MISSILEX 2016
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MISSILEX 2016
A Marinha do Brasil realizou no mês de Abril a Operação MISSILEX 2016, onde duas aeronaves SH 16 lançaram dois mísseis Penguin contra a corveta Frontin, que depois foi atingida por um MM 40 Exocet. Foi divulgado que também houve o lançamento de bombas pelos A 1 e tiros de 4.5 polegadas contra o alvo !Killer Tomato”.
Trata-se de um evento raro que não acontece muito.
Infelizmente, para nós entusiastas a nota da Marinha foi muito curta, as fotografias foram de longe e com pouco detalhes e não teve um vídeo divulgado do exercício.
Em ocasião anterior, também houve outro exercício deste tipo onde o contratorpedeiro Santa Catarina também foi atingido pelos Sea Skua, exercício até hoje mantido em sigilo. Inclusive uma dificuldade de encontrar algo na net.
Recentemente também houve um exercício semelhante da Armada Argentina, contra um velho navio tanque. Onde houve o disparo de vários mísseis Exocet.
Eu penso que afundamentos de navios por disparos reais geram muita curiosidade e são temas para muitos debates. Por isso resolvi abrir um tópico, para que possamos discutir o assunto, efeito das armas etc.
Para iniciar, faço algumas perguntas:
1-) O navio estava sem máquinas operando, sem eletrônicos, ou seja, sem nada para emitir radiação infravermelha, a não ser o calor natural do sol no casco, isso foi o bastante para atrair as cabeças de busca IR dos mísseis Penguin ou será que precisou de alguma fonte no alvo?
2-) Será que o lançamento das bombas pelos A 1 e dos disparos de canhão, não estavam previstos para serem contra o casco da corveta, mas esta afundou antes sem dar tempo?
Quem quiser comentar ou agregar outras informações fique a vontade, inclusive sobre o afundamento do Santa Catarina ou de outro similar.
Trata-se de um evento raro que não acontece muito.
Infelizmente, para nós entusiastas a nota da Marinha foi muito curta, as fotografias foram de longe e com pouco detalhes e não teve um vídeo divulgado do exercício.
Em ocasião anterior, também houve outro exercício deste tipo onde o contratorpedeiro Santa Catarina também foi atingido pelos Sea Skua, exercício até hoje mantido em sigilo. Inclusive uma dificuldade de encontrar algo na net.
Recentemente também houve um exercício semelhante da Armada Argentina, contra um velho navio tanque. Onde houve o disparo de vários mísseis Exocet.
Eu penso que afundamentos de navios por disparos reais geram muita curiosidade e são temas para muitos debates. Por isso resolvi abrir um tópico, para que possamos discutir o assunto, efeito das armas etc.
Para iniciar, faço algumas perguntas:
1-) O navio estava sem máquinas operando, sem eletrônicos, ou seja, sem nada para emitir radiação infravermelha, a não ser o calor natural do sol no casco, isso foi o bastante para atrair as cabeças de busca IR dos mísseis Penguin ou será que precisou de alguma fonte no alvo?
2-) Será que o lançamento das bombas pelos A 1 e dos disparos de canhão, não estavam previstos para serem contra o casco da corveta, mas esta afundou antes sem dar tempo?
Quem quiser comentar ou agregar outras informações fique a vontade, inclusive sobre o afundamento do Santa Catarina ou de outro similar.
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Re: MISSILEX 2016
1- acredito que alguma emissão tenha sido utilizada para o penguin acertar o alvo.JL escreveu:A Marinha do Brasil realizou no mês de Abril a Operação MISSILEX 2016, onde duas aeronaves SH 16 lançaram dois mísseis Penguin contra a corveta Frontin, que depois foi atingida por um MM 40 Exocet. Foi divulgado que também houve o lançamento de bombas pelos A 1 e tiros de 4.5 polegadas contra o alvo !Killer Tomato”.
Trata-se de um evento raro que não acontece muito.
Infelizmente, para nós entusiastas a nota da Marinha foi muito curta, as fotografias foram de longe e com pouco detalhes e não teve um vídeo divulgado do exercício.
Em ocasião anterior, também houve outro exercício deste tipo onde o contratorpedeiro Santa Catarina também foi atingido pelos Sea Skua, exercício até hoje mantido em sigilo. Inclusive uma dificuldade de encontrar algo na net.
Recentemente também houve um exercício semelhante da Armada Argentina, contra um velho navio tanque. Onde houve o disparo de vários mísseis Exocet.
