Ministério da Defesa
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Re: Ministério da Defesa
O novo ministro da defesa é Raul Jungmann. Aparentemente, a cúpula militar gosta da escolha.
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Re: Ministério da Defesa
Eles gostam de comunistas.Clermont escreveu:O novo ministro da defesa é Raul Jungmann. Aparentemente, a cúpula militar gosta da escolha.
Leandro G. Card
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Re: Ministério da Defesa
O Raul Jungmann tem experiencia com as questões e os projetos da defesa. Já fez parte da CREDEN e da tal da bancada da defesa no congresso. Não é um sujeito alheio ao assunto.
Diz-se até que o nome dele foi cotado pelo próprio cmte do EB, pois a preocupação dos militares é que colocassem alguém sem trânsito no congresso e com nenhum conhecimento da área, o que só aumentaria os problemas, ou definitivamente jogaria para escanteio a relativa importância do MD nos projetos do Palácio do Planalto.
Vamos ver o que agora de fato ele poderá fazer, visto o caos financeiro e todos os assuntos indigestos que Michel Temer terá de tratar a fim de que o país possa voltar a ter um rumo.
Defesa continuará a ser um tema espinhoso... e incômodo.
abs.
Diz-se até que o nome dele foi cotado pelo próprio cmte do EB, pois a preocupação dos militares é que colocassem alguém sem trânsito no congresso e com nenhum conhecimento da área, o que só aumentaria os problemas, ou definitivamente jogaria para escanteio a relativa importância do MD nos projetos do Palácio do Planalto.
Vamos ver o que agora de fato ele poderá fazer, visto o caos financeiro e todos os assuntos indigestos que Michel Temer terá de tratar a fim de que o país possa voltar a ter um rumo.
Defesa continuará a ser um tema espinhoso... e incômodo.
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Re: Ministério da Defesa
Na atual situação, o Ministro da defesa vai ter como principal atribuição justificar para os militares por que não pode dar aumentos salárias e que os projetos vão ter que entrar em hibernação.
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Re: Ministério da Defesa
Se nao me engano os militares iam ganhar 15% de aumento ao longo de 3 anos.
Mas a noticia é de janeiro de 2016
Mas a noticia é de janeiro de 2016
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Re: Ministério da Defesa
PREOCUPANTE:
O QUE PODE FAZER O EXÉRCITO DE STÉDILE
Excelente análise do Cel Marco Antonio dos Santos. Mostra como o MST faz um trabalho correto de INTELIGÊNCIA, INFORMAÇÕES, LOGÍSTICA, TÁTICA E ESTRATÉGIA.
Exércitos e milícias. Por que não falar deles?
Luís Inácio da Silva, mesmo em ato falho, sabe do que fala.
Ele tem uma organização paramilitar para chamar de sua, para chamar de exército, mesmo que isso não seja totalmente incondicional.
Infelizmente, o ninho de cobras há 3 décadas incubado, foi explicitamente mencionado por ele como o braço armado do movimento revolucionário em curso no Brasil. Nada que surpreendesse os iniciados.
O MST está pronto para a luta. Luís Inácio deu a notícia para o país e para o mundo. O inimigo, vagamente denominado por ele de “eles”, certamente é a democracia e a sociedade brasileira. Fácil entender isso.
Que não se espere, marchas pacíficas de “margaridas”, de “sem terrinhas” ou entrega de flores à presidente. O quadro político indica que isso pode ter ficado no passado.
Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação, a entidade política MST tem estrutura paramilitar e está aprestada para o combate. Além disso, tem comitês específicos para saúde, mulher, direitos humanos, logística, imprensa e Inteligência (é, meios de obter informações acionáveis, como já demonstrou). Faz trabalho de estado-maior de causar inveja aos militares.
Cada grupamento de acampados ou assentados está localizado, tática e operacionalmente, de acordo com o plano de manobras previsto pelo comando central (Comitê Político). Em geral próximos de entroncamentos intermodais de transporte (o que facilita a logística), de usinas geradoras de energia, polos de agronegócios e áreas produtoras de hortifrutigranjeiros, regiões de fronteira com países limítrofes “bolivarianos” e cidades de porte (onde exista mídia em condições de repercutir ações).
