Sukhoi’s da Venezuela fazem voos na fronteira.

[kirk]

Sou mais F-5M + E/R-99 ... Sukois venezuelanos não tem chance !

Não acho que seja assim. Ninguém leva essas certezas absolutas a sério, vide as diversas Red Flag, onde os F-15 e F-16 agressors, simulando caças inimigos (geralmente os russos), sempre conseguem furar a cobertura dos AWACS, o bloqueio dos jammers e tudo mais e derrubar alguns inimigos. Ou mesmo alguns exemplos históricos, como o MiG-25 iraquiano que derrubou um F/A-18 em plena Guerra do Golfo, numa das campanhas aéreas mais bem realizadas de todos os tempos. Creio que nesse cenários, da Venezuela invadindo o espaço aéreo brasileiro, teríamos a vantagem tática, até por se passar em nosso território, sem contar nossa rede de radares e o próprio E-99. Não dá pra desprezar o Su-30, mesmo o MK2 continua sendo um caça muito poderoso que pode dar muito trabalho. Desprezar o inimigo é o primeiro passo para derrota.

Não disse que seria fácil, disse SOU MAIS F-5M + E/R-99 ... no mais concordo ... e se fossem Gripens a coisa ficaria muito mais feia ...

[Marechal-do-ar]

Se com F-15 vs F-16 que são da mesma geração o F-16 ainda consegue algumas vitórias, em um duelo entre gerações diferentes então...

A presença do AEW do lado brasileiro não ajuda muito contra radares potentes como os do MK2, a melhor chance dos F-5 ainda é o treinamento precário dos venezuelanos.

[Bolovo]

Se com F-15 vs F-16 que são da mesma geração o F-16 ainda consegue algumas vitórias, em um duelo entre gerações diferentes então...

A presença do AEW do lado brasileiro não ajuda muito contra radares potentes como os do MK2, a melhor chance dos F-5 ainda é o treinamento precário dos venezuelanos.

Duvido muito disso. Sempre ouvi falar que os pilotos venezuelanos eram bons. Os convites a Red Flag são prova disso. Em 92 eles já iam. Naquela época eram ótimos, os melhores pilotos do continente. Ficaram magicamente ruins após Chavez passar a comandar a Venezuela. Compreende a "coincidência"? Não contaria com treinamento precário por parte deles não.

[FCarvalho]

Bem, já que se trata aqui de um exercício de imaginação e hipóteses, pode-se levar também em consideração um outro fator: a intervenção aérea de ingleses, americanos e franceses. Porque? Guiana e Suriname não tem força aérea digna do nome. E a Guiana francesa está no meio do caminho para Belém e o resto do país.

Horas, é interessante notar que os dois primeiros países poderiam sentir-se ameaçados pelos voos venezuelanos em território brasileiro - poderiam pensar: afinal se eles entraram no Brasil, que se dirá de nós? - e pedir ajuda externa aos ingleses e americanos, no sentido de proteger seu espaço aéreo. E obviamente a frança poderia enviar para cá uma ou duas esquadrilhas de Rafale ou Mirage 2000-5 para Caiena.

Então, sob este aspecto, vê-se que um eventual passeio venezuelano por nosso espaço aéreo não seria de todo visto como algo entre nós e eles. E se considerarmos essa possibilidade, que eu julgo bem concreta neste caso presente, podemos verificar que tal passeio não seria tão fácil assim.

Aliás, isto serviria para os dois lados, afinal, para nós, além de ter de lidar com eventuais Su-30 venezuelanos, ainda teríamos de nos preocupar com a linha fronteiriça com as guianas, que diga-se de passagem, tem mais de mil kms de extensão entre o Oiapoque e Uiramutã.

Não sei se a FAB teria condições de operar por um período médio de tempo em uma área tão grande assim - e com logística de apoio local perto do zero - com a atual indisponibilidade de meios e recursos existente.

Lembrar também que o nosso histórico de país pacífico e priorização da resolução dos conflitos por meio de negociação seriam, também, fatores a pesar neste aspecto. Os militares podem agir nestes casos independentes de ordem direta e imediata, mas só o que diz respeito ao básico, que é defender a fronteira. Mas quanto ao resto, eu tenho cá para mim sérias dúvidas que este ou qualquer outro governo, se arvoraria a apoiar a FAB de pronto em tudo que ele precisasse caso a coisa se alongasse, tendo em vista a inépcia política e diplomática atual e no curto prazo.

