EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[gabriel219]

Excelentes textos, Bacchi.

Abs

[gabriel219]

FC, desde o inicio do projeto Guarani, o Exército foi para outros países (não só EUA) para entender o que é a Infantaria Mecanizada e de qual viatura precisa. O EB priorizou ao máximo a proteção, principalmente anti-minas e anti-IED. Isso "comeu" muito espaço interno. Mas me diga, você prefere proteção ou conforto interno? O Urutu tem espaço de sobra, mas e quando a proteção?
Sinceramente, não vejo problema nenhum em colocar mochilas fora. O VBCI é bem espaçoso e colocam mochilas fora, assim como muitos outros blindados. Os únicos que não vejo isso são em MRAP's e VBMP, como o Humvee e olhe lá.
O mundo inteiro faz isso, não entendo a dificuldade de fazer aqui também. Tenho um amigo que é do 36º Batalhão de Infantaria Motorizada (motorizada só no nome, pois já atua com 10-15 Guaranis como Infantaria Mecanizada), eles colocam as mochilas por fora e não reclamou de nada. Ele prefere até, pois não precisa ficar ocupando tempo dos tripulantes em abrir e fechar a escotilha.
Abs

Olá Gabriel,

Até o momento, eu não fiz nenhuma alusão a gosto próprio em relação ao que está sendo tratado, até porque eu não faço a mínima idéia do volume interno de uma bldo como este. A única vez que vi um M-113 na vida, foi em um museu, e vou te contar, para mim aquilo ali era absolutamente claustrofóbico.

Em relação ao Guarani, fiquei mesmo foi curioso em vista dos fatos apontados pelo eligioep. No mais, via de regra geral eu também acho que proteção vale mais que conforto; mas se isto é verdade, e que também cabem nele sem maiores problemas os 9 infantes determinados ao GC do exército, desde que não 'engalalados' por equipamentos A, B ou C, eu nada tenho contra a questão do espaço interno dele.

Oras, o que é afinal uma VBTP senão um "táxi" para a infantaria chegar no combate e/ou ficar levando o pessoal para lá e para cá? Se a sua missão primária é esta, não vejo problema nenhum em jogar as tralhas em cima ou do lado do bldo e segue o rumo. Esta é uma prática mais que corriqueira como já foi mostrado aqui. Ademais, como disse o Abuldog, a depender da missão, os equipamentos levados pela infantaria mudam.

Enfim, eu duvido honestamente que algum infante vá para a linha de frente, com possíveis contatos com inimigos carregando uma porcaria de mochila de campanha de 30/40 quilos no lombo, e agarrado no fuzil dentro de um bldo VBTP. Para este tipo de deslocamento existem os caminhões. Os VBTP são usados em ações operacionais onde o que interessa é levar o necessário, e somente o necessário para o bom cumprimento da missão. Acho que nisso o VBTP Guarani deve ser bom. Se não for, então alguém tem de dar muitas explicações.

abs.

Também não entendo isso. Por exemplo, no rio, tanto os fuzileiros navais quanto os do EB possuem o mesmo tipo de "bagagem", mochila tática e as vezes nem isso. Uma mochila de campanha creio mais ser para deslocamentos de longo alcance, mas não vejo qual o problema de colocar fora da viatura.

O Guarani só tem um problema, espaço interno. Mas depois disso, o que vejo é "Guarani não presta, não cabe em um C-130 (QUÊ?), deveria ter adquirido outro". Enquanto isso, países a fora fazem o mesmo e ninguém reclama.

Abs

[ABULDOG74]

Olá Gabriel,

Até o momento, eu não fiz nenhuma alusão a gosto próprio em relação ao que está sendo tratado, até porque eu não faço a mínima idéia do volume interno de uma bldo como este. A única vez que vi um M-113 na vida, foi em um museu, e vou te contar, para mim aquilo ali era absolutamente claustrofóbico.

Em relação ao Guarani, fiquei mesmo foi curioso em vista dos fatos apontados pelo eligioep. No mais, via de regra geral eu também acho que proteção vale mais que conforto; mas se isto é verdade, e que também cabem nele sem maiores problemas os 9 infantes determinados ao GC do exército, desde que não 'engalalados' por equipamentos A, B ou C, eu nada tenho contra a questão do espaço interno dele.