Óbvio entender que as concentrações estratégicas estão em condições de facilitar a manobra.
Durante os 30 anos de existência, o MST deu sobejas provas de capacidade de mobilização de massas populares específicas (povo, políticos, mídia desinformada e ONG) e de recursos financeiros e meios de logística de transporte e abastecimento (especialmente de água e alimentação) e capacidade de operar em longas distâncias.
Em 2005, curiosamente durante o desenrolar no Congresso do caso “mensalão”, o MST executou espetacular manobra estratégica ao colocar em Brasília mais de 50 mil pessoas, vindas de todas as partes do Brasil, inclusive Sul e Sudeste, em notável demonstração de força. Para comparação, a primeira leva de invasão da França, em 06 de julho de 1944, o famoso Dia D, na II GM, desembarcou 100 mil homens, com imenso esforço.
Durante uma semana, eu pude ver isso, o MST transportou, alimentou, acampou (junto ao Estádio Mané Garrincha), deu banho, uniformizou e, em perfeita ordem, promoveu ameaçadores desfiles diários em torno da Praça dos 3 Poderes, com formações de dar inveja às falanges romanas, aos camisas pardas de Hitler e aos desfiles do exército soviético na praça Vermelha de Moscou. Cumprida a missão, retirou-se de forma muito mais organizada que o exército de Napoleão na Campanha de 1812 na Rússia. Foi uma incrível demonstração de forças, repito. As distâncias são semelhantes.
Violência o MST tem praticado em inúmeros incidentes localizados, mas de grande repercussão política, como o de Eldorado de Carajás, onde emboscou a tropa da PMPA, em abril de 1996, provocando a morte de 19 sem-terras, autênticos buchas de canhão. Fácil repetir.
De lá para cá, só aperfeiçoou seus princípios doutrinários e aumentou as capacitações operacionais. Formou, treinou e aperfeiçoou quadros com mercenários das FARC e incorporou reforços de milicianos bolivarianos originários da Venezuela, de haitianos trazidos ao Brasil sem prévia verificação de antecedentes, de cubanos do programa governamental de intercâmbio na área de saúde, e outros idiotas ideologizados nacionais. Ainda, infiltrou agentes em todas as organizações e entidade de seu interesse, como já deu prova cabal de que o fez.
Presentemente, com o ensaiado armistício entre as FARC e o governo da Colômbia, o MST pode vir incorporar mais guerrilheiros, desmobilizados, que dificilmente encontrarão afazeres fora do uso ilegal de armas de guerra, como alguns o fizeram ao longo de suas vidas naquele país. Armas de fogo, como já foi observado em alguns episódios, existem e na hora adequada, surgirão aos borbotões em mãos treinadas de seus integrantes.
Isso aconteceu diante dos olhos da sociedade inerte e com o beneplácito e a conivência de governantes.
É factível considerar que o MST pode comprometer, na oportunidade politíco- estratégica selecionada, a ordem e a segurança públicas, com objetivo pré- estabelecido, uma vez que detém a inciativa estratégica, perdida pelas forças da lei , há muito tempo. Tem condições de bloquear vias de transportes em âmbito nacional, ocupar usinas geradoras de energia e fontes de abastecimento de gêneros, invadir propriedades rurais e urbanas, órgãos de governo e privados de interesses, tomar de assalto o Congresso Nacional e Câmaras Legislativas estaduais além de sedes de Executivo e outros pontos sensíveis de caráter estratégicos, imobilizando consideráveis efetivos das forças policiais e militares.
O desabastecimento de alimentos, combustíveis, água e medicamentos será recorrente.
O caos estará implantado.
As forças da lei e ordem terão que ser empregadas na totalidade de seus efetivos. À exceção das tropas das três Forças Armadas, preparadas para operações de longa duração, as polícias estaduais sucumbirão em cerca de setenta e duas horas. Tal fato já se verificou nos idos dos anos 1980, em São Paulo, e 1990 no Rio Janeiro.
A Polícia Rodoviária Federal, caracteristicamente desdobrada na malha rodoviária federal não será suficiente para bloquear todas as “brigadas” em deslocamento para seus pontos de ação estratégica.
