parte do excesso da sujeira. A deflagração do cartucho na câmara gera fortes índices de pressão. Se haver sujeira já a frente do projétil, pode haver uma explosão dentro do cano em virtude do aprisionamento do projétil em virtude da sujeira.

Isso aconteceu muito com fuzis nos anos 50, como os AR-10, FAL e CETME 7,62 x 51 mm (pai do HK G3) em virtude da má limpeza e condicionamento dos fuzis. Cabe salientar, como curiosidade, que esse problema é visto desde os fuzis de pederneiras.

Já o botão que você vê no M-16, HK416/417 tem uma função diferente. Surgiu no Vietnã a partir dos M-16A1 e por problemas completamente diferentes.

O uso direto de gases faz com que os gases captados e lançados pelo êmbolo vão diretamente a um pequeno orifício no ferrolho do M-16. Em outras palavras, dentro da arma, tinha um sopro quente dos gases por todo o corpo da arma. Leia-se grupo do ferrolho e grupo do gatilho.

Em locais úmidos, como era nas selvas do Vietnã, esse ar quente dentro da arma encontrava uma umidade acirrada. Essa combinação gerava uma sujeira úmida e grudenta. Com o tempo, ela ia acumulando na junção do ferrolho e outras partes móveis. Chegando ao ponto de ser impossível fechar o ferrolho.

Como forma de solucionar isso, a Armalite desenvolveu o Forward assist button – FAB. Esse botão serve unicamente para fechar o ferrolho nessa situação. Caso a arma seja limpa corretamente, você nunca precisará usar dele. Tanto é que nos exércitos que tem o devido treino e operam fuzis com esses sistemas, nenhum soldado teve que usar esse botão nos dias de hoje.

Em um dos vídeos aparece a cena bizarra de um atirador dando pancadas com a palma da mão no FAB. Isso é um despreparo porque esse botão não foi feito para isso.

Assim sendo, se você tem uma quantidade de sujeira grande, não se deve forçar o trancamento do ferrolho em qualquer tipo de fuzil. O acúmulo de sujeira que foi posta à força pode gerar uma explosão dentro do cano.
Eu como total leigo em manejo de armas, afirmo com convicção que a opinião acima é de especialista em arma de estande de tiro. Aquelas que não se pode atirar, se tiver um pentelho dentro do cano. Se a alavanca de manejo solidária ao transportador do ferrolho não fosse uma coisa importante, não saia em todos os projetos recentes de fuzil dos principais e mais conceituados fabricantes. Óbvio que o cara não vai atirar se abrir o ferrolho e constatar que tem uma pedra de alicerce dentro, mas não pode também o nego ficar dependendo de desmontar a arma para limpar em pleno combate, tem que dar uma chance para o caboclo, se a arma explodir na cara dele, ele vai ter a certeza de que ela não funciona e vai tentar se abrigar ou evadir, o pior é a dúvida de ter uma arma em que não se pode colocar confiança. Obviamente que para o nosso tipo de uso, com manutenção adequada, dificilmente a arma vai chegar a esse extremo, a não ser que alguém cometa uma bisonhisse na limpeza ou use uma munição estragada que entupa os mecanismos de resíduo, mas em um hipotético combate real, com semanas embrenhado na mata, sem apoio logístico, certos detalhes podem fazer a diferença.

Junior, nesse caso nao sou leigo e posso dizer que o autor escreveu algo corretissimo - a alavanca de fato nao deve ser usada para forcar o trancamento do ferrolho. O procedimento correto com ferrolho aberto e desmuniciado, para se preparar para atirar seria o seguinte (a grosso modo, assumindo que estamos em um contato):

1- Colocar o carregador de maneira firme, fazer o tap
2- Fechar o ferrolho (seja puxando a alavanca para tras ou apertando o botao do retem de ferrolho)*
3- Puxar gatilho. No nosso exemplo, nada acontece devido a sujeira
4- Tap-Rack-Bang para tentar resolver **
5- Puxar gatilho. No nosso exemplo, de novo nada acontece devido a sujeira extrema
6- Puxar a alavanca do ferrolho para tras e abrir o ferrolho***
7- Inspecionar visualmente a camara para saber a causa do problema
8- Se for obstrucao por sujeira ou double feed, ejetar o carregador
9- Remover a obstrucao ou double-feed com a mao atraves do magwell
10- Fechar o ferrolho (seja puxando a alavanca para tras ou apertando o botao do retem de ferrolho) ****
11- Colocar um novo carregador de maneira firme *****
12- Tap-Rack-Bang