Oras, o que é afinal uma VBTP senão um "táxi" para a infantaria chegar no combate e/ou ficar levando o pessoal para lá e para cá? Se a sua missão primária é esta, não vejo problema nenhum em jogar as tralhas em cima ou do lado do bldo e segue o rumo. Esta é uma prática mais que corriqueira como já foi mostrado aqui. Ademais, como disse o Abuldog, a depender da missão, os equipamentos levados pela infantaria mudam.

Enfim, eu duvido honestamente que algum infante vá para a linha de frente, com possíveis contatos com inimigos carregando uma porcaria de mochila de campanha de 30/40 quilos no lombo, e agarrado no fuzil dentro de um bldo VBTP. Para este tipo de deslocamento existem os caminhões. Os VBTP são usados em ações operacionais onde o que interessa é levar o necessário, e somente o necessário para o bom cumprimento da missão. Acho que nisso o VBTP Guarani deve ser bom. Se não for, então alguém tem de dar muitas explicações.

abs.

Também não entendo isso. Por exemplo, no rio, tanto os fuzileiros navais quanto os do EB possuem o mesmo tipo de "bagagem", mochila tática e as vezes nem issoOlá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L. Uma mochila de campanha creio mais ser para deslocamentos de longo alcance, mas não vejo qual o problema de colocar fora da viatura. O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANF


Operação Felino


Observe "o cesto" onde são afixadas as mochilas.

ADSUMUS
O Guarani só tem um problema, espaço interno. Mas depois disso, o que vejo é "Guarani não presta, não cabe em um C-130 (QUÊ?), deveria ter adquirido outro". Enquanto isso, países a fora fazem o mesmo e ninguém reclama.

Abs

[Clermont]

Olá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L.

O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANF

Mais uma curiosidade, ABULDOG74: sob quais condições vc acha adequado transportar mochilas do lado de fora de uma VBTP? Numa situação de combate repentino (uma emboscada) o combatente terá tempo de sair da viatura, recuperar a mochila e reagir? E, se por algum motivo a mochila for perdida (a viatura foi forçada a se retirar, ou a mochila foi atingida pelo fogo inimigo) o militar não fica prejudicado, sem munição reserva, sem rações de emergência e coisas do tipo?

[ABULDOG74]

Olá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L.

O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANF

Mais uma curiosidade, ABULDOG74: sob quais condições vc acha adequado transportar mochilas do lado de fora de uma VBTP? Numa situação de combate repentino (uma emboscada) o combatente terá tempo de sair da viatura, recuperar a mochila e reagir? E, se por algum motivo a mochila for perdida (a viatura foi forçada a se retirar, ou a mochila foi atingida pelo fogo inimigo) o militar não fica prejudicado, sem munição reserva, sem rações de emergência e coisas do tipo?

Camarada e amigo, o objetivo das duas mochilas em acoplamento no CFN hoje é esse ; enquanto o material não essencial para o combate fica na mochila maior(no nosso caso hoje a de 45l) fica fora do Clanf o material essencial e até algum material que apelidamos de "saque rápido"(ex:mini kit higiene, talher articulado,marmita, poncho, etc; isto é; coisas de uso diário) ficam na menor(de assalto 20L) conosco dentro da viatura.

ADSUMUS

[ABULDOG74]

FOTOS DELAS:


45L


A DE 20L É A MAIS CHEIA QUE ESTÁ NAS COSTAS DO COMANF E A DE 45L É A QUE ESTÁ VAZIA NA ÁRVORE E NAS COSTAS DO OUTRO COMANF(TAMBÉM VAZIA, MAS TE GARANTO QUE QUANDO CHEIA FICA ENORME E CABE MUITA COISA).

Uma coisa de esqueci de falar é que as unidades que operam na Amazônia e Pantanal e os OPERAÇÕES ESPECIAIS que assim optarem operam com as mochilas de grande capacidade idênticas as das unidades de elite e especiais do EB:



E ainda temos as antigas remanescentes que estão sendo substituídas aos poucos tendo a maiorias dos estoques em uso nas unidades com missão principal de guarda e serviços de polícia:

-GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE NATAL;
-GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE SALVADOR;
-GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE RIO GRANDE(RS);
-GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DO RIO DE JANEIRO;
-GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE BRASÍLIA.



ADSUMUS

[Clermont]

Valeu mesmo, ABULDOG74.

Informações muito úteis para a compreensão do assunto.

