NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Os snipers da Força de Operações Especiais do Exército
Fogo! Uma bala viaja a 860 metros por segundo em direcção a um alvo a 900 metros de distância. Nove campos de futebol. Baliza a baliza. Acerta em cheio. Foi disparada por um sniper da Força de Operações Especiais do Exército. Deitado no chão, imóvel, apesar dos quatro graus abaixo de zero. Vento gelado. Alto da serra. Noite cerrada. Ao seu lado está um spotter. O homem que calculou a trajectória. Dupla inseparável. Heróis é coisa de Hollywood.
O tiro de precisão exige treino constante. Físico, técnico e mental. Arte e ciência. Para que, quando for preciso, o alvo seja neutralizado. "Em 90% das missões sniper, senão mesmo em 100%, o desejável é fazê-lo à primeira, com o cano a frio", explica o capitão responsável pelos cursos de formação de snipers. Não são reveladas as identidades. Nas operações especiais o anonimato é regra de ouro. Em nome da segurança. Sua e de quem lhe está próximo. Rosto sempre protegido por um gorro passa montanhas. Só as divisas indicam a patente. "Não há um terceiro disparo", sublinha. Se revelar a sua posição, a parelha, infiltrada em território inimigo, é uma presa fácil.
"Muitos países perderam parelhas sniper em teatros como o Iraque e o Afeganistão por projectarem para o terreno apenas o binómio. Chegou-se à conclusão que estes homens não podiam ir sozinhos e decidiu-se enviar também mais um homem para garantir a segurança do grupo e outro para assegurar as comunicações com o escalão superior. Assim, também conseguem distribuir melhor a carga que, se fosse apenas a parelha, podia chegar aos 40 quilos por militar consoante o tempo que terão de passar no terreno", explica o capitão.
"Quando um sniper é abatido, para além da vida humana que se perde e de tudo o que isso significa, perdem-se também imensas horas despendidas com o seu treino" acrescenta o oficial responsável pelos cursos do principal centro de formação de snipers das Forças Armadas Portuguesas. Carreiras de tiro no quartel de Penude, alvos em movimento e a curta distância, e na Serra da Gralheira, a 1200 metros de altitude, alvos estáticos a longa distância.
Todo o sniper começa por fazer o fato que o há e tornar praticamente invisível numa mata ou num areal. Mas o Exército já adquiriu alguns ghillie suit mais sofisticados, com capacidade antitérmica infravermelha. Para ver sem ser visto, rasteja-se até ao local do disparo onde se ficará imóvel o tempo que for preciso. Na boca do cano da AW 7.62 está um supressor de ruído que permite eliminar o som do disparo até 70%. Saem discretamente como entraram, levando consigo as cápsulas das balas. Sem deixar rasto
O sniper é, antes de mais, um militar de operações especiais. No duríssimo curso em que conquistou a boina verde musgo a sua capacidade de resistir à dor, física e psicológica, foi levada ao limite. Fome, sede, frio. Stresse total. Seis meses para oficiais e sargentos e doze semanas para praças. Irmãos de armas. Depois de passarem cerca de um ano numa das unidades tácticas, podem candidatar-se ao curso de sniper. Todos os anos há dez novas vagas. Cinco chegarão ao final.
Para serem admitidos, terão de marchar quinze quilómetros com dez quilos às costas, prestar duas provas de tiro de precisão com diferentes espingardas automáticas e apresentar uma visão perfeita. Dez em dez. "A cada candidato é também feito um inquérito para saber se tem vícios, isto é, se fuma, se é um indivíduo nervoso, impulsivo. Não fumar e manter a calma nos momentos mais críticos é fundamental. Estas provas de selecção destinam-se a reduzir as possibilidades de insucesso no curso de sniper, sempre acima dos 50% nos últimos anos", explica o capitão.
Quem já é sniper também tem de cumprir, todos os anos, entre Janeiro e Fevereiro, o exercício de certificação operacional. Lamego abaixo de zero. Para continuar a fazer parte deste pelotão, cada militar tem de obter, pelo menos, 80% em cada um dos exercícios. "Se um operacional não atingir essa taxa terá de dar lugar a um outro que consiga. Estamos a falar do desenvolvimento de técnicas de tiro de precisão a longas distâncias", insiste o capitão. Mas os cursos vão muito para além do tiro. E nem é aí que os militares enfrentam o seu maior desafio. Mas já lá vamos.
