tanques e blindados

[FCarvalho]

Quem em sã consciência projeta uma viatura com porta frontal, a parte mais exposta de uma viatura?
FC, essa modernização também é gasto de dinheiro as sem grandes ganhos. Esse é o problema, o 1A5 continuará vulnerável a disparo de qualquer coisa acima de 100 mm. Essa blindagem expansiva é mais para suportar disparos de RPG há uma boa distância. O 1A5 não tem muito o que fazer, melhor deixar como estar. Por isso sempre fui e continuo sendo á favor de, na época, ter adquirido o 2A4.
Abs

Olá Gabriel,

Eu não chamaria de modernização, acho que a palavra mais adequada é atualização. No presente momento, os Leo1A5 do EB tem em torno de 35/40 anos de idade, e em sua maior parte, a logística deste veículos está descontinuada tanto no que diz respeito a Alemanha quanto aqui, sendo o seu suporte totalmente dependente do apoio alemão ao carro. E com muitas limitações de uso, até onde pude saber, mesmo com a KMW em Santa Maria.

O que podemos fazer com estes veículos vai depender essencialmente do como o EB pretende dar continuidade ao seu projeto de um novo CC; se nacional ou não, para mim nada difere.

De qualquer formar, na minha visão, estes veículos irão precisar de um "MLU" no curto prazo nem que seja para trocar itens que a industria local possa propor ou que sejam mais atuais e disponíveis no mercado. Como eu disse antes, eles só serão bons para nós se a relação custo x benefício continuar boa também. Para isso entendo que não se precise gastar em cada CC 1 ou 2 milhões de dólares. Uma atualização bem feita pode ser realizada ainda dentro da casa das centenas de dólar. Mas para isso temos que saber primeiro o que vai ser desse novo projeto de CC do exército.

Quanto mais ele demorar para ser definido, maior e mais cara vai ficar uma possível atualização dos Leo 1A5. E se nada for decidido no curto/médio prazo, o que poderia ser uma simples atualização, terá, aí sim, de virar uma modernização. Neste sentido, a foto do veículo acima ganharia relevância em termos de futuro para a nossa força blda.

ps: é sempre bom lembrar que atualizações podem ser feitas ao longo do processo de revisão/manutenção geral dos CC's, dissipando custos e amenizando o investimento, que pode ser feito em um prazo maior. Já uma modernização não teria tais vantagens. Pelo contrário. Custa mais, demora mais, e os resultados nem sempre são os melhores.

abs.

[gabriel219]

Quem em sã consciência projeta uma viatura com porta frontal, a parte mais exposta de uma viatura?
FC, essa modernização também é gasto de dinheiro as sem grandes ganhos. Esse é o problema, o 1A5 continuará vulnerável a disparo de qualquer coisa acima de 100 mm. Essa blindagem expansiva é mais para suportar disparos de RPG há uma boa distância. O 1A5 não tem muito o que fazer, melhor deixar como estar. Por isso sempre fui e continuo sendo á favor de, na época, ter adquirido o 2A4.
Abs

Olá Gabriel,

Eu não chamaria de modernização, acho que a palavra mais adequada é atualização. No presente momento, os Leo1A5 do EB tem em torno de 35/40 anos de idade, e em sua maior parte, a logística deste veículos está descontinuada tanto no que diz respeito a Alemanha quanto aqui, sendo o seu suporte totalmente dependente do apoio alemão ao carro. E com muitas limitações de uso, até onde pude saber, mesmo com a KMW em Santa Maria.

O que podemos fazer com estes veículos vai depender essencialmente do como o EB pretende dar continuidade ao seu projeto de um novo CC; se nacional ou não, para mim nada difere.

De qualquer formar, na minha visão, estes veículos irão precisar de um "MLU" no curto prazo nem que seja para trocar itens que a industria local possa propor ou que sejam mais atuais e disponíveis no mercado. Como eu disse antes, eles só serão bons para nós se a relação custo x benefício continuar boa também. Para isso entendo que não se precise gastar em cada CC 1 ou 2 milhões de dólares. Uma atualização bem feita pode ser realizada ainda dentro da casa das centenas de dólar. Mas para isso temos que saber primeiro o que vai ser desse novo projeto de CC do exército.

Quanto mais ele demorar para ser definido, maior e mais cara vai ficar uma possível atualização dos Leo 1A5. E se nada for decidido no curto/médio prazo, o que poderia ser uma simples atualização, terá, aí sim, de virar uma modernização. Neste sentido, a foto do veículo acima ganharia relevância em termos de futuro para a nossa força blda.

ps: é sempre bom lembrar que atualizações podem ser feitas ao longo do processo de revisão/manutenção geral dos CC's, dissipando custos e amenizando o investimento, que pode ser feito em um prazo maior. Já uma modernização não teria tais vantagens. Pelo contrário. Custa mais, demora mais, e os resultados nem sempre são os melhores.

abs.

