Reginaldo Bacchi escreveu:O interessante é que eu sempre defendi o fato de que não seria necessário para o reconhecimento um veiculo possantemente. Só via a necessidade deste veiculo nas unidades de proteção. Sempre fui desprezado na minha opinião. Onde estão agora aqueles indivíduos do VBR com canhão de 120 ou 150 mm? Desde que Tulio comentou a opinião do C I Bld, eles sumiram!!!
Oi?
Talvez eu me enquadre como um dos indivíduos que defendem o VBR com canhão de 120 ou 150mm, mas não sei ao certo, acho que não participei dos debates que você fala, mas claro, não é para reconhecimento que vocês imaginam, o nome da viatura (Viatura Blindada de Reconhecimento) é um pouco falho, porque da a entender que eles vão realizar uma missão diferente, de "achar o inimigo", não é o caso, alias, nesse fórum mesmo já questionei a existência das brigadas de cavalaria mecanizadas, tem brigada mais especializada do que essa? Nem a especialização excessiva das brigadas striker que o Bacchi criticou chega perto.
Então, vou falar dessas viaturas atuando nas brigadas de infantaria mecanizada (acho que poderíamos substituir as Bda Cav Mec por Reg Cav Mec orgânicos às Bda Inf Mec), nesse caso o que elas fazem de tão bem é o apoio de fogo a infantaria, no caso, fogo direto.
E quando a infantaria precisa disso? Basicamente sempre que as armas que humanos conseguem carregar não tiverem poder de fogo suficiente (seja um tanque, um banker ou o que for que o inimigo tenho e precise ser destruído), enfim, quando precisa de "mais", nesse caso, 76mm é suficiente? Bem, quando o "mais" que a infantaria precisa for mais que qualquer coisa que a infantaria carregue mas menos do que 76mm, então, será suficiente, e o 90mm, a mesma coisa, idem para 105mm, 120mm e 150mm, mas claro, um 120mm ou 150mm vai funcionar em mais situações que canhões menores.
E acompanho o que acontece nas brigadas strikers com os MGS, as vezes eles são úteis mas não é preciso muitos, eu que não seria louco de querer centenas desses veículos para as nossas brigadas, mudando de assunto mas ainda relacionado, as torres da CMI permitem uma elevação do canhão além dos 40°, permitindo que ele seja usado tanto para fogo direto quanto indireto, isso da mais flexibilidade ao veículo e pode servir para que os números deles não sejam tão reduzidos a ponto de serem inviáveis substituindo algumas peças de artilharia.