O sniper é, antes de mais, um mestre da dissimulação. Ver sem ser visto. No curso de sniper os instruendos começam por construir o seu próprio fato. Dão-lhe 48 horas. O ghillie suit nasce de pequenas tiras de camuflado fixadas com uma pistola de cola quente. Dezenas de retalhos que hão de torna-lo invisível. Ou quase. "Deve-se camuflar as formas características do corpo para fiquem dissimuladas entre a vegetação. Os cotovelos e os joelhos são protegidos para que se consiga estar mais tempo em posição", revela um sniper. No exercício de certificação operacional, os homens têm apenas 20 minutos para vestirem o fato e camuflar a arma. Apenas o supressor de ruído da longa espingarda AW 7.62 da britânica Accuracy International ficará de fora. "Aquilo que se pede ao sniper é que rentabilize ao máximo a sua arma. Como permitem fazer tiro de precisão até aos 900 metros, quanto mais longe estiver do alvo melhor garante a sua segurança", lembra o capitão.
Apesar de levarem consigo um GPS, os snipers têm de saber determinar a sua localização. Pode ser a diferença entre a vida e a morte, sempre que precisem de pedir apoio aéreo. Em missão, protegem-se contra qualquer eventualidade recorrendo à espingarda automática HK416 com uma cadência de fogo superior a 600 tiros por minutos. Para efectuar disparos sobre alvos até 900 metros usam a Arctic Warfare, calibre 7.62 milímetros, da Accuracy International.
Durante as dez semanas do curso de sniper, os militares realizam ainda diversos exercícios de observação para estimar, à vista desarmada, a distância a que está o alvo ou, já com recurso a aparelhos ópticos, que tipo de armamento tem o inimigo. Aprende ainda a determinar a sua posição por triangulação numa carta topográfica. Apesar de levarem sempre um GPS, os operacionais sabem que o aparelho pode avariar-se no preciso momento em que tenham de pedir, por rádio, apoio aéreo. Resgate. "Quando há fortes indícios de que o militar vai ter sucesso no curso aprende a usar a estação meteorológica portátil ou os binóculos para medir distâncias e identificar o armamento na posse do inimigo", explica o capitão.
Um tiro certeiro até aos 900 metros não é fruto de sorte. Resulta da medição rigorosa da temperatura do ar, altitude, pressão atmosférica, direcção e velocidade do vento. "Tudo isto influencia a trajectória do projéctil", explica o tenente que comanda o pelotão sniper. "As condições meteorológicas variam constantemente. Consegue-se, por exemplo, ter a percepção do vento que está no nosso local e no local do alvo, mas entre a nossa posição e a do alvo pode haver ventos cruzados. Daí a necessidade do spotter efectuar todos os cálculos que permitam minimizar um erro eventual", insiste.
"A partir do momento em que o sniper dispara, o spotter deve fazer o seguimento do projéctil para determinar o ponto de impacto. Se eventualmente falhar o alvo, o spoter rapidamente dá as correcções ao sniper que as volta a introduzir na luneta da arma. Este remunicia e rapidamente executa o segundo disparo", conta o tenente.
"Todo o tiro é feito para o centro de massa do ser humano, a zona do peito, a parte que confere maior área. É a primeira zona de impacto. Existe uma segunda, a cabeça", revela o capitão. E se estiver a usar um colete à prova de bala? "Se o alvo estiver a usar protecção balística teremos de disparar munições perfurantes para poder atingir os órgãos vitais", esclarece.
Mas o maior desafio que estes homens dizem enfrentar em cada missão, nem é o tiro mas a infiltração. Chegar à base de fogos, o local de onde será feito o disparo, sem ser visto exige perícia. Força. "Numa operação poderemos fazer uma infiltração de vinte quilómetros durante a qual passamos por intempéries, adversidades. Daí a condição psicológica e física do sniper ser crucial e por isso muito trabalhada, quer nos cursos, quer na componente operacional. Não somos chamados só quando está bom tempo, mas quando é necessário", conta o tenente. Sempre que possível progridem no terreno junto a linhas de água. "Permitem uma aproximação dissimulada, sem expor a silhueta", acrescenta o comandante do pelotão sniper. Afastados de dia. À noite juntos. Sempre em silêncio. "A infiltração sem ser detectado é a parte mais estimulante. Vem da essência da caça: aproximarmo-nos de presa sem sermos detectados", resume um operacional.
Sobre missões concretas ninguém fala. Informação classificada. Top-secret. O Expresso sabe, no entanto, que os snipers da Força de Operações Especiais estiveram em Lisboa, a 19 de 20 de Novembro de 2010, na última cimeira da NATO. Treinados para intervir também em meio urbano podem apoiar as forças policiais, apesar de não ser a sua principal missão. Os comandantes garantem que estes homens treinam diariamente para serem chamados, onde e quando forem precisos.