A única coisa que poderíamos fazer no 1A5 é a blindagem adicional. Mas a MEXAS é uma blindagem espaçada feita para ser usada contra munições do tipo RPG, AT-4 e entre outros. Contra APFSDS o 1A5 continua sofrendo. Um mero TAM, se ver o 1A5 primeiro, já era.

Trocar o canhão não vale a pena e colocar um 120 mm iria mexer bastante na estrutura.

Em miúdos, o que podemos fazer com o 1A5 é deixa-lo "bonitinho" e proteger um pouco melhor contra munições disparadas por infantaria. A melhor atualização pro 1A5 é uma tropa de exploradores com VANTs para serem seus observadores, pois se ele for visto primeiro, já era.

Coisa que se tivéssemos optado pelo 2A4, estaríamos tranquilos até 2035-2040. Com o 1A5, não estamos nem tranquilos hoje. Continuo afirmando, a escolha pelo 1A5 foi péssima, mesmo podendo ter adquirido os 2A4 a preço de banana. Alguns vendidos pro Chile não chegaram nem há 500 mil Euros. A modernização poderia ser feita hoje ou daqui a uns anos. Deveriam ter adquiridos tais blindados no início do milênio, mas...

Abs

[FCarvalho]

A única coisa que poderíamos fazer no 1A5 é a blindagem adicional. Mas a MEXAS é uma blindagem espaçada feita para ser usada contra munições do tipo RPG, AT-4 e entre outros. Contra APFSDS o 1A5 continua sofrendo. Um mero TAM, se ver o 1A5 primeiro, já era.
Trocar o canhão não vale a pena e colocar um 120 mm iria mexer bastante na estrutura.
Em miúdos, o que podemos fazer com o 1A5 é deixa-lo "bonitinho" e proteger um pouco melhor contra munições disparadas por infantaria. A melhor atualização pro 1A5 é uma tropa de exploradores com VANTs para serem seus observadores, pois se ele for visto primeiro, já era.
Coisa que se tivéssemos optado pelo 2A4, estaríamos tranquilos até 2035-2040. Com o 1A5, não estamos nem tranquilos hoje. Continuo afirmando, a escolha pelo 1A5 foi péssima, mesmo podendo ter adquirido os 2A4 a preço de banana. Alguns vendidos pro Chile não chegaram nem há 500 mil Euros. A modernização poderia ser feita hoje ou daqui a uns anos. Deveriam ter adquiridos tais blindados no início do milênio, mas...
Abs

Eu não conheço as características da MEXAS, mas ela não seria o único tipo existente para um retrofit do Leo 1A5. Existem outras opções por aí, mas baratas ou mais caras. Depende dos objetivos.
Cito um exemplo: na UNIFIL há CC Lecrerc franceses operando por lá. No nosso caso, a MEXAS ou equivalente poderia ser algo a considerar tendo em vista o TO.
Um novo canhão de 105mm penso seria algo necessário, porque não ouço nada de bom quanto ao que está instalado hoje nos bldos, principalmente em relação as limitações do tipo de munição. Como estamos trabalhando em cima de um VBR-SR com um canhão no mesmo calibre pode ser que isso ajude.
Por último, um novo motor, suspensão e rolamento e optrônicos atualizados poderiam ajudar.
Até uma Remax poderia ser colocada ali na torre. Penso que tal atualização poderia até mesmo servir de bancada experimental para o pouco que temos aqui em relação a insumos para um CC.
Acho que valeria a pena estudar o assunto.
O testo abaixo é um artigo do Beraldi no sistema de armas, e bem ilustrativo do que estamos comentando aqui e o que se poderia efetivamente fazer nos Leo 1A5.

http://sistemasdearmas.com.br/ter/leopard1beraldi.html

abs.

[Crisaman]

Caro Gabriel

O Leo2 também era meu sonho de consumo em matéria de MBT agora é o Armata. Mas viu como as coisas saem de controle rápido. Os M-60 já temos se desse pra modernizar todos sairia 91 milhões de dólares (estimativas minhas pelo que andei lendo em sites). Se tu isso que você idealizou se concretizasse sairia de 713 milhões a mais de 1 bilhão de dólares. E sei que o exército não tem dinheiro pra nada e nada disso vai ser feito. Mas a modernização dos M-60 parece boa e barata era só esse meu ponto.