Eu penso que afundamentos de navios por disparos reais geram muita curiosidade e são temas para muitos debates. Por isso resolvi abrir um tópico, para que possamos discutir o assunto, efeito das armas etc.
Para iniciar, faço algumas perguntas:
1-) O navio estava sem máquinas operando, sem eletrônicos, ou seja, sem nada para emitir radiação infravermelha, a não ser o calor natural do sol no casco, isso foi o bastante para atrair as cabeças de busca IR dos mísseis Penguin ou será que precisou de alguma fonte no alvo?
2-) Será que o lançamento das bombas pelos A 1 e dos disparos de canhão, não estavam previstos para serem contra o casco da corveta, mas esta afundou antes sem dar tempo?
Quem quiser comentar ou agregar outras informações fique a vontade, inclusive sobre o afundamento do Santa Catarina ou de outro similar.
2- Estavam previstos sim, mas o navio afundou antes e os A4 e a Fragata tiveram que ir para o killer tomato.
Abraços,
Padilha
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Re: MISSILEX 2016
Muito obrigado Padilha, pela informação inédita, realmente isso acontece, lembro de ter lido, de que houve um exercício da Armada Argentina em que era previsto o bombardeio por parte dos Super Etandard de um navio alvo. E este afundou tão rápido após ser atingido por um torpedo que parece que também não deu tempo. Creio que a situação fica ainda mais difícil em termos de tempo hábil, pois deve ser necessário aguardar uma distância de segurança do navio alvo para o lançamento de um Exocet por exemplo e até a liberação deste espaço para a ação dos A 1 ou da fragata o alvo pode ter já ido a pique.
Fico imaginando a relação entre os danos causados pelo impacto de um Sea Skua ( o menor de todos), de um Penguin e de um MM 40 Exocet. Vejo no Penguin uma arma muito interessante por ser mais leve o que facilita muito o seu aerotransporte.
Mas também fico curioso sobre o desempenho do seu sensor IR em clima tropical, se ele tem a performance degradada por exemplo. Ou as vantagens e desvantagens, de se usar este tipo de sensor. Vantagens como ser silencioso em termos de emissões eletromagnéticas quando comparado com um radar. Desvantagens sobre seu uso em meio a chuvas por exemplo.
Também não sei se existe algum outro tipo de emissão eletromagnética, por exemplo link.
Certamente um tema bastante interessante.
Fico imaginando a relação entre os danos causados pelo impacto de um Sea Skua ( o menor de todos), de um Penguin e de um MM 40 Exocet. Vejo no Penguin uma arma muito interessante por ser mais leve o que facilita muito o seu aerotransporte.
Mas também fico curioso sobre o desempenho do seu sensor IR em clima tropical, se ele tem a performance degradada por exemplo. Ou as vantagens e desvantagens, de se usar este tipo de sensor. Vantagens como ser silencioso em termos de emissões eletromagnéticas quando comparado com um radar. Desvantagens sobre seu uso em meio a chuvas por exemplo.
Também não sei se existe algum outro tipo de emissão eletromagnética, por exemplo link.
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Re: MISSILEX 2016
JL escreveu:Muito obrigado Padilha, pela informação inédita, realmente isso acontece, lembro de ter lido, de que houve um exercício da Armada Argentina em que era previsto o bombardeio por parte dos Super Etandard de um navio alvo. E este afundou tão rápido após ser atingido por um torpedo que parece que também não deu tempo. Creio que a situação fica ainda mais difícil em termos de tempo hábil, pois deve ser necessário aguardar uma distância de segurança do navio alvo para o lançamento de um Exocet por exemplo e até a liberação deste espaço para a ação dos A 1 ou da fragata o alvo pode ter já ido a pique.
Fico imaginando a relação entre os danos causados pelo impacto de um Sea Skua ( o menor de todos), de um Penguin e de um MM 40 Exocet. Vejo no Penguin uma arma muito interessante por ser mais leve o que facilita muito o seu aerotransporte.
Mas também fico curioso sobre o desempenho do seu sensor IR em clima tropical, se ele tem a performance degradada por exemplo. Ou as vantagens e desvantagens, de se usar este tipo de sensor. Vantagens como ser silencioso em termos de emissões eletromagnéticas quando comparado com um radar. Desvantagens sobre seu uso em meio a chuvas por exemplo.
Também não sei se existe algum outro tipo de emissão eletromagnética, por exemplo link.