Sem dramas morais nem telemóveis durante uma missão, como no filme em que Clint Eastwood conta a história Chris Kyle, o sniper americano a quem o Pentágono confirmou 160 mortes, incluindo uma criança, e que lhe conferiu o estatuto do mais letal da história militar dos EUA. "A nossa missão é chegar à altura e fazermos o nosso trabalho, independentemente do que esteja do lado de lá", garante um sniper português. (Jornal Expresso)
Fogo! Uma bala viaja a 860 metros por segundo em direcção a um alvo a 900 metros de distância. Nove campos de futebol. Baliza a baliza. Acerta em cheio. Foi disparada por um sniper da Força de Operações Especiais do Exército. Deitado no chão, imóvel, apesar dos quatro graus abaixo de zero. Vento gelado. Alto da serra. Noite cerrada. Ao seu lado está um spotter. O homem que calculou a trajectória. Dupla inseparável. Heróis é coisa de Hollywood.
O tiro de precisão exige treino constante. Físico, técnico e mental. Arte e ciência. Para que, quando for preciso, o alvo seja neutralizado. "Em 90% das missões sniper, senão mesmo em 100%, o desejável é fazê-lo à primeira, com o cano a frio", explica o capitão responsável pelos cursos de formação de snipers. Não são reveladas as identidades. Nas operações especiais o anonimato é regra de ouro. Em nome da segurança. Sua e de quem lhe está próximo. Rosto sempre protegido por um gorro passa montanhas. Só as divisas indicam a patente. "Não há um terceiro disparo", sublinha. Se revelar a sua posição, a parelha, infiltrada em território inimigo, é uma presa fácil.
"Muitos países perderam parelhas sniper em teatros como o Iraque e o Afeganistão por projectarem para o terreno apenas o binómio. Chegou-se à conclusão que estes homens não podiam ir sozinhos e decidiu-se enviar também mais um homem para garantir a segurança do grupo e outro para assegurar as comunicações com o escalão superior. Assim, também conseguem distribuir melhor a carga que, se fosse apenas a parelha, podia chegar aos 40 quilos por militar consoante o tempo que terão de passar no terreno", explica o capitão.
"Quando um sniper é abatido, para além da vida humana que se perde e de tudo o que isso significa, perdem-se também imensas horas despendidas com o seu treino" acrescenta o oficial responsável pelos cursos do principal centro de formação de snipers das Forças Armadas Portuguesas. Carreiras de tiro no quartel de Penude, alvos em movimento e a curta distância, e na Serra da Gralheira, a 1200 metros de altitude, alvos estáticos a longa distância.
Todo o sniper começa por fazer o fato que o há e tornar praticamente invisível numa mata ou num areal. Mas o Exército já adquiriu alguns ghillie suit mais sofisticados, com capacidade antitérmica infravermelha. Para ver sem ser visto, rasteja-se até ao local do disparo onde se ficará imóvel o tempo que for preciso. Na boca do cano da AW 7.62 está um supressor de ruído que permite eliminar o som do disparo até 70%. Saem discretamente como entraram, levando consigo as cápsulas das balas. Sem deixar rasto
O sniper é, antes de mais, um militar de operações especiais. No duríssimo curso em que conquistou a boina verde musgo a sua capacidade de resistir à dor, física e psicológica, foi levada ao limite. Fome, sede, frio. Stresse total. Seis meses para oficiais e sargentos e doze semanas para praças. Irmãos de armas. Depois de passarem cerca de um ano numa das unidades tácticas, podem candidatar-se ao curso de sniper. Todos os anos há dez novas vagas. Cinco chegarão ao final.
Para serem admitidos, terão de marchar quinze quilómetros com dez quilos às costas, prestar duas provas de tiro de precisão com diferentes espingardas automáticas e apresentar uma visão perfeita. Dez em dez. "A cada candidato é também feito um inquérito para saber se tem vícios, isto é, se fuma, se é um indivíduo nervoso, impulsivo. Não fumar e manter a calma nos momentos mais críticos é fundamental. Estas provas de selecção destinam-se a reduzir as possibilidades de insucesso no curso de sniper, sempre acima dos 50% nos últimos anos", explica o capitão.
Quem já é sniper também tem de cumprir, todos os anos, entre Janeiro e Fevereiro, o exercício de certificação operacional. Lamego abaixo de zero. Para continuar a fazer parte deste pelotão, cada militar tem de obter, pelo menos, 80% em cada um dos exercícios. "Se um operacional não atingir essa taxa terá de dar lugar a um outro que consiga. Estamos a falar do desenvolvimento de técnicas de tiro de precisão a longas distâncias", insiste o capitão. Mas os cursos vão muito para além do tiro. E nem é aí que os militares enfrentam o seu maior desafio. Mas já lá vamos.