Mesmo que todo o aparato de segurança descrito possa ser mobilizado, só poderá fazer uso legal de armas de menor poder letal (comumente denominadas de “armas não letais”). Afinal, será que algum comandante estará disposto a promover o emprego da violência necessária, em critério altamente subjetivo, mesmo que em defesa da lei e da ordem, e sofrer penalidades aquelas dos policiais de Eldorado dos Carajás ou do episódio do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo?
É, parece que Luís Inácio sabe do que fala.
Evidentemente que não sou ingênuo para imaginar que o MST devota apoio e fé incondicionais ao Luís Inácio, mas o momento conjuntural particularmente crítico ora instalado no país, faz pensar em aliança política para ao atendimento aos objetivos comuns.
O dia 15 de março pode ser mais um marco de mudanças democráticas promovidas pelo povo no país.
É preciso retomar a inciativa.
Marco Antônio dos Santos
Empresário e professor
Coronel da Reserva do EB.
O QUE PODE FAZER O EXÉRCITO DE STÉDILE
Excelente análise do Cel Marco Antonio dos Santos. Mostra como o MST faz um trabalho correto de INTELIGÊNCIA, INFORMAÇÕES, LOGÍSTICA, TÁTICA E ESTRATÉGIA.
Exércitos e milícias. Por que não falar deles?
Luís Inácio da Silva, mesmo em ato falho, sabe do que fala.
Ele tem uma organização paramilitar para chamar de sua, para chamar de exército, mesmo que isso não seja totalmente incondicional.
Infelizmente, o ninho de cobras há 3 décadas incubado, foi explicitamente mencionado por ele como o braço armado do movimento revolucionário em curso no Brasil. Nada que surpreendesse os iniciados.
O MST está pronto para a luta. Luís Inácio deu a notícia para o país e para o mundo. O inimigo, vagamente denominado por ele de “eles”, certamente é a democracia e a sociedade brasileira. Fácil entender isso.
Que não se espere, marchas pacíficas de “margaridas”, de “sem terrinhas” ou entrega de flores à presidente. O quadro político indica que isso pode ter ficado no passado.
Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação, a entidade política MST tem estrutura paramilitar e está aprestada para o combate. Além disso, tem comitês específicos para saúde, mulher, direitos humanos, logística, imprensa e Inteligência (é, meios de obter informações acionáveis, como já demonstrou). Faz trabalho de estado-maior de causar inveja aos militares.
Cada grupamento de acampados ou assentados está localizado, tática e operacionalmente, de acordo com o plano de manobras previsto pelo comando central (Comitê Político). Em geral próximos de entroncamentos intermodais de transporte (o que facilita a logística), de usinas geradoras de energia, polos de agronegócios e áreas produtoras de hortifrutigranjeiros, regiões de fronteira com países limítrofes “bolivarianos” e cidades de porte (onde exista mídia em condições de repercutir ações).
Óbvio entender que as concentrações estratégicas estão em condições de facilitar a manobra.
Durante os 30 anos de existência, o MST deu sobejas provas de capacidade de mobilização de massas populares específicas (povo, políticos, mídia desinformada e ONG) e de recursos financeiros e meios de logística de transporte e abastecimento (especialmente de água e alimentação) e capacidade de operar em longas distâncias.
Em 2005, curiosamente durante o desenrolar no Congresso do caso “mensalão”, o MST executou espetacular manobra estratégica ao colocar em Brasília mais de 50 mil pessoas, vindas de todas as partes do Brasil, inclusive Sul e Sudeste, em notável demonstração de força. Para comparação, a primeira leva de invasão da França, em 06 de julho de 1944, o famoso Dia D, na II GM, desembarcou 100 mil homens, com imenso esforço.
Durante uma semana, eu pude ver isso, o MST transportou, alimentou, acampou (junto ao Estádio Mané Garrincha), deu banho, uniformizou e, em perfeita ordem, promoveu ameaçadores desfiles diários em torno da Praça dos 3 Poderes, com formações de dar inveja às falanges romanas, aos camisas pardas de Hitler e aos desfiles do exército soviético na praça Vermelha de Moscou. Cumprida a missão, retirou-se de forma muito mais organizada que o exército de Napoleão na Campanha de 1812 na Rússia. Foi uma incrível demonstração de forças, repito. As distâncias são semelhantes.