Agora, podemos conjecturar se nove soldados do Exército, usando o material "Saque Rápido" na mochila 20l, caberiam dentro de um "Guarani".

[gabriel219]

Mas amigo Naval Abuldog, o que quis dizer foi isso. Utilizam mochila de assalto DENTRO da viatura. Só ver as fotos de tropas no Rio. Ninguém usa mochila de campanha lá. Nessa comparação quis falar sobre o Piranha e o Guarani.

O problema é que estão achando que o Guarani é um caminhão de transportadora, pra transportar grande volumes de objetos internamente junto com o GC e ainda por cima canhões sem recuo.

Abs

[Reginaldo Bacchi]

A questão de mochilas não ficou clara para mim. Acho que os esclarecimentos deveriam ser mais longos. As mensagens são muito "telegraficas" e dizem o menos possível.

Bacchi

[Marechal-do-ar]

Permitam me escrever o que eu entendi, elogio e abuldog depois me digam se é isso mesmo.

A função do VBTP é levar a infantaria até um ponto seguro da zona de combate, e isso quer dizer que não será em campo aberto mas em algum local onde a infantaria tenha cobertura e possa se esconder, a saída do VBTP é um momento crítico onde os infantes ficam expostos, por isso precisa ser o mais rápida possível, nada de ficar rondando a viatura após o desembarque.

Dito isso existe a necessidade de que os infantes desçam já armados e com todo o equipamento que precisarão em combate, não é viável, depois do desembarque, correr até a lateral para buscar alguma coisa, aumentaria muito a exposição dos soldados, afinal, eles tem a porta atrás por um motivo, não é?

Quanto ao equipamento que não é usado em combate, é bom ter perto da viatura, mas não importa muito onde.

[gabriel219]

Isso mesmo, mas o que eu disse sobre mochilas penduradas são justamente as mochilas de campanha. Enquanto isso, fuzil e as mochilas de assalto ficariam com as tropas embarcadas. Meu amigo é Soldado do 36ª Btl Inf Mtz (atuando como Mec). Eles estão com umas mochilas de assalto e levam dentro da viatura junto com o fuzil (FAL ainda, que é maior que o IA2) tranquilo. Ainda não treinaram com a mochila de campanha.

O problema que creio que está havendo uma confusão: pelo que o Elogio disse, alguém ou alguns devem ter entendido que dentro do Guarani mal cabe um GC completo e armado.

Abs

[ABULDOG74]

Olá camaradas, o conceito de mochila "com a casa toda dentro " nas costas o tempo todo hoje continua válida; mas tropas que não contam com com apoio de mecanizados ou blindados tem o uso mais constante ex: tropas de selva, OPESPS e etc; o restante tem a facilidade de uso do novo conceito citado por mim.
Deu pra dar uma ajuda.

ADSUMUS

[gabriel219]

Olá camaradas, o conceito de mochila "com a casa toda dentro " nas costas o tempo todo hoje continua válida; mas tropas que não contam com com apoio de mecanizados ou blindados tem o uso mais constante ex: tropas de selva, OPESPS e etc; o restante tem a facilidade de uso do novo conceito citado por mim.
Deu pra dar uma ajuda.

ADSUMUS

Esse é o ponto em que eu queria chegar. O Guarani tem compartimento para transportar uma grande quantidade de munição (ao menos tinha no ROB). Não vejo a necessidade de levar até a mãe dentro do blindado.

A discussão é exatamente essa: qual a necessidade de abarrotar uma viatura de coisas dentro dele?

Abs

[ABULDOG74]

Olá camaradas, um conceito interessante que vi uma vez é da coluna blindada com 02 ou três caminhões operando próximo a coluna e a retaguarda trazendo esses itens não essenciais como mochilas maiores com itens não indispensáveis ao combate; MAS TAMBÉM TRANSPORTA MATERIAL ESSENCIAL SUPLEMENTAR PARA A INFANTARIA COMO: MUNIÇÃO EXTRA, ÁGUA E RAÇÕES; e quando a coluna entra em ação esses caminhões se evadem para área segura que nós chamamos de ZREU até a volta da "coluna de marcha" em movimento.

ADSUMUS

[gabriel219]

A Rússia pensa nisso, tanto que já desenvolveu um caminhão blindado da família Typhoon, o KamAZ 63968 Typhoon-K.

Abs