O sniper é, antes de mais, um mestre da dissimulação. Ver sem ser visto. No curso de sniper os instruendos começam por construir o seu próprio fato. Dão-lhe 48 horas. O ghillie suit nasce de pequenas tiras de camuflado fixadas com uma pistola de cola quente. Dezenas de retalhos que hão de torna-lo invisível. Ou quase. "Deve-se camuflar as formas características do corpo para fiquem dissimuladas entre a vegetação. Os cotovelos e os joelhos são protegidos para que se consiga estar mais tempo em posição", revela um sniper. No exercício de certificação operacional, os homens têm apenas 20 minutos para vestirem o fato e camuflar a arma. Apenas o supressor de ruído da longa espingarda AW 7.62 da britânica Accuracy International ficará de fora. "Aquilo que se pede ao sniper é que rentabilize ao máximo a sua arma. Como permitem fazer tiro de precisão até aos 900 metros, quanto mais longe estiver do alvo melhor garante a sua segurança", lembra o capitão.
Apesar de levarem consigo um GPS, os snipers têm de saber determinar a sua localização. Pode ser a diferença entre a vida e a morte, sempre que precisem de pedir apoio aéreo. Em missão, protegem-se contra qualquer eventualidade recorrendo à espingarda automática HK416 com uma cadência de fogo superior a 600 tiros por minutos. Para efectuar disparos sobre alvos até 900 metros usam a Arctic Warfare, calibre 7.62 milímetros, da Accuracy International.
Durante as dez semanas do curso de sniper, os militares realizam ainda diversos exercícios de observação para estimar, à vista desarmada, a distância a que está o alvo ou, já com recurso a aparelhos ópticos, que tipo de armamento tem o inimigo. Aprende ainda a determinar a sua posição por triangulação numa carta topográfica. Apesar de levarem sempre um GPS, os operacionais sabem que o aparelho pode avariar-se no preciso momento em que tenham de pedir, por rádio, apoio aéreo. Resgate. "Quando há fortes indícios de que o militar vai ter sucesso no curso aprende a usar a estação meteorológica portátil ou os binóculos para medir distâncias e identificar o armamento na posse do inimigo", explica o capitão.
Um tiro certeiro até aos 900 metros não é fruto de sorte. Resulta da medição rigorosa da temperatura do ar, altitude, pressão atmosférica, direcção e velocidade do vento. "Tudo isto influencia a trajectória do projéctil", explica o tenente que comanda o pelotão sniper. "As condições meteorológicas variam constantemente. Consegue-se, por exemplo, ter a percepção do vento que está no nosso local e no local do alvo, mas entre a nossa posição e a do alvo pode haver ventos cruzados. Daí a necessidade do spotter efectuar todos os cálculos que permitam minimizar um erro eventual", insiste.
"A partir do momento em que o sniper dispara, o spotter deve fazer o seguimento do projéctil para determinar o ponto de impacto. Se eventualmente falhar o alvo, o spoter rapidamente dá as correcções ao sniper que as volta a introduzir na luneta da arma. Este remunicia e rapidamente executa o segundo disparo", conta o tenente.
"Todo o tiro é feito para o centro de massa do ser humano, a zona do peito, a parte que confere maior área. É a primeira zona de impacto. Existe uma segunda, a cabeça", revela o capitão. E se estiver a usar um colete à prova de bala? "Se o alvo estiver a usar protecção balística teremos de disparar munições perfurantes para poder atingir os órgãos vitais", esclarece.
Mas o maior desafio que estes homens dizem enfrentar em cada missão, nem é o tiro mas a infiltração. Chegar à base de fogos, o local de onde será feito o disparo, sem ser visto exige perícia. Força. "Numa operação poderemos fazer uma infiltração de vinte quilómetros durante a qual passamos por intempéries, adversidades. Daí a condição psicológica e física do sniper ser crucial e por isso muito trabalhada, quer nos cursos, quer na componente operacional. Não somos chamados só quando está bom tempo, mas quando é necessário", conta o tenente. Sempre que possível progridem no terreno junto a linhas de água. "Permitem uma aproximação dissimulada, sem expor a silhueta", acrescenta o comandante do pelotão sniper. Afastados de dia. À noite juntos. Sempre em silêncio. "A infiltração sem ser detectado é a parte mais estimulante. Vem da essência da caça: aproximarmo-nos de presa sem sermos detectados", resume um operacional.
Sobre missões concretas ninguém fala. Informação classificada. Top-secret. O Expresso sabe, no entanto, que os snipers da Força de Operações Especiais estiveram em Lisboa, a 19 de 20 de Novembro de 2010, na última cimeira da NATO. Treinados para intervir também em meio urbano podem apoiar as forças policiais, apesar de não ser a sua principal missão. Os comandantes garantem que estes homens treinam diariamente para serem chamados, onde e quando forem precisos.