* Logico que havendo tempo (ex. antes da missao), deve-se sempre checar visualmente se o ferrolho tranncou e se a municao entrou corretamente. Isso faz voce ir do #2 direto para o #6
** O motivo de haver o #4 eh porque poderia ser uma falha simples, como colocacao do carregador mal feita (na hora dificilmente o atirador sabe), rapidamente resolvida com o tap-rack-bang
*** Esse eh o ponto do autor, nao se tenta forcar o fechamento do mesmo
**** Fecha-se o ferrolho antes de colocar novo carregador pois do contrario, se o problema for double-feed voce vai induzir o mesmo erro novamente
***** Novo carregador porque nunca se sabe se o anterior foi a causa original odo problema ou se foi afetado pelo mesmo (ex. sujeira)

Veja que estou apenas explicando porque se tem a alavanca e porque ela nao deve ser usada para forcar o trancamento do ferrolho. Nao entendi porque ele transformou isso numa critica ao IA2.

abracos,




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14786 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Mai 25, 2016 6:32 pm

Não é uma critica ao IA2, é uma defesa dele.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14787 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 25, 2016 7:31 pm

É que o próprio texto em si é confuso.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14788 Mensagem por Juniorbombeiro » Qua Mai 25, 2016 11:39 pm

Esse texto na verdade é um comentário que foi feito como contraponto ao texto do link. No texto do link, https://maquinasdeguerrasite.wordpress. ... nacionais/, o autor critica o IA-2 por não ter alavanca solidária ao transportador do ferrolho ou botão auxiliar de trancamento, coisa que todos os projetos considerados modernos tem. Daí alguém postou na área de comentários um contraponto com as alegações pelas quais não se deve forçar o trancamento do ferrolho pela ação direta sobre a alavanca.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14789 Mensagem por cehsarus » Qui Mai 26, 2016 1:59 am

Eu prometi pra mim mesmo que não ia mais me meter aqui... mas não resisto a fazer esse comentário...

...dizer que um fuzil hoje em dia tem que ter alavanca de ferrolho solidário pra trancamento é o mesmo que dizer que um carro hoje em dia tem que ter afogador pra ajudar a pegar....

eu nunca ouvi dizer que as alavancas solidárias fossem pra facilitar o trancamento... e sim pq é mais barato e mais fácil de fabricar...

o que eu sei é que o EB não quer alavanca solidária...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#14790 Mensagem por Túlio » Qui Mai 26, 2016 3:16 pm

Na verdade, e até onde experimentei, a alavanca solidária é útil apenas, além de simplificar e baratear a arma, no auxílio do fechamento do ferrolho se faltar uma merrequinha de nada para isso, tipo o cartucho deu uma entortadinha/desguiou de leve (e aí já podemos considerar que há algum problema com a alimentação). Fora isso, ela pode ajudar a extrair um cartucho defeituoso muito melhor - ao menos em diversos casos - do que uma não-solidária. A rigor, é mais uma questão de preferência mesmo (eu, p ex, prefiro solidária). Já aquele botão do M-4/M-16 acho totalmente dispensável: se a gente precisa volta e meia enfiar cartucho na marra para dentro da câmara, bueno, talvez fosse o momento de uma pausa para refletir sobre as práticas usuais de manutenção e limpeza. Entrar em uma ação com arma suja é pedir encrenca! Não é à toa que os Instrutores vivem torrando a paciência para a gente desmontar e limpar a arma ANTES E DEPOIS da sessão de tiro, o resultado é que nunca tive nem vi jammin' ("engasgo") que não fosse por culpa da vagabundíssima munição de treinamento da CBC (pra baixar o preço eles botam um projétil murrinha e reduzem a carga de pólvora que, somando ao pobre controle de qualidade, se é que fazem algum, volta e meia impedem que o ferrolho cicle completamente, gerando Incidentes de Tiro como a famigerada pane de trancamento incompleto) ou munição velha/mal armazenada (que pode gerar até Acidente de Tiro, com um projétil ficando dentro do cano e obstaculizando a passagem do seguinte, o que resulta naquilo de a arma estourar nas fuças do Operador).




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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