Não vale a pena, temos 46 M-60 operacionais, é melhor adquirir mais Leo 1A5 para substitui-los e substituir os Leo 1BE, 96 carros de combate ao todo.

O que falei sobre o Leo 2A4 deveria ser feito antes mesmo da aquisição dos 220 Leo 1A5, não agora. Agora já era.

Seria um plano a longo prazo que incluiria tais viaturas (Leo 2A4 Evolution e Marder Revolution) e desenvolvimento do VBTP-SL a partir de 2025-2030. Estaríamos muito bem até lá. Atualmente o melhor a ser feito é continuar com os 1A5 e desenvolver no futuro outra viatura para substituir os mesmos, porém estaríamos bem mais confortáveis com a segunda opção.

Abs

Só uma coisa que esqueci de mencionar quando você escreveu que o canhão do Leopard 2A4 é um muito mais potente você estava enganado pois esse M-60 modernizado tem o mesmo canhão 120 L/44 do Leo 2A4, Leo 2A5 e Abrams.

[gabriel219]

A única coisa que poderíamos fazer no 1A5 é a blindagem adicional. Mas a MEXAS é uma blindagem espaçada feita para ser usada contra munições do tipo RPG, AT-4 e entre outros. Contra APFSDS o 1A5 continua sofrendo. Um mero TAM, se ver o 1A5 primeiro, já era.
Trocar o canhão não vale a pena e colocar um 120 mm iria mexer bastante na estrutura.
Em miúdos, o que podemos fazer com o 1A5 é deixa-lo "bonitinho" e proteger um pouco melhor contra munições disparadas por infantaria. A melhor atualização pro 1A5 é uma tropa de exploradores com VANTs para serem seus observadores, pois se ele for visto primeiro, já era.
Coisa que se tivéssemos optado pelo 2A4, estaríamos tranquilos até 2035-2040. Com o 1A5, não estamos nem tranquilos hoje. Continuo afirmando, a escolha pelo 1A5 foi péssima, mesmo podendo ter adquirido os 2A4 a preço de banana. Alguns vendidos pro Chile não chegaram nem há 500 mil Euros. A modernização poderia ser feita hoje ou daqui a uns anos. Deveriam ter adquiridos tais blindados no início do milênio, mas...
Abs

Eu não conheço as características da MEXAS, mas ela não seria o único tipo existente para um retrofit do Leo 1A5. Existem outras opções por aí, mas baratas ou mais caras. Depende dos objetivos.
Cito um exemplo: na UNIFIL há CC Lecrerc franceses operando por lá. No nosso caso, a MEXAS ou equivalente poderia ser algo a considerar tendo em vista o TO.
Um novo canhão de 105mm penso seria algo necessário, porque não ouço nada de bom quanto ao que está instalado hoje nos bldos, principalmente em relação as limitações do tipo de munição. Como estamos trabalhando em cima de um VBR-SR com um canhão no mesmo calibre pode ser que isso ajude.
Por último, um novo motor, suspensão e rolamento e optrônicos atualizados poderiam ajudar.
Até uma Remax poderia ser colocada ali na torre. Penso que tal atualização poderia até mesmo servir de bancada experimental para o pouco que temos aqui em relação a insumos para um CC.
Acho que valeria a pena estudar o assunto.
O testo abaixo é um artigo do Beraldi no sistema de armas, e bem ilustrativo do que estamos comentando aqui e o que se poderia efetivamente fazer nos Leo 1A5.

http://sistemasdearmas.com.br/ter/leopard1beraldi.html

abs.

Na verdade a única solução atual para o 1A5 é o 1A5M ou C2, que os Canadenses usam, ou seja, com a blindagem MEXAS. MEXAS significa "Modular Expandable Armor System", é um sistema de blindagem expansiva feita para deter munições de ponta oca ou ogivas explosivas, não para munições cinéticas como APFSDS ou APDS.

Só uma coisa que esqueci de mencionar quando você escreveu que o canhão do Leopard 2A4 é um muito mais potente você estava enganado pois esse M-60 modernizado tem o mesmo canhão 120 L/44 do Leo 2A4, Leo 2A5 e Abrams.[/quote]
Dessa não sabia, pensei que tivessem mantido o canhão. Mas, mesmo assim, possuímos apenas 45-46 M-60 operando nos RCB's. Não seria interessante gastar 46 milhões de dólares neles. Tem 2A4 sendo vendido por 500 mil euros. Seria bem mais interessante colocar um pouco mais de dinheiro e adquirir uns 2A4. Adquirir mais M-60 para moderniza-los seria mais do mesmo.