Sem dramas morais nem telemóveis durante uma missão, como no filme em que Clint Eastwood conta a história Chris Kyle, o sniper americano a quem o Pentágono confirmou 160 mortes, incluindo uma criança, e que lhe conferiu o estatuto do mais letal da história militar dos EUA. "A nossa missão é chegar à altura e fazermos o nosso trabalho, independentemente do que esteja do lado de lá", garante um sniper português. (Jornal Expresso)
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
UMA MANHÃ NO AGRUPAMENTO SANITÁRIO DO EXÉRCITO
Por Miguel Machado
A saúde operacional é uma área crítica no emprego da força militar – e cada vez mais, com um extraordinário desenvolvimento doutrinário e tecnológico nas operações em curso, algumas com participação nacional – exigindo recursos financeiros e pessoal altamente especializando que nem sempre estão disponíveis. O Exército tem vindo a edificar o seu Agrupamento Sanitário e o Operacional foi fazer um “ponto de situação” sobre o tema, no dia em que a unidade recebeu o seu Estandarte Heráldico, 30 de Março de 2016, e terminou formalmente a sua instalação em Tancos.
...
[img]http://www.operacional.pt/wp-content/up ... C_2917.jpg[/img]
Organização
A missão, organização e possibilidades do AgrSan foram concebidos tendo em atenção quatro factores principais, alguns muito recentes e aos quais o ramo teve que se adaptar em tempo muito curto: o nível de ambição expresso no Conceito Estratégico Militar 2014 para o Exército nomeadamente a capacidade para comandar numa operação multinacional com força de escalão brigada; a Reforma da estrutura de saúde militar em Portugal; alterações doutrinárias introduzidas na NATO no tocante a apoio sanitário em operações, fruto da experiência colhida no Afeganistão e Iraque; os compromissos nacionais em termos de Planeamento de Defesa NATO.
Neste sentido e colhendo também a experiência nacional que se vinha acumulando, chegou-se à seguinte organização para o AgrSan:
Comando;
Módulo de Comando;
Módulo de Apoio de Serviços;
Módulo de Emergência e Evacuação;
Módulo Role 1;
Módulo Role 2 Light Manouvre;
Módulo Módulo Role 2 Enhanced;
Módulo de Descontaminação de Baixas.
Para as operações de apoio civil, o AgrSan tem previsto o seu emprego como Unidade Sanitária para Apoio a Catástrofes e Eventos, a qual também pode naturalmente articular-se em módulos de acordo com a missão específica que estiver em causa, seja em resposta a uma catástrofe natural seja a um grande evento público que careça de apoio nesta área.
http://www.operacional.pt/uma-manha-no- ... -exercito/
Por Miguel Machado
A saúde operacional é uma área crítica no emprego da força militar – e cada vez mais, com um extraordinário desenvolvimento doutrinário e tecnológico nas operações em curso, algumas com participação nacional – exigindo recursos financeiros e pessoal altamente especializando que nem sempre estão disponíveis. O Exército tem vindo a edificar o seu Agrupamento Sanitário e o Operacional foi fazer um “ponto de situação” sobre o tema, no dia em que a unidade recebeu o seu Estandarte Heráldico, 30 de Março de 2016, e terminou formalmente a sua instalação em Tancos.
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[img]http://www.operacional.pt/wp-content/up ... C_2917.jpg[/img]
Organização
A missão, organização e possibilidades do AgrSan foram concebidos tendo em atenção quatro factores principais, alguns muito recentes e aos quais o ramo teve que se adaptar em tempo muito curto: o nível de ambição expresso no Conceito Estratégico Militar 2014 para o Exército nomeadamente a capacidade para comandar numa operação multinacional com força de escalão brigada; a Reforma da estrutura de saúde militar em Portugal; alterações doutrinárias introduzidas na NATO no tocante a apoio sanitário em operações, fruto da experiência colhida no Afeganistão e Iraque; os compromissos nacionais em termos de Planeamento de Defesa NATO.
Neste sentido e colhendo também a experiência nacional que se vinha acumulando, chegou-se à seguinte organização para o AgrSan:
Comando;
Módulo de Comando;
Módulo de Apoio de Serviços;
Módulo de Emergência e Evacuação;
Módulo Role 1;
Módulo Role 2 Light Manouvre;
Módulo Módulo Role 2 Enhanced;
Módulo de Descontaminação de Baixas.
