Carlos Lima escreveu:gabriel219 escreveu:Então teremos uma excelente vantagem. Com o país 100% "radarizado", o Gripen enxergará aeronaves agressoras muito antes de tais aeronaves enxergarem o mesmo.
O que eu vejo no Gripen é isso, não é um caça "arrasa-quarteirão" como um Su-35, Su-34 ou F/A-18, carregando dezenas de toneladas de armamentos, indo de frente com ajuda de algum AEW&C ou não, mas é uma aeronave que vai muito bem taticamente e estrategicamente, não precisará se expor para saber onde os inimigos estão e poderá escolher a forma de atacar e por onde, aproveitando o terreno ou não e isso é uma vantagem enorme, já que os inimigos se preocuparam não só com o Gripen e E-99, mas com vários e vários radares terrestres e navais.
As ameaças do Gripen são multiplicadas e ser pequeno pode ser uma ampla vantagem.
Abs
Qualquer aeronave com o Link BR representará a mesma evolução. Não há como afirmar quem verá quem antes de quem sem saber que tipo de ameaça estaríamos enfrentando... contra aeronaves de 5 geração (por exemplo) a coisa complica e muito.
Contra o que atualmente existe na América Latina até o F-5 já estava dando conta do recado de um modo geral (sendo a única outra Força Aérea existente bem organizada é a chilena, mas não fazemos fronteira com eles e não temos problemas com eles... muito pelo contrário
).
E não... o país não é '100%' radarizado, mas a partir daí é falar demais...
Sem dúvida a FAB vai maximizar o uso do Gripen, assim como tem feito até então. É torcer para virem completos e com tudo que tem direito na hora em que chegarem ao Brasil e que "cortes" e outras trapalhadas não perturbem o programa.
[]s
CB_Lima
Carlos, falei "e com o país 100% radarizado" quis dizer isso como um programa a ser feito. Pra mim, no mínimo deve se cobrir todas as fronteiras com radares de terra de várias frequências, inclusive alguns dirigíveis com radares.
Mas sobre afirmar quem ganha ou não, claro é relativo, mas NENHUM atacante terá a vantagem de ser visto por um Gripen há 500 km ou mais de distância. Se for visto primeiro, estará em sérios riscos, pois não saberá se enfrentará ou não alguma ameaça. As aeronaves teriam que se arriscar ou fazer ataque contra os radares, ai ficarão ainda mais vulneráveis. As chances são enormes do sucesso do Gripen na missão.
É como um operador de míssil anticarro contra um MBT. O MBT é maior, mais protegido e mais forte, o operador é menos protegido, menor e menos forte, porém se o primeiro for visto e o segundo não, o operador terá a escolha de onde atacar, quando atacar e como atacar. É a tática da emboscada, as chances são maiores para os operadores. Veja na Síria e no Iraque: os radares são insurgentes ou militares iraquianos disfarçados "spotando" tais blindados, enquanto os operadores se movem para onde querem atacar, esperando quando for a hora e já planejando como irão atacar. Já a tripulação do MBT não sabe nada do que está acontecendo, só sabem que há tal perigo e veja o efeito. Inúmeros blindados destruídos, tanto Iraquianos, quanto Sírios, Kurdos e dos Insurgentes do EI.
Agora substitua civis disfarçados por radares posicionados (aéreos, terrestres ou marítimos\fluviais), MBT por caças inimigos e os operadores de mísseis anticarro como os Gripens.
O futuro é isso, quem saber mais, vai ter muito mais chances de ganhar do que quem souber menos.
Abs