Abs

[Crisaman]

Sim como eu disse antes sempre fui fã do Leopard 2. Mas falava-se não sei se ainda é verdadeiro que existe ainda muitas peças de reposição para os M-60 e a preços irrisórios e que eles são muito fáceis de manter. Já o Leo 1A5 é só o contrato acabar que ele param.

[gabriel219]

Sim como eu disse antes sempre fui fã do Leopard 2. Mas falava-se não sei se ainda é verdadeiro que existe ainda muitas peças de reposição para os M-60 e a preços irrisórios e que eles são muito fáceis de manter. Já o Leo 1A5 é só o contrato acabar que ele param.

Se tivéssemos uma boa frota de M-60, gostaria que fossem modernizados sim. Aliás, gostei da modernização dos M-60, é uma ótima opção para um país como Paraguai, que poderiam adquiri algumas dezenas de M-60, talvez uns 45 e formar um RCC.

Mas se for para adquirir outras viaturas de fora, prefiro adquirir os 2A4.

Abs

[FCarvalho]

Acho que diante da nossa realidade, no curto, médio e longo prazo, nenhuma das opções citadas até aqui serão válidas, tendo em vista que a crise irá fazer durar os seus efeitos até, pelo menos, 2020.

E como defesa nunca foi, e não é, prioridade para ninguém neste país, para nada que não seja ACISO, o jeito é manter os Leo 1A5 do jeito que estão e, quando o contrato de suporte acacabar em 2021, ver o que se pode fazer.

Teremos duas alternativas: compra algo semi-novo pronto ( não vamos ter dinheiro mesmo para comprar qualquer coisa nova mesmo) e repetir a receita do Leo 1A5, ou simplesmente tirá-los de circulação até o último durante a próxima década, e encerrar a arma blindada no EB, até que algum "iluminado" venha dispor-se a fazer o que lhe é de obrigação.

Pois é. As opções são poucas, ou nenhuma.

abs.

[Clermont]

Toda vez que eu vejo o aparecimento de mais um VBTP 6X6, eu me lembro que Clermont afirmou, no lançamento do VBTP Guarani 6X6, que os veículos 6X6 estavam obsoletos.

Bacchi

Eu escrevi isso?

Tem absoluta certeza? Com dezenas de foristas é fácil confundir.

Eu não posso ter dado uma declaração tão peremptória pelo simples motivo de que conheço muito, mas muito pouco de assuntos tecnológicos tipo 6x6, 8x8 e semelhantes. Só se eu bebi óleo diesel pra escrever um negócio desses.

[Reginaldo Bacchi]

Clermont, se você afirma que não escreveu aquilo, eu estou pronto a acreditar.

Estava citando de memória um fato que aconteceu à mais de 8 anos.

Pode ter sido outra pessoa.

Abraços

Bacchi

[gabriel219]

Acredito ter sido outra pessoa, mas recentemente (há alguns meses) houve um debate sobre 6x6 e 8x8 e repetiram isso aqui, dizendo que era obsoleto e tal. Tanto que citei várias e várias viaturas, tanto VBTP's quando VBR's em 6x6 que estavam sendo desenvolvidos.

É questão de necessidade de cada Exército. Uns preferem 6x6 em alguns casos e outros preferem 8x8 em outros casos.

Abs

[cabeça de martelo]

Nada como uma boa competição para perceberem que precisam de um novo Carro de Combate.

New Italian Tank To Be Funded As Cash for Freccia Vehicle Slows

...

Germano Dottori, a lecturer in strategic studies at Rome’s LUISS University, said that Italian Army generals might also be routing for a new battle tank.

“What they might be better off buying are Leopard II tanks, which is what the generals want,” Dottori said.

The Army is now down to about 30 functioning Arietes — its main battle tank — after savage cuts to maintenance budgets left many tanks without parts and out of service, he said.

Dottori said the Leopard II had recently beaten the Ariete in a NATO firing test, upping its reputation in Italy.

“If Italy wanted to go into Libya, its hands would be tied because it does not have battle tanks,” he said.

http://www.defensenews.com/story/defens ... /84642530/

[cabeça de martelo]

[cehsarus]

Sim como eu disse antes sempre fui fã do Leopard 2. Mas falava-se não sei se ainda é verdadeiro que existe ainda muitas peças de reposição para os M-60 e a preços irrisórios e que eles são muito fáceis de manter. Já o Leo 1A5 é só o contrato acabar que ele param.

Acho que não é verdade... as únicas peças que o EB consegue para o M60 são as de baixíssima mortalidade, essas não faltam. Mas as peças mais importantes não tem mais disponível.

[ABULDOG74]

Olá camaradas, teste do novo 8X8 anfíbio dos Fuzileiros Navais da Ucrânia:

http://www.planobrazil.com/video-ukrobo ... a-ucrania/

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