Violência o MST tem praticado em inúmeros incidentes localizados, mas de grande repercussão política, como o de Eldorado de Carajás, onde emboscou a tropa da PMPA, em abril de 1996, provocando a morte de 19 sem-terras, autênticos buchas de canhão. Fácil repetir.
De lá para cá, só aperfeiçoou seus princípios doutrinários e aumentou as capacitações operacionais. Formou, treinou e aperfeiçoou quadros com mercenários das FARC e incorporou reforços de milicianos bolivarianos originários da Venezuela, de haitianos trazidos ao Brasil sem prévia verificação de antecedentes, de cubanos do programa governamental de intercâmbio na área de saúde, e outros idiotas ideologizados nacionais. Ainda, infiltrou agentes em todas as organizações e entidade de seu interesse, como já deu prova cabal de que o fez.
Presentemente, com o ensaiado armistício entre as FARC e o governo da Colômbia, o MST pode vir incorporar mais guerrilheiros, desmobilizados, que dificilmente encontrarão afazeres fora do uso ilegal de armas de guerra, como alguns o fizeram ao longo de suas vidas naquele país. Armas de fogo, como já foi observado em alguns episódios, existem e na hora adequada, surgirão aos borbotões em mãos treinadas de seus integrantes.
Isso aconteceu diante dos olhos da sociedade inerte e com o beneplácito e a conivência de governantes.
É factível considerar que o MST pode comprometer, na oportunidade politíco- estratégica selecionada, a ordem e a segurança públicas, com objetivo pré- estabelecido, uma vez que detém a inciativa estratégica, perdida pelas forças da lei , há muito tempo. Tem condições de bloquear vias de transportes em âmbito nacional, ocupar usinas geradoras de energia e fontes de abastecimento de gêneros, invadir propriedades rurais e urbanas, órgãos de governo e privados de interesses, tomar de assalto o Congresso Nacional e Câmaras Legislativas estaduais além de sedes de Executivo e outros pontos sensíveis de caráter estratégicos, imobilizando consideráveis efetivos das forças policiais e militares.
O desabastecimento de alimentos, combustíveis, água e medicamentos será recorrente.
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As forças da lei e ordem terão que ser empregadas na totalidade de seus efetivos. À exceção das tropas das três Forças Armadas, preparadas para operações de longa duração, as polícias estaduais sucumbirão em cerca de setenta e duas horas. Tal fato já se verificou nos idos dos anos 1980, em São Paulo, e 1990 no Rio Janeiro.
A Polícia Rodoviária Federal, caracteristicamente desdobrada na malha rodoviária federal não será suficiente para bloquear todas as “brigadas” em deslocamento para seus pontos de ação estratégica.
Mesmo que todo o aparato de segurança descrito possa ser mobilizado, só poderá fazer uso legal de armas de menor poder letal (comumente denominadas de “armas não letais”). Afinal, será que algum comandante estará disposto a promover o emprego da violência necessária, em critério altamente subjetivo, mesmo que em defesa da lei e da ordem, e sofrer penalidades aquelas dos policiais de Eldorado dos Carajás ou do episódio do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo?
É, parece que Luís Inácio sabe do que fala.
Evidentemente que não sou ingênuo para imaginar que o MST devota apoio e fé incondicionais ao Luís Inácio, mas o momento conjuntural particularmente crítico ora instalado no país, faz pensar em aliança política para ao atendimento aos objetivos comuns.
O dia 15 de março pode ser mais um marco de mudanças democráticas promovidas pelo povo no país.
É preciso retomar a inciativa.
Marco Antônio dos Santos
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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- Clermont
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Re: Ministério da Defesa
O Exército levou três anos para liquidar uns 60 guerrilheiros do PC do B (com mais dez ou vinte habitantes locais cooptados), imagino quanto tempo levaria para derrotar o MST se este, realmente, pegar em armas.jauro escreveu:Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação (...)
Provavelmente, nunca.
Aliás, que confiança merecem esses recrutas do SMO? Quantos deles, na verdade, não serão simpatizantes do MST e outros grupos de esquerda?
E outra coisa: fala-se em PT, Inácio da Silva, e por que não menciona a Igreja Católica, que tem sido um dos grandes escudos do MST, desde os tempos de D. Tomás Balduíno e sua Comissão Pastoral da Terra?