Para as operações de apoio civil, o AgrSan tem previsto o seu emprego como Unidade Sanitária para Apoio a Catástrofes e Eventos, a qual também pode naturalmente articular-se em módulos de acordo com a missão específica que estiver em causa, seja em resposta a uma catástrofe natural seja a um grande evento público que careça de apoio nesta área.
http://www.operacional.pt/uma-manha-no- ... -exercito/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Os HMMWV “portugueses”: Portugal comprou as viaturas HMMWV - High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (na foto) para uso em Timor-Leste em 2000. Serviram lá até ao fim da missão, voltaram a Portugal, foram revistas nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia e seguiram para o Kosovo. Quando empenhamos uma companhia de comandos no Afeganistão, recorremos a um empréstimo de viaturas a Espanha, as URO/VAMTAC. Ao mesmo tempo os HMMWV deixaram os Balcãs em direcção a Israel para receber blindagem e foram depois para o Afeganistão. Entretanto compramos mais alguns HMMWV e recebemos outros dos EUA, por empréstimo (novamente!) para uso no Afeganistão. Terminada a missão no Afeganistão uns foram devolvidos aos donos e outros regressaram a Portugal, parte revista nas OGME e postos operacionais outros ...sucata. Alguns serão certamente usados pela Companhia do Regimento de Comandos da Brigada de Reacção Rápida que será enviada para a República Centro Africana. A Força Aérea também dispõe de HMMWV especialmente adaptados para as comunicações tácticas - as equipas de controlo aéreo táctico.
Não sendo naturalmente o “último grito” neste tipo de viaturas, longe disso, que se saiba é o que temos para emprego imediato.
Características gerais:
Motor: V8 6,5l
Peso: 6.500 Kg
Velocidade: 113 km/h
Guarnição: 4+1 (apontador)
Comprimento: 4,840m
Largura: 2,180m
Altura: 1,830
Armamento na torre: Browning 12,7m ou MG3 7,62mm
Aqui fica um artigo sobre a preparação de um contingente para o Afeganistão onde estas viaturas forma intensamente utilizadas:
http://www.operacional.pt/rumo-ao-afeganistao/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Chefe do Estado-Maior do Exército sai em choque com o ministro
Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas aceitou o pedido de demissão do Estado-Maior do Exército
O caso de alegada discriminação de alunos homossexuais no Colégio Militar, com o ministro da Defesa a exigir publicamente explicações e medidas ao Exército, terá sido a gota de água que levou o comandante do ramo a bater ontem com a porta.
Foram "motivos pessoais" que levaram o general a pedir "a resignação" ao Presidente da República, disse ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Góis Pires.
O general Carlos Jerónimo - que se escusou a falar ao DN sobre as razões da sua decisão - viu o Presidente da República aceitar o seu pedido de exoneração, agradecendo "os relevantes serviços prestados ao País" durante os pouco mais de dois anos em que exerceu as funções de chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
Sem explicações públicas e oficiais sobre a decisão do ex-CEME, fontes militares explicam-na como consequência das declarações públicas do ministro da Defesa - respondendo a questões do DN - a dizer que requerera explicações sobre o que um subordinado do general (o subdiretor do CM, tenente-coronel António Grilo) afirmara sobre a exclusão de alunos homossexuais do colégio. Que medidas seriam adotadas pelo Exército para evitar algo que contraria a Constituição e a lei foi outra exigência do governante.
"O Ministério da Defesa considera absolutamente inaceitável qualquer situação de discriminação, seja por questões de orientação sexual ou quaisquer outras, conforme determinam a Constituição e a Lei", disse Azeredo Lopes ao DN, adiantando: "Foi solicitado ao Comando do Exército [...] o devido esclarecimento sobre o teor de tais declarações, bem como sobre as medidas que pretende adotar, enquanto responsável pelas orientações superiores" do CM.
Segundo o Ministério da Defesa, o gabinete do ex-CEME "foi informado por ofício" sobre a decisão de Azeredo Lopes e "antes das declarações serem prestadas ao DN".
Note-se, contudo, que o general Carlos Jerónimo reafirmou esta semana uma posição contrária à assumida por Azeredo Lopes na última edição do Expresso, sobre a capacidade das Forças Armadas em combaterem o Estado Islâmico. "Todos os chefes militares têm dito que estamos perfeitamente à vontade para participar em todo o espetro de conflitos atuais", afirmou ontem ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, assinalando que isso foi repetido segunda-feira, dois dias após o ministro garantir que Portugal "não está em condições de participar no combate na Síria".
Agora, adiantou Miguel Machado, "a ser verdade que a demissão se deve ao "caso" Colégio Militar dos últimos dias, é bem possível" que o ex-CEME tenha considerado "a apressada posição pública assumida pelo ministro antes de qualquer investigação" como representando "uma absoluta falta de respeito pelo Exército e um erro de avaliação dos factos".
