Brigada de Infantaria Paraquedista

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#421 Mensagem por Ckrauslo » Ter Mar 22, 2016 2:02 pm

Clermont escreveu:
FCarvalho escreveu:Infelizmente, por aqui, operacionalidade e adaptação as suas condicionantes reais e efetivas em meio ao conflito moderno, parece ser algo tão idílico quanto surreal para a grande parte dos militares brasileiros, mais preocupados com a manutenção de tradições, 'burrocracias', desfiles e ordem unida.abs
Os militares tem, sim, capacidade de adaptação às realidades do combate, quando a situação aparece. Pode demorar um pouco, no entanto.

Quando ficou claro a existência de um foco guerrilheiro no Araguaia, em 1972, a primeira ação do Exército foi uma varredura convencional, na crença de que tratava-se tão somente, de terroristas urbanos se escondendo da polícia. A tropa empregada era convencional, de soldados conscritos. Os guerrilheiros se esconderam no mato, armando emboscadas sempre que as condições permitiam. E ficou claro que a tropa convencional não estava apta para a ação.

Anos depois, após uma meticulosa preparação de inteligência, uma nova operação foi empreendida. Desta vez, contando com soldados selecionados. E todos, totalmente descaracterizados, isto é, com roupas dos habitantes locais, cabelos e barbas grandes, e com a proibição de utilização de postos e saudações militares. Isso valia, inclusive, para o pessoal da FAB encarregado dos helicópteros "Sapão" (UH-1H "Huey"). Em questão de meses, a força guerrilheira teve sua capacidade de combate desmantelada, e a operação converteu-se em mera ação de limpeza dos sobreviventes, uma autêntica caçada humana.

Então, usar barba e cabelos compridos e vestimentas civis não é nenhuma novidade para as Forças Armadas brasileiras, quando a situação exige.
Isso é uma exceção,é uma tropa profissional, que fez isso então não vem ao caso, eu menciono tropas convencionais, de soldados que ficam todo o dia em serviço nessas missões de paz no RJ e fora, que são vistos todo dia pela criminalidade, e depois são reconhecidos e assassinados pelos bandidos, justamente pelo cabelo curto e a falta de barba.
Tropas profissionais não tem muito esse problema, pois muitas vezes eles já vão descaracterizados e recebem permissão para esconder a identidade.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#422 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Mar 28, 2016 12:50 pm

FOEsp e o 2ºBIPara em treino operacional:





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#423 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 29, 2016 6:05 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#424 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 31, 2016 11:33 am







"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#425 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 06, 2016 9:57 am

Imagem

7/4/1994 - Kigali (Rwanda) - RIP - We Will Remember Them




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#426 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 06, 2016 6:47 pm

Que se passou com esses caras Cabeça?

abs




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#427 Mensagem por Ckrauslo » Qua Abr 06, 2016 8:23 pm

Morreram Fcarvalho, isso são memoriais feitos à operadores, se o cabeça fez como está sendo feito, a data e local de morte foi o que ele escreveu abaixo da imagem deles, pelos nomes franceses e a bandeira devem ser belgas




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#428 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 07, 2016 1:06 pm

Exacto, foi um autêntico massacre, tudo porque o comando deu ordens para que eles não fizessem nada e por causa disso foram chacinados.





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#429 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 07, 2016 4:29 pm

obrigado pela resposta. gostaria de saber mais sobre este episódio. onde posso encontrar informações?

abs




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#430 Mensagem por Poti » Sex Abr 08, 2016 10:15 pm

Lembro de ler um RAIDS magasine sobre isso. Foi em Ruanda, foram torturados um a um. Um dos belgas descrevia pelo rádio o que ocorria aos outros belgas numa posição próxima. Com machadinha cortavam membros dos soldados. Última palavra do belga no rádio foi "agora é minha vez". Os soldados na base por perto receberam ordens de não agir, este episódio foi trágico.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#431 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 09, 2016 8:12 am

Poti escreveu:Lembro de ler um RAIDS magasine sobre isso. Foi em Ruanda, foram torturados um a um. Um dos belgas descrevia pelo rádio o que ocorria aos outros belgas numa posição próxima. Com machadinha cortavam membros dos soldados. Última palavra do belga no rádio foi "agora é minha vez". Os soldados na base por perto receberam ordens de não agir, este episódio foi trágico.
Exacto, quando os soldados Belgas saíram do dito país a última coisa que fizeram antes de embarcar foi cortar, rasgar a Boina Azul da ONU. Ficaram com ódio da dita organização!

Eles tinham umas ROE extremamente restritivas e ainda por cima recebiam ordens para não actuar... isto tudo no meio de um massacre brutal (mesmo para os padrões africanos).

Um filme que mostra o ambiente em que tudo isto estava inserido, é o "Hotel Ruanda".

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hotel_Ruanda

https://sto-blog.s3.amazonaws.com/images/2015/12/18/hotel_ruanda.jpg




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#432 Mensagem por Ckrauslo » Sáb Abr 09, 2016 6:00 pm


Sem mais palavras, o video fala por si só.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#433 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 13, 2016 1:32 pm

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#434 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 13, 2016 1:44 pm

Boa sorte para o Iraque!!!

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Fonte: Serrano Rosa




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#435 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 14, 2016 4:32 pm

cabeça de martelo escreveu:
Poti escreveu:Lembro de ler um RAIDS magasine sobre isso. Foi em Ruanda, foram torturados um a um. Um dos belgas descrevia pelo rádio o que ocorria aos outros belgas numa posição próxima. Com machadinha cortavam membros dos soldados. Última palavra do belga no rádio foi "agora é minha vez". Os soldados na base por perto receberam ordens de não agir, este episódio foi trágico.
Exacto, quando os soldados Belgas saíram do dito país a última coisa que fizeram antes de embarcar foi cortar, rasgar a Boina Azul da ONU. Ficaram com ódio da dita organização!
Eles tinham umas ROE extremamente restritivas e ainda por cima recebiam ordens para não actuar... isto tudo no meio de um massacre brutal (mesmo para os padrões africanos).
Um filme que mostra o ambiente em que tudo isto estava inserido, é o "Hotel Ruanda".

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hotel_Ruanda
https://sto-blog.s3.amazonaws.com/images/2015/12/18/hotel_ruanda.jpg
Não mais que por acaso eu assisti essa semana o referido filme. E me lembrei deste post e dos holandeses. Vergonha é uma palavra fraca para descrever tais coisas.

Penso então aqui comigo: se você diz a um soldado que ele não pode lutar, quando ele quer lutar, então você se arrisca a fazer dele ou um covarde, ou um assassino. Em qualquer uma destas consequências, ninguém sai ganhando.

Penso se tivéssemos sido nós lá, talvez as coisas teriam sido diferentes. Não sei. Acho que não.

Vai ver é por isso que talvez eu seja professor, e não soldado.

Obediência sempre deveria ser vista em relação. Mas fazer o quê.

Só podemos lamentar e nos envergonhar. Civis e soldados.

Mas vinte anos depois, pensando bem, alguma coisa mudou? Será que sentir vergonha nos ajudou a tornar o mundo um pouco melhor e a redimir nossas omissões?

Talvez, quem sabe talvez.

abs.




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