É sempre bom lembrar que as ffaa's dependem, e muito, do aval do poder político para levar a frente outras ações mais complexas e de envergadura no campo da defesa. E isso é algo que a nossa geração nunca viu, nunca fez, e sequer passou pelos sonhos de quem quer que fosse nas mais altas esferas do pode nacional. E diria até militar.

Então, com ou sem Gripen NG ou F-5EM, é sempre bom pensar este tipo de coisa, mesmo sendo um fake, em todo caso, se fosse verdade e descambasse para maiores proporções, teríamos de contar com algo mais que apenas a qualidade humana de nossas forças.

E tutano para pensar estrategicamente a defesa, e o país, é tudo que não existe em Brasilia.

abs.

[joaolx]

Mas algum dia existiram evidencias de provocações deliberadas por parte da FAV ou pontualmente pilotos "hot shot" passam a fronteira para se divertirem um pouco?

Mandar os F-5 contra um Flanker... E vai ser BVR ou Dogfight? Not a good idea...

Melhor reforçar a zona com uma bateria de misseis de certeza que os pilotos venezuelanos ao verem os seus brinquedos caros iluminados pelo radar darão meia volta...

[gabriel219]

Já vimos isso antes. Região montanhosa, RCS distintos, AEW&C... Não precisa ter os melhores equipamentos para enfrentar os Su-30, que estão baseados na Costa Venezuelana... Se fosse algum F-16 remanescente perto da fronteira, entenderia, mas um Su-30?

Abs.

[FCarvalho]

Mas algum dia existiram evidencias de provocações deliberadas por parte da FAV ou pontualmente pilotos "hot shot" passam a fronteira para se divertirem um pouco?

Mandar os F-5 contra um Flanker... E vai ser BVR ou Dogfight? Not a good idea...

Melhor reforçar a zona com uma bateria de misseis de certeza que os pilotos venezuelanos ao verem os seus brinquedos caros iluminados pelo radar darão meia volta...

João, a coisa mais potente em termos de misseis anti-aéreos que temos por aqui é o RBS-70.
O resto é manivela e canhão.
Quanto aos radares... bem, os radares...

abs.

[Ilya Ehrenburg]

Deus do céu...
Um jornalista medíocre lança uma nota sem comprovação alguma, algo que com toda a certeza saiu a cabeça doentia do periodista e todos vocês caem na pilha e repercutem a loucura.
Vou dizer: não houve voo algum de caças venezuelanos junto a fronteira.
Ponto.

[Ilya Ehrenburg]

Boa noite pessoal.

Alguém tem mais alguma informação?

http://colunaesplanada.blogosfera.uol.c ... -anapolis/

Notícia falsa.

Mesmo o video que supostamente mostra isso é fake.

[]s
CB_Lima

É isso aí.
É fake.
Ponto.

[FCarvalho]

Relaxa Ilya, o pessoal tá só se divertindo um pouquinho.

abs.

[gabriel219]

Mas algum dia existiram evidencias de provocações deliberadas por parte da FAV ou pontualmente pilotos "hot shot" passam a fronteira para se divertirem um pouco?

Mandar os F-5 contra um Flanker... E vai ser BVR ou Dogfight? Not a good idea...

Melhor reforçar a zona com uma bateria de misseis de certeza que os pilotos venezuelanos ao verem os seus brinquedos caros iluminados pelo radar darão meia volta...

João, a coisa mais potente em termos de misseis anti-aéreos que temos por aqui é o RBS-70.
O resto é manivela e canhão.
Quanto aos radares... bem, os radares...

abs.

Não precisa, os F-5 dão conta. Do momento que os Su-30 estiverem se preparando pra decolar, já saberemos, acredite.

Abs

[FCarvalho]

Gabriel, as coisas não são/seriam, tão fáceis assim. A nossa cobertura radar terrestre não alcança o litoral venezuelano, onde estão a principais bases aérea deles. Ademais, ninguém aqui em sã juízo mandaria um E-99 orbitar em território venezuelano, de forma a controlar e prever os movimentos dos caças deles, sem expor a aeronave ao risco de abate. Não temos Revo para isso, os E-99 não tem essa capacidade, e os F-5M também não tem alcance para tal, no sentido de fazer a escolta daqueles aviões.

Nossa capacidade de defesa aérea atual é meramente reativa. E a bem da verdade, sempre foi assim. E dificilmente será de outra forma. Mesmo com o advento dos Gripen NG. Não temos mentalidade e menos ainda doutrina para que seja de outra maneira.

Saibamos conviver com isso.

abs.