Com antigos alunos do CM a inundarem as redes sociais de críticas contra o ministro Azeredo Lopes por causa do ocorrido, o BE anunciou ontem já ter entregue um requerimento para ouvir o general Carlos Jerónimo na Comissão parlamentar de Defesa.
"Conhecendo-o há mais de 30 anos, sei que [o ex-CEME] nunca esteve agarrado a cargos ou mordomias e que agiu de acordo com a sua consciência perante aquilo que certamente considerou uma desconsideração para com o Exército e os seus militares", assegurou Miguel Machado, responsável pelo site especializado www.operacional.pt.
Para o coronel do Exército na reserva Nuno Pereira da Silva, Carlos Jerónimo "assumiu as responsabilidades" pelas afirmações do subdiretor do CM "como um bom chefe militar deve fazer. Assumiu a culpa como deve ser", na medida em que "a culpa não pode morrer solteira".
Pereira da Silva, oficial de Infantaria como o ex-CEME, argumentou que "o CM não pode ser governado por um grupo de antigos alunos [como é o tenente-coronel António Grilo], que reagem sempre emocionalmente" ao falar do CM.
O subdiretor do CM "terá reagido como um ex-aluno do tempo dele" e para os quais "o colégio é algo de intocável, que deve permanecer inalterável mesmo que a sociedade mude", assinalou Nuno Pereira da Silva, insistindo que "o facto de a maioria dos oficiais do colégio serem ex-alunos não ajuda a que a instituição se abra". O CM e os antigos alunos "são um grupo coeso que age sempre de acordo com o seu lema, "um por todos todos por um"", reconheceu o coronel na reserva.
Em termos de sucessão, as fontes ouvidas pelo DN coincidem em indicar um dos seguintes quatro tenentes-generais: José Carlos Calçada (que acumula as funções de comandante do Pessoal e de secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, em Belém), Fernando Serafino (comandante da Logística), Rovisco Duarte (Inspetor Geral) e Faria Menezes (comandante das Forças Terrestres).
O primeiro, oficial de Cavalaria, é visto como o candidato mais forte na atual conjuntura política: além de ter sido escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, terá vantagem sobre o outro nome mais forte, Fernando Serafino, que foi diretor-geral de Armamento num governo PSD/CDS (2002/2005) e acaba por ser associado às polémicas aquisições de material militar feitas pelo então ministro da Defesa Paulo Portas.
http://www.dn.pt/portugal/interior/cole ... 16129.html
Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas aceitou o pedido de demissão do Estado-Maior do Exército
O caso de alegada discriminação de alunos homossexuais no Colégio Militar, com o ministro da Defesa a exigir publicamente explicações e medidas ao Exército, terá sido a gota de água que levou o comandante do ramo a bater ontem com a porta.
Foram "motivos pessoais" que levaram o general a pedir "a resignação" ao Presidente da República, disse ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Góis Pires.
O general Carlos Jerónimo - que se escusou a falar ao DN sobre as razões da sua decisão - viu o Presidente da República aceitar o seu pedido de exoneração, agradecendo "os relevantes serviços prestados ao País" durante os pouco mais de dois anos em que exerceu as funções de chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
Sem explicações públicas e oficiais sobre a decisão do ex-CEME, fontes militares explicam-na como consequência das declarações públicas do ministro da Defesa - respondendo a questões do DN - a dizer que requerera explicações sobre o que um subordinado do general (o subdiretor do CM, tenente-coronel António Grilo) afirmara sobre a exclusão de alunos homossexuais do colégio. Que medidas seriam adotadas pelo Exército para evitar algo que contraria a Constituição e a lei foi outra exigência do governante.
"O Ministério da Defesa considera absolutamente inaceitável qualquer situação de discriminação, seja por questões de orientação sexual ou quaisquer outras, conforme determinam a Constituição e a Lei", disse Azeredo Lopes ao DN, adiantando: "Foi solicitado ao Comando do Exército [...] o devido esclarecimento sobre o teor de tais declarações, bem como sobre as medidas que pretende adotar, enquanto responsável pelas orientações superiores" do CM.
Segundo o Ministério da Defesa, o gabinete do ex-CEME "foi informado por ofício" sobre a decisão de Azeredo Lopes e "antes das declarações serem prestadas ao DN".
Note-se, contudo, que o general Carlos Jerónimo reafirmou esta semana uma posição contrária à assumida por Azeredo Lopes na última edição do Expresso, sobre a capacidade das Forças Armadas em combaterem o Estado Islâmico. "Todos os chefes militares têm dito que estamos perfeitamente à vontade para participar em todo o espetro de conflitos atuais", afirmou ontem ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, assinalando que isso foi repetido segunda-feira, dois dias após o ministro garantir que Portugal "não está em condições de participar no combate na Síria".