Imagino só como ficaria a situação na América do Sul, com Chile e Argentina em recuperação e pleno desenvolvimento econômico e o Brasil dilacerado, de norte a sul, numa guerra de guerrilhas, durante décadas e décadas sem fim...
- Wingate
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Re: Ministério da Defesa
Quem sou eu para discordar dos comentários do Coronel Marco Antônio dos Santos.jauro escreveu:PREOCUPANTE:
O QUE PODE FAZER O EXÉRCITO DE STÉDILE
Excelente análise do Cel Marco Antonio dos Santos. Mostra como o MST faz um trabalho correto de INTELIGÊNCIA, INFORMAÇÕES, LOGÍSTICA, TÁTICA E ESTRATÉGIA.
Exércitos e milícias. Por que não falar deles?
Luís Inácio da Silva, mesmo em ato falho, sabe do que fala.
Ele tem uma organização paramilitar para chamar de sua, para chamar de exército, mesmo que isso não seja totalmente incondicional.
Infelizmente, o ninho de cobras há 3 décadas incubado, foi explicitamente mencionado por ele como o braço armado do movimento revolucionário em curso no Brasil. Nada que surpreendesse os iniciados.
O MST está pronto para a luta. Luís Inácio deu a notícia para o país e para o mundo. O inimigo, vagamente denominado por ele de “eles”, certamente é a democracia e a sociedade brasileira. Fácil entender isso.
Que não se espere, marchas pacíficas de “margaridas”, de “sem terrinhas” ou entrega de flores à presidente. O quadro político indica que isso pode ter ficado no passado.
Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação, a entidade política MST tem estrutura paramilitar e está aprestada para o combate. Além disso, tem comitês específicos para saúde, mulher, direitos humanos, logística, imprensa e Inteligência (é, meios de obter informações acionáveis, como já demonstrou). Faz trabalho de estado-maior de causar inveja aos militares.
Cada grupamento de acampados ou assentados está localizado, tática e operacionalmente, de acordo com o plano de manobras previsto pelo comando central (Comitê Político). Em geral próximos de entroncamentos intermodais de transporte (o que facilita a logística), de usinas geradoras de energia, polos de agronegócios e áreas produtoras de hortifrutigranjeiros, regiões de fronteira com países limítrofes “bolivarianos” e cidades de porte (onde exista mídia em condições de repercutir ações).
Óbvio entender que as concentrações estratégicas estão em condições de facilitar a manobra.
Durante os 30 anos de existência, o MST deu sobejas provas de capacidade de mobilização de massas populares específicas (povo, políticos, mídia desinformada e ONG) e de recursos financeiros e meios de logística de transporte e abastecimento (especialmente de água e alimentação) e capacidade de operar em longas distâncias.
Em 2005, curiosamente durante o desenrolar no Congresso do caso “mensalão”, o MST executou espetacular manobra estratégica ao colocar em Brasília mais de 50 mil pessoas, vindas de todas as partes do Brasil, inclusive Sul e Sudeste, em notável demonstração de força. Para comparação, a primeira leva de invasão da França, em 06 de julho de 1944, o famoso Dia D, na II GM, desembarcou 100 mil homens, com imenso esforço.
Durante uma semana, eu pude ver isso, o MST transportou, alimentou, acampou (junto ao Estádio Mané Garrincha), deu banho, uniformizou e, em perfeita ordem, promoveu ameaçadores desfiles diários em torno da Praça dos 3 Poderes, com formações de dar inveja às falanges romanas, aos camisas pardas de Hitler e aos desfiles do exército soviético na praça Vermelha de Moscou. Cumprida a missão, retirou-se de forma muito mais organizada que o exército de Napoleão na Campanha de 1812 na Rússia. Foi uma incrível demonstração de forças, repito. As distâncias são semelhantes.
Violência o MST tem praticado em inúmeros incidentes localizados, mas de grande repercussão política, como o de Eldorado de Carajás, onde emboscou a tropa da PMPA, em abril de 1996, provocando a morte de 19 sem-terras, autênticos buchas de canhão. Fácil repetir.