Certamente um tema bastante interessante.
São detalhes que só em combate saberemos.
Abraços,
Padilha
Padilha
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Re: MISSILEX 2016
Um tema realmente escasso em termos de informações. Na literatura sobre o assunto encontra-se algumas informações relativas ao Conflito das Malvinas e da fragata USS Stark no Golfo Pérsico. Se procurar na net, encontra-se uma fragata grega classe Knox usada como alvo para o Penguin. Mas é pouco. Agora fico triste porque a marinha podia divulgar mais imagens deste exercício e podia também liberar arquivos relativos a por exemplo ao exercício realizado com o contratorpedeiro Santa Catarina e o Sea Skua. Aliás Padilha tá aí um tema bom para o seu site, visto que, o Sea Skua já esta retirado de uso e o caso já tem tantos anos que esta indo para história da Marinha. Seria interessante não?
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Re: MISSILEX 2016
Ele ainda faz parte do paiol do Super Lynx. Velho sim, mas ainda funciona.
Abraços,
Padilha
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Re: MISSILEX 2016
Pensei que já tivesse sido descontinuado. Mas deve ser muito interessante saber o que a cabeça de guerra leve de um Sea Skua causou em um "bico fino", visto que, aqueles navios eram muito bem construídos para a guerra. Mas a sugestão continua para um bom artigo sobre os testes com mísseis, que podia até ser mais amplo e abranger o continente sul americano.
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Re: MISSILEX 2016
Padilha os misseis sea skua tem alcance de 15 ou 30km, gostaria de saber se a MB vai enviar
para Inglaterra os 7 super lynx restante quando o primeiro voltar da modernização, ou vai
um lote depois outro??
para Inglaterra os 7 super lynx restante quando o primeiro voltar da modernização, ou vai
um lote depois outro??
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Re: MISSILEX 2016
Que porrada do Exocet.
http://www.youtube.com/watch?v=I4qbmYWCbo8
http://www.youtube.com/watch?v=I4qbmYWCbo8
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: MISSILEX 2016
Parabéns pelo excelente furo do Defesa Áerea & Naval.
E parabéns a Marinha do Brasil.
Fiquei impressionado com o rombo que o Penguin produziu. Parece que tem um container de 20 pés no convoo e ele também ficou todo torto. Fico imaginando a destruição no interior. Arrisco dizer que se o navio estivesse vivo com combustível, munições etc, a bordo ele estaria perdido com um impacto de somente um Penguin.
E parabéns a Marinha do Brasil.
Fiquei impressionado com o rombo que o Penguin produziu. Parece que tem um container de 20 pés no convoo e ele também ficou todo torto. Fico imaginando a destruição no interior. Arrisco dizer que se o navio estivesse vivo com combustível, munições etc, a bordo ele estaria perdido com um impacto de somente um Penguin.
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Re: MISSILEX 2016
Com certeza um ou dois Penguin bastariam.JL escreveu:Parabéns pelo excelente furo do Defesa Áerea & Naval.
E parabéns a Marinha do Brasil.
Fiquei impressionado com o rombo que o Penguin produziu. Parece que tem um container de 20 pés no convoo e ele também ficou todo torto. Fico imaginando a destruição no interior. Arrisco dizer que se o navio estivesse vivo com combustível, munições etc, a bordo ele estaria perdido com um impacto de somente um Penguin.
Abraços,
Padilha
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Re: MISSILEX 2016
FABIO escreveu:Padilha os misseis sea skua tem alcance de 15 ou 30km, gostaria de saber se a MB vai enviar
para Inglaterra os 7 super lynx restante quando o primeiro voltar da modernização, ou vai
um lote depois outro??
Fabio,
Vão em lotes.
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Re: MISSILEX 2016
Bonito o desenho desta corveta, nem parece tão antiga...só achei alto o impacto do Pinguin.
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Re: MISSILEX 2016
O amigo Padilha argumentou comigo que foram dois mísseis Penguin que atingiram a corveta. Mas mesmo assim continuo achando um impacto muito forte. Abaixo postei um link para um vídeo de disparo de um Penguin na Grécia, aliás se procurar tem mais material na net. Bem o fato é que o alvo é uma espécie de rebocador e o projétil atingi a superestrutura, não sei se porque foi um impacto em uma área mais aberta, mas o fato é que o casco fica inteiro e não parece grande coisa. Já na nossa corveta o bicho arrasou.
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