Agora, adiantou Miguel Machado, "a ser verdade que a demissão se deve ao "caso" Colégio Militar dos últimos dias, é bem possível" que o ex-CEME tenha considerado "a apressada posição pública assumida pelo ministro antes de qualquer investigação" como representando "uma absoluta falta de respeito pelo Exército e um erro de avaliação dos factos".
Com antigos alunos do CM a inundarem as redes sociais de críticas contra o ministro Azeredo Lopes por causa do ocorrido, o BE anunciou ontem já ter entregue um requerimento para ouvir o general Carlos Jerónimo na Comissão parlamentar de Defesa.
"Conhecendo-o há mais de 30 anos, sei que [o ex-CEME] nunca esteve agarrado a cargos ou mordomias e que agiu de acordo com a sua consciência perante aquilo que certamente considerou uma desconsideração para com o Exército e os seus militares", assegurou Miguel Machado, responsável pelo site especializado www.operacional.pt.
Para o coronel do Exército na reserva Nuno Pereira da Silva, Carlos Jerónimo "assumiu as responsabilidades" pelas afirmações do subdiretor do CM "como um bom chefe militar deve fazer. Assumiu a culpa como deve ser", na medida em que "a culpa não pode morrer solteira".
Pereira da Silva, oficial de Infantaria como o ex-CEME, argumentou que "o CM não pode ser governado por um grupo de antigos alunos [como é o tenente-coronel António Grilo], que reagem sempre emocionalmente" ao falar do CM.
O subdiretor do CM "terá reagido como um ex-aluno do tempo dele" e para os quais "o colégio é algo de intocável, que deve permanecer inalterável mesmo que a sociedade mude", assinalou Nuno Pereira da Silva, insistindo que "o facto de a maioria dos oficiais do colégio serem ex-alunos não ajuda a que a instituição se abra". O CM e os antigos alunos "são um grupo coeso que age sempre de acordo com o seu lema, "um por todos todos por um"", reconheceu o coronel na reserva.
Em termos de sucessão, as fontes ouvidas pelo DN coincidem em indicar um dos seguintes quatro tenentes-generais: José Carlos Calçada (que acumula as funções de comandante do Pessoal e de secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, em Belém), Fernando Serafino (comandante da Logística), Rovisco Duarte (Inspetor Geral) e Faria Menezes (comandante das Forças Terrestres).
O primeiro, oficial de Cavalaria, é visto como o candidato mais forte na atual conjuntura política: além de ter sido escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, terá vantagem sobre o outro nome mais forte, Fernando Serafino, que foi diretor-geral de Armamento num governo PSD/CDS (2002/2005) e acaba por ser associado às polémicas aquisições de material militar feitas pelo então ministro da Defesa Paulo Portas.
http://www.dn.pt/portugal/interior/cole ... 16129.html
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
As PAF para a recruta já são uma vergonha e este homem quer fazer passar as PAF para o final da formação?! Vão andar a gastar dinheiro com rapaziada que no final de não sei quantos meses e dezenas de milhares de euros gastos podem vir para a rua porque não conseguem fazer os mínimos?! É mau demais...Expresso - Há um problema de atração de voluntários e de retenção de militares das Forças Armadas. O que pretende fazer?
Ministro da Defesa Não diria que há um problema de atração e de retenção. Há um défice, que resulta de uma política muito infeliz de se ter restringido nos últimos anos as admissões. A situação presente é absolutamente anómala. O objetivo de contratação este ano é de 5799, onde o grosso dos efetivos será do Exército. Espero que consigamos atingi-lo mas não me parece facilmente possível. Há outra questão que é saber se as Forças Armadas são hoje ainda atrativas como no passado. Acho que se pode melhorar a comunicação sobre o que é a carreira militar tal como fazer esforços no processos de seleção. Até pelo tipo de vida mais sedentária, há vantagens em evitar uma seleção excessiva no início. Uma ideia que está a ser trabalhada pelos ramos é que esse processo de seleção física seja feito no fim da instrução quando a pessoa já fez exercício, já correu, progrediu do ponto vista da sua capacitação. Estamos a falar de pessoas com grande capacidade de progressão física tendo em conta que são jovens.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
A vida no Colégio Militar: “Parece um Big Brother”
http://observador.pt/especiais/vida-no- ... g-brother/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Paraquedistas Portugueses (2nd BN) conquistam medalhas importantes (individuais e por equipas) em campeonato de tiro no Kosovo
Fonte: The Way of the Warriors
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