De lá para cá, só aperfeiçoou seus princípios doutrinários e aumentou as capacitações operacionais. Formou, treinou e aperfeiçoou quadros com mercenários das FARC e incorporou reforços de milicianos bolivarianos originários da Venezuela, de haitianos trazidos ao Brasil sem prévia verificação de antecedentes, de cubanos do programa governamental de intercâmbio na área de saúde, e outros idiotas ideologizados nacionais. Ainda, infiltrou agentes em todas as organizações e entidade de seu interesse, como já deu prova cabal de que o fez.
Presentemente, com o ensaiado armistício entre as FARC e o governo da Colômbia, o MST pode vir incorporar mais guerrilheiros, desmobilizados, que dificilmente encontrarão afazeres fora do uso ilegal de armas de guerra, como alguns o fizeram ao longo de suas vidas naquele país. Armas de fogo, como já foi observado em alguns episódios, existem e na hora adequada, surgirão aos borbotões em mãos treinadas de seus integrantes.
Isso aconteceu diante dos olhos da sociedade inerte e com o beneplácito e a conivência de governantes.
É factível considerar que o MST pode comprometer, na oportunidade politíco- estratégica selecionada, a ordem e a segurança públicas, com objetivo pré- estabelecido, uma vez que detém a inciativa estratégica, perdida pelas forças da lei , há muito tempo. Tem condições de bloquear vias de transportes em âmbito nacional, ocupar usinas geradoras de energia e fontes de abastecimento de gêneros, invadir propriedades rurais e urbanas, órgãos de governo e privados de interesses, tomar de assalto o Congresso Nacional e Câmaras Legislativas estaduais além de sedes de Executivo e outros pontos sensíveis de caráter estratégicos, imobilizando consideráveis efetivos das forças policiais e militares.
O desabastecimento de alimentos, combustíveis, água e medicamentos será recorrente.
O caos estará implantado.
As forças da lei e ordem terão que ser empregadas na totalidade de seus efetivos. À exceção das tropas das três Forças Armadas, preparadas para operações de longa duração, as polícias estaduais sucumbirão em cerca de setenta e duas horas. Tal fato já se verificou nos idos dos anos 1980, em São Paulo, e 1990 no Rio Janeiro.
A Polícia Rodoviária Federal, caracteristicamente desdobrada na malha rodoviária federal não será suficiente para bloquear todas as “brigadas” em deslocamento para seus pontos de ação estratégica.
Mesmo que todo o aparato de segurança descrito possa ser mobilizado, só poderá fazer uso legal de armas de menor poder letal (comumente denominadas de “armas não letais”). Afinal, será que algum comandante estará disposto a promover o emprego da violência necessária, em critério altamente subjetivo, mesmo que em defesa da lei e da ordem, e sofrer penalidades aquelas dos policiais de Eldorado dos Carajás ou do episódio do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo?
É, parece que Luís Inácio sabe do que fala.
Evidentemente que não sou ingênuo para imaginar que o MST devota apoio e fé incondicionais ao Luís Inácio, mas o momento conjuntural particularmente crítico ora instalado no país, faz pensar em aliança política para ao atendimento aos objetivos comuns.
O dia 15 de março pode ser mais um marco de mudanças democráticas promovidas pelo povo no país.
É preciso retomar a inciativa.
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Porém, pelo que sei do EB e demais Forças, quando a coisa fica feia mesmo "cessa tudo o que a antiga Musa canta".
Se o país entrar em risco de caos, a reação das Forças Armadas será inevitável e inexorável.
Atrevimento tem limites que eles, do MST, ainda não enfrentaram...
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Re: Ministério da Defesa
Fazem duas semanas das ferias da Dilma. Até agora os movimentos sociais conseguiram fechar rodovias por um ou duas horas com meia dúzia de militantes. Em seguida era reaberta ou hostilizados pelos passantes.
O PT e Lula aceitaram que acabou. Agora é pensar nas eleições municipais, voltar a conversar com os golpistas para alianças nas eleições municipais, e ver quem será sacrificado. Ouvi estórias mais loucas de que pode haver uma convivência proveitosa entre PT e o atual governo.
No momento, o Lula parece ter decidido jogar a Dilma e sua gang para os leões, cujo os nomes incluem a Glesisi, Lindenberg Farias, Mercadante e outros muito amigos da quase ex-presidente.
O PT e Lula aceitaram que acabou. Agora é pensar nas eleições municipais, voltar a conversar com os golpistas para alianças nas eleições municipais, e ver quem será sacrificado. Ouvi estórias mais loucas de que pode haver uma convivência proveitosa entre PT e o atual governo.
No momento, o Lula parece ter decidido jogar a Dilma e sua gang para os leões, cujo os nomes incluem a Glesisi, Lindenberg Farias, Mercadante e outros muito amigos da quase ex-presidente.
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Re: Ministério da Defesa
Sei não, por não ter acontecido nada com o Lula até agora acho que ele negociou algo com essa gente para se ver livre.
Deu a Dilma, o governo e outros como sacrifício para se salvar
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Re: Ministério da Defesa
E onde é que este "poderoso" exército vai arrumar fuzis, munições e especialistas que podem transforma-los em guerreiros? A PM de cada estado da conta de cada um dos problemas que aparecem. Só haveria um problema se parte de generais e do exército sofresse defecção como aconteceu na Síria e na Líbia com ajuda da Cia e companhia. Me parece que os americanos estão contentes com nosso novo governo e então esta tudo como dantes no quartel de Abrantes e não haverá uma contra revolução ou problemas com nossa democracia( depende de como cada um vê isto).Clermont escreveu:O Exército levou três anos para liquidar uns 60 guerrilheiros do PC do B (com mais dez ou vinte habitantes locais cooptados), imagino quanto tempo levaria para derrotar o MST se este, realmente, pegar em armas.jauro escreveu:Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação (...)
Provavelmente, nunca.
Aliás, que confiança merecem esses recrutas do SMO? Quantos deles, na verdade, não serão simpatizantes do MST e outros grupos de esquerda?
E outra coisa: fala-se em PT, Inácio da Silva, e por que não menciona a Igreja Católica, que tem sido um dos grandes escudos do MST, desde os tempos de D. Tomás Balduíno e sua Comissão Pastoral da Terra?
Imagino só como ficaria a situação na América do Sul, com Chile e Argentina em recuperação e pleno desenvolvimento econômico e o Brasil dilacerado, de norte a sul, numa guerra de guerrilhas, durante décadas e décadas sem fim...
Ao meu ver nada vai acontecer de grave desde é claro que nossa economia não sofra nenhuma hecatombe de proporções épicas.
Se nosso exército não der conta de um bando de torcida organizada com camisas vermelhas então vamos nos defender de quem?
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Re: Ministério da Defesa
Se isto acontecer o Partido dos Trabalhadores vai merecer ficar onde esta agora. A naõ ser é claro que o mesmo esteja pensado pagar na mesma moeda seus antigos aliados.Bourne escreveu:. Agora é pensar nas eleições municipais, voltar a conversar com os golpistas para alianças nas eleições municipais,
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Re: Ministério da Defesa
Talvez no mesmo lugar onde os traficantes e os milicianos conseguem essas coisas.EDSON escreveu:E onde é que este "poderoso" exército vai arrumar fuzis, munições e especialistas que podem transforma-los em guerreiros?
- EDSON
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Re: Ministério da Defesa
Fala sério Clermont!!! A cidade del Leste e o Paraguai vai arrumar todo este equipamento? Meu Deus!!!! Então o Exército Paraguaio é mais poderoso da América do Sul pois é só ir na loja do lado lado de casa e pegar tudo que precisa. Fabrica de munições e tudo mais ao alcance de todos por um bom preço?! Mas então quem financia? A Arabia Saudita ou a China? Pois vai precisar de muito dinheiro para recrutar armar um Exército capaz de derrubar o poder vigente. No máximo este gente armada como falou vai conseguir causar problemas locais.Clermont escreveu:Talvez no mesmo lugar onde os traficantes e os milicianos conseguem essas coisas.EDSON escreveu:E onde é que este "poderoso" exército vai arrumar fuzis, munições e especialistas que podem transforma-los em guerreiros?
Vai ser a primeira vez na história onde os suprimentos são desembarcados no país a ser atacado, ou seja, no porto de Paranaguá e levado a o Paraguai e de la para o novo exército vermelho. A conta não fecha!!!